Teses e Dissertações

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    Avaliação da irrigação por pivô central na cultura do café (Coffea canefhora L.) e na cultura do mamoeiro (Carica papaya L.) no município de Pinheiros – ES
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2006) Costa, Maurice Barcellos da; Botrel, Tarlei Arriel
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o manejo de irrigação adotado por produtores de mamão (Carica papaya L.) e de café (Coffea canefhora L.), no município de Pinheiros – ES, região norte do Espírito Santo, que utilizam o sistema de irrigação por pivô central. Foram selecionados oito pivôs cultivados com mamão e seis pivôs cultivados com café. Os dados climáticos foram monitorados por uma estação climatológica próxima a região e os sistemas de irrigação foram avaliados utilizando o programa computacional IRRIGA 1.55 (2004). Os parâmetros estudados foram: uniformidade de aplicação de água, eficiência de irrigação, perda por percolação, área adequadamente irrigada e o manejo da irrigação. Durante um período de seis meses foi realizado um acompanhamento das irrigações praticadas, para análise do manejo. Para os pivôs cultivados com mamão os resultados permitiram concluir que: 1) os valores do coeficiente de uniformidade de Christiansen variaram de 81,09 a 88,61%. Segundo a NBR 14244 (1998) classificaram-se três pivôs como regulares e cinco como bons; 2) As lâminas determinadas no momento de realização dos testes de uniformidade, mostraram que três pivôs foram acionados fornecendo lâminas excessivas, ocasionando perdas por percolação entre 78,38 e 90,76% e cinco pivôs foram acionados fornecendo lâmina deficitária, com coeficiente de déficit variando entre 19,38 e 78,20%; 3) o valor de eficiência de irrigação para área adequadamente irrigada de projeto foi, em média, de 83,20%, indicando que para atingir o nível ideal de umidade do solo em 80% da área, deve-se acrescer a lâmina requerida em 20,19%; 4) A análise do manejo praticado revelou que as lâminas médias aplicadas durante o período foram inferiores às lâminas requeridas, estando a umidade do solo abaixo do nível crítico. Para os pivôs cultivados com café os resultados permitiram concluir que: 1) Os valores dos coeficientes de uniformidade de Christiansen variaram de 71,52 a 87,52%. Segundo a NBR 14244 (1998), quatro pivôs que apresentaram valores abaixo de 80% estão operando fora do recomendado. Um pivô apresentou valor considerado regular e apenas um pivô apresentou valor considerado bom; 2) As irrigações praticadas no dia em que foi realizado o teste de uniformidade foram deficientes em todos os pivôs, nos quais o coeficiente de déficit variou entre 1,44 a 84,99%; 3) O valor de eficiência de irrigação para área adequadamente irrigada de projeto foi em média 76,76%, indicando que para atingir o nível ideal de umidade do solo em 80% da área, deve-se acrescer a lâmina requerida em 30,27%; 4) A análise do manejo praticado revelou que as lâminas médias aplicadas durante o período foram inferiores às lâminas requeridas para todos os pivôs, mesmo estando a
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    Desenvolvimento de mudas de cafeeiro cultivadas em tubetes e submetidas a diferentes níveis de déficit hídrico
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2007) Arantes, Kelte Resende; Frizzone, José Antônio
    A cafeicultura é uma atividade de grande importância no cenário sócio-econômico do Brasil, movimentando bilhões de dólares todos os anos e gerando milhares de empregos diretos e indiretos. O sucesso no cultivo de lavouras cafeeiras depende da observação de diversos cuidados, dentre os quais, a escolha de mudas com bom potencial genético, sadias e vigorosas. A utilização de sacos de polietileno como recipiente para o substrato na produção de mudas de cafeeiro apesar de tradicional, vêm perdendo espaço para os tubetes de polietileno rígido. Apesar das vantagens que os tubetes apresentam, como possibilidade de mecanização do enchimento e plantio, reutilização dos recipientes e menor quantidade de mão-de-obra utilizada, estes necessitam de substrato com características diferenciadas. Devido a isto, na produção de mudas em tubetes é necessária a utilização de um método de irrigação de alta eficiência, assim como de um manejo adequado para este. Há relatos na literatura atual mostrando a inadequação dos métodos de irrigação, empregados na produção de mudas de cafeeiro em tubetes. A utilização de uma irrigação inadequada pode gerar problemas no desenvolvimento da cultura, seja por deficiência hídrica, umidade excessiva do meio de crescimento, ou por propiciar o aparecimento e propagação de doenças relacionadas. Frente a esta necessidade, pretendeu-se com este trabalho gerar informações que orientem os produtores no manejo adequado da subirrigação na produção de mudas de cafeeiro em tubetes, determinando as implicações envolvidas na utilização deste método. O experimento foi conduzido em uma casa de vegetação na área experimental do Setor de Irrigação e Drenagem do Departamento de Engenharia Rural da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - ESALQ/USP, no município de Piracicaba-SP. As mudas utilizadas no experimento foram de cafeeiros da cultivar Catuaí Vermelho, variedade LCH-2077- 2-5-99. O método de irrigação utilizado foi por subirrigação. O controle da irrigação foi realizado a partir da variação de peso dos tubetes com as mudas, devido a perda de água por evapotranspiração. No processo de controle dos pesos foram utilizadas células de carga, que monitoraram a variação de peso de um conjunto de tubetes denominado conjunto controle. O delineamento experimental foi em Blocos aleatorizados com quatro repetições. Os tratamentos avaliados foram cinco níveis de depleção da máxima capacidade de retenção de água (MCRA) apresentada pelo substrato (15%, 30%, 45%, 60% e 75% da MCRA). As parcelas foram constituídas por 32 tubetes. Para se quantificar os efeitos dos tratamentos foram avaliados mensalmente as seguintes características das mudas: Altura do ramo ortotrópico, diâmetro do ramo ortotrópico, área foliar, bem como os valores de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular. A subirrigação manejada por lisimetria foi considerado tecnicamente viável, para produção de mudas de cafeeiro em tubetes. O sistema automático de manejo da irrigação, se mostrou adequado para monitorar e controlar a irrigação. Os níveis de depleção acima de 45% se mostraram limitantes ao desenvolvimento das mudas, sendo nível de depleção de 27% considerado ideal.
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    Quintais agroflorestais em área de terra-firme na Terra Indígena Kwatá-Laranjal, Amazonas
    (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2012) Salim, Mateus Vieira da Cunha; Alfaia, Sonia Sena
    Foram estudados quintais agroflorestais em área de terra-firme da Terra Indígena (TI) Kwatá-Laranjal, Amazonas, com o objetivo de caracterizar estes ambientes quanto à composição florística, avaliando-se os efeitos da idade de formação e área do quintal sobre a diversidade de espécies e densidade de indivíduos, assim como verificar se os parâmetros de fertilidade do solo possuem relação com idade e área do quintal e se as práticas de manejo realizadas contribuem para a manutenção da fertilidade do solo, comparando o solo dos quintais agroflorestais com capoeiras e florestas adjacentes. Nos 15 quintais estudados foram encontrados 2024 indivíduos arbóreos distribuídos em 75 espécies, sendo 56 de uso alimentar e 28 de uso medicinal. As espécies mais abundantes foram: açaí-de-toiça (Euterpe oleracea Mart.), cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum (Wild. ex Spreng.) K. Schum) e açaí-jussara (Euterpe precatoria Mart. var. precatoria), correspondendo a 19,12%, 15,36% e 12,89% dos indivíduos amostrados, respectivamente. As espécies mais freqüentes foram: mangueira (Mangifera indica L.), cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum (Wild. ex Spreng.) K. Schum) e laranjeira (Citrus sinensis (L.) Osbeck), ocorrendo em 100%, 93,3% e 80% dos quintais, respectivamente. A maioria da produção agrícola do quintal é utilizada para consumo, no entanto 73,3% das famílias geram renda a partir de produtos como: frutas diversas, como castanha (Bertholletia excelsa Bonpl.) e guaraná (Paullinia cupana Kunth). Tanto o Índice de Shannon (H’) como a densidade de indivíduos não possuem relação significativa (p<0,01) com idade e área do quintal. A procedência das espécies é, na maioria dos casos, do(a) próprio(a) agricultor(a) ou então adquirida com vizinhos e parentes, correspondendo a 66% e 53% da origem de espécies, respectivamente. Nos quintais do rio Mari-Mari, o alumínio possui relação com a área e o carbono possui relação com a idade de formação do quintal. Os demais parâmetros de fertilidade do solo dos quintais agroflorestais da TI Kwatá-Laranjal não possuem relação com idade de formação e área do quintal. Tanto nos quintais, como nas capoeiras e florestas estudados predominou a textura muito argilosa no solo. A partir da análise de parâmetros de fertilidade do solo (pH (H 2 O) e pH (KCl), Ca, Mg, Al, P, K e C), pode-se concluir que alguns dos quintais possuem características que permitem classificá-los como Latossolo Amarelo Distrófico antrópico caracerísticas de uma Terra Mulata (TM) e Latossolo Amarelo Eutrófico antrópico ou Terra Preta de Índio (TPI), que possuem níveis satistatórios de pH (5,3 a 7,3) e níveis altos de cálcio (acima de 4,0 cmolc/Kg) e magnésio (acima de 0,8 cmolc/Kg). Nos demais quintais, o pH foi considerado baixo (abaixo de 5,3) e satisfatórios os teores de cálcio (entre 0,4 e 4,0 cmolc/Kg) e magnésio (entre 0,2 e 0,8 cmolc/Kg) em 46,6% e 31,1% dos quintais respectivamente. Os teores de alumínio foram elevados considerados altos (acima de 1,5 cmolc/Kg) em todos os quintais. O potássio foi considerado baixo (abaixo de 0,15 cmolc/Kg) em todos os quintais, exceto nos de TM. O fósforo foi considerado alto (acima de 7,0 mg Kg -1 ) em 57,7% dos quintais e o carbono foi considerado baixo (abaixo de 15g Kg -1 ) em 44,4% dos quintais. Comparando o solo de quatro quintais com quatro capoeiras e quatro florestas, localizados nas mesmas aldeias, observou-se que os quintais possuem maiores valores de pH (H 2 O), pH (KCl) e teores de cálcio, magnésio, fósforo e potássio (apenas na profundidade 0-10cm); e menores teores de alumínio e carbono. O manejo agroflorestal praticado nos quintais parece estar contribuindo para o incremento de determinados nutrientes (cálcio, magnésio, fósforo e potássio), elevação do pH e neutralização do alumínio, no entanto se fazem necessárias práticas que contribuam para o incremento da matéria orgânica nestes sistemas, tendo em vista os benefícios que pode proporcionar ao solo em termos de composição físico-química e biológica.
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    Influência do espaçamento e densidade de hastes em café conilon conduzido com a poda programada de ciclo
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2011-03-29) Verdin Filho, Abraão Carlos; Tomaz, Marcelo Antonio
    O manejo adequado através do uso de novas técnicas tem sido de suma importância para o sucesso de boas produtividades na cultura do café conilon. Com o objetivo de aprimorar as indicações de manejo ora existentes para a cultura, relacionadas ao espaçamento das plantas na área e ao número de hastes por planta por hectare, foi introduzido um experimento de pesquisa em lavoura de C. canephora, variedade clonal Emcapa 8111, de maturação precoce, na Fazenda Experimental de Marilândia (FEM), Incaper localizada no município de Marilândia, região Norte do Estado do Espírito Santo. Foram avaliadas as produtividades e classificação de grãos por peneiras na pós-colheita. O esquema estatístico utilizado para ambas as avaliações foi num DBC, com 12 tratamentos com 4 repetições. A parcela experimental foi composta por onze plantas, todas consideradas úteis, onde o dado da parcela correspondia à média da avaliação das onze plantas. No estudo da produtividade foi efetuada uma análise conjunta para os anos 2008 e 2010, e análise individual para o ano de 2009. Quanto ao estudo da classificação de grãos por peneiras na pós- colheita, analisado somente no ano de 2010, foi utilizada a análise de parcelas subdivididas, sendo que as parcelas foram compostas pelos 12 tratamentos e as subparcelas pelas 7 classificações de peneiras (mocas 12, 11 e 10; chatos 17, 15 e 13; e fundagem). Os tratamentos foram montados levando em consideração o espaçamento de plantio e o número de hastes por plantas, conforme especificações a seguir: tratamento 1 – espaçamento 2,0 x 1,0 m, com duas hastes por planta, originando 10.000 hastes/ha; tratamento 2 – espaçamento 2,0 x 1,0 m, com três hastes por planta, originando 15.000 hastes/ha; tratamento 3 – espaçamento 2,0 x 1,0 m, com quatro hastes por planta, originando 20.000 hastes /ha; tratamento 4 – espaçamento 2,5 x 1,0 m, com duas hastes por planta, originando 8.000 hastes /ha; tratamento 5 – espaçamento 2,5 x 1,0 m, com três hastes por plantas, originando 12.000 hastes/ha; tratamento 6 – espaçamento 2,5 x 1,0 m, com quatro hastes por planta, originando 16.000 hastes/ha; tratamento 7 – espaçamento 3,0 x 1,0 m, com três hastes por planta, originando 10.000 hastes/ha; tratamento 8 – espaçamento 3,0 x 1,0 m, com cinco hastes por VII planta, originando 16.667 hastes/ha; tratamento 9 – espaçamento 3,0 x 1,0 m, com seis hastes por planta, originado 20.000 hastes/ha; tratamento 10 – espaçamento 3,0 x 1,5 m, com três hastes por planta, originando 6.667 hastes/ha; tratamento 11 – espaçamento 3,0 x 1,5 m, com cinco hastes por planta, originando 11.111 hastes/ha; e tratamento 12 – espaçamento 3,0 x 1,5 m, com seis hastes por planta, originando 13.333 hastes por hectare. Nas análises de variância e comparação entre médias estudadas, verificaram-se diferenças significativas na maioria dos casos. A redução do espaçamento associado ao aumento do número de hastes por planta tem efeito positivo na produtividade do café conilon, cultivar Emcapa 8111, até a densidade de 20.000 hastes por hectare, nas condições estudadas. Nas condições avaliadas, em geral, há aumento na produtividade, quando se aumenta o número de hastes dentro de uma mesma densidade de plantas. O tratamento mais adequado à produção, avaliado nos anos de 2008 e 2010 e o espaçamento 2,0 x 1,0 conduzido com 20.000 hastes por hectare. Há diferenças quanto à classificação por peneiras nas diferentes densidades de plantas e hastes por hectare. Em geral, os tratamentos com menor densidade de plantas (espaçamentos 3,0 x 1,0 m e 3,0 x 1,5 m) apresentam maior porcentagem de fundagem entre as classificações de peneiras estudadas.
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    Atributos físico-hídricos do solo em lavoura de café conilon submetida à subsolagem
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-02-21) Souza, Joabe Martins de; Bonomo, Robson
    O preparo adequado do solo promove modificações nos atributos físicos, principalmente na estrutura, podendo modificar a capacidade de armazenamento de água, fundamental na determinação das necessidades de irrigação para as culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do preparo do solo para plantio de café Conilon (Coffea canephora Pierre) submetido à subsolagem, nas propriedades físicas e hídricas do solo. A área experimental foi composta por três talhões cultivados com cafeeiro a 11, 7 e 3 anos, denominados T11, T7 e T3, respectivamente, submetidos à subsolagem nas linhas de plantio. Para as avaliações físico-hídricas do solo, foram retiradas amostras deformadas e indeformadas, na linha (P1) e entrelinha (P2) da cultura e a quatro profundidades 0,00-0,20, 0,20-0,40, 0,40-0,60, 0,60-0,80 m. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições. As propriedades do solo avaliadas foram massa específica do solo, porosidade total, macroporosidade e microporosidade, além da curva de retenção de água, condutividade hidráulica do solo saturado, resistência do solo à penetração e o índice S. A massa específica do solo, porosidade total e macroporosidade apresentaram diferenças significativas entre os pontos de amostragem para as camadas superiores do solo, com maior porosidade total e macroporos para o ponto P1 e uma maior massa específica do solo para o ponto P2, não diferindo das demais camadas. A porosidade total apresentou um comportamento inverso ao da massa específica do solo e houve aumento da microporosidade e diminuição da macroporosidade em profundidade. Entre os talhões com diferentes idades, as propriedades físico-hídricas do solo não apresentaram diferenças significativas, mostrando que as melhorias da subsolagem são persistentes ao longo dos anos nessa condição de cultivo. A resistência à penetração diferiu entre os pontos amostrais, ocorrendo um aumento com a profundidade, não diferindo, todavia, entre os talhões. Foi observada uma correlação positiva entre resistência à penetração e a massa específica e microporosidade, e negativa com a macroporosidade. A condutividade hidráulica do solo saturado apresentou diferença entre os pontos amostrais, nas camadas de 0,00-0,40 m, não apresentando diferença entre os talhões. Ocorreu uma correlação negativa entre a resistência à penetração e a microporosidade e correlação positiva com a macroporosidade. O coeficiente de determinação de ajuste das curvas de retenção de água no solo foi superior a 98% e os parâmetros de ajuste aumentaram com a profundidade. A disponibilidade de água apresentou-se, em geral, maior na linha do cafeeiro, até 0,60 m, mostrando o benefício da subsolagem na retenção de água. O índice S foi maior na linha de plantio, apresentando alta correlação com a porosidade e a massa específica do solo. A subsolagem alterou as propriedades físico-hídricas do solo, proporcionando um equilíbrio entre a macro e a microporosidade, aumento da disponibilidade de água e condutividade hidráulica do solo saturado, e ainda maior retenção de água em baixas tensões. O índice S mostrou-se como uma boa ferramenta para avaliar a qualidade do solo nessas condições.
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    Desempenho do café conilon consorciado com adubos verdes em área de transição agroecológica
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2017-03-30) Jaeggi, Mário Euclides Pechara da Costa; Coelho, Fábio Cunha
    A cultura do cafeeiro tem grande importância no desenvolvimento socioeconômico brasileiro. O presente trabalho teve como objetivo estudar o desenvolvimento vegetativo do café conilon em condições de irrigação por gotejamento superficial e subsuperficial com diferentes lâminas de água aplicada. Para isso, foi instalado um experimento, em campo, no município de Campos dos Goytacazes, Região Norte do Estado do Rio de Janeiro. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, no esquema de parcelas subdivididas, composto pelos fatores: Fator I (parcelas): sistema de irrigação (superficial e subsuperficial). Fator II (subparcelas): Lâminas de água (testemunha, 25, 50, 100 e 125% da ET 0 ), que constituíram os tratamentos. A irrigação foi realizada com sistema localizado, por gotejamento e determinada pela ETo, calculada com o uso dos dados de uma estação agrometeorológica instalada próxima ao experimento. As características avaliadas foram: altura de plantas (AP); diâmetro da copa (DCO); diâmetro do caule (DCA); comprimento do ramo plagiotrópico (CRP) e número de entrenós no ramo ortotrópico (NE). A irrigação do cafeeiro produziu efeitos significativos sobre as características avaliadas, proporcionando maior crescimento das plantas. A altura de planta apresentou resposta linear às lâminas de irrigação, sendo a lâmina de 100% da ET 0 a que proporcionou o melhor desenvolvimento inicial de plantas de café conilon. Não houve interação entre os fatores sistema de irrigação X lâminas. Foi observada influência dos sistemas de irrigação (superficial e subsuperficial), sendo o sistema superficial o que proporcionou melhor desenvolvimento inicial do café conilon. O balanço hídrico demonstrou que é imprescindível o uso da irrigação na cultura do café conilon em Campos dos Goytacazes, devido ao déficit hídrico ocorrido, praticamente, durante o ano todo.
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    Controle de nematóides de galhas (Meloidogyne spp) com silicatos, em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), tomateiro (Licopersicon esculentum Mill) e cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-10-28) Dutra, Marcos Roberto; Camnos, Vicente Paulo
    O efeito do silício foi estudado em feijoeiro, tomateiro e cafeeiro, tanto em casa de vegetação como no campo, sobre diversas espécies de Meloidogyne. Em feijoeiro, o número de juvenis do segundo estádio (J,) de M. javanica ou M. incognita que penetraram em raizes em substrato misturado com silicato de cálcio (CaSiOs) foi semelhante ao da testemunha. Entretanto, o CaSiO; reduziu (P<0,05) o número de galhas e de ovos de M. javanica e M. incognita. A melhor dosagem no controle do nematóide foi de aproximadamente, 2,9 g/L de substrato. Em tomateiro, diversas doses de silicato de potássio (K>S1O3) e CaSiO; reduziram (P<0,05) a reprodutividade de M. javanica com as dosagens de 12,8 mL de K>SiO3, reduzindo o número de ovos ao nível daquele em plantas tratadas com aldicarb. A dose de CaSiO; que mais reduziu a reprodutividade e O número de galhas de M. javanica em tomateiro foi de 2,8 g/L de substrato. Em mudas de cafeeiros crescidos em vasos contendo mistura de diversas doses de CaSiO», ocorreu redução do número de galhas de M. exigua comparado com a testemunha. Contudo, menor número de ovos (P<0,05) de M. exigua ocorreu quando se aplicou 2 ou 4 gramas de CaSiO; por vaso. No campo aplicações simultâneas ou não do nematicida terbufos, CaSiO; ou torta de mamona reduziram o número de J, e o número de ovos de M. exigua comparados com a testemunha. Contudo, a aplicação conjunta do CaSiO; com terbufos foi mais eficaz (P<0,05) na redução do número de ovos de M. exigua que a aplicação separada demonstrando efeito aditivo do nematicida e do CaSiO
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    Estratégias de manejo de Meloidogyne incognita raça 1 em cafeeiro conilon
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2015-02-09) Zinger, Fernando Domingo; Alves, Fábio Ramos
    A exploração comercial da cultura do café é uma das atividades mais importantes do setor agropecuário mundial, brasileiro e do Espírito Santo, segundo Estado brasileiro em produção de café e o primeiro em produção de café conilon. Um dos principais problemas fitossanitários da cultura do cafeeiro é a presença do nematoide Meloidogyne incognita, que pode reduzir drasticamente a produção acarretando perdas aos cafeicultores. Várias medidas têm sido testadas para o manejo desse patógeno, inclusive o controle químico, porém, com baixa eficiência. Dentre os microrganismos empregados no controle biológico de Meloidogyne spp., os fungos são os mais estudados e, juntamente com as bactérias, são os que apresentam maior potencial de uso na agricultura. O objetivo deste trabalho foi manejar o nematoide em questão, com uso dos fungos P. chlamydosporia e T. harzianum, aplicados isolados e em associação, comparando-os a um nematicida químico, em plantas cultivadas em uma área. O experimento foi conduzido em uma área naturalmente infestada pelo nematoide e cultivada com a variedade de café conilon “Vitória INCAPER 8142”, clone 2, com 24 meses de idade. O delineamento foi em blocos casualizados em esquema de parcela subdividida. Foram testados os seguintes tratamentos: nematicida Carbofurano 50 g/Kg com dose de 30,00 g por planta (89,34 kg/ha); nematicida biológico com Pochonia chlamydosporia Pc-10, com dosagem de 2,0 Kg/ha; nematicida biológico contendo Trichoderma harzianum ESALQ 1306, com dosagem recomendada de 1,0 L/ha, sendo os produtos biológicos aplicados isolados ou associados. Cada produto foi aplicado 1, 2 ou 3 vezes em intervalos de 60 dias (15/09/2013, 15/11/2013 e 15/01/2014) e as avaliações realizadas em três épocas após cada aplicação (15/11/2013, 15/01/2014 e 15/03/2014). As características avaliadas foram: população de nematoides nas raízes e no solo; número de grãos por roseta; peso total de grãos por roseta; peso de 100 grãos beneficiados; rendimento (maduro/beneficiado); produtividade em sacas/ha; valor de produção; ganho de produção e custo de cada método de manejo. P. chlamydosporia e T. harzianum, diminuíram a população de M. incognita. As maiores populações de M. incognita raça 1 foram encontradas em plantas que não receberam nenhum tratamento. As menores populações do patógeno ocorreram em plantas tratadas com o fungo P. chlamydosporia e o nematicida. P. chlamydosporia foi o agente biológico mais eficaz no manejo de M. incognita. Houve redução de produtividade com aumento da população do nematoide. Os métodos de manejo proporcionaram redução da população nas raízes e no solo de M. incognita raça 1, acarretando aumento da produtividade de café conilon por hectare.
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    Transição do manejo de lavoura cafeeira do sistema convencional para o orgânico
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-07-07) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    O contundente processo modernizador da agricultura brasileira gerou impactos ambientais e transformações sociais em magnitudes tão amplas que, por si só, justificam estudos voltados para novas tecnologias emergentes como a agricultura orgânica. Já existe um acervo de experiências práticas de transição agroecológica bem sucedidas, em particular para a cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.), em pequenas propriedades na região sul de Minas Gerais que inspiraram essa pesquisa. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4 com cinco repetições em esquema fatorial 3x2x2 mais quatro tratamentos adicionais. Foram utilizadas três fontes de matéria orgânica (farelo de mamona, esterco bovino e cama de aviário), com e sem palha de café fermentada, com e sem a adubação verde com feijão-guandu (Cajanus cajan L.) nas entrelinhas do cafeeiro e pulverizações com o biofertilizante supermagro. O manejo convencional constou da aplicação de sulfato de amônio e o cloreto de potássio e de adubação foliar convencional. O manejo orgânico adotado é eficiente no fornecimento de N, P, K, S, Ca, Mg, Mn, B, Zn, Cu e Fe ao cafeeiro em produção. O farelo de mamona promove um menor acúmulo de açúcares solúveis totais na folha, o que possivelmente concorre para um aumento da resistência da planta ao ataque do bicho mineiro (Leucoptera coffeella). Os tratamentos de manejo orgânico apresentam produtividade similar à testemunha convencional, devido à existência de reservas de nutrientes no solo. Não há diferença na biomassa microbiana, em função dos manejos orgânico e convencional, entretanto nos tratamentos de manejo orgânico é maior a diversidade biológica das populações de fungos micorrízicos arbusculares.
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    Avaliação de conhecimento estruturado no sistema de apoio a decisão para semiologia do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-08-05) Santos, Leandro Alvarenga; Souza, Paulo Estevão de
    O Brasil é o maior produtor mundial de café e o segundo maior mercado consumidor, portanto, a cultura do cafeeiro tem grande importância cultural e socioeconómico para o país. Entre os limitantes na produtividade estão, principalmente, as doenças, as pragas, as deficiências nutricionais e fatores abióticos. O diagnóstico preciso e confiável é fundamental para o controle das doenças, além de evitar contaminações ambientais com a utilização desnecessária de defensivos agrícolas. Muitas pesquisas são realizadas todos os anos gerando novos conhecimentos e técnicas que contribuem para o aumento da produtividade. Todo este conhecimento e técnicas geradas precisam ser difundidos e a informática oferece algumas soluções, entre elas o emprego de sistemas de apoio à decisão (SAD), que atua disponibilizando o conhecimento e reduzindo possíveis erros de diagnose e manejo. Para disponibilizar o conhecimento acumulado nos últimos dez anos e divulgá-lo de forma eficiente, este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: i) construir uma base de conhecimentos para diagnóstico de doenças bióticas e abióticas; ii) desenvolver e implementar a nova versão do SAD e iii) avaliar o sistema. O conhecimento foi adquirido por meio de entrevistas, com especialistas e, para complementar, foram consultadas literaturas específicas sobre a cafeicultura. No desenvolvimento da nova versão do SAD foi construída a interface em ambiente atual (Windows Seven), inteiramente ilustrada. O SAD foi construído utilizando-se a ferramenta ‘Borland Delphi’. Foram inseridos 35 novos diagnósticos (3 de doenças, 5 de pragas, 6 de causas nutricionais e 21 de causas abióticas), 34 novos ramos e 66 nós. Foi dada ênfase nas fotografias, inserindo- se 20 novas fotografias de sintomas e 36 ilustrações. A validação do programa foi realizada por três grupos, de diferentes níveis de conhecimento (10 pessoas/grupo), tentando diagnosticar corretamente. Obteve-se um acerto de 23% dos usuários e 91% do SAD. O sistema foi denominado Doctor Coffee v2.0.