Teses e Dissertações

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    Seleção de cafeeiros em área infestada por Meloidogyne paranaensis
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-06-05) Sá, Lígia Alcalde de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    A cafeicultura é uma das atividades agrícolas de maior importância econômica do país e tem os nematoides do gênero Meloidogyne como um dos fatores limitantes da produção. A ampla disseminação das espécies de Meloidogyne nos cafezais, aliada a sua capacidade reprodutiva e agressividade, tornam esses organismos responsáveis por grandes prejuízos à cafeicultura. E quando estes associados a um fator estressante, como a falta d’água, pode potencializar as perdas na cafeicultura. O objetivo com esse trabalho foi selecionar genótipos de cafeeiro resistentes ao nematoide de galhas Meloidogyne paranaensis em campo e caracterizá-los fitotécnica e fisiologicamente. A área experimental escolhida está localizada no município de Piumhi, no estado de Minas Gerais, caracterizando-se por apresentar alta infestação de M. paranaensis. Em fevereiro de 2009 foi instalado o experimento com 44 genótipos selecionados no Banco Ativo de Germoplasma da EPAMIG. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições e espaçamento de 3,0 x 0,8 m, com parcelas constituídas por sete plantas. Foram selecionadas para avaliação 26 plantas de cinco diferentes genótipos, identificados pelos números 6 (MG 0294-1 R1), 16 (MG 0179-1 R1), 28 (MG 0179-3 R1), 29 (MG 0185-1 R2) e 44 (MG 1184-1 R1) e de três testemunhas, identificadas pelos números 56 (Catuaí Amarelo IAC 62) e 57 (Mundo Novo IAC 379-19), ambos suscetíveis a M. paranaensise 33 (IAPAR IPR 100), resistente. As características relacionadas ao crescimento e produção dos cafeeiros avaliadas foram: diâmetro de copa, vigor vegetativo, produção em litros de “café da roça”, quantificação da população de nematoide na raiz do cafeeiro (população/g de raiz), altura de planta e tamanho de grão. Para avaliação do potencial hídrico e das trocas gasosas, foram selecionados genótipos contrastantes (16, 28, 33 e 57) quanto à resistência/tolerância ao nematoide. Os genótipos 16(MG 0179-1 R1) e 28 (MG 0179-3 R1)se destacaram quanto ao crescimento e produção na área, sendo caracterizados respectivamente como resistente e tolerante a M. paranaensis. Estes mesmos genótipos também demonstraram maior capacidade de manutenção do potencial hídrico quando comparados com a testemunha suscetível. Portanto, estes dois materiais que se mostram promissores, devem ser considerados em estudos futuros para a continuidade do programa de melhoramento genético objetivando selecionar cultivares resistentes a M. paranaensis.
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    Perspectivas de supressividade e qualidade do inóculo rizosférico de Meloidogyne exigua no cafeeiro em alguns períodos do ano
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-08-06) Costa, Lilian Simara Abreu Soares; Campos, Vicente Paulo
    O ovo nos nematóides sofre o processo de embriogênese, com diversas fases, constituindo o estádio de sobrevivência desse organismo no campo. Todas as fases da embriogênese bem como a eclosão do juvenil do segundo estádio (J2) sofrem a influência da temperatura. Os ovos também sofrem os efeitos da microflora da rizosfera a qual também vai afetar o sitio de alimentação de Meloidogyne sp. podendo levar à supressividade de sua população na rizosfera da planta. Entretanto outros fatores podem estar envolvidos na supressão de populações de fitonematóides no campo, como fatores físicos do solo e matéria orgânica. Numa rizosfera estável como na cultura cafeeira (planta perene) a investigação de fatores supressivos durante as diversas estações do ano podem caracterizar o potencial de dano e prejuízo ao cafeeiro pelo inóculo rizosférico de Meloidogyne exigua. Em amostras representativas da rizosfera cafeeira de duas cidades (Lavras e Varginha, MG) avaliou-se o número de galhas, produção de ovos, eclosão de (J2) e desenvolvimento embrionário. Embora os parâmetros avaliados tenham variado bastante entre os dois locais de amostragem e períodos de coleta de amostras (I, II, III e IV) destaca-se o número maior de galhas e produção de ovos (P≤0,05) nos períodos de dezembro\janeiro (III) e março/abril (IV) comparadas aos demais períodos de coleta (junho/julho-I e setembro/outubro-II). Contudo, foi mais elevada (entre 56 a 60%) a eclosão de J2 nas amostras colhidas em I (56% a 60%) seguida daqueles colhidas em IV (entre 13,4% a 22%) e mais baixas nos períodos II e III (0,6% a 5,6%), nos cafezais das duas cidades amostradas. Menor número de J2 foi encontrado nos ovos nos períodos II e III de amostragem, podendo constituir-se em indicativo de supressividade de M. exigua na rizosfera cafeeira.