Teses e Dissertações

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    Influência da adubação em doses variadas na produtividade e no estado nutricional da cultura do café (Coffea arabica L.)
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”- Universidade de São Paulo, 2010) Faulin, Gustavo Di Chiacchio; Molin, José Paulo
    As técnicas utilizadas na agricultura de precisão agregam não só ferramentas para o diagnóstico das causas da variabilidade encontrada nas lavouras, como também soluções para o convívio ou correção dessa variabilidade. O Brasil é o maior produtor mundial de café e ainda hoje apresenta um mercado em franca expansão. Por isso, em razão do potencial produtivo e da lucratividade da cultura do café, atualmente o interesse pelas técnicas de manejo localizado e a procura por novas tecnologias estão aumentando. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência do manejo localizado das adubações de nitrogênio, fósforo e potássio, na produtividade e no estado nutricional do cafeeiro. Para isso, foram utilizadas quatro áreas comerciais, sendo uma localizada no município de Gália, SP, conduzida durante quatro safras, e três no município de Patrocínio, MG, conduzidas durante três safras. Estabeleceram-se dois tratamentos para testar a hipótese do aumento da produtividade e a manutenção do estado nutricional do cafeeiro com aplicações localizadas dos nutrientes nitrogênio, fósforo e potássio, em doses variáveis. Como resultados foram observados que as adubações de nitrogênio, fósforo e potássio aplicadas em doses variáveis aumentaram a produtividade do cafeeiro em 240,0 kg ha-1 , quando somadas todas as safras. Houve redução do consumo do nitrogênio em 134,7 kg ha-1 e do potássio em 82,0 kg ha-1 , e para o nutriente fósforo ocorreu um aumento no consumo de 65,0 kg ha-1 . A avaliação do estado nutricional das plantas de cafeeiro mostrou-se apropriada para possíveis correções das doses dos nutrientes durante a adubação.
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    Atributos do solo e da nutrição do cafeeiro em sistema agroflorestal e em monocultivo
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2008) Jesus, Jovan de; Bernardes, Marcos Silveira
    A produção de café é uma atividade importante para a economia do Brasil, maior produtor e também principal exportador. O cafeeiro apresenta ciclo bienal de produção, cuja oscilação é acentuada no Brasil dada às condições climáticas e ao sistema de cultivo predominante a pleno sol. Pesquisas envolvendo avaliação do estado nutricional do cafeeiro em sistemas agroflorestais são raras, o que dificulta as recomendações de adubação para esta condição. Objetivou-se neste estudo, o melhor entendimento da fertilidade do solo e do estado nutricional do cafeeiro em relação aos teores de N e K no microclima gerado pelo sistema agroflorestal e em monocultivo. A pesquisa foi conduzida no período de março de 2006 a maio de 2008, no campo experimental pertencente ao Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP) em Piracicaba – SP, localizada nas coordenadas geográficas 22 0 42’ 20’’ S, 47 0 37’ 22’’ W e altitude 565 m. O experimento foi composto de seringueiras do clone PB 235, plantada em dezembro de 1991, no espaçamento de 8,0 x 2,5 m e cafeeiros cv. Obatã IAC 1669-20, plantado em janeiro de 2002, no espaçamento de 3,4 x 0,9 m, sob diferentes condições de sombreamento: no sub-bosque e interfaceando as árvores da seringueira e em monocultivo. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. O experimento de avaliação da fertilidade do solo constou de seis tratamentos, constituídos pelas radiações sobre o solo: 1) 6,4%; 2) 7%; 3) 35,4%; 4) 47,5%; 5) 60,9%; 6) 64,9%. O experimento de avaliação dos teores foliares de N e K do cafeeiro constou de quatro tratamentos, constituídos pelas radiações sobre os cafeeiros: 1) 35%; 2) 45%; 3) 90%; 4) 100%. O estudo constou, adicionalmente, dos experimentos de deposição e avaliação da velocidade de decomposição da serapilheira, frações da matéria orgânica, crescimento, peso foliar específico, anatomia foliar, maturação dos frutos e produção do cafeeiro e qualidade da bebida do café. As variáveis analisadas no experimento de fertilidade do solo foram; pH, P, K, Ca, Mg, soma de bases, H+Al, CTC, V % e matéria orgânica; a avaliação do estado nutricional constou das análises das variáveis N e K foliar. Os atributos de fertilidade do solo (pH e V %), foram mais elevados nos tratamentos 6,4%, 7% e 35,4%, especialmente nas camadas superficiais (0-2 e 2-7 cm) e o teor de matéria orgânica na camada de 0-2 cm, proporcionados pelas seringueiras. Menores teores de K do solo ocorreram nos tratamentos 7% e 35,4%, devido a absorção pelas seringueiras. A característica de CTC elevada do solo não foi modificada pelos tratamentos. Os teores foliares de N e K do cafeeiro a pleno sol alcançaram valores mais elevados e mais baixos, respectivamente, do que aqueles dos cafeeiros à sombra. Os cafeeiros sob 45% de irradiância mantiveram estado nutricional adequado em relação aos teores foliares de N e K.
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    Caracterização de sistemas orgânicos de produção de café utilizados por agricultores familiares em Poço Fundo-MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2003-08-13) Martins, Márcia; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    Objetivando a caracterização de três agroecossistemas de produção de café orgânico, avaliaram-se as propriedades químicas, físicas e microbiológicas do solo, incidência de pragas e doenças, nutrição das plantas e produtividade. Os agroecossistemas, conduzidos por agricultores familiares, situam-se em Poço Fundo-MG. Esta pesquisa foi conduzida por dois anos, sendo as amostras de solo e folha coletadas nos períodos chuvoso e seco e a determinação da incidência de pragas e doenças, a partir de levantamentos mensais. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com três repetições para cada amostra de solo e folha. A amostragem de solo foi realizada em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-40 cm) para levantamento das propriedades físicas e químicas e a 0- 10 cm para as microbiológicas. A proposta desta pesquisa foi de caracterizar esses agroecossistemas sem interferir na sua forma de manejo, priorizando consolidar o conhecimento local na lógica do sistema de produção. Observou-se que os agroecossistemas apresentaram boa estruturação do solo, provavelmente devido à não mecanização das áreas e à constante reposição de matéria orgânica ao solo. Em relação às propriedades químicas do solo e à nutrição dos cafeeiros pode-se observar que mesmo quando determinados nutrientes do solo apresentaram-se fora do nível adequado para a cultura, a nutrição vegetal estava adequada, como por exemplo, para o B, Ca, Cu, Fe, Mg, Mn, S e Zn. O teor de P, a 0-10 cm no solo, apresentou-se dentro do nível adequado para a cultura, estando abaixo deste nas profundidades 10-20 e 20-40 cm, porém os teores foliares desse nutriente apresentaram-se acima do nível considerado adequado. O teor de K, tanto nas três profundidades do solo quanto nas folhas, apresentou- se abaixo do recomendado. A matéria orgânica do solo apresentou teor médio nas profundidades 0-10 e 10-20 cm e, praticamente, teores baixos na profundidade 20-40 cm. O teor de N foliar manteve-se dentro do nível de adequação. A biomassa de carbono e a taxa de colonização micorrízica não apresentaram diferenças significativas entre os agroecossistemas. Quanto à respiração do solo, pode-se constatar que o agroecossistema III apresentou maior atividade microbiana. Em relação aos fungos micorrízicos arbusculares identificados, observou-se maior freqüência dos gêneros Glomus e Paraglomus nos agroecossistemas, sendo que o gênero Acaulospora apresentou maior incidência no agroecossistema II. A infestação por bicho-mineiro ultrapassou 20% no terço superior (principalmente no período seco). A infestação por broca atingiu o nível de dano somente no agroecossistema I em 2001 e no agroecossistema III em 2002. A ferrugem no agroecossistema III não atingiu nível de dano devido à tolerância da cultivar (‘Icatu Amarelo’) à infecção por esse fungo. Porém nos agroecossistemas I e II (‘Catuaí Vermelho’) a infecção na lavoura atingiu elevados níveis. A infecção por cercóspora em folhas e frutos atingiu níveis elevados (período seco) em todos os agroecossistemas. A produtividade do agroecossistema I em 2001 foi de 8,5 sc/ha e em 2002 de 39,0 sc/ha, no agroecossistema II em 2001 foi de 7,0 sc/ha e em 2002 de 21,5 sc/ha e no agroecossistema III foi praticamente zero em 2001 e em 2002 de 33,5 sc/ha.
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    Fontes e doses de fósforo na formação de mudas e produção do cafeeiro
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2010) Assis, Rafael Tadeu de; Favarin, José Laércio
    O fósforo (P) que é um nutriente pouco disponível em solos tropicais devido a sua deficiência natural e também por causa da imobilização do mesmo em constituintes do próprio solo, formando fosfatos insolúveis e assim indisponíveis as plantas. A solubilização destes fosfatos inorgânicos é uma estratégia para aumentar a disponibilidade deste nutriente no solo. Uma forma seria a utilização de microrganismos solubilizadores de P que deixam este nutriente disponível às plantas. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivos: (i) avaliar o crescimento do cafeeiro em função das fontes e doses de P 2 O 5 ; (ii) determinar o fósforo disponível e (iii) avaliar o estado nutricional do cafeeiro, em função da fonte e dose de P 2 O 5 . O desenvolvimento das mudas de cafeeiro é superior com o uso de fonte de P solúvel, em relação à fonte de solubilidade gradual, independentemente da dose. A determinação da capacidade de substituição da fonte solúvel pela fonte de solubilidade gradual depende do tempo de reação no solo, cuja máxima equivalência é igual a 84 %, aos 180 dias após a aplicação do fertilizante (MSF). Em solos com teor de P disponível suficiente para a cultura do cafeeiro é viável a substituição de uma fonte solúvel (SFS) por outra de baixa solubilidade associada à micro-organismos (MSF).