Teses e Dissertações

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    Manejo integrado de pragas na cultura do morangueiro no sul de Minas Gerais
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2017) Esteca, Fernanda de Cássia Neves; Moraes, Gilberto José de
    O sul de Minas Gerais é a principal região produtora de morangos (Fragaria x ananassa Duch.) no Brasil. O ácaro-rajado, Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae), é considerado uma das principais pragas do morangueiro no Brasil e em vários países. Uma prática importante na cultura do morango refere-se à cobertura de solo, usualmente realizada com filme de polietileno, porém além de ser caro gera resíduos muito persistentes no ambiente. Objetivou-se com este trabalho comparar a resistência de oito genótipos de morango (‘Albion’, ‘IAC Guarani’, ‘IAC Princesa Isabel’, ‘Oso Grande’, IAC T- 0104, IAC 12, IAC 4 e IAC 1.13) ao ácaro-rajado; determinar o efeito da cobertura de solo (com a polpa de café desidratada, conhecida como palha de café) nas pragas/ patógenos e ácaros predadores desta cultura; comparar a ocorrência de pragas, patógenos e inimigos naturais entre um cultivo orgânico e outro convencional de morango. Os resultados obtidos indicaram que ‘IAC Princesa Isabel’, IAC T-0104 e IAC 12 são resistentes, IAC 1.13 e IAC 4 apresentam resistência moderada e ‘IAC Guarani’, ‘Oso Grande’ e ‘Albion’ são suscetíveis ao ácaro-rajado. ‘Oso Grande’ e ‘Albion’ são bastante utilizadas pelos produtores do sul de Minas Gerais. O uso de palha de café aumentou o número de predadores edáficos, tanto no solo dos canteiros (campo) e em vasos (laboratório) como em folíolos de morangueiro. O Gamasina Proctolaelaps pygmaeus (Müller) (Melicharidae) foi visto sobre morangueiros, principalmente no período noturno. Maior número de ácaro-rajado e maior severidade de doenças foram observados em plantas cultivadas em solo coberto com polietileno. Além disso, foi maior o nível de infecção de ácaro-rajado pelo fungo Neozygites floridana (Weiser e Muma) em plantas cultivadas em solo coberto com palha de café. Não foi observada diferença significativa entre a produtividade da cultura em solo coberto com polietileno e em solo coberto com palha seca de café. Os resultados da comparação da ocorrência de ártropodes e patógenos entre sistema orgânico e convencional mostraram menor ocorrência de ácaro-rajado e predadores em cultivo de morangueiro convencional, porém ocorrência considerável de tripes, mosca-branca e mofo cinzento. A incidência de dendrofoma e mancha de pestalotia foi a mesma nos dois sistemas de cultivos. Os resultados sugerem a conveniência de se continuar o processo de desenvolvimento dos genótipos que se mostraram menos afetados pelo ácaro-rajado, para que estes possam no futuro ser utilizados pelos produtores, e a condução de estudos complementares, que avaliem o desempenho de cultivos em sistema orgânico que incorporem o uso da palha de café para a cobertura do solo.
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    Liberação de nitrogênio e potássio da palha de café em função da adubação nitrogenada
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2013-07-02) Lisboa, Izaias Pinheiro; Rosolem, Ciro Antonio
    Há evidências de que a mineralização da palha de café utilizada como adubo orgânico é mais lenta do que seria desejável, dessa forma, no presente trabalho objetivou-se estimar a mineralização de N e K da palha de café e seu retorno ao solo, em função do tratamento com doses de nitrato de amônio. O experimento foi realizado em colunas com solo, em casa de vegetação, na Faculdade de Ciências Agronômicas Botucatu (SP). Foi utilizada a camada superficial (0-20 cm) de um Latossolo Vermelho distroférrico de textura média. No experimento foi utilizada palha de café proveniente do processamento do café seco em coco; o experimento foi conduzido por um período de 5 meses e aos 50, 100 e 150 dias (término do ensaio) foram retiradas quatro repetições de cada tratamento para avaliações. Foi estimada a mineralização de nitrogênio aplicando-se o equivalente a 0, 80, 160, 240 e 320 kg ha-1 de N na forma de nitrato de amônio, na presença e ausência de 10 t ha-1 de palha de café (resíduo do beneficiamento de café em coco). A palha foi depositada na superfície do solo em colunas; o fertilizante foi aplicado sobre a palha. Foram realizadas regas semanais, simulando a pluviosidade de 1285 mm, a qual corresponde à média de dez anos das precipitações observadas nos meses de outubro a fevereiro (meses com maior intensidade chuvosa) da região de Franca, Nordeste de SP. A precipitação total foi dividida pelos 5 meses, obtendo-se a precipitação mensal de 257 mm. Esse valor da precipitação mensal foi dividido em 4 aplicações, obtendo assim uma aplicação semanal de 64,25 mm de chuva. A água percolada foi coletada semanalmente para determinação da quantidades de K. Aos 50, 100 e 150 dias após o início do ensaio foram coletadas amostras de solo nas colunas retiradas e analisados os teores de K, N inorgânico, N total e pH nas profundidades 0 - 5, 5 - 10,10 - 20 e 20 - 40 cm nas colunas. No solo da profundidade 0 - 5 cm das colunas retiradas também foi determinada a atividade das enzimas L-Asparaginase e Amidase. A avaliação da atividade das enzimas foi utilizada como um parâmetro para se estimar a mineralização de N. Na palha remanescente nas colunas amostradas também foram determinados os teores e as quantidades de C, N e K. A aplicação de nitrogênio acelera a liberação de potássio da palha de café. A lixiviação do potássio, nas camadas superficiais do solo, é proporcional à dose de fertilizante nitrogenado aplicada. Há redução da atividade das enzimas Amidase e L- Asparaginase no solo de acordo com o aumento das doses de nitrato de amônio, com ou sem palha. Porém, a mineralização de nitrogênio da palha não é afetada pela redução da atividade enzimática; além de ser pouco dependente da dose aplicada. Em relação a acidificação do solo em função da aplicação de doses de nitrato de amônio, a aplicação combinada do fertilizante nitrogenado mais 10 toneladas de palha ameniza o efeito acidificante do fertilizante.
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    Avaliação da liberação de potássio por resíduos do benefício de café
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2012-05-04) Zoca, Samuel Menegatti; Rosolem, Ciro Antonio
    O Brasil é o maior produtor mundial de café, com uma produção estimada em 43,5 milhões de sacas beneficiadas na safra 2011, uma vez que, o processamento do café gera grandes quantidades de resíduos sólidos, e também, esses resíduos podem proporcionar problemas ambientais, torna-se de grande importância o estudo de alternativas de utilização desses materiais, sendo assim, objetivou-se nesse experimento caracterizar cinco tipos de resíduos do benefício de café e avaliar seu valor como fertilizante potássico, estudando a liberação do nutriente. O experimento foi realizado em colunas com solo, em casa de vegetação, na Faculdade de Ciências Agronômicas Botucatu (SP). Foi utilizada a camada superficial (0-20 cm) de um Latossolo Vermelho distroférrico de textura média. Os materiais estudados foram cinco tipos de resíduos do benefício de café, sendo eles, a casca do café cereja despolpado, casca do café “boia” separado no lavador, casca do café “natural” seco em coco sem passagem pelo lavador, casca de café um ano compostada e casca de café enriquecida e compostada por três anos. Os resíduos foram aplicadas sobre o solo das colunas em quatro doses baseadas no teor total de potássio de cada material com testemunhas sem e com aplicação de fertilizante potássico mineral em quantidade equivalente à 300 kg ha -1 de K2O. O experimento foi conduzido pelo período de 10 meses. A água percolada foi coletada semanalmente e foram analisados pH, condutividade elétrica e K. Ao término do ensaio foram coletadas amostras de solo e analisados os teores de K nas diferentes profundidades do solo das colunas. Paralelamente ao ensaio foram confeccionados sacos de nylon para avaliar as alterações dos cinco tipos de resíduos do benefício de café utilizando o método do litterbag. Foram realizadas amostragens dos sacos com resíduos, aos 15, 30, 45, 90, 150, 210 e 300 dias e analisado potássio total, potássio solúvel em água, carbono e nitrogênio total, fenóis totais, pH, condutividade elétrica, celulose, hemicelulose e lignina. Diferentes preparos dos resíduos do benefício de café resulta em características distintas em relação aos teores de potássio, nitrogênio, carbono, celulose, hemicelulose, lignina, fenóis totais, pH e condutividade elétrica. A liberação de K é alta (acima de 90%), mas independe da constituição ou tipo de resíduo do benefício de café que, assim, poderiam ser utilizados como substituto do fertilizante mineral. A aplicação de K na forma de resíduos do benefício de café não evita perdas por lixiviação. O resíduo enriquecido e compostado com gesso, a casca do café cereja e a casca do café natural seco em coco proporcionam lixiviação maior que aquela observada com aplicação de fertilizante potássico mineral.