Teses e Dissertações

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    Mudas propagadas vegetativamente de Coffea arabica tratadas com extratos de algas
    (Universidade Federal de Lavras, 2022-07-28) Azevedo, Harianna Paula Alves de; Santos, Heloisa Oliveira dos; Carvalho, Samuel Pereira; Melo, Paulo César
    A cafeicultura é de suma importância para todo o mundo. No Brasil, destacou-se econômica e socialmente desde a chegada das primeiras mudas e sementes. Com boa e rápida adaptação ao solo e clima, o café brasileiro tomou grandes proporções na balança comercial internacional. Porém, com as mudanças nos hábitos do consumidor, se tem buscado alternativas para os cultivos mais sustentáveis. Uma opção para esses cultivos é o uso de bioestimulantes que são de origem natural, como os extratos de algas. Assim, o objetivo foi avaliar o desenvolvimento de mudas de café arábica propagadas assexuadamente, quando tratadas com extratos de algas. O trabalho foi composto por dois experimentos independentes, conduzidos no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura, utilizando de mudas pré-formadas propagadas assexuadamente, da cultivar Mundo Novo. O primeiro foi estabelecido em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 3, com quatro dosagens (0; 2,5; 5 e 10 mL.L-¹) de extratos das algas Ascophyllum nodosum, Lithothamnium ssp. e Kappaphicus spp. O segundo experimento foi estabelecido em blocos casualizados, testando a mistura desses extratos na dose de 5 mL.L-¹. Em ambos foram avaliadas a altura do broto, área foliar, matéria seca foliar, matéria seca do caule, número de folhas, níveis relativos de clorofilas a, b e total, condutância estomática foliar, densidade e funcionalidade estomática. Para as avaliações radiculares determinou-se a massa seca da raiz, comprimento, volume e área superficial radicular, e o diâmetro da raiz. Para a dose de 5 mL.L-¹ houve melhores resultados para os três extratos de algas, Ascophyllum nodosum e Lithothamnium ssp. com os melhores resultados para as principais características de parte aérea. Houve resultados satisfatórios para Ascophyllum nodosum e Lithothamnium ssp. no enraizamento na dose de 5 a 10 mL.L-¹. Para Kappaphicus spp. o efeito foi negativo. As combinações dos extratos de algas não exercem efeito em mudas de café arábica.
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    Incremento germinativo da semente do café (Coffea arabica L.): aplicação de um campo magnético uniforme com monitoramento pelo biospeckle laser
    (Universidade Federal de Lavras, 2018-10-22) Azevedo, Roberto Luiz de; Braga Júnior, Roberto Alves; Guimarães, Renato Mendes; Toorop, Peter Edwin
    Um dos grandes empecilhos na formação e produção de mudas de café (Coffea arábica L), reside no fato de as sementes apresentarem uma germinação lenta e não uniforme, o que impacta diretamente na qualidade dessas mudas e no tempo hábil de seu plantio no campo. Pesquisas sobre tratamentos pré-germinativos das sementes de café (Coffea arabica L.), têm sido realizadas no sentido de minimizar o tempo de germinação ou melhorar a uniformidade das mudas e, consequentemente, repercutindo na eficiência das lavouras. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos sobre a germinação das sementes de café, pela aplicação de um campo magnético constante como um condicionamento pré-germinativo. As análises pós-tratamento magnético foram por meio do Biospeckle Laser (BSL) consorciadamente aos testes tradicionais de viabilidade de sementes. Foram utilizadas 3000 sementes submetidas a campos magnéticos de intensidade constante e valores de 10 mT e 28 mT por um mesmo intervalo de tempo de 6 dias, durante seu processo de germinação em germinadores. Iluminou-se com luz laser a região do embrião e as imagens obtidas pelo Biospeckle Laser (BSL) foram processadas e os resultados dos níveis de atividade dessa região foram, posteriormente, comparados com os dados obtidos pela análise fisiológica tradicional de sementes. Além dos resultados de atividade do BSL, foram obtidos outros resultados das análises de sementes, durante o processo de germinação, tais como: IVE, isoenzimático (SOD, CAT, EST, MDH e endobetamananase), integridade de membranas, germinação, IVG e protrusão. Concluiu-se que o pré-tratamento magnético com ambas as intensidades de campo, durante os primeiros 6 (seis) dias de germinação, propiciou uma melhora na permeabilidade das membranas celulares, uma ativação precose do sistema antirradicular, além de promover uma germinação mais rápida e uniforme das sementes.
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    Uso de sementes criopreservadas e cultivo protegido para a produção de mudas de Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Lavras, 2019-03-22) Ricaldoni, Marcela Andreotti; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    A propagação do cafeeiro da espécie arábica, ainda é, predominantemente, realizada por meio de mudas produzidas a partir do semeio de sementes, as quais apresentam lenta germinação e baixa tolerância a dessecação e longevidade. Estas características dificultam a produção das mudas em época de clima mais apropriado ao plantio e ao estabelecimento da lavoura. Desta forma, a proposta nestes estudos foi investigar a formação de mudas de cafeeiro, em diferentes épocas e ambientes, com sementes provenientes de diferentes tratamentos de secagem e de armazenamento. Neste sentido, a criopreservação ou armazenamento em nitrogênio líquido, por tempo indeterminado, das sementes adequadamente preparadas, é uma alternativa viável para o café. Assim, o objetivo no primeiro estudo foi investigar a formação de mudas a partir de sementes criopreservadas por seis meses, em duas safras consecutivas. Sementes de Coffea arabica L., cultivar ‘Catuaí amarelo’ IAC 62, foram colhidas no estádio de maturidade fisiológica, e submetidas a quatro tratamentos de secagem: sementes secadas em secador estacionário de pequena escala até atingirem 12% e 32% de umidade e armazenadas em câmara fria e seca; sementes secadas em solução salina saturada de NaCl até atingirem 17% de umidade, e sementes secadas em sílica gel até atingirem 17% de umidade, armazenadas em nitrogênio líquido. As mudas foram produzidas em viveiro, em sacos plásticos contendo Tropstrato, e com sementes recém-colhidas ou após seis meses de armazenamento, sendo que as com 12% e 32% de umidade foram armazenadas em câmara fria e, com 17%, em nitrogênio líquido. Foi constatado que sementes com 32% e 12% de umidade armazenadas em câmara fria, e com 17% de umidade armazenadas em nitrogênio líquido, após secagem em sílica gel, apresentam desempenhos fisiológicos iguais. A utilização de sementes de café secadas em sílica gel e criopreservadas é uma alternativa viável para a produção das mudas. No segundo estudo foi investigada a formação de mudas de café sob cultivo protegido em casa de vegetação, sistema utilizado com sucesso para espécies florestais. Neste estudo, objetivou-se investigar a formação de mudas de Coffea arabica L., provenientes de sementes submetidas a diferentes metodologias de secagem e armazenamento, incluindo a criopreservação em diferentes safras e locais de produção das mudas. Foi constatado que sementes de café com umidade de 32% armazenadas em câmara fria, e sementes com 17% criopreservadas, apresentam mesma germinação e vigor após seis meses de armazenamento. O desenvolvimento vegetativo de mudas de café arábica em casa de vegetação foi superior ao sistema convencional em viveiro na maioria das avaliações.
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    Efeito da irrigação com água salina no crescimento inicial do cafeeiro (Coffea arabica L.) e na salinização do solo
    (Universidade Federal de Lavras, 2003-08-13) Figueirêdo, Vladimir Batista; Faria, Manoel Alves de
    A expansão da cultura do cafeeiro para regiões ainda pouco exploradas é uma realidade, fazendo com que estudos sobre a influência de fenômenos, como o estresse salino do solo provocado pela salinidade da água de irrigação, sejam necessários. Nesse, contexto avaliou-se o crescimento de mudas do cafeeiro, em fase de formação da lavoura, submetendo-o a níveis crescentes de salinidade da água de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 6 tratamentos (S0=0,0 dS m-¹, S1=0,6 dS m-¹, S2=1,2 dS m-¹, S3= 1,8 dS m-¹, S4=2,4 dS m-¹ e S5=3,0 dS m-¹) e 4 repetições. A reposição de água foi realizada, com base na curva característica do solo, pela leitura da tensão de água por blocos de resistência, retornando o conteúdo de água a capacidade de campo. Durante o período de avaliação, as temperaturas e umidades máximas e mínimas oscilaram entre 36⁰C e 19⁰C e 81% e 43%, respectivamente. Na análise de regressão para as características da planta, como altura, diâmetro do colo e área foliar, verificou-se que os níveis de salinidade aplicados influenciaram significativamente todas estas características, apresentando comportamento logístico para altura, quadrático e de Mitscherlich para o diâmetro, e logístico modificado para a área foliar. Os teores de Na aumentaram com o nível de salinidade, tanto nas folhas como no solo. A salinidade do solo chegou a 16,23 e 13,68dS m-¹ no S5, para as camadas de 0-10 e 10-20 cm de profundidade, respectivamente, tendo a PST sido classificada como extremamente elevada para os tratamentos S3, S4 e S5. Verificou-se que a salinidade do solo influenciou o crescimento da planta, tanto pelo estresse osmótico como pela toxicidade, tendo em vista os sintomas foliares. A alta salinidade e sodicidade do solo no final do experimento classificaram-no como salino-sódico. Recomenda-se não utilizar água de irrigação com salinidade acima de 1,2 dS m-¹.
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    Aclimatização de mudas de café oriundas de embriões zigóticos: Aproveitamento de sementes envelhecidas
    (Universidade Federal de Lavras, 2020-06-18) Vilela, Ana Luiza de oliveira; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    O café é um dos produtos de maior importância no mercado mundial, sendo o Brasil o maior produtor e exportador desta commodity, cuja propagação é ainda realizada por mudas produzidas a partir de sementes. No entanto, existe uma perda da viabilidade das sementes em poucos meses após a colheita. Um dos fatores que podem ter interferência na germinação e emergência das sementes de café é o endosperma, rico em substâncias fenólicas que podem influenciar no processo de crescimento do embrião. A excisão do embrião da semente e posterior cultivo in vitro eliminaria o problema da oxidação por este tipo de composto. Contudo, um número substancial de plantas cultivadas in vitro não sobrevive a transferência para condições de ambientes ex vitro. A maioria das espécies cultivadas in vitro requerem um processo de aclimatização para assegurar que um número suficiente de plantas sobreviva e cresça vigorosamente quando transferido para o solo. Assim, objetivou-se com esse trabalho desenvolver estudos sobre a cultura in vitro de embriões zigóticos de sementes recém-colhidas e sementes envelhecidas de Coffea arabica L., bem como a aclimatização de mudas de café produzidas a partir dessas sementes. Dois estudos foram realizados, sendo que no primeiro trabalho foi avaliada a cultura in vitro de embriões zigóticos exisados de sementes de café recém-colhidas ou sementes que passaram pelo envelhecimento acelerado. Os embriões zigóticos foram extraídos das sementes e colocados em contato com meio MS e, após 60 e 120 dias, as plantas foram avaliadas por meio da germinação in vitro, contagem de plântulas normais, anormais e mortas. No segundo estudo foram feitos testes de aclimatização dessas plântulas cultivadas. Foram avaliados dois tempos de cultura para transplantio da fase in vitro para a ex vitro (60 e 120 dias), dois substratos (Tropstrato e fibra de coco); e dois ambientes (câmara de crescimento e casa de vegetação com nebulização). Para comparar os resultados, foram avaliados a altura das plantas, o diâmetro do caule, o número de folhas e o teor de clorofila, taxas de crescimento e índice de velocidade de crescimento. Conclui-se que a germinação in vitro de embriões zigóticos vindos de sementes envelhecidas foi menor que as recém-colhidas, mas ainda assim, foi satisfatório com 86%. Não houve diferença entre as qualidades das sementes quanto ao o número de plântulas normais. As plântulas que foram transplantadas aos 60 dias obtiveram melhor desempenho que aquelas transplantadas aos 120 dias. O ambiente casa de vegetação com nebulização foi melhor para o crescimento das mudas, possivelmente pela maior radiação e temperatura. O melhor substrato foi a fibra de coco, por garantir melhor desenvolvimento, tanto para mudas de sementes recém-colhidas quanto para as de sementes envelhecidas. Com isso, conclui-se que é possível desenvolver mudas sadias a partir de sementes com menor viabilidade, como as envelhecidas utilizadas nesse estudo.
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    Atividade da celulase sobre o processo germinativo de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-02-15) Sales, Juliana de Fátima; Alvarenga, Amauri Alves de
    O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Bioquímica e Metabolismo de Plantas e no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal de Lavras - MG, tendo como principal objetivo estudar in vitro, as atividades da enzima celulase e sua ação in vivo sobre a germinação de sementes de cafeeiro, visando o aumento do índice de velocidade de germinação e a redução do período de formação das mudas. Por se tratar de um estudo pioneiro relacionado à atividade da enzima celulase sobre a germinação das sementes de cafeeiro, na 1ª fase foi realizado um estudo preliminar com o objetivo de verificar a ação da enzima celulase sobre a decomposição do endocarpo extraído de sementes de cafeeiro. Avaliando a concentração da enzima, a concentração do substrato e o tempo de incubação, foi constatado que a hidrólise do endocarpo in vitro é diretamente proporcional à concentração da enzima celulase utilizada e que a hidrólise do endocarpo cresce linearmente em função do tempo de exposição à enzima. Na 2ª fase, foram realizados 2 experimentos in vivo com imersão das sementes de cafeeiro em diferentes soluções, testando-se várias concentrações da enzima. Foi verificado que sementes sem endocarpo apresentam maiores IVG (Índice de Velocidade de Germinação), IVE (Índice de Velocidade de Emergência), porcentagem de germinação e porcentagem de emergência do que sementes com endocarpo e, também, que sementes com endocarpo imersas por 144 horas em solução de celulase na concentração de 6,4 g.L-¹ apresentam maior IVG e porcentagem de germinação.
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    Efeito da aplicação de sacarose no teor e no metabolismo de carboidratos em mudas de café (Coffea arabica L.) com diferentes níveis de reservas de carbono
    (Universidade Federal de Lavras, 2000-11-14) Silva, José Carlos da; Alvarenga, Amauri Alves de
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o efeito da pulverização de açúcar via folha, nos teores endógenos c no metabolismo de carboidratos em mudas de cafeeiros (Coffea arábica L) com baixo (baixo) e alto (normal) nível de reservas de carbono. As pulverizações ocorreram nas concentrações de 0,5%, 1% de sacarosc c água como testemunha. Os resultados mostram que a aplicação de sacarose a 1% aumentou a concentração endógena de açúcares solúveis totais em plantas depauperadas, como também aumentou as atividades das enzimas: invertase ácida da parede] invertase ácida do vacúolo, invertase neutra do citosol e sacarose sintase. Em plantas com níveis normais de carboidratos não foi observada nenhuma alteração nos teores dos açúcares solúveis totais, como também nas atividades de tais enzimas. Independentemente dos tratamentos aplicados e do estado fisiológico das plantas, não foram observadas diferenças na transpiracão, que tiveram a mesma tendências aos da condutância estomática, mostrando desta forma, o controle estomático da transpiracão. A fotossíntese foi estimulada a 0,5% e 1% em plantas depauperadas, o que não aconteceu com plantas normais. Conclui-se, portanto, que a pulverização de sacarose em mudas de cafeeiros só éeficiente tratando-se de plantas depauperadas, na concentração de 1%.
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    Teste de tetrazólio em café: fisiologia e bioquímica de enzimas na estimação da germinação das sementes
    (Universidade Federal de Lavras, 2018-02-28) Fantazzini, Tatiana Botelho; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Clemente, Aline da Consolação Sampaio
    Devido às discrepâncias entre os resultados do teste de germinação e do teste de tetrazólio na avaliação da qualidade de sementes de café, quatro estudos foram realizados objetivando-se investigar estas discrepâncias. Foram avaliadas as mudanças metabólicas que ocorrem em sementes de café com diferentes níveis de qualidade em relação aos testes de germinação e de tetrazólio. Primeiramente, foi realizado um estudo estatístico de dados históricos de resultados do teste de germinação e do teste de tetrazólio em amostras de sementes de café, analisando-se a correlação existente entre estes resultados, por meio de modelos de Regressão Generalizados Aditivos de Locação, Escala e Forma (GAMLSS). De acordo com os resultados da análise GAMLSS, a estimativa da germinação pelo teste de tetrazólio é variável em função das classes de porcentuais de germinação. Há maiores correlações de GAMLSS entre as porcentagens de plântulas normais e de viabilidade no teste de tetrazólio, para valores de germinação acima de 70% e baixas correlações abaixo deste valor, evidenciando que a avaliação de sementes de café, baseada apenas no teste de tetrazólio, pode não corresponder ao real desempenho fisiológico. No segundo estudo foi avaliada a aplicabilidade do teste de tetrazólio para estimar a viabilidade de sementes de café com diferentes tipos e níveis de estresses. Constatou-se que o teste de tetrazólio pode superestimar o potencial de sementes de café para produzir plântulas normais, principalmente em lotes de sementes com baixo nível de qualidade. No terceiro estudo, as alterações fisiológicas, respiratórias e de enzimas desidrogenases foram avaliadas em endospermas e embriões de sementes de café submetidas a diferentes tipos de estresses. O teste de tetrazólio superestima a germinação das sementes de baixa qualidade, principalmente quando estas são submetidas aos estresses de secagem em alta temperatura, exposição à temperatura subzero e armazenamento em ambiente não controlado. As enzimas glicose-6-fosfato desidrogenase, álcool desidrogenase e glutamato desidrogenase apresentam maior atividade em embriões do que em endospermas de sementes de café. Ocorrem variações na atividade das isoformas das enzimas xantina desidrogenase e diaforase nos embriões e endospermas das sementes de café. No quarto e último estudo, foram avaliadas as alterações fisiológicas e do sistema enzimático antioxidante em endospermas e em embriões de café, após estes serem submetidos a diferentes condições de estresse. As discrepâncias entre os resultados do teste de germinação e os resultados do teste de tetrazólio com superestimação da germinação foi confirmada neste estudo. As enzimas catalase e isocitrato liase apresentam maior atividade em endospermas do que em embriões, sendo esta atividade associada à maior deterioração. A enzima peroxidase não apresenta atividade em embriões de sementes de café.
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    Utilização de poda na recuperação de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2003-11-04) Moura, César Augusto de; Guimarães, Rubens José; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    O presente estudo foi conduzido no viveiro de mudas do Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras no período de março de 2002 a janeiro de 2003. Sendo o objetivo buscar informações sobre a recuperação de mudas de cafeeiro remanescentes em viveiro após o período normal de plantio, com mudas de diferentes diâmetros, podadas em alturas e épocas diferentes. Objetivou-se também a comparação entre o desenvolvimento das mudas podadas no ano seguinte da sua produção com o das mudas de seis meses (mudas de meio ano). Foram utilizadas mudas da cultivar Topázio MG 1194, semeadas em maio de 2001, que permaneceram encanteiradas até o início do trabalho, apresentando de 8 a 9 pares de folhas verdadeiras bem estioladas. O ensaio foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, no esquema fatorial (2 x 2 x 2) + (2 adicionais), representando as mudas semeadas nas duas épocas de corte das mudas passadas, sendo os outros dois fatores: 2 espessuras iniciais do caule de mudas (maiores e menores que 2,5 mm), 2 alturas de corte (acima do 1º e 3ºpares de folhas verdadeiras), nas épocas de abril a julho. Ao todo foram 10 tratamentos e 4 repetições, sendo as parcelas constituídas de 64 mudas, com as 16 centrais úteis. O conteúdo dos saquinhos foi completado utilizando-se substrato padrão. Os cortes e semeaduras foram realizados em abril e julho de 2002, quando as mudas apresentaram de 12 a 14 e 14 a 16 pares de folhas verdadeiras, respectivamente. As características avaliadas foram: número de brotos, diâmetros dos brotos/planta, altura dos brotos/planta, número de nós, área foliar, massa seca de parte aérea, massa seca de sistema radicular e as relações entre as duas. Para a análise estatística dos dados, empregou-se o programa SISVA. Conclui-se que: a) para a recuperação de mudas de cafeeiro remanescentes em viveiro, a seleção de mudas de maior diâmetro para a poda, proporciona maior crescimento e desenvolvimento das mesmas; b) A poda deve ser efetuada acima do terceiro par de folhas verdadeiras, realizando-se desbrotas constantes; c) mudas passadas de cafeeiro podadas em julho promovem maior brotação e são mais vigorosas que as podadas em abril; d) a semeadura em julho proporciona mudas mais desenvolvidas em relação à semeadura em abril; e) mudas podadas apresentam desenvolvimento superior às mudas semeadas; f) o aproveitamento de mudas passadas pode e deve ser feito com vantagens para os viveiristas e cafeicultores.
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    Faixas críticas de teores foliares de nutrientes em mudas de cafeeiro (Cofffea arabica L.) produzidas em tubetes
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-10-28) Gonçalves, Sérgio Moraes; Guimarães, Rubens José
    O trabalho em questão teve como objetivo determinar os teores foliares de macro e micronutrientes em mudas de cafeeiro produzidas em tubetes. A partir da correlação entre características de desenvolvimento, teores dos nutrientes nas folhas e épocas de amostragem definiram-se as faixas críticas nutricionais e a melhor época para a coleta das folhas para análise. O experimento foi conduzido em viveiro localizado no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA), no período de maio de 2003 a janeiro de 2004. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial simples 6 x 3 com quatro repetições ou blocos, onde trabalhou-se com seis níveis de adubação do substrato (50%, 75%, 100%, 125%, 150% e 200% da dose padrão de osmocote por m³ de substrato) efetuando-se as avaliações em três estádios de desenvolvimento (épocas de amostragem): 3, 4 e 5 pares de folhas. O experimento foi montado com 936 mudas, sendo 13 por parcela, das quais 5 foram consideradas úteis para avaliação. Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta (cm), diâmetro de caule (mm), área foliar (cm²), massa seca de raiz (g), massa seca de caule (g), massa seca de folhas (g), massa seca de parte aérea (g), massa seca total (g) e realizadas análises foliares para os seguintes nutrientes: N, P, K, Ca, Mg, S, B, Zn, Cu, Fe e Mn. Efetuou-se a derivação das equações de regressão, estabelecidas para cada característica dentro de cada época de amostragem, encontrando-se o ponto de máxima performance. Em seguida, foram encontrados os valores de 90% da máxima performance. Utilizando-se a fórmula resolutiva de Bhaskara, foram identificadas as faixas dos níveis de adubação do substrato que proporcionaram acima de 90% da performance máxima das mudas. Esses níveis de adubação foram substituídos nas equações de regressão dos teores foliares dos nutrientes em cada época de amostragem, para que, finalmente, as faixas críticas de nutrientes fossem estabelecidas. As faixas críticas de teores obtidas para macro e micronutrientes são as seguintes: nitrogênio (2,26 a 2,62dag/kg); fósforo (0,22 a 0,25dag/kg); potássio (2,59 a 2,92dag/kg); cálcio (0,69 a 0,76dag/kg); magnésio (0,11 a 0,12dag/kg); enxofre (0,15 a 0,24dag/kg); boro 37,53 a 48,93mg/kg); zinco (12,08 a 15,54mg/kg); ferro (94,12 a 115,33mg/kg); manganês (225,14 a 253,65mg/kg); cobre (1,31 a 1,75dag/kg). Além disso, constatou-se que o estádio de quatro pares de folhas verdadeiras é o ideal para a coleta de folhas visando à identificação dos teores de macro e micronutrientes.