Trabalhos de Evento Científico

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    Poda de mudas "passadas" de cafeeiros (Coffea arabica L.) em diferentes alturas e seus reflexos nos níveis de carboidratos, atividade da redutase do nitrato, morte radicular e restabelecimento da parte aérea
    (2005) Pereira, Thatiane Abrahão; Alves, José Donizeti; Livramento, Darlan Einstein do; Abrahão, Edinaldo Jose; Fries, Daniela Deitos; Magalhães, Marcelo Murad; Embrapa - Café
    O experimento foi realizado na Universidade Federal de Lavras (Lavras, MG), no viveiro de mudas do Departamento de Biologia, setor Fisiologia Vegetal, no período de julho a dezembro de 2004, com o objetivo de estudar alguns aspectos fisiológicos de mudas "passadas" e podadas a diferentes alturas do caule. As avaliações de crescimento do sistema radicular, coleta de tecidos caulinares e radiculares para determinação dos teores de carboidratos e atividade da redutase do nitrato em raízes, foram realizadas aos 30, 60 e 90 dias após a poda. Também aos 90 dias após a poda, foram realizadas avaliações de características de crescimento. Aos 60 e 90 dias, as mudas podadas apresentaram uma diminuição da massa fresca e seca de raiz principal em relação à testemunha. Em relação à massas fresca e seca das raízes secundárias, aos 60 e 90 dias, percebe-se que a poda mais drástica, acima do primeiro par de folhas, promoveu uma acentuada morte de raízes secundárias, que variou entre 37 e 47 %, respectivamente, quando comparado com a testemunha. A análise de açúcares solúveis totais mostrou que de maneira geral, para o caule, a poda promoveu uma diminuição na concentração desse carboidrato nos dois últimos períodos estudados. Quanto ao amido, observou-se que os teores dos mesmos diminuíram em todos os tecidos analisados em função da poda. A poda da parte aérea não afetou a atividade da redutase do nitrato nas raízes aos 30 e 60 dias após a operação. O comprimento dos brotos, o número de folhas e a área foliar, foram significativamente maiores quando efetuou-se a poda acima do segundo par de folha, seguido daquela acima do terceiro par.
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    Difusão de tecnologia: terreiro de baixo custo (lama asfáltica)
    (2001) Abrahão, Edinaldo Jose; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A espécie Coffea arabica, quando cultivada em regiões aptas, recebendo tratos culturais adequados e colhendo-se os frutos em estádio de cereja (45 a 55% de umidade), com ausência de qualquer ferimento ou injúria em sua superfície, produz grãos de café que mantêm um potencial máximo de qualidade. Entretanto, esses grãos podem se deteriorar, caso permaneçam na planta ou, o que é mais comum, tenham preparo inadequado. Normalmente na fase de pós colheita é que a qualidade do café é prejudicada, seja por pouco cuidado ou por falta de infra-estrutura adequada, como, por exemplo, utilização de terreiros não-pavimentados. Hoje, com a crise de energia, em que os secadores terão de trabalhar menos; com a necessidade de redução de custos de colheita utilizando-se, por conseqüência, colheitadeiras que aumentam a necessidade de terreiros, em razão do maior volume colhido; com a busca da melhoria da qualidade do produto; e com a necessidade de redução de custos, seja no custeio normal como em benfeitorias, o terreiro de lama asfáltica, com custo de produção 10 vezes menor que os terreiros convencionais, se apresenta como uma boa alternativa.
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    Circuito sul mineiro de cafeicultura: modelo inovador de transferência de tecnologia
    (2001) Abrahão, Edinaldo Jose; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Circuito Sul-Mineiro de Cafeicultura tem o objetivo de sistematizar e organizar os encontros na área da cafeicultura na região, integrando as instituições públicas, privadas e os cafeicultores na busca do objetivo comum: melhorar a qualidade do café, aumentar a produtividade, diminuir os custos de produção e, por conseqüência, melhorar a renda dos cafeicultores. O Sul de Minas é a maior região produtora de café de Minas e do Brasil. Com cerca de 37.000 propriedades cafeeiras, uma área cultivada de 516 mil hectares, com uma produção média de 8,0 milhões de sacas de café beneficiados, o Sul de Minas responde por 56% da produção mineira e 29% da produção nacional. No aspecto social, a cafeicultura sul-mineira é uma verdadeira indústria verde, pois gera 672 mil empregos diretos e indiretos na região. O valor da produção de café - cerca de 500 milhões de dólares - circula em todos os municípios sul mineiros. Só na colheita são pagos cerca de 1,7 milhão de salários mínimos. No Circuito Sul-Mineiro de Cafeicultura - Ano 2000 foram realizadas 176 horas de palestras técnicas, 22 etapas em municípios diferentes, 110 municípios presentes, 8.551 produtores participantes. No ano de 2001 estão sendo realizados 26 eventos nos principais municípios produtores de café do Sul de Minas. Os temas abordados são selecionados de acordo com a época do ano e com a necessidade dos produtores. Está prevista a participação de 12.000 cafeicultores em todas as etapas, com 208 horas de palestras técnicas, o que faz do circuito sul mineiro o maior evento técnico da cafeicultura nacional.