Trabalhos de Evento Científico
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Item Sistemas de podas do tipo recepa e sua condução em lavouras cafeeiras adensadas(2003) Guimarães, Rubens José; Alvarenga, Gui; Vallone, Haroldo Silva; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféUm grande número de propriedades cafeeiras tem adotado, nos últimos anos, espaçamentos reduzidos que possibilitam o cultivo de 5.000, 10.000 e até acima de 20.000 plantas por hectare. Esta tendência proporci-onou uma grande demanda de informações relativas à condução destas lavouras, maximizando suas vantagens e minimizando as desvantagens. O objetivo deste trabalho foi obter informações seguras que possam subsidiar a condução das lavouras adensadas por meio de podas do tipo recepa, eliminando-se os problemas causados pelo "fechamento", principalmente com referência às produções, ao longo da vida útil da cultura. O trabalho foi realizado no município de Perdões, limítrofe ao município de Lavras-MG, em uma lavoura da cultivar Mundo Novo IAC 379/19, com 10 anos, espaçamento de 2,0 x 1,0m, com 1 planta por cova e apresentando declínio acentuado na produção das 3 últimas safras. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 6 tratamentos e 4 repetições. Cada parcela, foi constituída de 6 linhas com 6 plantas em cada linha, perfazendo um total de 36 plantas sendo 16 úteis. A recepa foi feita com altura de 40 cm. Foram conduzidas 2 hastes por tronco em todas as parcelas. Os tratamentos utilizados no ensaio, foram: Testemunha, livre crescimento; Recepa total; Recepa em linhas alternadas (50%); Recepa de 1/3 das linhas (33%); Recepa no esquema Fukunaga (25%); e Arranquio seguido de novo plantio. No tratamento "recepa alternada", 1 fileira era recepada e a adjacente permanecia intacta, sendo recepada apenas quando a anterior entrasse em produção; no tratamento "recepa de 1/3 das linhas", numerou-se sequencialmente as linhas da parcela de 1 a 3 sendo que a fileira 1 foi recepada, posteriormente a fileira 3 no terceiro ano e a fileira 2 no quinto ano após o início do experimento; no tratamento "esquema Fukunaga", as linhas foram numeradas sequencialmente de 1 a 4, e estão sendo recepadas (uma fileira por ano), obedecendo a seguinte ordem: 1, 3, 2 e 4 a cada conjunto de 4 fileiras. A avaliação das produções, foi realizada nos anos de 2000, 2001 e 2002, com a quantificação em litros e quilogramas de "café da roça", de cada parcela. A partir destes dados, a análise de variância foi realizada de acordo com o modelo usual para blocos casualizados, para a variável estudada. Foram efetuados os testes de média (Scott Knott 5%). Concluiu-se que no prazo de três anos, é possível recuperar de 25% a 33% da lavoura sem prejuízos de produtividade devido a poda parcial das plantas, com expectativa de melhoria de produtividade no médio prazo.Item Podas verticais e laterais em lavouras cafeeiras adensadas(2003) Guimarães, Rubens José; Alvarenga, Gui; Vallone, Haroldo Silva; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféUm grande número de propriedades cafeeiras tem adotado, nos últimos anos, espaçamentos reduzidos que possibilitam o cultivo de 5.000, 10.000 e até acima de 20.000 plantas por hectare. Esta tendência proporci-onou uma grande demanda de informações relativas à condução destas lavouras, maximizando suas vanta-gens e minimizando as desvantagens. O objetivo do presente trabalho foi buscar o aumento de produtividade de lavouras adensadas com a redução da altura e do diâmetro da copa como forma de arejamento e rejuvenecimento das mesmas. O experimento foi instalado em agosto de 1999, no município de Santo Antônio do Amparo, este limítrofe de Perdões-MG, em uma lavoura de café Acaiá IAC 474-19, com 9 anos de idade plantados no espaçamento de 1,5 x 1,0 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial (3 x 3), com 9 tratamentos e 4 repetições, mais uma testemunha em livre crescimento (tratamento adicional) em cada bloco, totalizando 40 parcelas. Cada parcela, foi constituída de 3 linhas de plantas com 8 plantas na fileira, perfazendo um total de 24 plantas, sendo avaliadas apenas as 6 plantas da fileira central (parcela útil). Foram conduzidas 2 hastes por tronco em todas as parcelas que receberam os tratamentos com recepa. Os tratamentos constam de: três alturas de poda para o primeiro fator, ou seja, poda do tronco vertical a 0,7 m, 1,35 m e a 2,0 m. O segundo fator em estudo, a poda lateral, consta do corte dos ramos laterais a 30 cm do tronco, outro a 50 cm e o último, sem poda nos ramos laterais. A avaliação das produções, foi realizada nos anos de 2000, 2001 e 2002, com a quantificação em litros e quilogramas de "café da roça", de cada parcela. A partir destes dados, a análise de variância foi realizada de acordo com o modelo usual para blocos casualizados, para a variável estudada. Foram efetuados os testes de média (Scott Knott 5%). Concluiu-se que: Podas do ramo ortotrópico a uma altura intermediária (1,35 m) proporcionam melhores produtividades que a 70 cm e a 2,00 m. Podas laterais não alteram a produtividade em lavouras adensadas/ super adensadas de porte alto, mostrando não serem eficientes no arejamento para aumento da produtividade.Item Épocas de podas e decote herbáceo em lavouras cafeeiras adensadas(2003) Guimarães, Rubens José; Alvarenga, Gui; Vallone, Haroldo Silva; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféTem havido uma tendência nos últimos anos, do uso de espaçamentos reduzidos que possibilitam o cultivo de 5.000, 10.000 e até acima de 20.000 plantas por hectare. Esta tendência proporcionou uma grande deman-da de informações relativas à condução destas lavouras, maximizando suas vantagens e minimizando as des-vantagens. O presente trabalho foi realizado com os objetivos de buscar o aumento de produtividade de lavouras adensadas com a combinação da época com o tipo de poda; e o uso do decote herbáceo como promotor da manutenção de altas produtividades. Para tanto realizou-se 2 experimentos, sendo: Experimento 1 - Efeito de diferentes épocas nos tipos de podas em lavouras adensadas: Instalado no município de Santo Antônio do Amparo-MG, em uma lavoura de 8 anos da cultivar Catuaí IAC-44, plantadas em um espaçamento de 2,5 x 1,0 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial (3 x 5), com 15 tratamentos e 4 repetições, mais uma testemunha adicional, totalizando 64 parcelas. Cada parcela, consta de 3 linhas de plantas com 8 plantas na fileira, perfazendo um total de 24 plantas, sendo avaliadas apenas as 6 plantas da fileira central (parcela útil). A condução das brotações foi feita em duas hastes por tronco em todas as parcelas que receberem os tratamento de recepa. Os tratamentos foram constituídos de três (3) épocas distintas de poda para o primeiro fator, na seguinte ordem: 1ª época, antes das chuvas, logo após a colheita (mês de agosto), a 2ª época, após o início de crescimento vegetativo, no mês de outubro, durante as chuvas, e a 3ª época, mais tardia, no mês de dezembro. O segundo fator em estudo consta de 5 tipos de podas, sendo eles: Recepa a 0,3 m de altura; recepa a 0,8 m de altura, com ramo pulmão; decote a 1,8m de altura; decote a 1,8 m, mais desponte a 60 cm; desponte a 60 cm, sem decote e testemunha sem podas (tratamento adicional). Experimento 2 - Decote herbáceo realizado em três idades e épocas diferentes em lavouras adensadas: Instalado nas proximidades do Campus da Universidade Federal de Lavras - UFLA, na Subestação de pesquisa da EPAMIG, em uma lavoura da cultivar Acaiá Cerrado MG-1474 com 2 anos e meio de idade, plantadas no espaçamento de 1,5 x 0,7 metros. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, esquema fatorial (2 x 3), com 6 tratamentos e 4 repetições, mais uma testemunha adicional em livre crescimento, totalizando 28 parcelas. Cada parcela, consta de 4 linhas de plantas com 4 na fileira, perfazendo um total de 16 plantas, sendo avaliadas as 2 plantas centrais das duas fileiras centrais (4 plantas úteis). O desbaste das brotações foi feito em todas as plantas mantendo sempre a mesma altura em todas as parcelas. Os tratamentos constaram de duas épocas distintas de poda para o primeiro fator, na seguinte ordem: 1ª época, antes das chuvas (mês de agosto) e 2ª época, durante as chuvas (mês de dezembro). O segundo fator em estudo consta de decote herbáceo, que consiste na remoção da gema apical com o intuito de manter a planta naquela altura determinada, em 3 idades diferentes: aos 3 anos, aos 4 e aos 5 anos de idade. A avaliação das produções foi realizada nos anos de 2000, 2001 e 2002, para o experimento "Efeito de diferentes épocas nos tipos de podas em lavouras adensadas", sendo que para o experimento "Decote herbáceo realizado em 3 idades e épocas diferentes em lavouras adensadas", foi avaliado somente no ano de 2002, com a quantificação em litros e quilogramas de "café da roça", de cada parcela. A partir destes dados, a análise de variância foi realizada de acordo com o modelo usual para blocos casualizados, para a variável estudada. Concluiu-se que: Podas, executadas à partir de dezembro comprometem a produtividade de lavou-ras no ano seguinte a realização das mesmas; cafeeiros que sofreram podas mais drásticas e tardias, no prazo de três anos após a execução das mesmas ainda não conseguem superar a produtividade de cafeeiros sem poda, considerando as produções acumuladas; e decote herbáceo realizado nos três primeiros anos de produ-ção de lavouras cafeeiras adensadas/ super adensadas não alteram a produtividade.Item Sistemas de podas e sua condução em lavouras adensadas(2001) Barbosa, Cristina Maria; Guimarães, Rubens José; Alvarenga, Gui; Oliveira, Sirlei de; Vallone, Haroldo Silva; Calilli, Bruno Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA utilização em larga escala dos espaçamentos reduzidos, também chamados adensados, na cafeicultura moderna proporciona grande demanda de informações sobre a condução destas lavouras, devido a problemas que ocorrem com a adoção desta prática. Dentre outros, destacamos o problema do "fechamento", ou seja, sombreamento, onde a falta de luminosidade torna-se o fator limitante das produções. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um sistema de condução para o cafeeiro cv. Mundo Novo em plantio adensado, eliminando o problema causado pelo "fechamento", visando otimizar a produção e facilitar o manejo da lavoura. O experimento foi instalado em uma propriedade localizada no município de Perdões-MG, utilizando-se uma lavoura de café Mundo Novo em espaçamentos de 2 x 1 m, com 8 anos de idade. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com seis tratamentos (Testemunha - sem podas; recepa total; recepa em linhas alternadas; recepa em 1/3 das linhas; recepa em esquema Fukunaga com recepa de 25% das linhas; e arranquio seguido de novo plantio) e quatro repetições. Avaliaram-se o peso e volume do café "da roça" de cada tratamento, concluindo-se que em lavouras não-depauperadas, a produtividade diminui quanto maior for o índice de renovação das plantas até dois anos após a aplicação dos tratamentos. No segundo ano após as podas, a recepa em 1/3 das linhas proporciona maior produtividade. A recuperação de lavouras através de podas proporciona retorno de capital mais rapidamente que através de novo plantio.Item Efeito de poda vertical e lateral na produção de cafeeiros adensados(2001) Guimarães, Rubens José; Barbosa, Cristina Maria; Alvarenga, Gui; Oliveira, Sirlei de; Vallone, Haroldo Silva; Calilli, Bruno Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café é um produto muito explorado no sul do Estado de Minas Gerais sendo a principal fonte de renda da população com grande impacto na economia desta região. Com a necessidade de aumento de renda dos cafeicultores a utilização de lavouras adensadas, ou seja, com menores espaçamentos, tem sido tendência nas novas implantações, o que proporciona grande demanda de informações sobre a condução desta prática. O objetivo deste trabalho é obter informações seguras que possam subsidiar a condução das lavouras adensadas eliminando-se o problema causado pelo "fechamento", melhorando-se assim o manejo da lavoura, proporcionando maior renda aos cafeicultores. O experimento foi instalado em uma propriedade no município de Santo Antônio do Amparo-MG, utilizando-se uma lavoura de café Acaiá em espaçamento de 1,5m x 0,70 m, com 4 anos de idade. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial com: 3 alturas (decote de 0,7m, 1,35m, e 2,0m); 3 podas laterais dos ramos plagiotrópicos ( 30cm e 50cm a partir do ramo ortotrópico e sem poda lateral); mais um tratamento adicional em livre crescimento (sem nenhum tipo de poda), totalizando 10 tratamentos com 4 repetições. A avaliação da produtividade foi realizada através da medida em peso e volume de "café da roça" por parcela anualmente. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Os dados ainda não são consistentes e não mostraram diferenças significativas entre tratamentos, necessitando de acompanhamento por mais anos conforme planejado (6 anos), para a indicação segura da melhor combinação entre tipos de poda (lateral ou vertical) no manejo de lavouras adensadas.Item Decote herbáceo realizado em três idades e épocas diferentes em lavouras adensadas de cafeeiro cultivar Acaiá(2001) Barbosa, Cristina Maria; Alvarenga, Gui; Guimarães, Rubens José; Oliveira, Sirlei de; Vallone, Haroldo Silva; Calilli, Bruno Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura moderna está sempre em busca de técnicas de manejo que possibilitem a manutenção de altas produtividades, especialmente na cafeicultura adensada, onde a poda é técnica com presença obrigatória. Entre os vários métodos recomendados, existe o decote, que é uma poda do tronco principal, feita a uma altura variável de 1,7 a 2,2 metros. Com o objetivo de estudar os efeitos do decote herbáceo na produção de cafeeiros adensados e identificar a melhor época do ano para a realização desta poda, o presente trabalho foi instalado em agosto de 1999 utilizando-se uma lavoura de café da cultivar Acaiá, com 3 anos de idade, plantada no espaçamento de 1,0 x 0,75 m, localizada no campo experimental da EPAMIG, em Lavras-MG, nas proximidades do campus da Universidade Federal de Lavras. O delineamento experimental é em blocos casualizados, em esquema fatorial (2 x 3) com duas épocas de realização do decote herbáceo para o primeiro fator (agosto e dezembro) e em três idades diferentes da lavoura (3, 4 e 5 anos) para o segundo fator. Como testemunha utilizou-se um tratamento adicional (em livre crescimento), totalizando sete tratamentos e quatro repetições. O decote herbáceo consiste na remoção da gema apical das plantas com o intuito de manter o cafeeiro em uma altura determinada. O ensaio será conduzido até seis anos após a implantação, porém até seu segundo ano de condução os resultados preliminares obtidos mostram que o decote herbáceo realizado em plantas de três idades e em três épocas distintas não surtiu efeito na produtividade.Item Efeito de diferentes épocas nos tipos de podas em lavouras adensadas(2001) Alvarenga, Gui; Guimarães, Rubens José; Barbosa, Cristina Maria; Vallone, Haroldo Silva; Oliveira, Sirlei de; Calilli, Bruno Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA tendência atual da cafeicultura mundial e brasileira é optar por espaçamentos mais reduzidos, chamados de plantios adensados. Esse processo apresenta vantagens, como a maior produtividade nas primeiras colheitas, o menor custo de produção por saca beneficiada, entre outras. No entanto, possui desvantagens, sendo a principal delas o rápido fechamento da lavoura, que causa diminuição na produção e torna obrigatória a realização de podas sistemáticas. Com o objetivo de verificar a influência da época e do tipo de poda na produção em cafezais adensados, realizou-se o presente trabalho. O experimento foi instalado em uma propriedade no município de Santo Antônio do Amparo, sul do Estado de Minas Gerais, utilizando-se uma lavoura de café da cultivar Icatu com espaçamento de 1,0 x 2,5 m, com a idade de 13 anos. O delineamento experimental é em blocos casualizados, em esquema fatorial, com um total de 17 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos constam de três épocas distintas de poda para o primeiro fator, na seguinte ordem: primeira época, antes das chuvas, logo após a colheita (mês de agosto); segunda época, após o início de crescimento vegetativo no mês de outubro, durante as chuvas; e terceira época, mais tardia, no mês de dezembro. O segundo fator consta de cinco tipos de podas: recepa a 30 cm do solo; recepa a 80 cm do solo, com "pulmão"; decote a 1,80 m do solo; decote a 1,80 m do solo mais desponte a 60 cm; desponte a 60 cm sem decote; e testemunha sem poda. A avaliação dos tratamentos foi feita utilizando-se o peso e o volume de "café da roça" de cada parcela. Após dois anos de condução do experimento, conclui-se que, com relação às recepas, tanto a 30 quanto a 80 cm de altura, observa-se tendência de que, quanto mais tarde se realiza esta poda, menor será a produção no segundo ano de condução. Parece haver tendência para maiores produtividades dos tratamentos com podas menos drásticas, até o segundo ano após a poda; entretanto, o ensaio se encontra com apenas dois anos, o que pode ser a explicação para a inconsistência desses dados preliminares. Dados conclusivos poderão ser obtidos ao final do sexto ano de condução.