Trabalhos de Evento Científico

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    Porta-enxertos afetando o crescimento e a produção de plantas de Coffea arabica L.
    (2007) Tomaz, Marcelo Antonio; Sakiyama, Ney Sussumu; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Ferreira, Adésio; Barbosa, Júlio César; Rodrigues, Pedro Henrique Rigoni; Pereira, Antônio Alves; Embrapa - Café
    O crescimento e a produção de plantas de C. arabica, em função do porta-enxerto, foi avaliado em condições de campo, em Paula Cândido - MG. Utilizaram-se como enxerto quatro genótipos de C. arabica: as variedades Catuaí Vermelho IAC 15 e Oeiras MG 6851 e as progênies H 419-10-3-1-5 e H 514-5-5-3, e, como porta-enxerto, três genótipos de Coffea canephora Pierre ex Froenher: Apoatã LC 2258, Conilon Muriaé-1, sementes oriundas de um campo de recombinação entre os clones de variedade Robustão Capixaba (EMCAPA 8141) e um genótipo de C. arabica: Mundo Novo IAC 376-4, além da utilização de quatro pés-francos. A enxertia em café pode influenciar o desenvolvimento das plantas, quando se compararam diferentes combinações enxerto/porta-enxerto com os respectivos pés-francos. Em plantas de cafeeiro enxertadas de seis anos (avaliação 2006), as combinações de enxertia Catuaí 15/Conilon, Oeiras/Apoatã, Oeiras/EMCAPA e H419/EMCAPA suplantaram os respectivos pés-francos na produção de café.
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    Controle integrado da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk e Br.)
    (2005) Souza, Antônio Fernando de; Capucho, Alexandre Sandri; Barbosa, Júlio César; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; Mantovani, Everardo Chartuni; Zambolim, Laércio; Embrapa - Café
    A cafeicultura é a base da agricultura em várias regiões agrícolas do Brasil, principalmente na Zona da Mata Leste do Estado de Minas Gerais. Nessa região, os agricultores procurando obter maiores produtividades, estão fazendo o uso inadequado de diversos insumos agrícolas, principalmente os fitossanitários, o que tem contribuído para aumentar o risco de intoxicação e contaminação do ambiente. Devido a estes fatos, o presente trabalho se propõe a avaliar a eficiência de diferentes métodos de controle fitossanitário da ferrugem do cafeeiro, visando encontrar alternativas que permitam ao cafeicultor obter alta produtividade, longevidade e menor agressão ao ambiente. Para tanto, foram instalados dois experimentos em campo, simulando diferentes modos de condução da cultura do cafeeiro, onde foram avaliados: a) o efeito da irrigação localizada e não irrigado; b) o efeito de três tipos de adubação (química, química mais esterco de bovinos e química mais esterco de suínos; c) o efeito de oito tratamentos fitossanitários. Estes experimentos foram conduzidos por um período de quatro anos e com os dados de incidência obtido em cada ano foram traçadas as curvas de progresso da doença. De acordo com os resultados obtidos, em ano de baixa carga os tratamentos que utilizaram fungicidas protetores à base de cobre foram eficientes no controle da ferrugem, enquanto que em anos de alta carga, tratamentos que utilizaram fungicidas sistêmicos via solo ou via foliar foram eficientes no controle da ferrugem. Os diferentes tipos de adubação não influenciaram na incidência da ferrugem e na produtividade do cafeeiro.
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    Caracterização da resistência vertical e horizontal do cafeeiro à ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. & Br) em acesso de Híbrido de Timor
    (2005) Barbosa, Júlio César; Caixeta, Eveline Teixeira; Zambolim, Eunize Maciel; Capucho, Alexandre Sandri; Rufino, Raphael José Nascif; Alvarenga, Samuel Mazzinghy; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    A ferrugem alaranjada, causada por Hemileia vastatrix Berk. & Br, constitui um dos principais problemas para a cultura do café. O controle da doença geralmente é feito com o uso de fungicidas, os quais aumentam o custo de produção e os ricos ambientais e à saúde humana. O uso de variedades resistentes é uma alternativa para um controle eficiente, simples, barato e que reduz o uso de agrotóxicos na cafeicultura. Portanto, programas de melhoramento têm sido realizados visando obter variedades resistentes a esta doença. Para dar suporte a esses programas, no presente trabalho, foi realizado o estudo da herança da resistência do Híbrido de Timor UFV 440-22, importante fonte utilizada pelos melhoristas. O conhecimento da herança da resistência é essencial para o planejamento e uso eficiente das fontes no melhoramento genético do cafeeiro. O Híbrido de Timor foi cruzado com a cultivar suscetível Catuaí UFV 2143-193 e a planta F1 foi autofecundada formando a população segregante F2, com 113 indivíduos. Os genitores, a planta F1 e a população F2 foram inoculados com a raça II de H. vastatrix. A avaliação da doença foi realizada aos 50 dias após a inoculação, com base na reação de resistência ou suscetibilidade. A resistência horizontal também foi analisada utilizando-se sete componentes de resistência a doença: período de incubação (PI), período latente (PL), número de lesões (NL), número de lesões esporuladas (NLE), razão de infecção (RI), razão de esporulação (RE) e produção de uredosporos (PE). A fonte de resistência UFV440-22 e o híbrido F1 comportaram-se como resistentes, enquanto a cv. Catuaí UFV 2143-193 foi severamente atacada. Na geração segregante F2, das 113 plantas observadas, 101 foram resistentes e 12 suscetíveis, indicando que um gene dominante independente e dois recessivos complementares controlam a resistência deste Híbrido de Timor à raça II de H. vastatrix (X2 ; P>0,05%). Além da resistência vertical, indivíduos da população F2 apresentaram resistência horizontal, demonstrando que o Híbrido de Timor UFV 440-22 pode ser utilizado como fonte para resistência vertical ou horizontal nos programas de melhoramento que visam a obtenção de variedades resistente à ferrugem.
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    Viabilidade de uredosporos da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. et Br.) sob diferentes métodos de preservação in vitro
    (2005) Capucho, Alexandre Sandri; Souza, Antônio Fernando de; Zambolim, Eunize Maciel; Caixeta, Eveline Teixeira; Rufino, Raphael José Nascif; Barbosa, Júlio César; Alvarenga, Samuel Mazzinghy; Zambolim, Laércio; Embrapa - Café
    Este trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade e infectividade de uredosporos de H. vastatrix por diferentes métodos de preservação. Os tratamentos consistiram no armazenamento dos uredosporos sob diferentes temperaturas: 1) 4 ºC com 50% de umidade relativa; 2) 4 ºC após liofilização; 3) -80 ºC; 4) -20 ºC; 5) -80 ºC após congelamento em nitrogênio líquido. Utilizou-se no experimento uredosporos da raça II de H. vastatrix. A viabilidade dos uredosporos foi avaliada, pela contagem do número de uredosporos germinados em meio ágar-água a 2%. Para isso, foi espalhada uma suspensão de uredosporos (2 mg/ml), correspondente a cada tratamento, em placas de Petri que foram incubadas por 20-24 horas, a 22 ºC, e na ausência de luz. Simultaneamente, cada suspensão de esporos foi inoculada em folhas destacadas de Coffea arabica ‘Catuaí’, mantidas por 50 dias na mesma temperatura e fotoperíodo de 12 horas de luz e escuro. Os resultados mostraram que os tratamentos 3 e 5 foram os mais eficientes na preservação, mantendo a viabilidade dos uredosporos em 38% e 42%, respectivamente, oito meses após a montagem dos testes. Inoculações em folhas destacadas mostraram que o tratamento 3 foi o mais eficiente na manutenção da infectividade pelo número de lesões esporuladas.