Trabalhos de Evento Científico

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    Teores de nutrientes no extrato mucilaginoso e na farinha da casca dos frutos de café
    (Embrapa Café, 2019-10) Soares, Sammy Fernandes; Silva, Juarez de Sousa e; Moreli, Aldemar Polonini; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Ribeiro, Marcelo de Freitas; Victor, Douglas Gonzaga; Santos, Victor Sérgio dos
    O processamento dos frutos de café visando obter o café cereja descascado gera como resíduos a casca, que é aproveitada na adubação e na alimentação animal, e a mucilagem, que sai junto com a água residuária. O trabalho teve como objetivo determinar os teores de nutrientes no extrato mucilaginoso e na farinha da casca dos frutos de café das variedades Oeiras, Catiguá e Catuaí Vermelho. Os frutos de café foram lavados em água potável e descascados, sem usar água no descascador. O café cereja descascado foi posto em bandeja de plástico com água suficiente para recobrir os grãos e, no dia seguinte, peneirou-se o café e separou-se o extrato mucilaginoso. A casca foi posta para secar, em estufa com ventilação forçada, e depois foi moída. Amostras do extrato mucilaginoso e da farinha da casca dos frutos foram analisados em laboratório, conforme métodos usuais de análise de efluentes e alimentos. Os níveis de K, Ca, Mg e Na, determinados no extrato mucilaginoso das variedades Oeiras, Catiguá e Catuaí Vermelho variaram de 662 a 3307, 154 a 317, 60 a 114 e 12 a 108 mg.L -1 e o teor de proteína, carboidrato, fibra, gordura e K na farinha das variedades Oeiras e Catiguá foram 9 e 8, 65 e 68, 19 e 12, 1 e 0.8, e 2700 e 5150 g.100 g -1 , respectivamente. O extrato mucilaginoso e a farinha da casca dos frutos de café podem ser aproveitados pela indústria para fabricação de vários produtos.
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    Brix da água usada na degomagem do cereja descascado e da casca de duas variedades de café
    (Embrapa Café, 2012) Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Moreli, Aldemar Polonini
    O presente trabalho teve como objetivo determinar o Brix da ARC dos grãos e da casca de duas variedades de café, após diferentes tempos de degomagem.
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    Sistema para limpeza de águas residuárias no processamento do café
    (Embrapa Café, 2012) Soares, Sammy Fernandes; Moreli, Aldemar Polonini; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes
    A colheita do café é feita de uma só vez, englobando frutos verdes, maduros (cerejas) e secos, com teores de umidade e características de bebida diferentes. A separação desses frutos pode ser feita através do processamento, logo após a colheita. No processamento por via úmida, o café colhido na roça passa pelo lavador, onde os frutos secos flutuam e saem por uma bica - café bóia - enquanto os verdes e cerejas saem por outra e são conduzidos para o descascador, no qual os frutos cerejas são descascados e separados dos verdes.
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    Eficiência de uso da água no processamento dos frutos de café
    (Embrapa Café, 2015) Moreli, Aldemar Polonini; Soares, Sammy Fernandes; Reis, Edvaldo Fialho dos; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Souza e Silva, Juarez; Prezotti, Luiz Carlos; Vitor, Douglas Gonzaga
    O café cereja descascado - CD é um produto com maior valor de mercado e o seu processamento diminui os custos das operações de pós-colheita, contudo, gasta muita água e gera água residuária do café - ARC. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do uso da água e a qualidade da bebida do café, com o reúso da ARC no processamento dos frutos do cafeeiro. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Incaper, em Venda Nova do Imigrante, em unidade de processamento com capacidade para 4000 L de frutos por hora. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições e cinco tratamentos, constituídos pelo reúso da ARC em uma, duas, três, quatro e cinco jornadas de processamento, durante cinco dias consecutivos. O gasto de água diminuiu e a eficiência de uso da água aumentou com o tempo de reúso da água no processamento dos frutos do cafeeiro. O gasto de água no início do processamento e após cinco jornadas de trabalho, foi de 1,96 e 0,28 litros de água por litro de frutos, equivalente a eficiência de uso da água de 54% e 78%, respectivamente. O reúso da água ao longo de cinco dias consecutivos de processamento não afetou a qualidade da bebida do café.
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    Estimativa dose de água residuária do café para fertirrigação com base na saturação de K na CTC do solo
    (Embrapa Café, 2013) Soares, Sammy Fernandes; Prezotti, Luiz Carlos; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Moreli, Aldemar Polonini
    Um dos óbices ao aproveitamento da água residuária do processamento dos frutos do cafeeiro (ARC) na fertirrigação de culturas é a indefinição de critérios para o calculo da dose a ser aplicada. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de diferentes doses de água residuária do café, utilizando como critério o teor de K na CTC do solo. O experimento foi instalado na área da Central de Processamento de Café, pertencente à Universidade Federal de Viçosa. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições e cinco tratamentos, constituídos pela aplicação de 0, 25, 50, 75 e 100 % da dose de ARC calculada para elevar a 5% a saturação por K na CTC do solo. A ARC foi aplicada sobre as folhas das plantas de café, sete meses após o plantio, e quinze dias após a aplicação foram coletadas amostras de solo e folhas para determinação das características químicas. Não foram constatados efeitos significativos dos tratamentos sobre o pH, a saturação por bases e a CTC do solo, e também sobre os teores de K, Ca e Mg nas folhas. A elevação do teor de K ao limite de 5% da CTC é um critério que pode vir a ser adotado no cálculo da dose de água residuária do café a ser aplicada na fertirrigação de culturas. O teor de K no solo aumentou com o aumento da dose de ARC, contudo, não atingiu o limite de 5% da CTC. A aplicação da ARC não causou injúrias nas plantas de café.
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    Estimativa da dose de água residuária do café para fertirrigação com base na saturação de K na CTC do solo
    (Embrapa Café, 2013) Soares, Sammy Fernandes; Prezotti, Luiz Carlos; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Moreli, Aldemar Polonini
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    UTILIZAÇÃO DA ÁGUA RESIDUÁRIA DO PROCESSAMENTO DOS FRUTOS DO CAFEEIRO EM ALFACE
    (2009) Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Donzeles, Guilherme Fernandes Soares; Moreli, Aldemar Polonini; Embrapa - Café
    O processamento dos frutos do cafeeiro para obtenção do cereja descascado gera água residuária do café (ARC), que contém nutrientes, os quais podem ser aproveitados na adubação de culturas. O presente trabalho teve como objetivo verificar o efeito da aplicação da ARC sobre o crescimento das plantas e teores de K, Ca, Mg e Na na matéria seca de folhas de alface. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, utilizando-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com 4 repetições e 6 tratamentos, constituídos por doses ARC (0, 50,100,150, 200 e 250 mL/planta), aplicadas sobre as folhas, em 4 ocasiões. A aplicação da água residuária do café, sobre as folhas, não causou injúrias visíveis na alface. Contudo, reduziu o crescimento das plantas. A matéria seca das plantas, do caule e das folhas e os teores de Ca, Mg e Na nas folhas de alface diminuíram com o aumento da dose de água residuária do café.
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    Caracterização das águas residuarias geradas pela armazenagem temporária, sob imersão, dos frutos do cafeeiro
    (2007) Silva, Juarez de Sousa e; Matos, Antonio Teixeira de; Machado, Marise Cotta; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Roberto, Consuelo Domenici; Embrapa - Café
    O armazenamento temporário do café cereja, por imersão em água limpa, implica na produção de águas resíduarias. A avaliação do potencial de uso da água, as alternativas para disposição do resíduo gerado e o estabelecimento de parâmetros técnicos para o tratamento, são importante para determinação da técnica que ofereça boas condições ambientais. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de caracterizar e de estabelecer os parâmetros que permitem projetos e ou adaptação de sistemas de tratamento durante o armazenamento temporário do café cereja em água limpa. Pela falta de referências bibliográficas para caracterizar o processo, a água residuária foi analisada sob o ponto de vista dos resíduos gerados no processo de lavagem e despolpa do café para avaliar o uso potencial para irrigação ou forma de tratamento necessário. Como resultado, a água residuária do armazenamento temporário do café cereja apresentou alto nível de NPK e portanto, alto potencial para uso em irrigação;
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    Avaliação da armazenagem temporária do café tipo cereja por imersão em água limpa
    (2007) Silva, Juarez de Sousa e; Machado, Marise Cotta; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Dhingra, Onkar Dev; Nogueira, Roberta Martins; Roberto, Consuelo Domenici; Embrapa - Café
    Produtores de café sempre estão questionando sobre tecnologias de pós-colheita, por exemplo, como ajustar o volume diário colhido com a capacidade da unidade de processamento. O projeto de sistemas apropriados para atender à estação de colheita, aumenta, substancialmente, o custo inicial e operacional e, durante o restante da colheita apresenta dificuldades para ajustar os pequenos lotes à capacidade nominal do secador. Por outro lado, se o sistema de secagem não é capaz de suprir o pico de colheita, o cafeicultor terá dificuldade para manter os frutos de café colhidos em condições que não reduzam a qualidade final. Para resolver parte desses problemas, este trabalho foi realizado para analisar a viabilidade técnica do armazenamento prévio dos frutos de café, por imersão em água limpa prevenir a deterioração antes da secagem.
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    Teor de açúcar da água residuária do processamento do café
    (2007) Soares, Guilherme Fernandes; Soares, Víctor Fernandes; Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Embrapa - Café
    A fermentação dos açúcares contidos na mucilagem da água residuária do café (ARC) possibilita obter álcool. Para se obter bom rendimento de álcool é necessário ajustar o teor de açúcar da ARC para 16° Brix. O trabalho teve como objetivo quantificar os teores de açúcar da ARC, após sucessivas reciclagens no processo de desmucilamento. Colocou-se água de torneira em amostras de café cereja descascado, das variedades Bourbon Vermelho e Bourbon Amarelo, e a mucilagem foi extraída, girando-se um bastão de vidro, por 3 minutos. Foram feitas até seis extrações, em seqüência, reciclando-se a ARC obtida. Os teores de açúcar da ARC aumentaram linearmente com o aumento do número de extrações realizadas. O teor de açúcar da ARC elevou-se de 3,1 para 9,3° Brix, após cinco extrações, e de 2,6 para 10,3° Brix, após seis extrações da mucilagem do cereja descascado, das variedades Bourbon Vermelho e Bourbon Amarelo, respectivamente.