Trabalhos de Evento Científico

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    Manejo da adubação fosfatada e da irrigação em cafeeiros
    (Embrapa Café, 2013) Dominghetti, Anderson William; Scalco, Myriane Stella; Guimarães, Rubens José; Corrêa, Plínio Duarte; Resende, Thales Barcelos; Matos, Nagla Maria Sampaio de; Assis, Jéssica de
    A utilização da irrigação juntamente com a adubação fosfatada via fertirrigação pode contribuir com aumentos expressivos em produtividade do cafeeiro. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de lâminas diferenciadas correspondentes a diferentes manejos de irrigação e doses crescentes de fósforo em características vegetativas do cafeeiro. O plantio do experimento ocorreu em janeiro de 2010 e o início dos tratamentos em novembro de 2011. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial com quatro repetições. Os tratamentos foram: (i) cinco lâminas de irrigação equivalentes às frações de 0,4; 0,7; 1,0; 1,3 e 1,6 do coeficiente de cultura - Kc e (ii) quatro níveis de adubação fosfatada, sendo zero (aplicação somente no plantio), 80, 240 e 720 kg ha-1 de P2O5 por ano. Houve efeito significativo das lâminas na dose de 720 kg ha-1 para altura, sendo a altura máxima de 172 cm na fração do Kc de 1,1 e para diâmetro de copa, sendo o valor máximo de 196 cm na fração de 1,0 do Kc. Na variável comprimento dos ramos plagiotrópicos foi verificado um efeito linear das lâminas na dose de 240 kg ha-1 de P2O5, sendo que ocorre diminuição no comprimento dos ramos à medida que se aumentam as lâminas de irrigação nessa dose. Houve efeito significativo de doses para diâmetro de caule nas plantas, ocorrendo efeito quadrático para essa variável, sendo que a dose de 343,5 kg ha-1 de P2O5, proporcionou o diâmetro máximo foi de 5,31cm.
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    Consumo de água para cafeeiros irrigados por gotejamento sob diferentes sistemas de plantio
    (2007) Scalco, Myriane Stella; Colombo, Alberto; Mendes, Rubens de B.; Carvalho, Everton M.; Guimarães, Rubens José; Oliveira, Polyanna Mara de; Embrapa - Café
    O consumo de água para cafeeiros sob diferentes sistemas de plantio é um parâmetro importante no planejamento de lavouras irrigadas. Neste estudo, foi determinado o consumo médio de água aplicada em cafeeiros irrigados por um sistema de gotejamento quando a tensão de água no solo atingiu valores próximos a 20 e 60 kPa nas densidades de plantio de 2 500 (4,0x1,0m), 3 333 (3,0x1,0m), 5 000 (2,0x1,0m) e 10 000 plantas ha-1 (2,0x0,5m). As avaliações abrangem o consumo médio de um período de seis anos com determinações por área (mm), volume metro-1 linear e volume planta-1 em cada densidade de plantio. A umidade do solo foi monitorada através do uso de tensiômetros (com tensímetro de punção digital) instalados, em duas das quatro repetições, nas profundidades de 0,10, 0,25, 0,40 e 0,60 m. A irrigação de cada subparcela ocorreu quando a leitura média, na profundidade de 0,25 m, indicou a tensão de irrigação relativa àquele tratamento. Até o quarto ano, ss lâminas de irrigação foram calculadas considerando-se as leituras obtidas nos tensiômetros nas profundidades de 0,10, 0,25, 0,40 m, após esse período foram incluídas as leituras obtidas nos tensiômetros instalados a 0,60 cm. O consumo médio (seis anos) por área (mm) resultou em lâminas crescentes em função do aumento do número de plantas por área para as tensões de 20 e 60 kPa. O volume de água aplicado por metro linear e por planta não variou de forma significativa para as densidades de 2 500 até 5 000 plantas ha-1. Com a redução do espaçamento entre plantas na linha e conseqüente aumento do número de plantas por área (10 000 plantas ha-1), o volume aplicado por metro aumentou em 124,6 litros metro-1 (20kPa) e 108,9 litros metro-1 (60kPa) em relação ao aplicado na densidade de 5.000 plantas ha-1.
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    Seleção de critérios de irrigação de cafeeiros em função do cenário econômico para dois sistemas de plantio
    (2007) Colombo, Alberto; Scalco, Myriane Stella; Guimarães, Rubens José; Oliveira, Polyanna Mara de; Mendes, Rubens de B.; Carvalho, Everton M.; Embrapa - Café
    Este trabalho teve como objetivo avaliar, para dois sistemas de plantio (2500, 10000 plantas ha-1), diferentes critérios de irrigação, sob o ponto de vista de um cenário econômico estabelecido para a região sul de Minas Gerais,. Foram usados neste estudo os resultados médios de produtividade de quatro safras (2002/2003, 2003/2004, 2004/2005, 2005/2006), em função das lâminas correspondentes a seis critérios diferentes de irrigação (i- sem irrigação, irrigação nas tensões de ii- 20kPa, iii- 60kPa, iv 100kPa, v 140kPa e vi- com freqüência fixa e lâmina calculada pelo software IRRIPLUS). Os pares de valores de produtividade e lâmina aplicada foram ajustados a um polinômio do segundo grau e analisado em termos da maximização da renda bruta em relação ao fator água de irrigação. A renda bruta em função do fator água, RB, considerada nesta análise não incluiu elementos relacionados aos custos fixos de produção (terra, formação de lavoura, máquinas e benfeitorias), nem mesmo os custos de outras operações agrícolas que não dependem da quantidade produzida. Esta análise simplificada permite apenas identificar o critério de manejo da irrigação que produz um resultado econômico mais próximo daquele que maximiza a renda bruta. No cenário econômico considerado, tanto para a densidade de plantio de 2 500 quanto para cafeeiros adensados (10 000 plantas ha-1), os critérios de irrigação que resultaram na lâmina de aplicação que mais se aproxima da lâmina de aplicação de água que resulta no máximo retorno econômico foram: aplicação de água quando a tensão no solo, na profundidade de 25 cm, atinge 20kPa e irrigações com turno de rega fixo (segunda, quarta e sexta feira) com lâminas calculadas pelo balanço hídrico, através do software IRRIPLUS.
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    Variação na produtividade do cafeeiro sob diferentes critérios de irrigação e sistemas de adensamento safras 2002/03 e 2003/04
    (2005) Colombo, Alberto; Scalco, Myriane Stella; Guimarães, Rubens José; Quintela, Antonio Carlos Reis; Paiva, Leandro Carlos; Oliveira, Vitor Alves de; Embrapa - Café
    do momento de início das irrigações por gotejamento sobre a variação na produtividade do cafeeiro nas duas primeiras safras (2002/03 e 2003/04). Os tratamentos constam de cinco densidades de plantio, 2.500plantas/ha (4,0x1, 0m), 3.333 plantas/ha (3,0x1,0m), 5.000 plantas/ha (2,0x1,0m), 10.000 plantas/ha (2,0x0, 5m) e 20.000 plantas/ha (1,0x0, 5m) e cinco critérios de irrigação, tensões de 20, 60, 100, 140kPa, manejo IRRIGA e testemunha sem irrigação. O volume de água aplicado (litros/planta) decresceu em função do aumento das tensões de irrigação, foi máximo no manejo IRRIGA e decresceu dos sistemas de plantio mais largos até o superadensamento. A produção do cafeeiro (sacas beneficiadas/ha) sofreu quedas acentuadas sob condições de irrigação na segunda safra (2003/04) enquanto a produção do cafeeiro não irrigado aumentou. O mesmo comportamento foi verificado nas diferentes densidades. Em 10.000 plantas/ha houve maior queda de produção na tensão de 20 kPa (92,2 sacas de café beneficiado/ha). No superadensamento a maior queda de produção foi verificada no manejo IRRIGA (67,4 sacas beneficiadas/ha). A produção do cafeeiro não irrigado da primeira para a segunda safra teve aumentos crescentes de 9,2 sacas de café beneficiado/ha na densidade de 2.500 plantas/ha até 49,7 sacas na densidade de 20.000 plantas/ha.
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    Desenvolvimento do cafeeiro submetido a diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de fertirrigação após recepa
    (2003) Clemente, Flávia Maria Vieira Teixeira; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Muniz, Joel Augusto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A poda no cafeeiro arábica é um assunto de grande interessse, visto que a maior parte das lavouras mantem-se em condições de livre crescimento, é então um vasto tema para pesquisas e um grande campo para a adoção de tecnologias, cita-se entre estas a irrigação como um recurso que possa imprimir um novo ritmo no desenvolvimento e produtividade das lavouras cafeeiras em todo o país. Buscando algumas destas respostas, foi instalado um experimento no campus da Universidade Federal de Lavras, no município de Lavras, Minas Gerais, que visou avaliar após uma recepa sem pulmão o crescimento de brotações, o diâmetro de caule e a relação existente entre o teor de massa seca e a produtividade anterior do cafeeiro cv. Topázio MG-1190, que foi submetido a diferentes lâminas de irrigação. Foram testadas três diferentes lâminas de irrigação e a testemunha (sem irrigação), caracterizadas como: L1 (40% ECA), L2 (80% ECA), L3 (120% ECA) e L0 (sem irrigação). A adubação para N e K foi parcelada em 4, 8 e 12 vezes por ciclo, via fertirrigação. O sistema de irrigação adotado foi o gotejamento, com o manejo baseado no percentual de evaporação do tanque "classe A" e reposto conforme os valores da ECA apresentados, com irrigações realizadas as terças e sextas-feiras. Concluiu-se então que em relação ao número de brotações ocorreu um crescimento contínuo em todos os tratamentos; observou-se um maior aumento no diâmetro de caule à medida que se aumentou a lâmina de irrigação, demonstrando em todos os casos uma excelente capacidade de regeneração. Quanto a relação entre a massa seca e a produtividade anterior observou-se um comportamento positivo pois, os tratamentos com as maiores produtividades também apresentaram um elevado teor de massa seca.
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    Produtividade, rendimento e qualidade do café cv. Topázio MG 1190 em função da irrigação e do parcelamento da fertirrigação
    (2003) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O uso da irrigação em conjunto com a fertirrigação na cultura do cafeeiro está aumentando a cada dia e necessita-se de um estudo mais aprofundado, principalmente na área de fertirrigação. Sendo assim, avaliou-se a produtividade, rendimento e qualidade do café irrigado com diferentes lâminas e parcelamentos de fertirrigação. O trabalho foi desenvolvido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, em uma lavoura cafeeira de 28 meses de idade da cultivar Topázio MG-1190 com espaçamento 1,80 x 0,70 m. O sistema de irrigação utilizada foi por gotejamento. Formou-se uma faixa molhada próximo ao tronco do cafeeiro e os emissores estavam distanciados a 40,0 cm entre si com vazão de 4 L/H. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema de parcela subdividida com 4 repetições. Utilizou-se 4 níveis de lâmina d’água nas parcelas (0, 40, 80 e 120 % da evaporação do tanque "Classe A") e três níveis de parcelamento de nutrientes N e K (4, 8 e 12 vezes) nas sub-parcelas. Cada parcela foi composta de 24 plantas sendo 18 úteis. Verificou-se o rendimento da safra 98/99 e 99/00 pela análise de variância e, quando significativo, utilizou-se regressão para variável quantitativa e teste de média Scott-Knott para variável qualitativa, bem como a qualidade sensorial e química para verificar o padrão de aceite do produto para exportação. Os resultados mostraram que a produtividade e o rendimento melhorou com o aumento da lâmina, verificando-se uma tendência linear nas duas safras. O parcelamento não influenciou significativamente em nenhuma das variáveis. A qualidade ficou dentro dos padrões para exportação, com tendência de melhora no segundo ano avaliado.
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    Desenvolvimento inicial do cafeeiro irrigado e não irrigado em diferentes densidades de plantio
    (2001) Scalco, Myriane Stella; Faria, Manoel Alves de; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Morais, Augusto Ramalho de; Silva, Élio Lemos da; Guimarães, Rubens José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O uso da irrigação e seu correto controle em regiões aptas para o cafeeiro tem crescido atualmente devido especialmente à ocorrência de queda de produtividade, que pode estar relacionada a curtos períodos de déficits hídricos em fases de necessidade de água da cultura. Outro fator a ser considerado é a densidade de plantio da lavoura, que pode modificar a resposta da cultura à irrigação. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da irrigação (gotejamento) em diferentes densidades de plantio sobre a altura e o diâmetro de caule do cafeeiro no período inicial de desenvolvimento (120 dias). Os tratamentos constam de cinco densidades - 2.500 (4,0 x 1,0 m), 3.000 (3,0 x 1,0 m), 5.000 (2,0 x 1,0 m), 10.000 (2,0 x 0,5 m) e 20.000 plantas por hectare (1,0 x 0,5 m) e cinco momentos de irrigação (-20 kPa, -80 kPa, -140 kPa, -200 kPa, manejo SISDA3 e sem irrigação). Para o período avaliado ainda não haviam sido diferenciados os tratamentos de irrigação, constando a avaliação apenas de tratamentos irrigados e não-irrigados. O plantio foi realizado em janeiro de 2001. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em parcelas subdivididas na parcela localizaram-se os espaçamentos e nas subparcelas, a irrigação. A reposição da água no solo foi feita com base na umidade do solo e estimativa da evapotranspiração diária, baseando-se no Kc e na área sombreada. A evapotranspiração estimada da cultura no período avaliado foi de 88, 113, 147, 149 e 242 mm, para as densidades de 2.500, 3.000, 5.000, 10.000 e 20.000 plantas/ha, respectivamente. A maior altura média e o maior diâmetro médio de caule das plantas no período foram verificados nos tratamentos irrigados.
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    Qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arabica L.) produzidos sob diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação
    (2001) Vilella, Wagner Martins da Cunha; Faria, Manoel Alves de; Silva, Mirian de Lourdes Oliveira e; Silva, Adriana Lúcia da; Oliveira, Luiz Alexandre Moreti; Costa, Hélio de Souza Cabral; Silva, Élio Lemos da; Guimarães, Rubens José; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação via água de irrigação sobre a qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arabica L.) Acaiá MG-1474, em experimento localizado no campus da UFLA, em Lavras, MG. Utilizando irrigação por gotejamento, foram testadas cinco diferentes lâminas de irrigação (quatro com irrigação suplementar e uma sem irrigação) e três diferentes parcelamentos de adubação. Nas duas primeiras safras (1998/1999 e 1999/2000) foi determinada, em todos os tratamentos utilizados, a qualidade da bebida do café pelos métodos químico (polifenoloxidase) e sensorial (prova de xícara). Nestas mesmas safras foi feita a classificação por peneiras, em que os percentuais médios retidos em cada peneira foram separados posteriormente em: peneiras 16 e acima; peneiras abaixo de 16 e mocas. A qualidade da bebida do café determinada através da análise sensorial classificou todas as amostras como bebida "dura", mostrando não haver diferenças entre os tratamentos utilizados. Já a análise química não apresentou nenhuma tendência clara diferenciando os diversos tratamentos utilizados, sendo todas as amostras classificadas como de bebida "dura" ou "mole/apenas mole". A separação por peneiras apresentou maior porcentagem de grãos maiores (peneiras 16 e acima) nos tratamentos irrigados em relação ao não-irrigado, indicando melhor granação dos frutos nestes tratamentos. Com os resultados obtidos, concluiu-se que: a irrigação não influenciou a qualidade da bebida do café produzido; e a irrigação proporcionou aumento dos grãos do café beneficiado.
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    Rendimento e qualidade do café em função de diferentes épocas de irrigação
    (2001) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho foi desenvolvido na área experimental do Departamento de Agricultura no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, no cafeeiro cultivar Topázio MG-1190, de 28 meses de idade, em sistema de cultivo adensado com espaçamento de 1,80 x 0,70 m e 7.936 pls/ha, onde o sistema de irrigação foi por gotejamento, formando uma faixa molhada, com emissores de vazão de 4L/H, espaçados em 40,0 cm, instalados em julho de 1998. Os tratamentos foram de 5 diferentes épocas de irrigação: abril a julho = E-1; abril a junho = E-2; maio a junho = E-4; setembro a novembro = E-3; e agosto a outubro = E-5, com freqüência de irrigação nas terças e sextas-feiras. No manejo de irrigação foram utilizados os dados de evaporação do tanque Classe A, em que a quantidade fornecida foi a diferença no período de cada irrigação, quando apenas o saldo positivo no balanço foi de 83% da ECA menos precipitação. O coeficiente de cultura utilizado foi de 1,10. Foram analisados o rendimento da colheita 2000 e a qualidade química e sensorial, bem como os resultados desta primeira safra. Não houve diferença entre os tratamentos, necessitando-se da continuidade deste trabalho por mais tempo para fazer afirmações mais conclusivas.
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    Produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) sob diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação
    (2001) Faria, Manoel Alves de; Vilella, Wagner Martins da Cunha; Silva, Mirian de Lourdes Oliveira e; Silva, Adriana Lúcia da; Oliveira, Luiz Alexandre Moreti; Costa, Hélio de Souza Cabral; Silva, Élio Lemos da; Guimarães, Rubens José; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação via água de irrigação sobre a produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) Acaiá MG-1474, em experimento localizado no campus da UFLA, em Lavras, MG. Utilizando irrigação por gotejamento, foram testadas cinco diferentes lâminas de irrigação e três diferentes parcelamentos de adubação. Os seguintes tratamentos de lâmina de irrigação foram testados: L1, L2, L3 e L4, que correspondiam, respectivamente, a 100, 80, 60 e 40% da evaporação do tanque Classe A (ECA). O tratamento L0 (testemunha) não recebia nenhum tipo de irrigação suplementar. A dosagem recomendada de adubos foi igual em todos os tratamentos, sendo parcelada em três, seis e nove vezes, entre os meses de outubro e março de cada ano. A produtividade acumulada nas duas primeiras safras do cafeeiro (1998/1999 e 1999/2000) apresentou sensível acréscimo nos tratamentos irrigados comparativamente ao não-irrigado, com incremento médio da ordem de 93,12% em L1, 71,80% em L2, 64,61% em L3 e 46,65% em L4. Os diferentes parcelamentos de adubação, isoladamente, não produziram efeito significativo sobre a produtividade, porém, interagindo com o tratamento L1, mostraram que a divisão em três ou nove parcelamentos é melhor quando se utiliza a reposição de água equivalente a 100% da ECA. De maneira geral, conclui-se que a irrigação aumenta a produtividade dos cafeeiros no município de Lavras-MG, sendo a reposição de água equivalente a 100% da ECA o tratamento recomendado até o momento.