Trabalhos de Evento Científico

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    TECNOLOGIAS EM CAFÉ ORGÂNICO NA APOMOP
    (2011) Dal Molin, Roberto Natal; Hugo, Renzo Gorreta; Androcioli Filho, Armando; Demoner, Cilesio Abel; Dal Molin, Paulo Vitor; Embrapa - Café
    No médio oeste do Paraná existem 21 pequenos produtores de café orgânicos nos municípios de Iracema do Oeste, Formosa do Oeste, Nova Aurora e Jesuítas que fazem parte da APOMOP e vendem parte da produção como café torrado e moído com a marca Organivida. Quanto ao aspecto tecnológico o fator que impulsiona respostas as demandas é o tripé formado por agricultores, técnicos de campo e especialistas. Com isto algumas tecnologias como túnel de guandu para implantação de cafezais, consórcio de soja com café, arborização de cafezais entre outros já são modelos para agricultores de outras regiões. Boa parte do sucesso das lavouras se deve a boa implantação das mesmas com uso de variedades resistentes à ferrugem e utilização de compostos no sulco de plantio. Os produtores hoje possuem estabilidade de produção graças ao manejo nutricional propiciado pela compostagem e utilização de adubos verdes rasteiros, arbustivos e arbóreos.
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    A FORÇA DAS PARCERIAS NO PROJETO ORGÂNICOS DO MÉDIO OESTE DO PARANÁ
    (2011) Dal Molin, Roberto Natal; Hugo, Renzo Gorreta; Androcioli Filho, Armando; Demoner, Cilesio Abel; Dal Molin, Paulo Vitor; Embrapa - Café
    Desde 2001 produtores do médio oeste do Paraná desenvolvem atividades na produção agroecológica. o Projeto reúne mais de 50 pequenos produtores das cadeias produtivas de café, soja, leite, olerícolas e frutíferas nos municípios de Iracema do Oeste, Formosa do Oeste, Nova Aurora, Jesuítas, Assis Chateaubriand e Palotina. Em cada município os produtores se organizam em associações locais e os cinco primeiros municípios se reúnem numa associação regional chamada Associação dos Produtores Orgânicos do Médio Oeste do Paraná (Apomop) que em 2004 lançou a marca Organivida. A produção é certificada pelo Instituto Biodinâmico (IBD), de São Paulo. A associação tem, ainda, apoio do Senar-PR, Seab, MDA, Emater-PR, Iapar, Embrapa, Unioeste, Copacol, Faep, Fetaep, sindicatos patronais rurais e de trabalhadores rurais, prefeituras municipais, Instituto Maytenus, Centro Paranaense de Referência em Agroecologia e Sebrae-PR. O sistema de trabalho em parcerias é a principal causa dos grandes avanços.
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    Transformação de lavoura cafeeira tradicional em adensada.
    (2007) Androcioli, Armando; Carneiro, Francisco; Hugo, Renzo Gorreta; Androcioli, Humberto Godoy; Embrapa - Café
    A renovação de lavoura cafeeira é um processo que demanda alto investimento e ocasiona a perda de renda durante o período de formação da nova lavoura em função da eliminação dos cafeeiros velhos. Com o objetivo de manter a renda durante a fase de renovação da lavoura foi avaliada nas condições de Londrina a implantação de uma ou duas linhas de cafeeiros entre as linhas de cafeeiros velhos de variedades de porte baixo e de porte alto, cultivadas no espaçamento de 4,0mx2,0m. Os resultados indicaram que a implantação de uma ou duas linhas de cafeeiros de porte baixo, resistente à ferrugem, entre as linhas de cafeeiros velhos aumenta a produtividade da lavoura e se constitui em uma forma importante para a transformação de lavoura sem perda de renda durante a fase de renovação. Não houve diferenças entre a produção de café das cultivares de porte baixo e porte alto nos sistemas avaliados.
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    Fatores que interferem na sanidade de cafeeiros sob cultivo orgânico no norte pioneiro, no Paraná
    (2005) Cardoso, Rogerio Manuel de Lemos; Hugo, Renzo Gorreta; Moreno, Élcio Carvalhal; Embrapa - Café
    Realizou-se um levantamento em propriedades da Região Norte Pioneiro no Paraná, de outubro de 2003 a fevereiro de 2005, para identificar interferências na sanidade, na produção, na qualidade do produto e na qualidade da bebida em cafezais explorados no sistema de produção orgânica. Utilizaram-se informações dos proprietários e observaram-se os sistemas de produção e as formas de manejo do solo, do cafezal, da colheita e do produto, antes e depois da conversão ao cultivo orgânico. Os resultados mostraram que a matéria orgânica deixada pelo manejo dos cafezais no sistema de exploração com produtos industrializados, a erosão do solo e o estado vegetativo e reprodutivo dos cafeeiros no momento da conversão ao sistema de exploração com produtos orgânicos, definiram o sucesso da conversão em 77% dos cafezais e o insucesso e descrédito nos 43% restantes. Foram fatores primordiais para manter a sanidade, a produção e a qualidade do produto. O insucesso poderia ter sido evitado com uma análise técnica das condições do solo e dos cafezais e com uma análise da capacidade técnica e financeira dos agricultores para enfrentar a mudança naquelas condições. É urgente criar o embasamento técnico para orientar a análise da viabilidade dos cafezais indicados para mudança no sistema de exploração e para ampliar as tecnologias destinadas a melhorar a sanidade dos cafeeiros, a aumentar a produção e a garantir a qualidade do produto e da bebida. Deve haver mais rigor na seleção dos agricultores e dos cafezais disponíveis para mudança no sistema de exploração, bem como dos técnicos envolvidos no treinamento e na assistência.
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    Avaliação da sustentabilidade dos agroecossistemas cafeeiros através do uso de indicadores de qualidade do solo e saúde das plantas
    (2005) Ferreira, José Mário Lobo; Lana, Marcos Alberto; LOVATO, Paulo Emílio; Hugo, Renzo Gorreta; Embrapa - Café
    Aplicou-se um sistema de avaliação da sustentabilidade de cafeeiros em três propriedades na região norte do estado do Paraná. O método incluiu a participação dos agricultores para avaliar a sustentabilidade de forma empírica, comparando diversas lavouras ou propriedades através da análise de atributos da qualidade do solo e saúde do cafeeiro. Foram atribuídas notas de 1 a 10 para cada atributo através das observações de alguns parâmetros físicos, químicos e biológicos do solo e dos aspectos visuais. Utilizou-se um guia de referência, adaptável de acordo com as especificidades locais, executado e interpretado com a participação conjunta dos produtores e pesquisadores. Os resultados são apresentados em um gráfico do tipo ameba, permitindo a comparação do conjunto de indicadores de vários sistemas. Apesar deste método não abordar os aspectos econômicos, sociais e culturais, pode prestar um importante auxílio para a percepção das mudanças do meio e para o planejamento do manejo dos sistemas de produção visando a sustentabilidade destes.
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    Cafeicultores orgânicos de Lerroville - Londrina: estratégias para a mudança
    (2005) Hugo, Renzo Gorreta; Haas, Ildefonso José; Embrapa - Café
    Neste trabalho valorizou-se as estratégias promotoras das mudanças do processo produtivo de cafezais convencionas para o sistema orgânico. O trabalho técnico iniciou-se em Agosto de 2003, em duas comunidades do Distrito de Lerroville, município de Londrina, P.R. Esta região é tradicionalmente cafeeira e convencional. Após 1 ano e meio de trabalhos percebe-se um avanço muito grande na adoção de tecnologias minimizadoras dos impactos ambientais e de melhoria na qualidade do solo, do aspecto da sanidade do cafeeiros e nas boas práticas da colheita e pós-colheita, o que é corroborado pelos indicadores de sustentabilidade e na obtenção de ótimos resultados em dois concursos de qualidade de café a nível regional e outro estadual.
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    Avaliação de sistemas de produção de café durante dois anos utilizando indicadores de qualidade do solo, vigor vegetativo e manejo de colheita e pós-colheita
    (2005) Hugo, Renzo Gorreta; Ferreira, José Mário Lobo; Lana, Marcos Alberto; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e seus Centros de Pesquisa
    Foram avaliados indicadores de qualidade do solo, saúde do cultivo, colheita e pós-colheita do cafeeiro em 14 propriedades na região norte do estado do Paraná. A avaliação foi feita de forma participativa com os produtores. Utilizou-se um guia de referência, adaptável de acordo com as especificidades locais, executada e interpretada com a participação conjunta dos produtores e pesquisadores. Os resultados são apresentados em um gráfico do tipo ameba, permitindo a comparação do conjunto de indicadores de vários sistemas ao longo de dois anos.