Trabalhos de Evento Científico

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    Probabilidade de ocorrência de temperaturas do ar superiores a 34º C associadas com deficiência hídrica no florescimento de Coffea arabica L.
    (2005) Iaffe, Ângela; Pinto, Hilton Silveira; Assad, Eduardo Delgado; Zullo, Jurandir; Mazzafera, Paulo; Otoboni, José C.; Embrapa - Café
    Os riscos de temperaturas do ar elevadas durante as fases fenológicas do florescimento e início de estabelecimento de frutos, foram investigados através de ajuste à distribuição de valores extremos. Foram pesquisadas as relações de frequência de ocorrência de temperaturas (Tmax) superiores a 34 ºC junto com períodos com deficiência hídrica (def) maiores que o normal. Os testes de qui-quadrado mostraram associação entre períodos com déficit e temperaturas do ar elevadas, nos meses de Setembro a Novembro, inclusive para as regiões de temperaturas mais amenas, como Campinas e Botucatu mostrando relações entre as variáveis (Tmax e def). Embora colineares, configuram um efeito ambiental deletério com danos por abortamento de flores e devem ser investigados com técnicas estatísticas adequadas para subsidiar previsões de safra.
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    Crescimento de internódios de cafeeiros adultos com irrigação de inverno em Campinas, SP
    (2003) Iaffe, Ângela; Arruda, Flávio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de Matos; Sakai, Emílio; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Pinto, Hilton Silveira; Assad, Eduardo D.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento do cafeeiro submetido à condição de sequeiro e à irrigada no período de inverno, comparou-se o crescimento vegetativo a partir de contagens do número de internódios de ramos plagiotrópicos num período de 100 semanas em ensaio de campo conduzido no Centro Experimental de Campinas do IAC, com cafeeiros adultos, Mundo Novo, com 7 anos de idade, em Latossolo Roxo, em Campinas, SP. O critério da irrigação adotado foi o de permitir um consumo de até 70% da água disponível, considerando o perfil de controle de 0-100 cm de profundidade, caracterizando, assim, irrigações por aspersão infreqüentes. O tratamento irrigado apresentou maiores taxas de crescimento no inverno, superando quantitativamente em 21% o número de nós formados em relação ao não irrigado, e correspondendo a um aumento de 32% na produtividade de café coco no biênio monitorado. As correlações com as temperatura mínimas do ar do posto meteorológico foram significativas. Observou-se também paralisações em plena fase ativa de crescimento do ramo, quando as temperaturas eram iguais ou superavam 32º C.
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    Viabilidade do pólen e pegamento de frutos oriundos de flores estrelas e normais em cafeeiros enfolhados e não enfolhados nas condições de Campinas
    (2003) Iaffe, Ângela; Pinto, Hilton Silveira; Pinto, Cecília Maglio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo do trabalho foi observar florescimento com ocorrência de anomalias tais como abertura precoce do botão floral, ou flores estrelas e relacionar ao pegamento dos chumbinhos em cafeeiros com enfolhamento normal e desfolhados pelo ataque de ferrugem. Verificou-se que o estabelecimento dos frutos foi significativamente superior em cafeeiros com maior área foliar. Pólens de flores normais e estrelas apresentaram similar viabilidade, verificando-se pelo teste de coloração do protoplasma com corante Alexander 4%. No entanto, as maiores diferenças referem-se à germinação e crescimento do tubo polínico observado em lâminas com ágar e sacarose significativamente menores para flores estrelas.
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    Aplicação de termometria a infravermelho como indicativo da recuperação do potencial hídrico de cafeeiros irrigados e não irrigados durante a floração, em Garça, SP
    (2003) Iaffe, Ângela; Pinto, Hilton Silveira; Zullo, Jurandir; Assad, Eduardo D.; Oliver, Anderson; Coral, Gustavo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Na floração do cafeeiro, a disponibilidade hídrica adequada é um requerimento para o estabelecimento da safra. Ocorrendo após a seca sazonal de inverno logo às primeiras chuvas, é prejudicada pelo risco de estiagem ou veranico subsequente. Investigou-se neste trabalho, a recuperação do potencial hídrico da cultura, em cursos diários no dia de plena floração. Utilizou-se termometria a infravermelho e leituras de potencial hídrico na folha com a bomba de pressão de Scholander. Os resultados obtidos mostraram que a diferença de temperatura da folhagem e do ar diferenciou as parcelas segundo seu déficit hídrico, em até 3,5ºC entre o tratamento irrigado e não irrigado. A diferença de temperatura dossel-ar no horário mais quente do dia, correlacionou-se com o potencial mínimo da água na folha (r 2 =0,80). As diferenças observadas foram significativas, porém os demais horários foram muito influenciadas por outros fatores como vento e umidade relativa variável. O horário próximo de 10 horas caracterizou-se como suscetível à transições muito rápidas que incluem erro experimental nas leituras de termometria a infravermelho. As parcelas que não receberam irrigação suplementar após o estresse devido à estiagem de setembro e outubro não indicaram recuperação do estresse hídrico, as lâminas de chuva ocorridas foram insuficientes em quantidade e freqüência para manutenção de atividade transpiratória ao longo dos dias de plena floração observados. Os potenciais alcançaram valores negativos até cerca de –3,0 MPa.
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    Estimativa de temperatura base e graus-dia com correção pelo fotoperíodo do florescimento à colheita de café em Campinas, SP
    (2001) Iaffe, Ângela; Pinto, H.; Arruda, Flávio Bussmeyer; Quaglia, Luciano; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Assad, E.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo do trabalho foi simular a temperatura-base e determinar a necessidade térmica do cafeeiro Mundo Novo, desde o florescimento à colheita, utilizando-se dados fenológicos de experimentos de campo. Foram comparados métodos de determinação de graus-dia pelo menor desvio-padrão com a determinação de unidades fototérmicas nos 8 anos investigados. Os resultados indicaram a temperatura-base de 11ºC, como limite inferior. A soma média entre o florescimento e a colheita foi de 2642 graus-dia, e o período médio, de 237 dias. Menores desvios-padrões foram observados após o desconto das temperaturas médias de dias com registros de temperaturas máximas superiores a 32 ºC. A correção pelo fotoperíodo apresentou bom ajuste com as fases fenológicas do cafeeiro nas condições de Campinas, SP.
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    Simulação do consumo diário de água do cafeeiro baseado em amostragens eventuais da umidade do solo em Pindorama, SP
    (2000) Iaffe, Ângela; Arruda, Flávio Bussmeyer; Sakai, Emílio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Estimou-se o consumo hídrico diário do café, baseado no método do balanço hídrico sob condições de campo, em Pindorama, São Paulo. A partir de amostragens do perfil de umidade do solo, em número de 5 a 16 por ano, em estudo de longa duração, foi determinado o coeficiente de cultura (kc) do cafeeiro em função da deficiência hídrica (D, mm) abaixo da capacidade de campo ( kc = -0,00003D2-0,004D+0,84 ) e com a premissa de que nos dias de chuva e/ou irrigação e no dia subsequente o kc seria 1, foi possível interpolar os valores diários do consumo de água do solo (D). A simulação permitiu a visualização da marcha diária da deficiência hídrica no solo e avaliar possíveis erros de amostragens de umidade do solo. Excelente concordância nos resultados foi obtido no ano de teste (1972). No geral, o coeficiente de determinação entre valores simulados e observados (n=56) foi r2=0,79.
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    Variabilidade da produção de café em um ensaio em Pindorama, SP
    (2000) Weill, Mara de Andrade Marinho; Iaffe, Ângela; Arruda, Flávio Bussmeyer; Sakai, Emílio; Granja, N. P.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Pouco tem sido relatado sobre a variabilidade da produção em área considerada homogênea. Com tal objetivo, são apresentados os resultados de cinco anos de produção de 96 parcelas provenientes de uma área de 4.320m2 da E.E. Pindorama, SP, do IAC. O coeficiente de variação mostrou-se dependente da produtividade da lavoura, aumentando exponencialmente com a queda da produtividade. O monitoramento espacial da produção ou do desempenho das plantas por algum tempo pode ser de grande valia antes de se aplicar os tratamentos numa área de experimentação.
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    Estudo da influência do clima e do consumo hídrico na produção de cafeeiros (Coffea arabica L.) em Pindorama, SP
    (2000) Arruda, Flávio Bussmeyer; Weill, Mara de Andrade Marinho; Iaffe, Ângela; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O efeito dos elementos meteorológicos na cultura do cafeeiro foi avaliado por meio de correlações simples com a produção final de cinco anos de ensaio na E. E. de Pindorama, IAC. Os resultados indicaram que a ocorrência de chuvas muito freqüentes na época do florescimento e início da formação dos grãos é prejudicial à produção. A temperatura mínima do ar apresentou correlação negativa com a produção no período de fevereiro a junho. A temperatura máxima absoluta apresentou forte efeito negativo na produção no período relacionado com o pegamento de flores e frutos. Sugere-se uma cuidadosa seleção do local de plantio, bem como a correta seleção de material genético e manejo adequado da irrigação para induzir à ocorrência do florescimento em período mais favorável e reduzir os problemas com temperatura.
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    Resultados do consumo de água e do coeficiente de cultura do cafeeiro a partir do controle da umidade do solo em Pindorama
    (2000) Arruda, Flávio Bussmeyer; Iaffe, Ângela; Weill, Mara de Andrade Marinho; Sakai, Emílio; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Baseado em determinações de umidade do solo realizada num período de 8 anos em um ensaio de café na E.E. de Pindorama do Instituto Agronômico, foi determinado o consumo de água e o coeficiente de cultura do cafeeiro Mundo Novo, espaçamento 3 x 2,5m. Os intervalos de amostragens eram variáveis, mas realizados até a profundidade de 100cm, produzindo valores também variáveis de kc. Foi observado que para valores de kc>1 uma forte correlação (r 2=0,91)com (P-ETP) em mm/dia, mostrando a forte influência do excesso de chuvas nas perdas de água. Para kc<1, obteve-se boa correlação (r2=0,61) com a deficiência de água no solo (abaixo da capacidade de campo) no perfil de 0-100cm de solo.
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    Número e intervalo de irrigação para culturas em Campinas, SP
    (2000) Pires, Regina Célia de Matos; Arruda, Flávio Bussmeyer; Quaglia, Luciano; Sakai, Emílio; Iaffe, Ângela; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Pereira, Andrei Costa Carlucci; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A partir de 16 anos de dados meteorológicos diários é feita a simulação de irrigações complementares a precipitação para diferentes lâminas de reposição de água do solo, conforme metodologia de Pires & Arruda (1995). São calculados, para cada lâmina e nível de probabilidade, o número de irrigações por ano e o intervalo de aplicação de água para uso em dimensionamento de sistemas de irrigação.