Trabalhos de Evento Científico

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Resultados da Pesquisa

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    Análise econômica da utilização da fertirrigação na cafeicultura na região de Araguari-MG
    (2001) Mendonça, Fernando Campos; Mantovani, Everardo Chartuni; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho teve o objetivo de verificar a viabilidade econômica da utilização da fertirrigação na cafeicultura, na região de Araguari-MG. Procedeu-se a obtenção das informações necessárias por meio de levantamentos de informações com cafeicultores e empresas de vendas de produtos. As operações relacionadas à fertilização via solo (adubação convencional) foram obtidas em planilhas dos cafeicultores, visando à máxima veracidade das estimativas de custo. Nessas planilhas foram levantados o tempo de utilização de máquinas e mão-de-obra, a quantidade, o tipo e as datas de aplicação de fertilizantes, bem como o custo de cada operação realizada. Como a fertirrigação é pouco utilizada pelos cafeicultores da região de Araguari, não lhes foi possível fornecer informações detalhadas sobre sua utilização e seus custos. Portanto, os custos dos fertilizantes e de aquisição e manutenção de equipamentos utilizados em fertirrigação foram obtidos em empresas de vendas de fertilizantes e sistemas de irrigação e fertirrigação. Os custos de mão-de-obra foram obtidos por meio de informações cedidas pelos cafeicultores, e os custos de energia elétrica foram obtidos na concessionária de energia local. Após a coleta de informações foram feitas simulações para cálculo dos custos de adubação convencional e por fertirrigação, considerando-se diferentes graus de eficiência de utilização dos fertilizantes pelas plantas. Os componentes do custo total de fertilização foram: equipamento, operação, mão-de-obra e fertilizantes. Os resultados mostram que o custo dos fertilizantes especificamente utilizados na fertirrigação tornou seu custo total superior ao da adubação convencional, dificultando sua adoção pelos cafeicultores.
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    II Encontro Nacional de Irrigação na Cafeicultura do Cerrado - Síntese das discussões dos grupos de irrigantes
    (2000) Santos, Carlos Machado dos; Mendonça, Fernando Campos; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Caetano, Antônio Reinaldo; Domingues, Evanildo Peres; Bronzi, Sérgio Segantini; Assis, Francisco Sérgio de; Gouveia, José Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Diante da falta de informações e pesquisas oficiais sobre irrigação de café, e frente à atual necessidade de irrigação nas lavouras cafeeiras brasileiras, foi promovido um encontro em Araguari, MG, no ano de 1996, objetivando esclarecer questões legais sobre o uso da água e o início do desenvolvimento do modelo tecnológico ideal para cada sistema de irrigação. O encontro também objetivou a obtenção de respostas a questões básicas sobre cafeicultura irrigada, tais como o tipo de equipamento mais adequado para cada realidade, o custo de implantação por área, a relação custo-benefício de cada sistema, o momento certo de irrigar e a lâmina de água ideal para cada região e sistema de irrigação. As discussões foram feitas em grupos, divididos de acordo com o sistema de irrigação de cada participante. Os grupos debateram sobre os seguintes sistemas: "tripa", auto-propelido e "canhão", pivô central e gotejamento. Exceto no caso do sistema pivô central, houve um grande número de participantes por grupo, o que proporcionou discussões e troca de experiências muito importantes. Os sistemas mais discutidos foram do tipo "tripa", pivô central e gotejamento, sendo que este último tipo foi discutido mais detalhadamente. Houve apresentação de custos de aquisição e implantação para os sistemas pivô central e gotejamento. Em sistemas tipo auto-propelido e/ou "canhão" a maior parte dos produtores faz irrigação de socorro, ou seja, somente após a colheita, mas todos concordaram que há necessidade de irrigação antes desse período. Também foram discutidos os problemas enfrentados no manejo e na operação dos sistemas de irrigação.
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    Diagnóstico da cafeicultura irrigada no cerrado
    (2000) Mendonça, Fernando Campos; Santos, Carlos Machado dos; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Domingues, Evanildo Peres; Bronzi, Sérgio Segantini; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho objetivou a obtenção de um diagnóstico das condições reinantes na cafeicultura irrigada no Cerrado brasileiro. A pesquisa foi feita durante o III Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura no Cerrado, em 1997, na cidade de Araguari, Minas Gerais. Através de questionários respondidos por cafeicultores foi possível fazer uma exposição estatística das respostas obtidas, juntamente com as considerações relativas a elas. A análise dos resultados mostrou que a maioria dos cafeicultores sente falta de resultados de pesquisa e de informações técnico-econômicas a respeito da irrigação do cafeeiro. A época correta e a freqüência de irrigação ainda não estão bem estabelecidas, e poucos agricultores fazem um manejo da irrigação baseando-se em métodos técnicos. O trabalho também apresenta as principais dificuldades na atividade de irrigação na cafeicultura, apontadas por aqueles que já irrigam e os que não irrigam.
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    Dados do posto agroclimatológico do Distrito do Amanhece, Araguari-MG (1997/1998)
    (2000) Santos, Carlos Machado dos; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Assunção, Washington Luiz; Ribeiro, Antônio Giacomini; Mendonça, Fernando Campos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O trabalho teve por objetivo a apresentação de dados coletados no posto climatológico do Distrito do Amanhece, localizado no município de Araguari, Estado de Minas Gerais. Os dados coletados são utilizados em modelos matemáticos para estimativa do consumo de água pelas plantas, possibilitando fazer o controle da irrigação. No caso do município de Araguari, a principal cultura de interesse atualmente é o café. Os dados coletados são: a evaporação de água do tanque Classe A, evaporação do evaporímetro de Piché, precipitação pluvial diária (chuva), temperaturas máxima e mínima diárias e umidade relativa diária do ar. Os dados diários foram acumulados em períodos de dez dias (decêndios), para facilitar a visualização e compreensão de sua apresentação gráfica.