Trabalhos de Evento Científico

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    Perfil dos sistemas de produção de cafés sustentáveis certificados pelo programa Certifica Minas Café nas regiões cafeicultoras do estado de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2019-10) Souza, Luiza Monteiro; Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Guedouani, Sammy; Sakiyama, Ney Sussumu; Santos, Ricardo Henrique Silva; Rufino, José Luis dos Santos
    As certificações de café de boas práticas agrícolas visam à qualidade no processo de produção, mediante a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social das propriedades. O Programa Certifica Minas Café é o único modelo de certificação de café de caráter público regional no Brasil.O processo de certificação do programa é similar aos modelos que utilizam as boas práticas como ferramenta para alcançar a sustentabilidade na cafeicultura, porém apresenta uma pontuação mínima exigida de 80 pontos referentes ao atendimento do check list, diferentemente dos outros sistemas privados. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil dos sistemas de produção das propriedades certificadas pelo Programa Certifica Minas Café, nas quatros principais regiões produtoras do Estado. Para tal, a pesquisa contou com os dados de 1034 auditorias de verificação da conformidade em propriedades cafeeiras das quatro regiões cafeicultoras do estado de Minas Gerais, Cerrado Mineiro, Norte de Minas, Sul de Minas e Zona da Mata Mineira realizadas nos anos de 2015 e 2016 pelo IMA. Foram realizadas análises estatísticas descritivas de frequência e média para o parecer da auditoria e sua respectiva classificação nas categorias de certificação, e obtenção das frequências relativas da avaliação de cada item de conformidade que compõem o grupo de norma lavoura. Os resultados do parecer médio das auditorias não atingiram o valor total de cumprimento das normas, para as regiões do estudo. A classificação da certificação é na categoria prata para os dois anos da análise. Os itens de conformidade referentes ao grupo de normas lavoura não foram totalmente cumpridos para nenhuma das regiões analisadas. Entretanto, as boas práticas agrícolas estão presentes nesses sistemas produtivos, sendo a região do Norte de Minas a mais dispare entre as demais, seguida do Cerrado Mineiro. As regiões do Sul de Minas e Zona da Mata Mineira mostraram-se semelhantes na caracterização dos itens aplicados em suas respectivas unidades produtivas.
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    Agrupamento de dados como metodo de classificação dos cafés nas regiões das matas de Minas e Mantiqueira
    (Embrapa Café, 2019-10) Guedouani, Sammy; Souza, Luiza Monteiro; Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Oliveira Neto, Ricardo Rodrigues de; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu; Rufino, José Luis dos Santos
    Os cafés especiais vêm ganhando grande espaço no mundo, principalmente no agronegócio 4.0 e isso vai até a utilização de sistemas de informação SI e inteligência artificial IA. Uma estatística de análise que vem se destacando é baseada no uso de Redes Neurais Artificias as RNAs em suma são sistemas computacionais constituídos de entrada, processamento e saída, sistemas similares às do cérebro humano, além do método de plotagem de caixas Box Plots, classificação dos parâmetros. O presente trabalho busca utilizar RNAs nas análises dos resultados da bebida de café para correlacionar as notas das bebidas com alguns elementos agronômicos (modo de produção, cultivar, secagem) e ambientais (altitude) e classificar os elementos ambientais e agronômicos com a qualidade do café (nota final) utilizando a ferramenta de plotagem de caixas Box Plots. Os dados foram obtidos no concurso de cafés especiais organizados pelo SENAR-MG em 2017. Nessas simulações utilizou-se o software STATISTICA 12, tanto para aplicar uma RNA quanto Box Plots. Desse modo foi possível encontrar uma rede neural com índices de treinamento e validação de 88% e 74%, que representa alta correlação entre a variáveis de entrada e saída. Além disso os resultados de dispersão e frequência dos erros percentuais foi inferior a 2,5%, que é interpretado como alta exatidão, e livre de erros. A plotagem de caixas classificou as notas dos cafés com os elementos agronômicos e ambientais, ou seja, cafés do tipo cereja descascado com maiores altitudes e possíveis combinações de cultivar e secador, tinham potencial de produção de cafés com maiores notas. Desse modo, tanto o uso de RNA quanto Box Plots são boas ferramenta de análises para correlacionar a qualidade final de bebida.
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    Redes neurais artificiais para análise da qualidade potencial dos cafés especiais nas regiões das matas de Minas e Mantiqueira
    (Embrapa Café, 2019) Guedouani, Sammy; Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Souza, Luiza Monteiro; Oliveira Neto, Ricardo Rodrigues de; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu; Rufino, José Luis dos Santos
    Os cafés especiais vêm ganhando grande espaço no agronegócio. Suas características peculiares e sofisticação fazem com que fosse apreciado em todo o planeta. No segmento de concurso de qualidade de cafés especiais existe uma metodologia com o qual se atribui uma nota ao café de acordo com suas características básicas. Uma estatística de análise que vem se destacando é baseada no uso de Redes Neurais Artificias as RNAs são sistemas computacionais constituídos de entrada processamento e saída, organizados de maneira similar às do cérebro humano. O presente trabalho busca utilizar RNAs nas análises dos resultados da bebida de café para associar as notas das bebidas com alguns elementos agronômicos (modo de produção, cultivar, secagem) e ambientais (região, altitude) e prever o potencial qualitativo e quantitativo dos cafés produzidos. Os dados foram obtidos no concurso de cafés especiais organizados pelo SENAR-MG em 2017. Nas primeiras simulações buscou-se provar a possibilidade de uso de RNA, utilizando o software STATISTICA 12, para o qual foram selecionadas as 5 melhores RNAs. Foi possível encontrar uma rede com índices de treinamento e validação de 89% e 75%, que representa alta correlação entre a variáveis de entrada e saída. Além disso os resultados de dispersão e frequência dos erros percentuais foi de 2,5%, que é interpretado como alta exatidão e livre de erros. A análise de Sensibilidade indicou que os parâmetros que mais apresentaram representatividade nas redes foram a cultivar, seguido pela secagem, região, altitude e processamento. Desse modo, o uso de RNA como ferramenta de análises para estimar a qualidade final de bebida se provou uma ferramenta com bons resultados.
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    Intercalação de leguminosas herbáceas perenes no manejo de plantas daninhas do cafezal no cerrado
    (Embrapa Café, 2011) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu
    O objetivo deste trabalho foi de avaliar a influência de leguminosas herbáceas perenes no manejo das plantas daninhas e na cultura do café do cerrado.
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    Cultivo de leguminosas herbáceas no manejo de plantas daninhas em lavoura de cafeeiros recém-recepados
    (Embrapa Café, 2011) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu
    Este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito da cobertura do solo com leguminosa herbácea no controle de plantas daninhas e na cultura do cafeeiro recém-recepado.
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    Manejo de plantas daninhas usando leguminosas herbáceas consorciadas com a cultura do café
    (Embrapa Café, 2012) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu; Lima, Paulo Cesar de
    Com o objetivo de avaliar o potencial de leguminosas herbáceas no manejo das plantas daninhas nas entrelinhas dos cafeeiros, foram implantados dois experimentos na região da Zona da Mata, no bioma Mata Atlântica, e um experimento na região do Alto Paranaíba, no bioma Cerrado, as quais detêm parte da produção de café em Minas Gerais.
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    Consorciação de leguminosas herbáceas no manejo de plantas daninhas da cultura do café em produção
    (Embrapa Café, 2011) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu
    O objetivo desse trabalho foi de avaliar o consórcio de leguminosas herbáceas com a cultura do café, visualizando a cobertura do solo nas entrelinhas da lavoura, o efeito na supressão de plantas daninhas e sua influência no crescimento e na produção do café.
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    Fitossociologia de plantas daninhas do café do cerrado no cultivo intercalar de leguminosa
    (Embrapa Café, 2015) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu
    O estudo fitossociológico e manejo alternativo de controle das plantas daninhas da cultura do café contribuem para minimizar os impactos ambientais e reduzir os custos de produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da cobertura do solo com leguminosas perenes na fitossociologia das plantas daninhas em cafezal submetido ao cultivo intercalar. O experimento foi conduzido por dois anos numa lavoura de café Catuaí plantada no espaçamento de 3,80 x 0,70 m. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições. Os 10 tratamentos testados em esquema fatorial 4 x 2 + 2, foram constituídos de quatro leguminosas: amendoim-forrageiro (Arachis pintoi), java hybrid (Macrotyloma axillare), soja perene (Neonotonia wightii) e calopogônio (Calopogonium mucunoides); duas formas de plantio nas entrelinhas do cafezal com duas e três linhas de leguminosas espaçadas 0,50 e 0,25 m, respectivamente; e dois tratamentos adicionais sendo uma capina manual com enxada e um controle químico com glyphosate. Os maiores índices de valor de importância das plantas daninhas no cafezal no primeiro ano foram as espécies Bidens pilosa, seguida de Eleusine indica e Amaranthus hybridus, e no segundo ano, as espécies Digitaria horizontalis seguida de Spermacoce latifola e Bidens pilosa. Houve maior predominância de plantas de ciclo anual, crescimento ereto e folha larga, prevalecendo as espécies dicotiledôneas de plantas daninhas dicotiledôneas do grupo C3. A fitossociologia das plantas daninhas nos mostra a dinâmica e a característica populacional de infestação na cafeicultura, sendo imprescindível para detectar limitações e definir estratégia de manejo.
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    INFLUÊNCIA DA COBERTURA DO SOLO COM LEGUMINOSA PERENE NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS DO CAFÉ DO CERRADO
    (2011) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    A prática alternativa de cobertura do solo do café do cerrado em consorciação com leguminosas, requer estudos que determinem sua potencialidade no controle das plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a supressão de leguminosas herbáceas perenes sobre as plantas daninhas do café (Coffea arabica) na região do cerrado. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições, instalado numa lavoura de café com oito anos de idade, variedade catuaí, linhagem IAC-99 de espaçamento 3,80 x 0,70m em Patrocínio, MG. No experimento foram aplicados dez tratamentos no esquema fatorial 4 x 2 + 2. O primeiro fator foi composto pelas espécies de leguminosas perenes amendoim forrageiro (Arachis pintoi), híbrido de java (Macrotyloma axillare), soja perene (Neonotonia wightii) e calopogônio (Calopogonium mucunoides). O segundo fator foi formado pelo plantio nas entrelinhas do café de duas e três linhas de leguminosas espaçadas de 0,50 m e 0,25 m, respectivamente. Os tratamentos adicionais consistiram da capina manual com enxada e do controle químico com glifosato. Observou-se que a leguminosa híbrida de java seguida do amendoim forrageiro proporcionou no primeiro e no segundo ano maior redução da densidade e da massa seca das plantas daninhas. As leguminosas herbáceas perenes promoveram maior supressão das plantas daninhas em comparação aos tratamentos adicionais. O cultivo de duas ou três linhas das leguminosas herbáceas perenes nas entrelinhas do café não influenciou a cobertura do solo, as plantas daninhas e a cultura do café. Não houve influência das espécies de leguminosas herbáceas perenes na produtividade do café. A consorciação de leguminosas herbáceas perenes suprimiu as plantas daninhas do café.
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    SUPRESSÃO DE PLANTAS DANINHAS DO CAFÉ SOB INFLUÊNCIA DA CONSORCIAÇÃO COM LEGUMINOSA HERBÁCEA
    (2011) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    O controle das plantas daninhas do café convencional e de base ecológica requer práticas alternativas que contribuam para a sustentabilidade. O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de leguminosa herbácea no controle de plantas daninhas e na cultura do café. O experimento foi instalado em Viçosa, MG, utilizando-se uma lavoura de café catuaí de espaçamento de 3 x 1m, tendo 19 anos de idade e 10 anos de recepa. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições, constituído por oito tratamentos num esquema fatorial 3 x 2 + 2. O primeiro fator foi composto pelas espécies de leguminosas amendoim forrageiro (Arachis pintoi), siratro (Macroptilium atropurpureum) e labelabe (Lablab purpureus). O segundo fator foi formado pelo plantio nas entrelinhas do café de duas e três linhas de leguminosas espaçadas de 0,50 m e 0,25 m respectivamente. Os tratamentos adicionais consistiram da capina manual com enxada e do controle químico com glifosato. Verificou-se que o labelabe no primeiro ano e o amendoim forrageiro no segundo ano proporcionou maior redução na densidade de plantas e na massa seca das plantas daninhas. O cultivo de duas ou três linhas de leguminosas não influenciou a cobertura do solo, as plantas daninhas e a cultura do café. As leguminosas não influenciaram o crescimento e a produtividade do café. A consorciação de leguminosas herbáceas suprimiu as plantas daninhas do café.