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Item Reação ao déficit hídrico em mudas de cafeeiros arábica portadores de genes de Coffea racemosa, C. canephora e C. liberica(Embrapa Café, 2013) Carvalho, Filipe Gimenez; Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Andreazi, Elder; Mariucci Junior, Valdir; Shigueoka, Luciana Harumi; Chamlet, DanielA espécie Coffea arabica encontra no Brasil grandes áreas adequadas a seu cultivo, porém, verifica-se a expansão da cafeicultura para locais com limitações hídricas, além de má distribuição das chuvas ao longo do ano e temperaturas elevadas. A deficiência hídrica é um dos fatores ambientais limitantes ao desenvolvimento dos cafeeiros, tornando-se um desafio atingir alta produtividade em locais com essas condições. As espécies C. racemosa, C. canephora e C. liberica tem potencial para se comportarem melhor à seca e podem ser utilizadas em programas de melhoramento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação ao déficit hídrico em genótipos de café portadores de genes dessas espécies em mudas de seis meses de idade. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em abril de 2012, no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) em Londrina. Testaram-se 18 genótipos de C. arabica contendo genes de C. racemosa, C. canephora e C. liberica, além de dois genótipos de C. arabica puros e um genótipo de C. canephora puro. O experimento foi instalado no delineamento em blocos ao acaso, com oito repetições e parcelas de três plantas. Avaliou-se em duas datas o grau de murcha das folhas pela escala visual de notas, de 1 a 5, sendo: 1 = sem sintoma de murcha; 5 = mudas completamente secas. Os padrões C. canephora cv. Apoatã IAC 2258 e C. arabica cv. Catuaí Vermelho IAC 99 apresentaram médias de 3,4 e 2,8, respectivamente. As notas médias dos genótipos mais tolerantes ao déficit hídrico foram: “Aramosa 11260” = 1,5; “Etiópia CAF600” = 1,8; ‘IPR 100’ (“Catindu”) = 1,8 e ‘IPR 103’ (“Catucaí”) = 1,9.Item Coffea racemosa e genótipos de café arábica com genes de Coffea racemosa, C. liberica e C. canephora submetidos ao déficit hídrico(Embrapa Café, 2015) Nagashima, Getúlio Takashi; Oliveira, Carolina Maria Gaspar de; Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Rosisca, Juliandra Rodrigues; Santana, Fábio Juliano de Castro; Rocha, Leandro Miorim; Satori, Altamara Viviane de SouzaFoi realizado experimento em condições de casa de vegetação, utilizando vasos com capacidade de 40 L cobertos com sacos de polipropileno para eliminar a evaporação da água, com a finalidade de avaliar características fisiológicas e morfológicas do cafeeiro, sob condições de déficit hídrico. Foram avaliados cinco genótipos, sendo: ‘Catuaí Vermelho IAC 81’, Coffea racemosa, H0104-11-1, ‘IPR 100’ e ‘IPR 103’. Os efeitos do déficit hídrico na fisiologia da planta foram mensurados através da fixação líquida do carbono, da transpiração, da diferença da temperatura foliar em relação a do ambiente. Estas variáveis foram avaliadas no tempo zero, nas plantas estressadas hidricamente (potencial total da água > -3,5 MPa) e nas plantas recuperadas após o retorno da rega. Avaliou-se também o peso específico foliar, o período dispendido para que as plantas atingissem o ponto de déficit hídrico em função da área foliar estimada, o crescimento relativo das plantas e o número médio de folhas, além da concentração de aminoácido prolina. Os resultados indicam que as trocas gasosas entre as cultivares não apresentam diferenças significativas independentemente do estado hídrico. O maior crescimento relativo durante o período foi de C. racemosa e a cultivar IPR 100 teve melhor recuperação pós déficit hídrico. Ambos genótipos apresentaram maior nível de prolina endógeno quando em déficit hídrico.Item Danos foliares em genótipos de café expostos a temperaturas negativas(Embrapa Café, 2015) Rosisca, Juliandra Rodrigues; Nagashima, Getúlio Takashi; Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Sera, Gustavo Hiroshi; Oliveira, Carolina Maria Gaspar de; Andreazi, Elder; Aguiar e Silva, Marcelo Augusto de; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Sera, TumoruAs geadas (temperaturas negativas) podem comprometer a viabilidade econômica da cultura, pois provocam danos na folha e nos frutos nos anos de ocorrência, porém também pode afetar as produções subsequentes. Até o momento, não existem cultivares de café arábica com um bom nível de tolerância às temperaturas negativas. Apesar dos estudos já efetuados, é necessário confirmar a tolerância a temperaturas negativas em genótipos de café e verificar em quais temperaturas os diferentes cafeeiros são afetados. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar os danos foliares provocados pelas temperaturas negativas em C. racemosa e em genótipos de café arábica portadoras de genes de C. racemosa e C. liberica. O experimento foi conduzido no IAPAR em uma câmara de crescimento, onde cafeeiros foram submetidos às temperaturas -2 ºC, -3 ºC, -4 ºC e -5 °C, por um período de 1 hora. Os experimentos foram instalados no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de uma planta. As mudas foram submetidas por um período de aclimatização de 24h, com temperatura mínima de 5ºC e 60% de umidade relativa. Após a aclimatização, a temperatura foi reduzida linearmente, para atingir as temperaturas mínimas. Foram avaliados 10 genótipos, sendo quatro genótipos de Coffea arabica portadores de genes de C. racemosa, “H147/1”, ‘IPR 100’, ‘IPR 105’, C. racemosa, ‘Catuaí Vermelho IAC 81’ (testemunha sensível) e ‘Mundo Novo IAC 376-4’ (testemunha sensível). As avaliações dos danos foram efetuadas 24hs e 15 dias após a exposição às temperaturas negativas. Essas avaliações foram visuais utilizando uma escala de notas de 1 a 5, onde: 1 = ausência de dano; 5 = 100% da área foliar danificada. Coffea racemosa foi mais tolerante às temperaturas de -4ºC e -5ºC do que os demais cafeeiros, que foram todos sensíveis nessas temperaturas. Os cafeeiros arábicos portadores de genes de C. racemosa e C. liberica não foram tolerantes ao frio. “H 147/1”, que é um cafeeiro arábico portador de genes de C. liberica, foi mais sensível ao frio do que as testemunhas sensíveis. ‘Catuaí Vermelho IAC 81’ e ‘Mundo Novo IAC 376-4’ não apresentaram diferenças quanto à tolerância ao frio. As notas médias dos danos foliares foram maiores nas avaliações após 15 dias das plantas serem submetidas ao frio do que após 24 horas. Quando as plantas foram submetidas à temperatura de -4ºC, por 1 hora, foi possível separar melhor o genótipo tolerante das sensíveis. Em avaliações após 15 dias, a -3ºC, alguns genótipos não foram danificados. No geral, após 15 dias, danos foliares leves a moderados foram observados nas temperaturas de -2°C e -3°C, porém somente foram severos a partir de -4ºC, sendo que a -5ºC os danos foram muitos severos.Item Avaliação da resitência à geada, em câmara fria, de diferentes espécies de café(2001) França, Cláudia Triller de; Sera, Tumoru; Mata, João Siqueira da; Petek, Marcos Rafael; Azevedo, José Alves de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDiferentes espécies de café foram avaliadas quanto ao seu grau de resistência ao frio, uma vez que a disponibilidade de fontes de variabilidade genética é um dos requisitos básicos para um programa de melhoramento. Entre essas espécies estão algumas já conhecidas como sendo mais resistentes, Coffea liberica var. dewevrei, C. racemosa e alguns acessos de C. arabica. Também neste trabalho estas espécies apresentaram um menor dano causado por temperatura negativa, validando o seu uso como germoplasma promissor em programas que visam a obtenção de variedades de café mais resistentes às geadas, que tanto prejudicam as lavouras do Paraná. A técnica utilizada para a avaliação consiste em se submeter folhas destacadas a uma temperatura negativa dentro de uma câmara fria. Esse método é de grande aplicabilidade, devido 'a sua rapidez e facilidade de execução, e mostrou-se eficiente por discriminar bem as espécies pelo seu grau de resistência. Realizou-se também uma análise de nutrientes dos tecidos foliares, e os elementos: fósforo, potássio, nitrogênio, enxofre, cobre e manganês apresentaram correspondência com um menor grau de queima das folhas pelo frio, indicando que o fator nutricional dos genótipos é de grande importância para uma redução da queima das lavouras de café pelas geadas.Item Obtenção de cafeeiros haplóides (C.arabica L) a partir de embriões gêmeos(2000) Colombo, Larissa Abgariani; Sera, Tumoru; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA maior vantagem dos haplóides é o fato deles serem usados para produzir com rapidez linhas homozigóticas. O objetivo deste trabalho foi o de identificar plantas haplóides para obter linhagem para cultivo após a duplicação cromossômica ou como parentais de cultivares do tipo híbrido propagado vegetativamente, para redução do tempo gasto no desenvolvimento de cultivares de café de 24 para 8-12 anos, mais simples e econômica, alternativo à obtenção de cultivares de haplóides por biotecnologia. Utilizaram-se 87.500 sementes, sendo as avaliações realizadas em 8 cultivares e genótipos de café arabica. Os embriões gêmeos identificados nas sementes sem a casca de pergaminho foram extraídos em câmara de fluxo laminar e colocados em ambiente asséptico num tubo de ensaio com meio de cultura Murashige Skoog. Foram encontrados 9 embriões gêmeos, o que significa uma freqüência de 0,01%, indicando a necessidade de uma amostra de 100.000-200.000 sementes para encontrar em torno de 10-20 sementes com embriões gêmeos. Esta alternativa é de baixo custo e sem necessidade de laboratório muito sofisticado e mão-de-obra muito especializada.Item Estaquia de cafeeiros arábicos de diferentes genótipos : tipo de estaca(2000) Fadelli, Sergio; Sera, Tumoru; Azevedo, José Alves de; Alteia, Marcos Zorzenon; Colombo, Larissa Abgariani; Mata, João Siqueira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA propagação de cafeeiros através de estaquia vem sendo utilizada há vários anos para C. canephora, devido às vantagens proporcionadas por esta técnica em relação à propagação por semente. Recentemente, com a descoberta de heterose em cafeeiros arábicos está sendo dado maior importância à clonagem, tanto convencional como biotecnológica, também para C. arabica. Devido a isso, este trabalho objetivou determinar o melhor tipo de estaca para as espécies de Coffea cultivadas e avaliar o enraizamento de três genótipos híbridos de C. arabica que apresentam heterose. O experimento foi conduzido em telado com sistema de nebulização automático durante 90 dias em caixas com casca de arroz queimada. Os genótipos de C. arabica enraizaram 49% menos que os genótipos de C. canephora var. robusta, existindo diferenças também entre os genótipos dentro da mesma espécie. A amplitude de variação foi maior nos genótipos de C. arabica evidenciando diferenças marcantes entre os genótipos desta espécie. A estaca verde de ponteiro enraizou 63,4% menos que a estaca verde madura de um nó, indicando vantagens na sua utilização. Considerando a proporção de estacas com raízes e estacas com calos, apenas um dos genótipos de C. arabica diferiu estatisticamente dos genótipos de C. canephora, apesar do melhor desempenho desta última espécie. Isto indica que há necessidade das estacas permanecerem por um período maior que 90 dias no substrato enraizador no café arábica para obter enraizamento próximo ao do café robusta. Pelos resultados obtidos pode-se concluir que existem diferenças entre os genótipos e entre os tipos de estacas para o enraizamento e que apesar da grande diferença observada entre C. arabica e C. canephora, pode-se obter enraizamento no café arábica muito próximo ao observado no café robusta pela seleção do genótipo adequado e aumentando-se o tempo de permanência da estaca no substrato enraizador. Assim, abre a possibilidade de cultivo comercial de variedades clonais de C. arabica.