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    Atributos físico-hídricos de um latossolo de cerrado em diferentes posições de amostragem na lavoura cafeeira
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2008-11) Gontijo, Ivoney; Dias Junior, Moacir de Souza; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Araujo-Junior, Cezar Francisco
    A compactação do solo, ocasionada por diferentes intensidades de tráfego, pode provocar danos à estrutura do solo, limitando a produção em lavouras cafeeiras. O objetivo deste trabalho foi desenvolver modelos de capacidade de suporte de carga para um Latossolo sob Cerrado, cultivado com cafeeiros, bem como investigar os efeitos do manejo da lavoura cafeeira na distribuição de poros e na retenção de água, em diferentes posições na lavoura cafeeira. O estudo foi realizado em um Latossolo Vermelho distrófico típico localizado nas coordenadas de 18 ° 59 ’ 15 ’’ S e 46 °56 ’ 47 ’’ W, cultivado com cafeeiros (Coffea arabica L.) em espaçamento de 4 x 1 m, implantado no ano de 1995 no município de Patrocínio, MG. As diferentes posições de amostragem na lavoura cafeeira foram: projeção da saia (PS), linha de tráfego (LT) e centro da entrelinha (EL). Além disso, amostras indeformadas também foram coletadas na mata nativa (MN) para obter os modelos de capacidade de suporte de carga. Em cada posição de amostragem foram coletadas amostras deformadas e indeformadas na profundidade de 10–13 cm, para avaliação dos σ p ), umidade seguintes atributos físico-hídricos: pressão de preconsolidação (σ gravimétrica (U), densidade do solo (Ds), porosidade total (PT), macroporosidade (Ma), microporosidade (Mi), curva de retenção de água no solo, teor de matéria orgânica (MO), textura, densidade de partículas e limites de liquidez, plasticidade e contração. Os resultados obtidos sugerem que a capacidade de suporte de carga do Latossolo decresceu na seguinte ordem: LT > MN = PS > EL. O solo sob a posição EL foi mais suscetível à compactação em virtude da menor capacidade de suporte de carga, devido a uma subsolagem realizada meses antes da amostragem, reduzindo a sua resistência mecânica. O solo sob MN e a PS apresentaram mesma capacidade de suporte de carga, indicando a manutenção de uma estrutura favorável para o crescimento do sistema radicular do cafeeiro. A água disponível foi maior para o solo nas posições EL e PS e menor para a LT e MN; o solo sob a LT mantém maior microporosidade em relação à EL desestruturada pela subsolagem.
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    Resistência à compactação de um latossolo cultivado com cafeeiro, sob diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2008-01) Araujo-Junior, Cezar Francisco; Dias Junior, Moacir de Souza; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Pires, Bruno Silva
    O conhecimento dos níveis de pressão que podem ser aplicados aos solos submetidos a diferentes sistemas de manejo das plantas invasoras é essencial para adaptar o manejo de lavouras cafeeiras de forma sustentável. O objetivo deste estudo foi o de avaliar a influência dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras sobre a resistência à compactação em três camadas de um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), utilizando modelos de capacidade de suporte de carga (CSC). O estudo foi realizado na fazenda da Epamig, no município de Patrocínio- MG, em uma lavoura cafeeira implantada em fevereiro de 1999, com a cultivar Rubi 1192 no espaçamento de 3,8 x 0,7 m. Foram avaliados os efeitos de quatro sistemas de manejo de plantas invasoras: sem capina (SC); capina manual (CM); herbicida de pós-emergência (HPÓS) (glyphosate); e herbicida de pré-emergência (HPRÉ) (oxyfluofen). Em cada sistema de manejo, foram coletadas 15 amostras indeformadas, em julho de 2004, no centro das entrelinhas, nas camadas de 0–3, 10–13 e 25–28 cm, totalizando 180 amostras. As amostras indeformadas foram equilibradas em diferentes umidades e submetidas ao ensaio de compressão uniaxial, para obtenção dos modelos de CSC. Os resultados sugerem que, de maneira geral, a resistência à compactação avaliada através da CSC decresce no centro da entrelinha na seguinte ordem: HPRÉ na camada de 0–3 cm > CM na camada de 10–13 cm > SC nas camadas de 0–3, 10–13 e 25– 28 cm = HPÓS nas camadas de 0–3, 10–13 e 25–28 cm = CM nas camadas de 0–3 e 25–28 cm = HPRÉ na camada de 10–13 cm > HPRÉ na camada de 25–28 cm. A camada que se mostrou mais suscetível à compactação foi a de 25–28 cm, do sistema de manejo HPRÉ, e a mais resistente foi a camada de 0–3 cm do sistema de manejo HPRÉ. Os sistemas de manejo SC e HPÓS nas camadas de 0–3, 10–13 e 25–28 cm, CM nas camadas de 0–3 e 25–28 cm e HPRÉ na camada de 10–13 cm apresentaram a mesma resistência à compactação.