Periódicos

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/3352

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Incidência de pragas e doenças em agroecossistemas de café orgânico de agricultores familiares em Poço Fundo-MG
    (Editora UFLA, 2004-11) Martins, Márcia; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Alvarenga, Maria Inês Nogueira
    Objetivando-se determinar a incidência de pragas Leucoptera coffeella (GUÉRIN-MENÉVILLE, 1842) e Hypothenemus hampei (FERRARI, 1867) e doenças Hemileia vastatrix (BERK e BROOME, 1869) e Cercospora coffeicola (BERK e CURTIS, 1880), durante o período de janeiro de 2001 a dezembro de 2002, foram selecionados três agroecossistemas com produção de café orgânico conduzidos por agricultores familiares do município de Poço Fundo-MG. O agroecossistema I possui 2.200 pés da cultivar ‘Catuaí Vermelho’ em espaçamento 2,5 x 1,3 m (0,72 ha). O agroecossistema II possui 2.000 pés (‘Catuaí Vermelho’) em espaçamento 2,8 x 1,0 m (0,56 ha). O agroecossistema III possui 1.100 pés (‘Icatu Amarelo’) em espaçamento 3,0 x 0,9 m (0,36 ha). A determinação da incidência de L. coffeella, C. coffeicola e H. vastatrix foi realizada medi- ante levantamentos mensais. A determinação da infecção por C. coffeicola em frutos foi realizada nos meses de abril, maio e junho de 2001 e 2002. O levantamento da infestação por H. hampei foi realizado nos meses de janeiro a junho/julho de cada ano. Determinou-se que a infestação por L. coffeella ultrapassou 20% no terço superior (principalmente no período seco). A infesta- ção por H. hampei atingiu o nível de dano somente no agroecossistema I, em 2001, e no agroecossistema III, em 2002. A infecção por H. vastatrix no agroecossistema III não atingiu nível de dano em consequência da tolerância da cultivar (‘Icatu’) à infecção por esse fungo; porém, nos agroecossistemas I e II (‘Catuaí Vermelho’), a infecção na lavoura ultrapassou o nível de 10% (principalmente no período seco). A infecção por C. coffeicola em folhas e frutos atingiu níveis elevados (período seco). A produtividade do agroecossistema I, em 2001, foi de 510 Kg ha -1 e, em 2002, de 2.340 Kg ha -1 ; no agroecossistema II, em 2001, foi de 420 Kg ha -1 e, em 2002, de 1.290 Kg ha -1 ; e, no agroecossistema III, foi praticamente zero, em 2001, e em 2002, de 2.010 Kg ha -1 .
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Desempenho do manejo orgânico na nutrição e produtividade de lavoura cafeeira
    (Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2007-10) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Guimarães, Rubens José; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    Já existe um acervo de experiências práticas de transição agroecológica para a cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.) em pequenas propriedades na região sul de Minas Gerais que inspiraram essa pesquisa. O experimento foi instalado em uma lavoura cafeeira (variedade Catuaí Amarelo, espaçamento 4,0 x 0,7 m e idade de 6 anos) localizada em Lavras, Estado de Minas Gerais. Após o primeiro ano de transição agroecológica, avaliaram- se os efeitos dos manejos orgânico e convencional na nutrição e produtividade da lavoura. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4 em esquema fatorial 3x2x2 com cinco repetições mais quatro tratamentos adicionais. O manejo orgânico adotado é eficiente no fornecimento de N, P, K, S, Ca, Mg, Mn, B, Zn, Cu e Fe ao cafeeiro em produção. Os tratamentos de manejo orgânico apresentam produtividade similar à da testemunha convencional, devido à existência de reservas de nutrientes no solo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Infestação por bicho-mineiro e teores foliares de açúcares solúveis totais e proteína em cafeeiros orgânicos
    (Editora UFLA, 2014-07) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Guimarães, Rubens José; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    O experimento foi instalado em agosto de 2004 em uma lavoura cafeeira, cultivar ‘Catuaí amarelo’, espaçamento 4,0 x 0,7 m e idade de 6 anos), no primeiro ano de transição agroecológica. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4, com cinco repetições em fatorial 3x2x2, mais quatro tratamentos adicionais. Foram testados dezesseis tratamentos de acordo com as normas de agricultura orgânica: três adubos orgânicos (farelo de mamona, o esterco bovino, a cama de aviário), com ou sem palha de café em cobertura aplicada sobre os adubos; com ou sem adubação verde com feijão-guandu nas entrelinhas dos cafeeiros, e adubação foliar com biofertilizante para todos os tratamentos orgânicos. Os tratamentos adicionais testaram o efeito do uso de carvão e farinha de rocha em conjunto com adubos orgânicos e somente a utilização de palha de café e adubação verde como fertilizantes. O manejo convencional (testemunha) utilizou sulfato de amônio, cloreto de potássio e adubação foliar convencional. Foi avaliada a interação entre o comportamento do bicho mineiro (Leucoptera coffeella) sobre o teor de açúcares solúveis totais e proteína na folha do cafeeiro. Constatou-se que a adubação orgânica afeta a produção de açúcares solúveis totais na folha do cafeeiro, já a adubação convencional necessita de mais estudos em solos tropicais. O farelo de mamona promove um menor acúmulo de açúcares solúveis totais na folha, o que possivelmente concorre para um aumento da resistência da planta ao bicho-mineiro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Resposta de lavouras cafeeiras em transição agroecológica a diferentes manejos de solo
    (Editora UFLA, 2009-01) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Guimarães, Rubens José
    Este experimento objetivou avaliar a eficiência de diferentes técnicas de manejo orgânico e convencional na fertilidade do solo e produtividade de uma lavoura cafeeira após o primeiro ano de transição agroecológica. O experimento foi instalado em agosto/ 2004 em uma lavoura cafeeira localizada em Lavras/MG, anteriormente conduzida sob manejo convencional. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4 em esquema fatorial 3x2x2 com cinco repetições mais quatro tratamentos adicionais. Foram utilizadas três fontes de matéria orgânica (farelo de mamona, esterco bovino e cama de aviário), com e sem palha de café fermentada, com e sem a adubação verde com feijão-guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.] nas entrelinhas do cafeeiro e pulverizações com o biofertilizante supermagro. O manejo convencional constou da aplicação de sulfato de amônio e o cloreto de potássio e de adubação foliar convencional. O manejo orgânico mantém um suprimento adequado de K no solo, com destaque para a cama de aviário e o esterco bovino. O benefício mais significativo da adubação orgânica na fertilidade do solo é o aumento na disponibilização de K, S e B. Os tratamentos de manejo orgânico apresentam produtividade similar à da testemunha convencional, devido à existência de reservas de nutrientes no solo. Ressalta-se a importância da realização de novas pesquisas com acompanhamento da transição agroecológica durante os três primeiros anos de manejo da lavoura cafeeira, período exigido para a sua certificação orgânica e possível reconstrução biológica da fertilidade do solo.