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    Estudos sobre a nutrição mineral do cafeeiro: XL. Fitomassa e conteúdo de macro e micronutrientes no material podado
    (Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura, 1987-02-13) Garcia, A. W. R.; Corrêa, J. B.; Gonçalves, S.; Freire, G. B.; Santana, J.; Romero, J. P.; Carvalho, J. G.; Malavolta, M. L.; Malavolta, E.
    Foi conduzido um ensaio numa plantação comercial de café de variedade Mundo Novo de 9 anos de idade, com uma população de 1904 covas/ha, destinada a avaliar a quantidade de biomassa e de nutrientes removidas por diferentes tipos de poda: recepa a 0,40m; decote a 1,00, 1,50 e 2,00 m; decote a 1,50m com esqueletamento. A análise do material e dos dados permitiu tirar-se as seguintes conclusões: (1) a biomassa removida pela poda foi maior na recepa (24,3 t de matéria fresca e 11,9 de matéria seca) e no decote a 1,00 m (20,6 e 10,1 t, respectivamente); seguia-se o decote a 1,50 m com esqueletamento que deu 19,4 e 8,3 t de matéria fresca e seca por hectare; os pesos da matéria fresca e seca correspondentes aos decotes a 1,50 m e 2,00 m foram: 12,1 e 5,4; 5,6 e 2,5 t/ha; (2) a relação existente entre a altura de poda e quantidade de fitomassa removida é descrita por equações de regressão simples; (3) as quantidades de nutrientes removidas são proporcionais as quantidades de material podado sendo as seguintes de acordo com a ordem dos tratamentos dado, em kg/ha: N - 320, 294, 162, 80 e 261; P - 18, 15, 10, 44 e 16; K - 286, 266, 168, 78 e 273; Ca - 149, 139, 63, 33 e 101: Mg - 30, 33, 16, 8 e 26; S - 10, 7,6, 3 e 10; as quantidades de micronutrientes removidas foram, em g/ha: B - 306, 337, 163, 83 e 268; Cu - 229, 219, 121, 51 e 191; Fe - 2783, 2328, 1367, 544 e 2,088; Mn - 437, 779, 264, 142 e 412; Zn - 174, 152, 74, 28 e 121; (3) foram derivadas equações de regressão simples que relacionam quantidade extraídas e altura da poda; (4) a reciclagem de fitomassa contribui com economia substancial de fertilizantes para a nova vegetação. Cerca de dois terços e três quartos de nutrientes, entretanto, estão contidos no material lenhoso de caules e ramos o que deve fazer que a sua disponibilidade seja mais lenta.
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    Efeito das variáveis ambientais na produção de café em um sistema agroflorestal
    (Editora UFLA, 2014-04) Pinto Neto, José Nunes; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Corrêa, Marcelo de Paula; Oliveira, Carla Cristina de
    O sistema agroflorestal (SAF) surgiu como uma alternativa para o agricultor, possibilitando possíveis melhorias na produtividade, nas interações ecológicas e na qualidade ambiental, tendo em vista o controle aos efeitos da chuva de granizo, geadas, ventos frios etc. Objetivou-se, neste estudo,verificar a interferência de diferentes níveis de sombreamento sobre os parâmetros de fitomassa e biomassa microbiana e correlacioná-los à produção de grãos, verificando a atenuação da radiação fotossintética ativa – PAR, conforme as medições realizadas acima e abaixo do dossel, e compará-las ao sombreamento causado pelas araucárias através do tratamento de fotografias. O estudo foi realizado em uma plantação consorciada de café e araucária com três níveis distintos de sobreamento: café em sombreamento intenso - CSI, café em sombreamento médio - CSM e café sem sombreamento - CSS. A análise do tratamento das fotografias revelou que há uma relação direta entre a redução da radiação fotossintética ativa e a área de café sombreada sob as araucárias. Em relação à fitomassa, observou-se que a maior quantidade ocorreu no CSI, não diferindo estatisticamente do CSM. Já para a biomassa microbiana, o valor mais alto foi encontrado no CSS, que não alterou estatisticamente do CSM. A gleba CSM apresentou-se como a mais adequada para o cultivo do café, em termos de radiação disponível.