Coffee Science

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    Uso de características fisiológicas na identificação de genótipos de café arábica tolerantes ao Meloidogyne paranaensis
    (Editora UFLA, 2015-04) Silva, Vânia Aparecida; Salgado, Sônia Maria de Lima; Sá, Lígia Alcalde de; Reis, André Moraes; Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves Delfino; Pereira, Antonio Alves;
    Objetivou-se avaliar o uso de características fisiológicas, na identificação de genótipos tolerantes ao Meloidogyne paranaensis, em áreas sujeitas ao déficit hídrico. O experimento foi instalado com dois genótipos de Coffea arabica L.: 16 (MG 0179-1 R1) e 28 (MG 0179-3 R1) e duas cultivares: IPR-100 (testemunha resistente) e Mundo Novo IAC 379-19 (testemunha suscetível), em delineamento de blocos casualizados com cinco repetições. Foram avaliados por população de M. paranaensis, produção, o diâmetro de copa, altura de planta, vigor vegetativo, potencial hídrico antemanhã (ψam), fotossíntese líquida (A), condutância estomática (gs), transpiração (E), temperatura foliar (TF) , eficiência do uso da água (EUA) e parâmetros de fluorescência da clorofila a. Os genótipos 16, 28 e IPR100 apresentaram maior desenvolvimento vegetativo e maior produção do que o genótipo Mundo Novo, com destaque para o genótipo 28. Verificou-se maior potencial hídrico nos genótipos 16, 28 e IPR-100 comparados à cv. Mundo Novo. Entretanto, os genótipos não apresentaram diferenças quanto às trocas gasosas. De acordo com os parâmetros de fluorescência da clorofila a, o genótipo 28 apresentou melhor desempenho fotoquímico e capacidade de aclimatação ao déficit hídrico. Pelas características fisiológicas identificam-se genótipos tolerantes ao Meloidogyne paranaensis, em áreas sujeitas ao déficit hídrico, com destaque para a análise de fluorescência da clorofila a que apresenta potencial para avaliações em larga escala.
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    Impactos da deficiência hídrica nas respostas ecofisiológicas e espectrais do cafeeiro consorciado com espécies madeireiras
    (Editora UFLA, 2016-07) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Santos, Meline de Oliveira; Silva, Vânia Aparecida; Venturin, Regis Pereira; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Dantas, Mayara Fontes; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Setotaw, Tesfahun Alemu; Moreira, Filipe Chaves; Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves Delfino; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    Objetivou-se, nesse estudo, avaliar o efeito do déficit hídrico nas respostas espectrais e ecofisiológicas de cafeeiros consorciados com madeireiras. A cultivar Catuaí Vermelho 99 foi plantada em monocultivo e consorciada com as arbóreas mogno-africano, teca e acrocarpo, distribuídas em dois espaçamentos (9 x 13,6 e 18 x 13,6 m), na linha dos cafeeiros. As avaliações de crescimento das arbóreas e do cafeeiro foram realizadas aos 25 meses após o plantio. As avaliações espectrais e ecofisiológicas nos cafeeiros foram realizadas em quatro épocas (junho, agosto, setembro e dezembro de 2014). O acrocarpo apresentou maior altura, diâmetro de copa e caule. Não houve diferenças entre o crescimento dos cafeeiros consorciados e monocultivo. As diferenças de potencial hídrico, índices espectrais e ecofisiológicas foram mais evidentes nas fases de início (agosto) e de recuperação (dezembro) de deficiência hídrica. Em agosto, cafeeiros em monocultivo apresentaram maior potencial hídrico que cafeeiros consorciados e foram discriminados por apresentarem escores positivos e maiores valores dos índices espectrais NDVI, WBI, ARI1, CRI1, SIPI e FRI. Já em dezembro, maiores valores de potencial hídrico foram encontrados no monocultivo, plantio consorciado com teca em ambos os espaçamentos e acrocarpo no maior espaçamento. Contudo, nessa época, destacou-se cafeeiro consorciado com teca no maior espaçamento, que apresentou escores positivos e valores mais elevados de eficiência do uso da água, eficiência fotoquímica potencial do PSII e índices ARI1, CRI1 e FRI. O consórcio com teca no maior espaçamento apresenta impacto positivo sobre respostas espectrais e ecofisiológicas do cafeeiro, após o período sob deficiência hídrica.
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    Opção de cultivo intercalar de cafeeiro irrigado com milho e feijão no semiárido mineiro
    (Editora UFLA, 2016-07) Silva, Vânia Aparecida; Pasqualotto, Allan Teixeira; Andrade, Fabrício Teixeira; Lima, Luiz Antonio; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Rezende, Ramiro Machado
    Objetivou-se indicar uma opção de cultivo intercalar de cafeeiro irrigado por aspersão com milho e feijão. Durante os três primeiros semestres após o plantio, o cafeeiro foi cultivado com diferentes sistemas intercalares: duas safras de três linhas de milho e uma de quatro linhas de feijão; uma safra de três linhas de milho, uma de seis linhas de feijão e uma safra de três linhas de milho intercaladas com duas linhas de feijão; duas safras de duas linhas de milho; duas safras de quatro linhas de feijão; duas safras de seis linhas de feijão e cafeeiro em monocultivo. O ensaio foi conduzido em blocos ao acaso, com quatro repetições. A produtividade do cafeeiro em monocultivo foi de 47 sc.ha -1 . Os sistemas intercalares que utilizaram três linhas de milho apresentam produtividades médias de milho de 13,73 ton.ha -1 e foram prejudiciais ao cafeeiro, cuja produtividade foi 14, 38 sc.ha -1 . No sistema com duas safras de duas linhas de milho, a produtividade do milho foi de 8,36 ton.ha -1 e do cafeeiro 32 sc.ha -1 . Nos sistemas intercalares com duas safras de quatro linhas de feijão e duas safras de seis linhas de feijão, as produtividades do feijão alcançaram 1720 e 2210 kg.ha -1 , respectivamente, e não interferiram na produtividade dos cafeeiros (média de 47 sc.ha -1 ). Os sistemas intercalares apresentam retornos econômicos positivos. O sistema intercalar com duas safras de seis linhas de feijão é a opção técnica e econômica indicada para formação do cafeeiro irrigado por aspersão no semiárido de Minas Gerais.
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    Viabilidade técnica e econômica da cafeicultura consorciada com mamão no norte de Minas Gerais
    (Editora UFLA, 2013-10) Silva, Vânia Aparecida; Colares, Matheus de Figueiredo Braga; Andrade, Fabrício Teixeira; Lima, Luiz Antonio
    Objetivou-se, neste trabalho, determinar a viabilidade técnica e econômica do cafeeiro consorciado com o mamoeiro, em diferentes sistemas de plantio. Os sistemas avaliados foram cafeeiros em monocultivo, cafeeiros consorciados com mamoeiro nas linhas de plantio e cafeeiros consorciados com mamoeiro nas entrelinhas de plantio. O ensaio foi implantado em blocos ao acaso, com oito repetições. Os cafeeiros cultivados com mamoeiro na linha e entrelinha apresentaram maiores alturas e menores diâmetros do caule e número de nós do ramo plagiotrópico do que o cafeeiro em monocultivo. Entretanto, tais cafeeiros não diferiram do monocultivo quanto à uniformidade de maturação dos frutos, produtividade, renda média e classificação por peneira. Os sistemas de consórcio do mamoeiro com cafeeiro apresentam retornos econômicos positivos sem comprometer o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do cafeeiro. O consórcio do cafeeiro com mamão na linha apresenta melhor retorno econômico.