Coffee Science

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    Análise estatística das distribuições espaciais do bicho-mineiro do cafeeiro e das vespas predadoras
    (Editora UFLA, 2015-04) Costa, Franciella Marques da; Alves, Gabriella de Freitas; Scalon, João Domingos; Zacarias, Mauricio Sergio;
    O cafeeiro está sujeito ao ataque de pragas que podem causar prejuízos significativos ao produtor. A praga que mais preocupa os cafeicultores brasileiros é o bicho-mineiro do cafeeiro (Lepidoptera: Lyonetiidae). Uma maneira de efetuar o controle biológico do bicho-mineiro é através de vespas predadoras (Hymenoptera: Vespidae). Pesquisadores afirmam que, para realizar esse tipo de controle é importante conhecer a distribuição espacial do bicho mineiro e das vespas. Também existem evidências de que a distribuição espacial dessas espécies pode ser influenciada pelas condições climáticas. Objetivou-se, neste trabalho, testar se existe diferença entre as distribuições espaciais de folhas minadas, minas predadas e vespas em diferentes situações climáticas. Os dados utilizados foram obtidos no ano de 2006 em um hectare de plantação de café orgânico, situado no município de Santo Antônio do Amparo-MG. Para testar a hipótese de igualdade entre duas distribuições espaciais foi aplicado o teste do Syrjala. Os resultados obtidos foram: não houve diferença na distribuição espacial de folhas minadas e de minas predadas entre o período seco e chuvoso, folhas minadas e vespas apresentaram a mesma distribuição espacial, tanto no período seco, quanto no mês de maior infestação da praga; as distribuições de minas predadas e vespas foram diferentes, tanto no período seco, quanto no mês de maior infestação da praga. Observa-se que não houve alteração na distribuição espacial do bicho-mineiro do período chuvoso para o seco. A igualdade na distribuição espacial de folhas minadas e vespas predadoras, sugere que as vespas procuram naturalmente o bicho-mineiro.
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    Infestação por bicho-mineiro e teores foliares de açúcares solúveis totais e proteína em cafeeiros orgânicos
    (Editora UFLA, 2014-07) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Guimarães, Rubens José; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    O experimento foi instalado em agosto de 2004 em uma lavoura cafeeira, cultivar ‘Catuaí amarelo’, espaçamento 4,0 x 0,7 m e idade de 6 anos), no primeiro ano de transição agroecológica. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4, com cinco repetições em fatorial 3x2x2, mais quatro tratamentos adicionais. Foram testados dezesseis tratamentos de acordo com as normas de agricultura orgânica: três adubos orgânicos (farelo de mamona, o esterco bovino, a cama de aviário), com ou sem palha de café em cobertura aplicada sobre os adubos; com ou sem adubação verde com feijão-guandu nas entrelinhas dos cafeeiros, e adubação foliar com biofertilizante para todos os tratamentos orgânicos. Os tratamentos adicionais testaram o efeito do uso de carvão e farinha de rocha em conjunto com adubos orgânicos e somente a utilização de palha de café e adubação verde como fertilizantes. O manejo convencional (testemunha) utilizou sulfato de amônio, cloreto de potássio e adubação foliar convencional. Foi avaliada a interação entre o comportamento do bicho mineiro (Leucoptera coffeella) sobre o teor de açúcares solúveis totais e proteína na folha do cafeeiro. Constatou-se que a adubação orgânica afeta a produção de açúcares solúveis totais na folha do cafeeiro, já a adubação convencional necessita de mais estudos em solos tropicais. O farelo de mamona promove um menor acúmulo de açúcares solúveis totais na folha, o que possivelmente concorre para um aumento da resistência da planta ao bicho-mineiro.
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    Perfil y preferencia de los consumidores ecuatorianos por atributos de calidad en la producción de café
    (Editora UFLA, 2016-07) Sepúlveda, Wilmer S.; Ureta, Irinuska; Sepulveda-Sepúlveda, Alexander
    Cada vez más los consumidores ejercen presión sobre las formas de producción, la seguridad y la procedencia de los productos agroalimentarios. Dentro de las formas de producción, los aspectos éticos, el impacto sobre el medio ambiente y el origen de los productos, están recibiendo un especial interés por parte de los consumidores en general. El sector del café no está ajeno a dicha tendencia. El siguiente estudio realizado en Ecuador, además de generar un perfil de los consumidores de café tostado y molido, tuvo como objetivo analizar el efecto que puede generar sobre las preferencias de los consumidores diferentes atributos de calidad ligados con la producción de café. Un experimento de elección en el cual participaron consumidores de Quito, Guayaquil, Manta y Portoviejo fue llevado a cabo. El experimento consistió en 16 tarjetas de simulación, que incluía cada una dos productos hipotéticos (A y B). Los atributos empleados para la construcción de los perfiles fueron: i) procedencia de alta montaña, ii) certificación de comercio justo, iii) etiquetado Rainforest, iv) producción orgánica, v) origen (Manabí, Loja y Colombia) y vi) precio. Los resultados sugieren que las certificaciones de comercio justo, Rainforest y orgánico, ejercen un efecto positivo y significativo sobre las utilidades de los consumidores. En el origen y la procedencia de alta montaña, no se hallaron efectos significativos sobre las utilidades. Por tanto, las certificaciones de calidad pueden ser una importante herramienta de diferenciación en la producción de café.
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    Composto orgânico e biofertilizante supermagro na formação de cafeeiro
    (Editora UFLA, 2008-07) Araújo, João Batista Silva; Carvalho, Gabriel José de; Guimarães, Rubens José; Morais, Augusto Ramalho de; Cunha, Rodrigo Luz da
    Com o objetivo de avaliar a adubação constituída de composto orgânico associado à aplicação foliar do biofertilizante supermagro no desenvolvimento e crescimento de cafeeiros da cultivar Topázio MG-1190 (Coffea arabica L.), foi instalado um experimento em casa-de-vegetação na Universidade Federal de Lavras, no período de 15 de março a 4 de outubro de 2003. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, e os tratamentos dispostos em esquema fatorial 5 x 5 + 3, sendo a parcela constituída por um vaso com uma planta. Os tratamentos constaram de composto orgânico nas doses de 110, 330, 550, 770 e 990 g vaso -1 , associados ao biofertilizante pulverizado a 0%, 3%, 6%, 12% e 24%. Os tratamentos adicionais consistiram de adubação orgânica, orgânica mais mineral e apenas mineral, fornecidos ao substrato. Avaliaram-se o número de nós do ramo ortotrópico, número de ramos plagiotrópicos, número de nós dos ramos plagiotrópicos, área foliar, número de folhas e massa seca das folhas, da parte aérea e total. O melhor desenvolvimento do cafeeiro foi promovido pelo composto entre 702 a 770 g vaso -1 , associado ao biofertilizante nas concentrações de 14,6% a 16,2%.
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    Resposta de lavouras cafeeiras em transição agroecológica a diferentes manejos de solo
    (Editora UFLA, 2009-01) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Guimarães, Rubens José
    Este experimento objetivou avaliar a eficiência de diferentes técnicas de manejo orgânico e convencional na fertilidade do solo e produtividade de uma lavoura cafeeira após o primeiro ano de transição agroecológica. O experimento foi instalado em agosto/ 2004 em uma lavoura cafeeira localizada em Lavras/MG, anteriormente conduzida sob manejo convencional. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4 em esquema fatorial 3x2x2 com cinco repetições mais quatro tratamentos adicionais. Foram utilizadas três fontes de matéria orgânica (farelo de mamona, esterco bovino e cama de aviário), com e sem palha de café fermentada, com e sem a adubação verde com feijão-guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.] nas entrelinhas do cafeeiro e pulverizações com o biofertilizante supermagro. O manejo convencional constou da aplicação de sulfato de amônio e o cloreto de potássio e de adubação foliar convencional. O manejo orgânico mantém um suprimento adequado de K no solo, com destaque para a cama de aviário e o esterco bovino. O benefício mais significativo da adubação orgânica na fertilidade do solo é o aumento na disponibilização de K, S e B. Os tratamentos de manejo orgânico apresentam produtividade similar à da testemunha convencional, devido à existência de reservas de nutrientes no solo. Ressalta-se a importância da realização de novas pesquisas com acompanhamento da transição agroecológica durante os três primeiros anos de manejo da lavoura cafeeira, período exigido para a sua certificação orgânica e possível reconstrução biológica da fertilidade do solo.
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    Produtividade de lavouras cafeeiras (Coffea arabica L.) em conversão para o sistema orgânico de produção
    (Editora UFLA, 2007-07) Malta, Marcelo Ribeiro; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Guimarães, Rubens José
    Com o objetivo de avaliar a produtividade de lavouras cafeeiras (Coffea arabica L.) em conversão para o sistema orgânico de produção, foi instalado esse experimento, no município de Lavras, MG. O experimento foi instalado em lavoura cafeeira anteriormente cultivada no sistema convencional, cultivar Catuaí Amarelo IAC 86, espaçamento de 4,0 x 0,6 m, com 6 anos de idade. Nos tratamentos orgânicos, empregou-se o delineamento látice balanceado 4 x 4, com 5 repetições em esquema fatorial 3 x 2 x 2, além de 4 tratamentos adicionais. O fatorial constou da utilização de 3 fontes de matéria orgânica (farelo de mamona, cama de frango e esterco bovino), com ou sem aplicação de casca de café e com ou sem adubação verde com feijão-guandú (Cajanus cajan L.). Os quatro tratamentos adicionais consistiram de: Tratamento 1 - esterco bovino + casca de café + moinha de carvão + sulfato duplo de potássio e magnésio; Tratamento 2 - farelo de mamona + casca de café + farinha de rocha; Tratamento 3 - casca de café e Tratamento 4 - adubação verde. Para efeito de comparação, também havia, no mesmo talhão, uma lavoura submetida ao manejo convencional. Não foram observadas diferenças significativas em relação à produtividade do primeiro ano de conversão das lavouras cafeeiras submetidas ao sistema de produção orgânico quando comparadas com a lavoura convencional. Entretanto, em relação à produtividade do segundo ano de conversão, verificaram-se diferenças significativas, sendo que, em sua maioria, a produtividade das lavouras orgânicas foi inferior à da lavoura convencional.
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    Composto orgânico e biofertilizante na nutrição do cafeeiro em formação no sistema orgânico: teores foliares
    (Editora UFLA, 2007-01) Araújo, João Batista Silva; Carvalho, Gabriel José de; Guimarães, Rubens José; Carvalho, Janice Guedes de
    Com o objetivo de avaliar a adubação de plantio com composto orgânico associado à aplicação foliar de biofertilizante supermagro nos teores foliares de nutrientes do cafeeiro arábica (Coffea arabica L.), instalou-se, em vasos, um experimento em casa- de-vegetação no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no período de 15 de março a 4 de outubro de 2003. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 5, mais três tratamentos adicionais (adubação orgânica, orgânica mais mineral e mineral), em quatro repetições e uma planta por parcela. Misturou-se o composto nas doses de 110, 330, 550, 770 e 990 g/vaso a 7 dm 3 de solo. Pulverizou-se mensalmente o supermagro a 0%, 3%, 6%, 12% e 24%. Houve interação significativa somente para Mg e B. Houve, com a elevação das doses de composto, aumento dos teores foliares de N, K e Mg e diminuição dos teores de P e Ca, B, Cu, Fe e Mn. O supermagro foi eficiente no fornecimento de Mg, B e Cu.
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    Manejo de guandu ( Cajanus cajan (L.) Millsp.) sob dois tipos de poda em lavoura cafeeira
    (Editora UFLA, 2007-01) Araújo, João Batista Silva; Balbino, José Mauro de Souza
    Neste estudo objetivou-se determinar a época de máxima produção de fitomassa pelo guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.] e o efeito de podas regulares visando a antecipar o manejo do adubo verde para reduzir a competição com o cafeeiro. O experimento foi instalado no município de Venda Nova do Imigrante, ES, em uma lavoura de café, var. Catuai-81, plantada em abril de 1998. As parcelas foram de cinco metros de comprimento com dez plantas de guandu por metro linear, semeadas em 5/10/2000 nas entrelinhas do cafezal. Adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x4 com dois tipos de poda em quatro épocas diferentes e seis repetições. As podas foram em decote (corte a 1,0 m de altura) e em esqueletamento (corte dos galhos sem o caule principal). As podas do guandu foram iniciadas aos 120, 150, 180 e 210 dias (fevereiro março, abril e maio), com podas subseqüentes após 60 dias. O maior acúmulo do guandu foi de 17,77 t ha -1 de massa verde em 28/02/2001, de 6,20 t ha -1 de massa seca em 7/03/2001 e 196,88 kg ha -1 de N em 6/03/2001. O maior teor de N do guandu ocorreu em 20/3/2001, com 37,6 g kg -1 . A época mais adequada para o corte do adubo verde situou-se entre os dias 28 de fevereiro e 20 de março. Após esse período, o guandu não aumentou a fitomassa. As podas do guandu em intervalos de 60 dias, iniciadas aos 150 dias após o plantio, permitiram produções iguais a uma única poda aos 180 e 210 dias. A poda do guandu em decote apresentou maiores valores de massa verde, massa seca e N que o esqueletamento.
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    Nutritional diagnosis of the organic conilon coffee trees (Coffea canephora Pierre ex Froehn): suffiency range approach for leaves and soil
    (Editora UFLA, 2006-04) Partelli, Fábio Luiz; Vieira, Henrique Duarte; Martins, Marco Antônio
    The objective of this study was to establish the Sufficiency Range Approach of both the Foliar (SRAF) and the soil nutrient contents (SRAS) of Conilon coffee trees (Coffea canephora Pierre ex Froehn), cultivated organically in Espírito Santo - Brazil. The nutritional diagnosis using Diagnosis Recommendation Integrated System (DRIS) 1and SRAF, was also compared. The nutrient contents of the leaves and soil were evaluated in 56 organic crops. To establish SRAF and SRAS, the foliar and the soil nutrient contents was used respectively, from 22 crops with high yield (equal or above 2,400 kg ha-1 coffee fruit processing). The comparison between DRIS and SRAF was performed through the ordination of the limiting nutrients and qui-square test. Results revealed that SRAF was of: N (g kg-1) 26.2-29.0, P (g kg-1) 1.51-1.75, K (g kg-1) 14.7-18.7, Ca (g kg-1) 12.4-14.6, Mg (g kg-1) 2.92-4.19- 6, S (g kg-1) 1.85-2.33, B (mg kg-1) 45.5-63.5, Cu (mg kg-1) 11.1-21.1, Fe (mg kg-1) 69.2-155.0, Mn (mg kg-1) 49.6-98.2 and Zn (mg kg- 1) 7.83-9.97. The SRAS was of: P (mg dm-3) 4.67-15.27, K (mg dm-3) 62.7-258.00, Ca (cmolc dm-3) 1.65-3.49, Mg (cmolc dm-3) 0.61- 0.99, S (mg dm-3) 6.94-27.2, B (mg dm-3) 0.43-0.61, Cu (mg dm-3) 0.15-0.43, Fe (mg dm-3) 31.05-100.20, Mn (mg dm-3) 8.78-56.60 and Zn (mg dm-3) 2.35-6.51. In several cases SRAF identified limitations in the organic Conilon coffee productivity that were not identified by DRIS. DRIS indicated limitation when the nutrient was inside of the SRAF. Manganese followed by P, Cu=Fe and N were the nutrients considered as deficient to the yield, when DRIS was used, on the other hand, when the SRAF was used Mn, Ca, Fe and N were considered deficient nutrients.