Navegando por Autor "Alfonsi, Eduardo Lauriano"
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Item Avaliação de índices fisiológicos de produção para utilização em modelos de previsão de safra de café(2003) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de estudar as características fisiológicas envolvidas no crescimento e na produção do cafeeiro, foram efetuadas avaliações durante três períodos produtivos (1999-2001), em lavouras de café conduzidas com diferentes utilizações de tecnologia em regiões sujeitas a diferentes condições edafoclimáticas , visando a estimativa antecipada de safra, através da utilização de modelos matemáticos. As avaliações foram realizadas em 14 propriedades (Unidades Experimentais - UEs) da região de Garça/ Marília, todas elas georreferenciadas. Neste trabalho são apresentados resultados das avaliações quantitativas do crescimento, frutificação e produção das plantas das 14 UEs, das quais procurou-se estabelecer relações entre os diversos índices fisiológicos de produção, visando identificar aqueles que apresentam maior facilidade de obtenção, isenção da interferência do avaliador e que representassem uma amostra representativa do talhão. Os resultados obtidos para todas as UEs nos três períodos, mostraram alta correlação (R 2 = 0,84) entre as médias do número de frutos do 4º e 5º nós, com a média do número de frutos por nó, obtida da relação entre o número total de frutos do ramo pelo número de nós produtivos do ramo. Separando-se as UEs por idade da cultura (UEs com menos de 8 anos e UEs com mais de 8 anos), verificou-se que a correlação nas UEs com maior idade foi superior às de menor idade, alcançando um R 2 de 0,91. Análises de correlações efetuadas dentro de UEs de mesma variedade, mostraram que a melhor correlação foi obtida para o cultivar Icatu com um R 2 de 0,96, e que no Catuaí a correlação foi relativamente baixa, com R 2 de 0,54. Este baixo valor obtido para a variedade Catuaí pode ter como uma das causas o baixo número de UEs amostradas. Com relação ao porte das plantas, verificou-se que as UEs de variedades de porte alto apresentaram correlações, entre os índices fisiológicos de produção estudados, mais altos que as UEs de variedades de porte baixo. Com a obtenção dos dados de produção, procurou-se correlacionar os diversos índices obtidos com a produção final. Como verificado na avaliação para correlações na variedade, o baixo valor de R 2 obtido para as variedades em porte baixo (Catuaí) pode ser atribuído ao baixo número de UEs amostradas. Esses resultados permitem concluir que o índice fenológico de produtividade, obtido com a contagem do número de frutos do 4º e 5º nós, contados do ápice para a base, de ramos plagiotrópicos do terço médio da planta, pode substituir o índice obtido pela relação entre o número total de frutos do ramo e número de nós produtivos do ramo, dada a alta correlação que apresentam entre si. As correlações entre os índices isolados (n o frutos no 4 o nó; n o frutos no 5 o nó; n o frutos no 4 o e 5 o nó; n o de nós produtivos no ramo e n o total de frutos no ramo, apresentaram valores relativamente baixos. Quando a eles foi associado outro índice, como número total de nós produtivos no ramo, o valor da correlação praticamente dobrou, permanecendo ainda em valores muito baixos. Entretanto, quando a esses índices associa-se um terceiro índice como a altura da planta na cultura, observa-se um ganho significativo na correlação, alcançando esta valores da ordem de 0,80. Esses resultados mostram que os índices utilizados, quando aplicados de forma integrada em modelos matemáticos de previsão de produtividade de café, podem reduzir significativamente a margem de erro.Item Crescimento e produtividade de plantas de café e alterações químicas e biológicas do solo em plantio no espaçamento duplamente progressivo(2003) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Camargo, Ângelo Paes de; Gallo, Paulo Boller; Silveira, Adriana P. D.; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de avaliar a dinâmica do desenvolvimento, composição mineral, atividade e composição microbiana do solo, capacidade fotossintética e produtividade de plantas de cultivares de cafeeiro, em sistema de espaçamentos duplamente progressivos, foi implantado um ensaio em 1994, na Estação Experimental de Mococa do Instituto Agronômico de Campinas, o qual foi avaliado no período de 1996-2001. Foram utilizados quatro cultivares, sendo dois de porte alto (Icatu Vermelho-IAC 4045 e Mundo Novo - Acaiá) e dois de porte baixo (Catuaí Amarelo - IAC 62 e Obatã-IAC 1669-20), sendo dois materiais resistentes à ferrugem (Icatu e Obatã) e dois susceptíveis (Catuai e Acaia), plantados exatamente nos sentidos N - S; L - O. No total foram plantadas 225 plantas de cada cultivar, em espaçamento duplamente progressivo, nos espaçamentos entre linhas de 0,60m; 0,72m; 0,85m; 1,04m; 1,24m; 1,50m; 1,80m; 2,15m; 2,57m; 3,10m; 3,70m; 4,46m; 5,20m; 6,40m em 4 talhões, um para cada cultivar. As medidas foram feitas nas diversas fases fenológicas do ciclo do cafeeiro, avaliando-se a altura das plantas, diâmetro das copas e produção para cada planta. No sexto ano de produção, a atividade e composição microbiana no solo foram avaliadas em amostras de solo obtidas nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, através de determinações de respirometria, biomassa de carbono, determinação do carbono da biomassa microbiana e pela contagem do número de esporos. Nas mesmas amostras de solo, foram determinados os teores de macro e micronutrientes por variedade, em função dos espaçamentos. Verificou-se que na primeira produção as plantas de Icatu já começaram a encontrar os ramos plagiotrópicos em espaçamento de até 1,80 m. Os cultivares de porte baixo e o Acaia apresentaram crescimento de diâmetro de copa menor do que o Icatu, com adensamento abaixo de 1,50 m. No quarto ano de produção, no cultivar Icatu a competição por espaço inicia-se a partir do espaçamento de 2,15 m, enquanto que para os outros cultivares a competição mantém-se até 1,80 m. As avaliações da atividade e composição microbiana mostraram que os valores respirométricos (mg de CO 2 / 9d), de modo geral, foram mais elevados na profundidade de 20-40 cm e nos cultivares de porte alto (Mundo Novo e Icatu que nos cultivares de porte baixo (Catuai e Obatã), e que esses valores apresentaram pouca variação com o aumento do espaçamento. Pode-se observar também que o número de esporos, apresentou pouca variação entre as variedades utilizadas e valores semelhantes para as duas profundidades. A análise de C da biomassa microbiana mostrou resultados semelhantes nas duas profundidades. Com referência ao efeito do espaçamento nas características químicas do solo, verificou-se que o teor de Ca aumentou com o espaçamento, enquanto a quantidade de matéria orgânica não foi influenciada. Os teores de macro e micronutrientes, acidez do solo (H+Al) e de matéria orgânica, apresentaram a mesma tendência nos quatro cultivares estudados. Considerando-se a média das quatro cultivares, observou-se que os teores de matéria orgânica, P, K e Ca foram maiores na camada de 0-20 cm, o teor de Zn foi maior na de 20-40 cm, e o de B não variou com a profundidade de amostra. Os resultados da análise química de macro e micronutrientes do solo nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, revelaram aumentos nos teores de P, K, Zn, B e da acidez (H + AI), e decréscimos nos teores de Ca, com a redução do espaçamento.Item Crescimento, fotossíntese e composição mineral em genótipos de Coffea com potencial para utilização como porta-enxerto(Instituto Agronômico (IAC), 2005-01) Alfonsi, Eduardo Lauriano; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fazuoli, Luiz CarlosFoi estudado o desenvolvimento da parte aérea e das raízes, as trocas gasosas fotossintéticas e a composição mineral nos genótipos de Coffea, Apoatã IAC 2258 (C. canephora); Bangelan IAC col. 5 (C. congensis X C. canephora); Catuaí IAC 144 (C. arabica); Excelsa (C. liberica, var. dewevrei) e Piatã (IAC 387) (C. arabica X C. liberica, var. dewevrei), visando conhecer seus potenciais para utilização como porta-enxerto em C. arabica. Utilizaram-se plantas jovens cultivadas em terra, contida em saco plástico e em tubos de PVC sob telado, e no campo em plantas de quatro anos de idade. Em 'Bangelan' observaram-se maior comprimento da raiz pivotante e mais quantidade de raízes secundárias do que em 'Catuaí' e 'Piatã'. Os teores foliares de potássio do 'Piatã', 'Apoatã' e 'Bangelan' foram maiores aos observados para 'Catuaí' e 'Excelsa'. No campo, com baixa disponibilidade de água e nutrientes, os teores foliares de fósforo em 'Apoatã' e 'Piatã' foram maiores que em 'Catuaí' e 'Excelsa'. Em 'Catuaí,' notou-se maior eficiência na absorção de todos os micronutrientes (B, Cu, Mn e Zn), exceto ferro. A taxa fotossintética, condutância estomática e transpiração decresceram à tarde em todos os genótipos. Sob défice hídrico no solo, houve quedas significativas nas taxas fotossintéticas, condutância estomática e transpiração, sendo mais pronunciadas em 'Apoatã' e 'Excelsa', e menos em 'Catuaí' e 'Piatã', em relação aos valores observados sem restrição hídrica. A taxa fotossintética do 'Apoatã' foi menos influenciada pelo teor de água no solo em relação aos demais genótipos, que mostraram quedas acentuadas no período da tarde. Verificaram-se em 'Bangelan' e 'Apoatã' características favoráveis para a utilização como porta-enxerto em C. arabica.Item Densidade de fluxo de seiva em plantas de café (Coffea arabica L.) em diferentes regimes de água e de irradiância(2000) Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Pezzopane, José Ricardo Macedo; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Magossi, Raquel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA densidade de fluxo de seiva do xilema (DFS) foi determinada, durante o período seco e após irrigação, em plantas de Coffea arabica L. cv. Obatã cultivadas no campo, em quatro regimes de irradiância. A DFS aumentou com o nível de irradiância, nas duas condições hídricas do solo. Após a irrigação, a DFS aumentou consideravelmente, esse aumento foi mais pronunciado nas plantas cultivadas a pleno sol. A relação entre a DFS do período noturno/diurno diminuiu com o aumento da disponibilidade de água no solo.Item Densidade de fluxo de seiva em plantas de café (Coffea arabica L.) submetidas a baixas temperaturas e diferentes regimes de irradiância(2000) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Pezzopane, José Ricardo Macedo; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Magossi, Raquel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAvaliou-se as variações microclimáticas e a densidade de fluxo de seiva (DFS) em plantas de café do cultivar Obatã-IAC 1669-20 com 3 anos de idade, no município de Rio Claro-SP, durante o período imediatamente anterior e posterior à geada ocorrida no dia 17 de julho de 2000. Verificou-se que a redução na (DFS) nas plantas sombreadas foi mais dependente da limitação da irradiância do que da temperatura e da umidade relativa do ar. Temperaturas ao redor de -0,5ºC medidas ao nível do topo das plantas, ocasionaram apenas redução temporária na DFS, uma vez que duas semanas após, as plantas apresentaram recuperação plena. O efeito prejudicial das temperaturas baixas foi significativamente reduzido pelas proteções de sombrite utilizadas no sombreamento das plantas.Item Desenvolvimento e aplicação de metodologia para estimativa da produtividade do cafeeiro, utilizando as características fenológicas determinantes do crescimento e produção(2005) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Embrapa - CaféCom o objetivo de estudar características fenológicas, envolvidas no crescimento e na produção do cafeeiro para estimativa antecipada de safra através de modelos matemáticos, foram efetuadas avaliações em 14 propriedades na região de Garça / Marília, durante cinco períodos produtivos. O estudo foi realizado em 14 unidades experimentais (UE) (talhão), abrangendo os municípios de Garça (2 UEs), Marília (2 UEs), Vera Cruz (2 UEs), Gália (2 UEs), Lupércio (1 UE), Álvaro de Carvalho (1UE) e Oriente (2 UEs). As medidas foram feitas nos meses de fevereiro/março, nos anos agrícolas de 1999/2000 a 2003/2004, determinando-se o número de frutos presentes no 4º e 5º nós produtivos, contados a partir do ápice do ramo plagiotrópico, e a altura média das plantas de cada UE. A partir desses dados foi obtido o índice fenológico de produção, correspondente ao produto do número de frutos do 4º e 5º nós produtivos do ramo plagiotrópico, multiplicado pela área vegetal de produção, a qual foi calculada pela multiplicação do comprimento em metro de linha de café por hectare pelo dobro da altura da planta. Nessa mesma ocasião, em cada uma das UE foi feita uma estimativa visual da produtividade por, no mínimo, dois técnicos especializados na cultura cafeeira. Para cada UE também foi medida a produtividade real. Verificou-se que os valores dos índices fenológicos acompanharam estreitamente os valores das produções reais obtidas de 2000 a 2004, independentemente, se no cálculo desses índices foram utilizados o número de frutos do 4° nó, do 5° nó ou da média de ambos. A regressão entre os índices fenológicos, referente à média do número de frutos de 4º e 5º nós produtivos, obtidos em 5 safras de café, e as respectivas produções reais forneceu a seguinte equação Y = 0,0005 X, em que X representa o índice fenológico de produção e Y a produtividade estimada. Portanto, tendo-se os dados referentes ao número de frutos do 4º e 5° nós produtivos, ou a média de ambos, a altura da planta e o espaçamento da cultura, a equação permite estimar a produtividade do talhão. A aplicação da equação obtida da estimativa da produtividade nas UEs da região de Garça/Marília, no período estudado, mostrou que, em talhões com produtividade mais elevada, a diferença entre a produtividade real e as obtidas por estimativas visuais e pela equação foi mais acentuada do que nas que apresentaram produtividade mais baixa. O somatório da produtividade de todas as UEs, obtido pelas estimativas visuais e pela equação, mostraram valores bem próximos entre si.Item Efeitos de níveis de sombreamento no crescimento e produtividade do cafeeiro(2001) Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféExperimento de campo foi conduzido nos anos de 1999 a 2001, em Rio Claro-SP, Brasil (22o 24’ S, 47o 28’ WO), para avaliar o efeito de vários níveis de sombreamento no crescimento e na produção de Coffea arabica cv. Obatã. Os tratamentos consistiram dos seguintes níveis de luz: pleno sol, 70%, 50% e 30% de luz solar, que foram obtidos com telas sombrites, com as referidas capacidades de retenção da luz solar, colocadas a 1,5 m acima do topo das plantas. A massa seca e a área de uma folha aumentaram com o nível de sombreamento, porém, a massa foliar específica não foi alterada pelo nível de luz. O comprimento dos internódios e o diâmetro da copa das plantas foram menores no tratamento a pleno sol. A produção acumulada durante dois anos consecutivos aumentou significativamente com o nível de luz. Mesmo em condições moderadas de sombreamento (50 e 70% da luz solar), a produção das plantas foi menor do que a pleno sol.Item Estudo da enxertia de cultivares de Coffea arabica sobre C. canephora nas características fotossintéticas e densidade de fluxo de seiva(2001) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Magossi, Raquel; Pezzopane, José Ricardo Macedo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféForam avaliados os efeitos da enxertia de C. arabica sobre C. canephora nas trocas gasosas fotossintéticas, na fluorescência da clorofila e na densidade de fluxo de seiva em plantas cultivadas em tambores de plástico com capacidade para 200 L. As plantas foram obtidas por meio de enxertia de cultivares de C. arabica (Bourbon e Obatã IAC 1669-20) sobre C. canephora cv. Apoatã IAC 2258. As trocas gasosas foram medidas com um sistema portátil de trocas gasosas fotossintéticas LI-6400; a fluorescência da clorofila, com um fluorômetro PAM 2000; e a densidade de fluxo de seiva xilemática (DFS), utilizando-se sensores de fluxo de calor SGB 25-WS. Verificou-se que os valores para fotossíntese líquida (Pn), condutância estomática (gs) e transpiração por unidade de área foliar (Tr) foram sempre maiores nas plantas enxertadas do que nas plantas não-enxertadas. Com referência à fluorescência da clorofila, os resultados mostraram que a enxertia aumentou a eficiência fotoquímica do fotossistema II, avaliada pela razão fluorescência variável/fluorescência máxima (Fv’/Fm’) em condições de fotossíntese estável, aumentou o "quenching" fotoquímico (qP) e diminuiu o coeficiente de extinção não-fotoquímico (qN). A DFS das plantas enxertadas foi cerca de 15 e 115% maiores, respectivamente, para os cultivares de C. arabica Bourbon e Obatã em relação às respectivas plantas não-enxertadas.Item Estudo de doses e modos de aplicação de N e K no crescimento, estado nutricional e produção de plantas de café(2003) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Novo, Maria do Carmo de Salvo Soares; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste estudo foi estabelecer doses adequadas de nitrogênio e de potássio para proporcionar maior produtividade e sustentabilidade da cultura do cafeeiro. Um experimento foi conduzido durante o ano de 1999/ 00 a 2001/2002 com o cultivar Obatã IAC 1669-20. Utilizou-se o delineamento experimental em fatorial NK (4 x 4 x 2), com N nas doses bianuais de 50, 200, 400 e 800 Kg N/ha e K nas doses bianuais de 40, 160, 320, 640 Kg de K 2 O/ha, sendo que metade dos tratamentos foi conduzida aplicando-se 1/3 da dose no primeiro ano e 2/3 no segundo e a outra metade dos tratamentos aplicando-se a metade da dose a cada ano. Nos tratamentos que foram conduzidos com metade da dose a cada ano, as aplicações de doses crescentes de N aumentaram linearmente o número de frutos, comprimento de internódios e o diâmetro da copa. Houve interação N x K com relação ao número de flores. A interação N x K foi observada somente para as doses baixas de N (25 e 100 Kg de N/ha). Verificou-se acréscimos lineares na produção com o aumento das doses de K igual e superior a 80 Kg de K 2 O/ha. Em dose baixa de K (20 Kg K 2 O/ha) foi observado aumento na produção somente até a dose estimada de 265 Kg N/ha. Os resultados globais da produção, referentes à comparação entre os dois modos de aplicação de doses dos nutrientes N e K, ou seja, 1/3 da dose bianual no primeiro ano e 2/3 no segundo ano e de ½ da dose bianual a cada ano, mostraram que a produção apresentou aumentos semelhantes com o aumento da dose de N, nos dois modos de aplicação. As respostas da produção ao aumento da dose de K também apresentaram aumentos semelhantes, independente da formas de aplicação. Para as aplicações de N no solo, houve interações para os nutrientes foliares de N e de B nas duas formas de aplicação. As curvas de resposta dos teores de N foram quadráticas e semelhantes, com máximos estimados para doses de 621 kg N/ha e de 695 kg N/ha, para as formas de aplicação de 1/3 - 2/3 e de 1/2 - 1/2, respectivamente. Para o B, houve redução linear com o aumento da dose de N, aplicado na forma 1/3 - 2/3, e redução quadrática, com o aumento da dose de N, aplicado na forma 1/2 - 1/2. Para as aplicações de N no solo, houve interações para os teores foliares de N e de B, nas duas formas de aplicação, verificando-se aumentos semelhantes nos teores foliares de N para ambas as formas de aplicação e reduções também semelhantes nos teores de B, independente da forma de aplicação. Para as aplicações de K, houve interações para os nutrientes de K e de Mg, também nas duas formas de aplicação, verificando-se que os teores foliares de K apresentaram aumentos semelhantes com o aumento da dose de K, independente da forma de aplicação. Para os teores de Mg, em ambas as formas de aplicação, houve redução semelhante e quadrática com o aumento da dose de K.Item Estudo de relação N/K no crescimento e produção de cafeeiro Obatã IAC 1669-20(2001) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Novo, Maria do Carmo de Salvo Soares; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste estudo foi estabelecer doses adequadas de nitrogênio e de potássio para proporcionar maior produtividade e sustentabilidade na cultura do café. Um experimento foi conduzido durante os anos agrícolas 1999/00 e 2000/01 com o cultivar Obatã IAC 1669-20. Utilizou-se o delineamento experimental em fatorial NK (4 x 4), com nitrogênio nas doses de 25, 100, 200 e 400 kg de N/ha e 20, 80, 160 e 320 kg de K2O/ha. Aplicações de doses crescentes de nitrogênio aumentaram linearmente o número de frutos, o comprimento de internódios e o diâmetro da copa. Houve interação N x K com relação ao número de flores. A interação N x K foi observada somente para as doses baixas de nitrogênio (25 e 100 kg de N/ha). Verificaram-se acréscimos lineares na produção com o aumento das doses de potássio igual e superior a 80 kg de K2O/ha. Em dose baixa de K (20 kg de K2O/ha) foi observado aumento na produção somente até a dose estimada de 265 kg de N/ha.Item Estudo fisiológico da parte aérea e do sistema radicular e nutrição mineral de quatro espécies de Coffea e um híbrido natural, visando conhecer seus potenciais para utilização como porta-enxerto(2003) Alfonsi, Eduardo Lauriano; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA enxertia de cultivares de Coffea arabica L. sobre Coffea canephora Pierre vem sendo utilizada como alternativa para o cultivo de café em áreas infestadas por nematóides, em vista da resistência de C. canephora a esse patógeno. Contudo, mesmo em solos sem nematóides a enxertia de cultivares de C. arabica sobre C. canephora e C. congensis tem proporcionado expressivos aumentos no crescimento e na produção. Em adição, a enxertia melhorou qualitativamente a absorção de nutrientes, aumentando a absorção de K e reduzindo a de Mn. O objetivo desse trabalho foi estudar, em solos isentos de nematóide, o desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular e a nutrição mineral em plantas jovens de quatro espécies de Coffea e de um híbrido natural, visando conhecer seus potenciais para utilização como porta-enxerto para variedades comerciais de C. arabica. O experimento foi instalado sob telado (50% luz) localizado no município de Campinas, em meados de outubro de 2001. Os materiais genéticos estudados foram Apoatã-IAC-2258 (C.canephora); Bangelan-IAC coleção 5 (C. congensis); Catuaí-IAC-144 (C. arabica); Excelsa (C. dewevrei) e Piatã-IAC coleção 6 (C. arabica X C. dewevrei), todos plantados em tubos de PVC de 1m de altura e 10cm de diâmetro espaçados a 30cm. Verificou-se que o híbrido ´Piatã‘ apresentou maior altura de planta (AT) enquanto as espécies C. congensis e C. canephora apresentaram maior comprimento de raízes (CR). A maior relação comprimento de raízes e altura de planta (CR/AT) ocorreu na espécie C. congensis e a menor no híbrido ´Piatã‘. Os maiores volumes do sistema radicular (VSR) e a massa seca de raízes (MSR) foram apresentados pela espécie C. arabica e híbrido ´Piatã‘. A maior relação de massa seca de raízes e volume de raiz (MSR/VSR), foi obtida na espécie C. dewevrei, e a menor na espécie C. congensis, sendo que essa última mostrou maior número de raízes secundárias em toda a extensão da raiz pivotante, em comparação com os demais materiais genéticos. Os resultados mostraram que, de modo geral, as espécies C. canephora e C. congensis apresentaram maior desenvolvimento do sistema radicular com características anatômicas mais adequadas para explorar maior profundidade e volume do solo. As espécies C. congensis, C. canephora e o híbrido ´Piatã‘ apresentaram maiores teores foliares de K e menores teores de Ca , enquanto a espécie C. arabica apresentou quase que o dobro dos teores de Mn encontrados nos demais materiais genéticos.Item Geographical distribution of the incubation period of coffee leaf rust in climate change scenarios(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2019) Alfonsi, Waldenilza Monteiro Vital; Coltri, Priscila Pereira; Zullo Júnior, Jurandir; Patrício, Flávia Rodrigues Alves; Gonçalves, Renata Ribeiro do Valle; Shinji, Kaio; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Koga-Vicente, AndreaThe objective of this work was to simulate the geographical distribution of the incubation period of coffee leaf rust in Coffea arabica, using data of two regional climate models, Eta-HadGEM2-ES and Eta- MIROC5. The scenario of high greenhouse gas emission (RCP 8.5 W m-2) was used for the states of Minas Gerais and São Paulo, Brazil, for current and future climate scenarios. The behavior of six different regression equations for incubation period (IP), available in the literature, was also analyzed as affected by data from the regional climate models. The results indicate the possibility of an increase in the affected area in the studied region, When the IP is less than 19 days, from 0.5% for Eta-MIROC5 to 14.2% for Eta- HadGEM2-ES. The severity of coffee leaf rust in future scenarios should increase in the hottest and wettest months of the year, extending to the driest and coldest months. The potential of rust infection is estimated differently by the studied equations. In higher temperature scenarios, the Kushalappa & Martins equation indicates a very high severity potential.Item Período de incubação da ferrugem do cafeeiro(Grupo Paulista de Fitopatologia, 2019) Alfonsi, Waldenilza Monteiro Vital; Coltri, Priscila Pereira; Zullo Júnior, Jurandir; Patrício, Flávia Rodrigues Alves; Alfonsi, Eduardo LaurianoO café é uma das culturas com grande expressão mundial e, dentre as principais doenças, a ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. & Br.), é considerada a mais importante. Uma das formas de avaliar a severidade da ferrugem é por meio de equações que estimam o período de incubação (PI) do fungo. O presente estudo teve o objetivo de revisar os principais trabalhos sobre a ferrugem do cafeeiro e o período de incubação, de maneira a elucidar as principais equações desenvolvidas para esse fim. Na literatura, encontrou-se dez equações que estimam os valores do PI, para diferentes condições. A maioria dos estudos brasileiros utilizam a equação de Moraes et al. (31), desenvolvidas para cultivo a pleno sol e sombreado, em condição de macroclima. O estudo do PI é utilizado em diferentes níveis hierárquicos e em diferentes cenários climáticos sendo importante para tomadas de decisão e políticas públicas, auxiliando agricultores no planejamento e gerenciamento da área.Item Uso de índices fenológicos de produção na estimativa de produtividade do cafeeiro plantado em renque, em diferentes épocas de avaliações(2007) Alfonsi, Eduardo Lauriano; Fahl, Joel Irineu; Rolim, Glauco de Souza; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Favarin, Jose Laercio; Embrapa - CaféCom o objetivo de estudar características fenológicas envolvidas no crescimento e na produção de cafeeiros para estimativa antecipada de safra através de modelos matemáticos, foram efetuadas avaliações em 16 talhões em renque denominados unidades experimentais (UE), pertencentes à Fazenda Tozan, no município de Campinas. As medidas foram realizadas nos meses de outubro, dezembro, janeiro e março, nos anos agrícolas de 2003/2004 a 2005/2006, determinando-se o número de frutos presentes no 4º e 5º nós produtivos, contados a partir do ápice do ramo plagiotrópico; número de internódios produtivos no ramo plagiotrópico e a altura média das plantas em cada UE. Foram obtidos os índices fenológicos de produção IFP1 e IFP2. O IFP1 originou-se do produto entre o número de frutos do 4º e 5º nós produtivos pela área vegetal de produção, a qual foi calculada através do comprimento em metro de linha de café/ha, multiplicado pelo dobro da altura da planta. O IFP2 foi calculado pelo produto entre o IFP1 e o número de internódios produtivos. Durante as amostragens em cada uma das UE, foi feita uma estimativa visual da produtividade por, no mínimo, dois técnicos especializados na cultura cafeeira, bem como determinada a produtividade real. Os resultados das regressões entre os índices fenológicos (IFP1 e IFP2), obtidos em duas safras de café e as respectivas produções reais, determinaram quatro equações, para as diferentes épocas de avaliações (outubro, dezembro, janeiro e março). O melhor resultado de R2 foi encontrado na avaliação realizada em março para o IFP1 (R2 = 0,69). O menor valor de R2 foi encontrado na avaliação realizada em outubro (IFP1, R2 = 0,55 e IFP2, R2 = 049). Os R2 obtidos nas regressões com os dados de dezembro (R2 = 0,63 e 0,56) mostraram-se semelhantes aos obtidos nas avaliações de janeiro e março, em ambos os índices. O IFP1 foi mais preciso que o IFP2, de acordo com o Índice de Willmott (d). Os valores somados de todas as UEs avaliadas mostraram uma produtividade subestimada em 21%, 10%, 11% e 16%, nos meses de outubro, dezembro, janeiro e março, respectivamente, quando estimados pelo IFP1 e de 18%, 14%, 16% e 20% para IFP 2. Quando comparado o IFP1 com a estimativa visual, embora esta apresente uma maior precisão nos dados, ambas subestimaram a produtividade. O somatório da produtividade de todas as UEs da safra 2005/2006, obtido pelas estimativas visuais e pela equação (IFP1) mostrou valores bem semelhantes entre si.Item Uso de índices fenológicos em modelos de previsão de produtividade do cafeeiro(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2008) Alfonsi, Eduardo Lauriano; Favarin, José LaércioA estimativa antecipada da produção de café das diversas regiões produtoras é muito importante para o estabelecimento da política cafeeira do país. Apesar disso, não existe no Brasil uma metodologia adequada para previsão antecipada da safra de café que permita uma avaliação segura e precisa. As poucas informações para o estabelecimento de modelos para previsão de safra de café são em consequência da complexidade metodológica, ocasionada pela diversidade dos fatores ambientais, culturais e econômicos, envolvidos na produtividade dessa cultura, que devem ser levados em consideração nos modelos de previsão como, por exemplo: cultivares, densidade de plantio, idade da planta, tecnologia empregada, condições edafoclimáticas, etc. Para isso a avaliação das características fenológicas determinantes do desenvolvimento e da produção do cafeeiro é uma ferramenta fundamental no estabelecimento de modelos de previsão de safra. Atualmente as previsões baseiam-se em levantamentos empíricos efetuados visualmente, requerendo, para atingir razoável precisão, técnico ou produtores altamente especializados na cultura. Esta pesquisa teve como objetivo desenvolver uma metodologia para estimar a produtividade do cafeeiro sem utilizar a contagem total de frutos na planta, com base no uso de índices fenológicos de produtividade, os quais são determinados a partir de quantificações não destrutivas, em uma secção reduzida da planta, e em diferentes épocas e locais de avaliação. A metodologia de previsão de safra, fundamentada em índices fenológicos, foi desenvolvida utilizando dados de duas regiões produtoras de café do Estado de São Paulo: Garça/Marília e Campinas, no período de 1999 a 2006. Os índices fenológicos de produtividades ‘IFP1’ e ‘IFP2’ foram determinados pela contagem de frutos, internódios produtivos, altura de planta e espaçamento da lavoura. O trabalho foi subdivido em dois níveis hierárquicos, “talhão” e “propriedade”. A metodologia proposta apresentou facilidade de aplicação em ambas as regiões avaliadas. O número de internódios produtivos ‘NIP’, considerado como característica fisiológica de produção, avaliado para determinação do ‘IFP2’ apresentou influência negativa para o desempenho do modelo. O desempenho apresentado pelos modelos baseados no ‘IFP1’ foi classificado como bom ao nível hierárquico “talhão”, nas épocas de avaliação de dezembro, janeiro e março e apresentando melhores desempenhos que os modelos baseados no ‘IFP2’, apesar de uma tendência de subestimar a produtividade. Foi encontrada uma relação linear e uma boa correlação entre os ‘IFPs’ e a produtividade observada, sendo considerado para o nível hierárquico “talhão” menor do que o apresentado para o nível hierárquico “propriedade rural”. Foi comprovado que é possível estimar a produtividade utilizando o ‘IFP’ com até seis meses de antecedência (dezembro) da colheita, com a mesma precisão. A variação da estimativa de produtividade baseada no ‘IFP1’ ao nível de “propriedade rural” foi menor do que a apresentada na estimativa da produtividade visual ‘EPVIS’, variando de 0,4 a 20% e 0,5 a 18% nos meses de dezembro e março, respectivamente comparado ao de 3% a 41% para a estimativa visual. Os modelos baseados no ‘IFP1’ ao nível hierárquico “propriedade rural” apresentaram desempenho classificado com excelente, para a estimativa de produtividade do cafeeiro.