Navegando por Autor "Capucho, Alexandre Sandri"
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Item Avaliação da resistência de cultivares de café à raça II de Hemileia vastatrix Berk. et Br.(2007) Capucho, Alexandre Sandri; Zambolim, Laércio; Zambolim, Eunize Maciel; Caixeta, Eveline Teixeira; Franchini, Everton de Arruda; Pereira, Antônio Alves; Embrapa - CaféA ferrugem do cafeeiro, causada por Hemileia vastatrix, pode ser controlada eficientemente pela utilização de cultivares resistentes. A resistência vertical (qualitativa) é oligogênica, e é governada por poucos genes podendo segregar para suscetibilidade a raça II se controlada por poucos genes e, por isso, com resistência não durável anulada pelo surgimento de novas raças. Assim, o conhecimento da segregação para suscetibilidade à raça II torna-se importante em patossistemas em que o patógeno apresenta alta variabilidade como H. vastatrix. Como algumas variedades lançadas como resistentes já estão sendo atacadas pela ferrugem, este trabalho objetivou avaliar 25 cultivares de café lançados como resistentes quanto à segregação para a sucetibilidade à raça II de H. vastatrix coletada, identificada e mantida em cafeeiros da cultivar Catuaí IAC 144 há cerca de 20 anos. Os resultados mostraram que todas os cultivares, exceto ‘Catuaí’, apresentam um bom número de genes de resistência vertical à raça II de H. vastatrix. Assim não foi possível caracterizar a resistência horizontal das 25 cultivares a raça II, pois todas os cultivares avaliadas tiveram resistência vertical.Item Caracterização da resistência vertical e horizontal do cafeeiro à ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. & Br) em acesso de Híbrido de Timor(2005) Barbosa, Júlio César; Caixeta, Eveline Teixeira; Zambolim, Eunize Maciel; Capucho, Alexandre Sandri; Rufino, Raphael José Nascif; Alvarenga, Samuel Mazzinghy; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - CaféA ferrugem alaranjada, causada por Hemileia vastatrix Berk. & Br, constitui um dos principais problemas para a cultura do café. O controle da doença geralmente é feito com o uso de fungicidas, os quais aumentam o custo de produção e os ricos ambientais e à saúde humana. O uso de variedades resistentes é uma alternativa para um controle eficiente, simples, barato e que reduz o uso de agrotóxicos na cafeicultura. Portanto, programas de melhoramento têm sido realizados visando obter variedades resistentes a esta doença. Para dar suporte a esses programas, no presente trabalho, foi realizado o estudo da herança da resistência do Híbrido de Timor UFV 440-22, importante fonte utilizada pelos melhoristas. O conhecimento da herança da resistência é essencial para o planejamento e uso eficiente das fontes no melhoramento genético do cafeeiro. O Híbrido de Timor foi cruzado com a cultivar suscetível Catuaí UFV 2143-193 e a planta F1 foi autofecundada formando a população segregante F2, com 113 indivíduos. Os genitores, a planta F1 e a população F2 foram inoculados com a raça II de H. vastatrix. A avaliação da doença foi realizada aos 50 dias após a inoculação, com base na reação de resistência ou suscetibilidade. A resistência horizontal também foi analisada utilizando-se sete componentes de resistência a doença: período de incubação (PI), período latente (PL), número de lesões (NL), número de lesões esporuladas (NLE), razão de infecção (RI), razão de esporulação (RE) e produção de uredosporos (PE). A fonte de resistência UFV440-22 e o híbrido F1 comportaram-se como resistentes, enquanto a cv. Catuaí UFV 2143-193 foi severamente atacada. Na geração segregante F2, das 113 plantas observadas, 101 foram resistentes e 12 suscetíveis, indicando que um gene dominante independente e dois recessivos complementares controlam a resistência deste Híbrido de Timor à raça II de H. vastatrix (X2 ; P>0,05%). Além da resistência vertical, indivíduos da população F2 apresentaram resistência horizontal, demonstrando que o Híbrido de Timor UFV 440-22 pode ser utilizado como fonte para resistência vertical ou horizontal nos programas de melhoramento que visam a obtenção de variedades resistente à ferrugem.Item Controle integrado da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk e Br.)(2005) Souza, Antônio Fernando de; Capucho, Alexandre Sandri; Barbosa, Júlio César; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; Mantovani, Everardo Chartuni; Zambolim, Laércio; Embrapa - CaféA cafeicultura é a base da agricultura em várias regiões agrícolas do Brasil, principalmente na Zona da Mata Leste do Estado de Minas Gerais. Nessa região, os agricultores procurando obter maiores produtividades, estão fazendo o uso inadequado de diversos insumos agrícolas, principalmente os fitossanitários, o que tem contribuído para aumentar o risco de intoxicação e contaminação do ambiente. Devido a estes fatos, o presente trabalho se propõe a avaliar a eficiência de diferentes métodos de controle fitossanitário da ferrugem do cafeeiro, visando encontrar alternativas que permitam ao cafeicultor obter alta produtividade, longevidade e menor agressão ao ambiente. Para tanto, foram instalados dois experimentos em campo, simulando diferentes modos de condução da cultura do cafeeiro, onde foram avaliados: a) o efeito da irrigação localizada e não irrigado; b) o efeito de três tipos de adubação (química, química mais esterco de bovinos e química mais esterco de suínos; c) o efeito de oito tratamentos fitossanitários. Estes experimentos foram conduzidos por um período de quatro anos e com os dados de incidência obtido em cada ano foram traçadas as curvas de progresso da doença. De acordo com os resultados obtidos, em ano de baixa carga os tratamentos que utilizaram fungicidas protetores à base de cobre foram eficientes no controle da ferrugem, enquanto que em anos de alta carga, tratamentos que utilizaram fungicidas sistêmicos via solo ou via foliar foram eficientes no controle da ferrugem. Os diferentes tipos de adubação não influenciaram na incidência da ferrugem e na produtividade do cafeeiro.Item Effect of foliar application of potassium silicate on the progress of coffee leaf rust(Sociedade Brasileira de Fitopatologia, 2013) Lopes, Ueder Pedro; Zambolim, Laércio; Souza Neto, Pedro Nery; Souza, Antônio Fernando; Capucho, Alexandre Sandri; Rodrigues, Fabricio de ÁvilaIn order to evaluate the effect of potassium silicate spray on the control of coffee leaf rust and coffee yield, an experiment was conducted during the 2005/2006 and 2006/2007 growing seasons on Coffea arabica cv. Catuaí Vermelho IAC 144, in a location situated at an elevation of 850 m in Coimbra, Minas Gerais, Brazil. The treatments consisted of: 1 - potassium silicate; 2 - potassium silicate + copper hydroxide; 3 - copper hydroxide; 4 - epoxiconazole formulated with pyraclostrobin and 5 - control treatment. Six applications of potassium silicate and copper hydroxide were made twice per month from December to March of each year. Two applications of the systemic fungicide were done in December and March of each year. Potassium silicate alone or in combination with copper hydroxide was not efficient in reducing coffee leaf rust incidence and increasing yield under high incidence of coffee leaf rust.Item Epidemiologia e resistência do cafeeiro conilon à ferrugem.(2011-10-21) Capucho, Alexandre Sandri; Zambolim, Laércio; Universidade Federal de ViçosaNos últimos anos a ferrugem no cafeeiro conilon (Coffea canephora), causada por Hemileia vastatrix, tem ocorrido no campo sob grandes epidemias. Pouco se conhece sobre esse patossistema e a partir de questionamentos sobre o hospedeiro, o patógeno e o ambiente dessa interação surgiu o interesse em desenvolver este trabalho, que teve como objetivos: 1) determinar que temperatura e períodos de molhamento que favorecem a germinação e a infecção de H. vastatrix no cafeeiro conilon e caracterizar, em condições de campo, a influência de variáveis macroclimáticas na epidemia da doença; 2) elaborar e validar uma escala diagramática precisa e acurada para a ferrugem do cafeeiro; 3) caracterizar a resistência horizontal dos genótipos da variedade Conilon Vitória Incaper 8142, agrupando-os em níveis de resistência à três raças de H. vastatrix; 4) avaliar a eficiência de fungicidas triazóis aplicados via solo com complementação foliar no controle da ferrugem em cafeeiro conilon e estimar o dano causado pela doença nesse cafeeiro. Experimentos no delineamento inteiramente casualizado foram realizados para determinar a temperatura e períodos de molhamento mais favoráveis à germinação e a infectividade de H. vastatrix. As análises de regressão foram realizadas para modelar os dados. Os resultados mostraram que temperaturas entre 21,6 e 23,6°C e molhamento foliar superior a 24 horas é a condição mais favorável à germinação e infecção do conilon por H. vastatrix. Esses resultados auxiliaram no desenvolvimento das funções discriminantes do segundo objetivo da tese. Para alcançar este objetivo os dados históricos de clima de três municípios do norte do Espírito Santo e os dados de intensidade da doença foram utilizados para criar as funções discriminantes. Historicamente os meses do ano mais favoráveis à infecção de H. vastatrix são de maio a outubro. Nesses períodos as temperaturas médias mensais são amenas (próximo a 22°C) com alta umidade relativa (>80%), associado à baixa precipitação mensal (<50mm), porém com molhamento foliar. Para criar e validar uma escala diagramática para a ferrugem do cafeeiro foi coletada e escaneada folhas doentes de C. arabica Catuaí Vermelho IAC144 e C. canephora Clone 02. A escala foi validada por dez avaliadores. A severidade das folhas doentes foi estimada, primeiramente sem o uso da escala e, posteriormente, com o uso da escala. Análises de regressão e de correlação concordante de Lin entre os dados estimados e reais de severidade mostraram que a precisão e a acurácia foram significativamente melhores usando a escala. A análise dos dados também mostrou que a escala apresentou alta reprodutibilidade, podendo ser utilizada por várias pessoas em uma mesma quantificação de um experimento. Para determinar a resistência quantitativa em mudas da variedade Conilon Vitória Incaper 8142, foram utilizadas as raças I, II e XXXIII de H. vastatrix em um delineamento inteiramente casualizado. Após as inoculações onze componentes de resistência foram avaliados: períodos de incubação e latente, produção de esporos, área foliar lesionada, produção de esporos por área foliar lesionada, área foliar esporulada, produção de esporos por área foliar esporulada, severidade com o uso da escala proposta, frequência de infecção, número total de pústulas e taxa de expansão das lesões. O uso de análises multivariadas de agrupamento e de discriminantes com os onze componentes de resistência possibilitou determinar quatro níveis de resistência: plantas resistentes, moderadamente resistentes, moderadamente suscetíveis e suscetíveis. O grupo de plantas mais resistentes (resistentes ou moderadamente resistentes) às três raças de H. vastatrix foram constituídas pelos clones 3V e 5V da variedade. Para testar a eficiência de triazóis e estrobilurinas via solo com ou sem complementação foliar no controle da ferrugem, foi instalado um experimento no delineamento em blocos casualizados com oito tratamentos. A cada 30 dias foram coletadas folhas das parcelas experimentais para a aferição da incidência e severidade da doença. A produção também foi quantificada nos anos de condução do experimento. Com esses dados foram traçadas as curvas de progresso da doença e calculada a área abaixo da curva de progresso para a incidência da doença. Os dados de intensidade de doença e produção também foram usados para estimar o dano causado pela ferrugem no clone 02 do cafeeiro conilon. O clima durante a condução do experimento apresentou vários meses favoráveis ao desenvolvimento da ferrugem. Ocorreram duas epidemias durante a condução do experimento, uma típica com um pico ocorrido no mês de julho e outra atípica com um pico em janeiro. Os tratamentos com as aplicações via solo foram eficientes no controle da doença, porém, analisando conjuntamente o controle da doença e a produtividade, os melhores tratamentos foram os que utilizaram o cipronazol ou o flutriafol via solo, com ou sem complementação foliar. O dano causado pela ferrugem no clone 02 do cafeeiro conilon pode alcançar 47% se não forem implantadas medidas de controle da doença.Item Herança da resistência do Híbrido de Timor UFV 443-03 à ferrugem-do-cafeeiro(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2009-03) Capucho, Alexandre Sandri; Caixeta, Eveline Teixeira; Zambolim, Eunize Maciel; Zambolim, LaércioO objetivo deste trabalho foi caracterizar a herança da resistência do Híbrido de Timor UFV 443-03 à ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix). Para isso, a raça II e o patótipo 001 de ferrugem foram inoculados em 246 plantas da população F 2 , 115 plantas do retrocruzamento suscetível (RC S ) e 87 plantas do retrocruzamento resistente (RC R ), originadas do cruzamento entre o genótipo suscetível cv. Catuaí Amarelo IAC 64 e a fonte de resistência Híbrido de Timor UFV 443-03. Para ambos os inóculos, a cv. Catuaí Amarelo IAC 64 foi suscetível, enquanto o Híbrido de Timor UFV 443-03, a planta representante da geração F 1 e as plantas do RC R foram resistentes. As plantas F 2 , quando inoculadas com a raça II, apresentaram dois padrões de segregação signifi cativos: 15:1 e 61:3. A herança da resistência foi confi rmada pela inoculação das plantas do RC S , que segregaram na proporção de 3:1, padrão esperado para herança condicionada por dois genes. A hipótese de segregação 7:1 para três genes foi rejeitada. Resultados semelhantes foram obtidos para o patótipo 001. Dois genes dominantes e independentes conferem a resistência genética do Híbrido de Timor UFV 443-03 à raça II e ao patótipo 001 de H. vastatrix.Item Herança da resistência do híbrido de Timor UFV 443-3 à Hemileia vastatrix Berk. et Br.(2007) Franchini, Everton de Arruda; Zambolim, Eunize Maciel; Capucho, Alexandre Sandri; Caixeta, Eveline Teixeira; Pereira, Antônio Alves; Zambolim, Laércio; Embrapa - CaféA ferrugem do cafeeiro causada por Hemileia vastatrix é um das principais doenças do cafeeiro. O uso de variedades resistentes é a alternativa de controle mais eficiente, simples e baixo custo, além de reduzir/eliminar o uso de defensivos agrícolas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a herança da resistência do Híbrido de Timor UFV 443-3 à raça II de H. vastatrix. Para isso foi realizado o cruzamento entre o Híbrido de Timor UFV 443-3 e a variedade suscetível Catuaí amarelo IAC 64 (UFV 2148-57EL7). Os genitores e as plantas das gerações F1 e F2 foram inoculadas com o patógeno. O Híbrido de Timor e o F1 foram resistentes, enquanto que o ‘Catuaí’ foi suscetível. Dos 246 indivíduos F2, 243 comportaram-se como resistentes e três como suscetíveis. Esta segregação (63:1) sugere que a resistência do Híbrido de Timor UFV 443-3 à raça II de H. vastatrix é condicionada por três genes dominantes e independentes.Item Herança e mapeamento de QTLs da resistência do Híbrido de Timor à ferrugem do cafeeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2008) Capucho, Alexandre Sandri; Zambolim, Laércio; Universidade Federal de ViçosaEste trabalho teve como objetivos estudar a herança da resistência do Híbrido de Timor UFV 443-3 a Hemileia vastatrix e identificar QTLs associados à resistência à ferrugem do cafeeiro. Para o estudo da herança, foram utilizadas 246 plantas da população F2, originadas da autofecundação controlada do F1 H 511-1, 115 plantas do retrocruzamento suscetível (RCS) e 87 do retrocruzamento resistente (RCR), derivados de cruzamentos do F1 com o genótipo Catuaí Amarelo IAC 64 (UFV 2148-57) e o Híbrido de Timor UFV 443-3, respectivamente. Essas plantas foram inoculadas com a raça II de H. vastatrix e um isolado coletado de Coffea arabica ‘Oeiras’, de raça desconhecida, denominado patótipo 001, ambos isolados de lesões monopustulares. Para os dois patótipos, o Catuaí Amarelo UFV 2148-57 foi suscetível, enquanto que o Híbrido de Timor UFV 443-3, a F1 e as plantas do RCR foram resistentes. As plantas F2, quando inoculadas com a raça II, apresentaram duas segregações significativas pelo teste Qui-quadrado, 15:1 (P=24,92%) e 61:3 (P=87,27%). A herança da resistência foi confirmada pela inoculação das plantas do RCS que segregaram na proporção de 3:1 (P=17,83%), esperado para os dois genes, enquanto que a segregação 7:1, esperada para três genes, foi rejeitada. Estes dados sugerem que dois genes dominantes e independentes conferem a resistência desse Híbrido de Timor à raça II de H. vastatrix. Resultados semelhantes foram obtidos com o patótipo 001, onde foi observada segregação de 15:1 (P=92,13%) na F2 e de 3:1 (P=78,78%) no RCS, demonstrando, também, que dois genes dominantes e independentes controlam a resistência do Híbrido de Timor a esse outro patótipo. Para a identificação de QTLs associados à resistência do Híbrido de Timor UFV 443-3 a H. vastatrix, 286 marcadores moleculares (282 SSR e 4 RAPD) foram analisados nos parentais. Os marcadores polimórficos (21 SSR e 4 RAPD) foram utilizados para amplificar o DNA das 246 plantas F2 e construir o mapa genético. Dos 25 marcadores analisados, dois não se ligaram a nenhum dos seis grupos de ligação formados pelos 23 marcadores restantes, que cobriram 277,90 cM do genoma. Três QTLs foram identificados e designados como QTLHv1, QTLHv2 e QTLHv3, que explicaram, respectivamente, 5,94%, 5,52% e 15,92% da variação fenotípica. Os valores de LOD e distância entre as marcas e respectivos QTLs foram de 3,69 e 14 cM para o QTLHv1, 3,18 e 0,5 cM para o QTLHv2 e 10,33 e 22 cM para o QTLHv3. Este é o primeiro relato da utilização de marcadores SSR na identificação de QTLs associados à resistência do cafeeiro a H. vastatrix. Esses QTLs poderão ser utilizados na seleção assistida para a introgressão de genes de resistência do Híbrido de Timor UFV 443-3 à ferrugem nos genótipos comerciais.Item Método de inoculação de Hemileia vastarix Berk. et Br. em folhas destacadas de cafeeiro(2005) Capucho, Alexandre Sandri; Rufino, Raphael José Nascif; Zambolim, Eunize Maciel; Caixeta, Eveline Teixeira; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Almeida, Robson Ferreira de; Brito, Giovani Greigh de; Zambolim, Laércio; Embrapa - CaféOs estudos genéticos do cafeeiro e de Hemileia vastatrix são muitas vezes dificultados pela característica do fungo de multiplicar apenas nos tecidos da planta hospedeira. Assim, esse trabalho foi proposto com o objetivo de desenvolver um método de inoculação de H. vastatrix que permita estudar com segurança raças e a herança da resistência do cafeeiro à ferrugem. Para isso, utilizou-se a raça II de H. vastatrix, C. arabica ‘Catuaí’ como hospedeiro susceptível e a população segregante de cafeeiro UFV 2148-57 x H511-1. As inoculações foram feitas pela aplicação de 20 gotas de 5 [micra]l de uredosporos na face inferior de folhas destacadas, no interior de gerbox. Após incubação e limpeza da face inferior da folha inoculada os gerbox foram transferidos para câmara com ambiente controlado. Foram feitas quatro avaliações, iniciadas aos 30 dias após a inoculação, com intervalo semanal. O método permitiu detectar genótipos resistentes e susceptíveis no material analisado, sendo que o controle ‘Catuaí’ apresentou grau de susceptibilidade máxima. O método não apresentou escape e permitiu analisar um grande número de genótipos com uma pequena quantidade de uredosporos. Possui ainda as vantagens de praticidade operacional, mão-de-obra e tempo reduzidos, menor gasto de tecido vegetal e redução da contaminação.Item Viabilidade de uredosporos da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. et Br.) sob diferentes métodos de preservação in vitro(2005) Capucho, Alexandre Sandri; Souza, Antônio Fernando de; Zambolim, Eunize Maciel; Caixeta, Eveline Teixeira; Rufino, Raphael José Nascif; Barbosa, Júlio César; Alvarenga, Samuel Mazzinghy; Zambolim, Laércio; Embrapa - CaféEste trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade e infectividade de uredosporos de H. vastatrix por diferentes métodos de preservação. Os tratamentos consistiram no armazenamento dos uredosporos sob diferentes temperaturas: 1) 4 ºC com 50% de umidade relativa; 2) 4 ºC após liofilização; 3) -80 ºC; 4) -20 ºC; 5) -80 ºC após congelamento em nitrogênio líquido. Utilizou-se no experimento uredosporos da raça II de H. vastatrix. A viabilidade dos uredosporos foi avaliada, pela contagem do número de uredosporos germinados em meio ágar-água a 2%. Para isso, foi espalhada uma suspensão de uredosporos (2 mg/ml), correspondente a cada tratamento, em placas de Petri que foram incubadas por 20-24 horas, a 22 ºC, e na ausência de luz. Simultaneamente, cada suspensão de esporos foi inoculada em folhas destacadas de Coffea arabica ‘Catuaí’, mantidas por 50 dias na mesma temperatura e fotoperíodo de 12 horas de luz e escuro. Os resultados mostraram que os tratamentos 3 e 5 foram os mais eficientes na preservação, mantendo a viabilidade dos uredosporos em 38% e 42%, respectivamente, oito meses após a montagem dos testes. Inoculações em folhas destacadas mostraram que o tratamento 3 foi o mais eficiente na manutenção da infectividade pelo número de lesões esporuladas.