Navegando por Autor "Caramori, Paulo Henrique"
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Item Alerta geada para a cafeicultura paranaense - estudo de caso 2013(Embrapa Café, 2015) Costa, Angela Beatriz Ferreira da; Morais, Heverly; Kneib, Reinaldo; Caramori, Paulo HenriqueO estado do Paraná, devido a sua posição geográfica e relevo, está sujeito a ocorrência de geadas com diferentes frequências e intensidades. Isso limita a área de cultivo de café, uma vez que o cafeeiro arábica, originado de regiões tropicais da Etiópia e Sul do Sudão, não tolera baixas temperaturas. O Programa Alerta Geada iniciou em 1995 e tem como meta oferecer aos cafeicultores informações diárias de previsão de geadas e orientações técnicas para proteger suas lavouras. Durante esses 20 anos do programa, ocorreram algumas geadas em que os agricultores foram orientados a proteger seus cafezais, evitando perdas importantes. O objetivo deste trabalho foi apresentar o resultado do programa Alerta Geada em 2013. Naquele ano os alertas se iniciaram em 06 de maio, com monitoramento das trajetórias e intensidades das massas polares e emitindo boletins diários. No dia 22 de julho de 2013 aproximou-se do estado do Paraná um sistema de alta pressão que provocou geadas na região cafeeira nos dias subsequentes. O mesmo foi monitorado e emitidos Alertas até o dia 26/07 quando o sistema se afastou do continente. O Alerta Geada para a cafeicultura paranaense foi executado com sucesso no ano de 2013, prevendo a ocorrência de geadas e emitindo alertas para que os cafeicultores tomassem as providências de proteção de suas lavouras. Os cafeicultores que tiveram acesso aos avisos e realizaram as medidas de proteção foram beneficiados, pois evitaram que as geadas danificassem suas lavouras.Item Alerta geadas 2000(2000) Moreira, Itamar Adilson; Caramori, Paulo Henrique; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA geada é um fator climático que traz prejuízos principalmente para a cultura do café, provocando muitas perdas para o agricultor e também para a região. Os prejuízos são maiores para os novos plantios, que são mais sensíveis e geralmente são totalmente dizimados pelas geadas severas. Com o intuito de amenizar esse problema foi criado o sistema alerta geadas para elaborar previsões mais detalhadas, que são transferidas ao agricultor com antecedência mínima de 24 horas, para que ele possa adotar medidas de proteção de mudas do café e evitar perdas provocadas pelas baixas temperaturas. As previsões são divulgadas para as cooperativas, sindicatos rurais, EMATER e meios de comunicação, que fazem com que esse aviso chegue até o produtor em tempo hábil. Os cafeicultores, previamente informados sobre os métodos de proteção, podem proteger suas lavouras recém implantadas durante a tarde da véspera de ocorrência das geadas. Esse sistema de monitoramento foi de grande importância, pois conseguiu prever todas as geadas que ocorreram durante o inverno de 2000, fazendo com que os prejuízos em viveiros e plantios recentes fossem amenizados.Item Arborização de cafeeiros em plantio adensado com bracatingas(2005) Leal, Alex Carneiro; Caramori, Paulo Henrique; Soares, Ronaldo Viana; Batista, Antônio Carlos; Embrapa - CaféA arborização de cafezais é uma prática pouco utilizada nos modernos sistemas de produção de café no Brasil. Entretanto, como a ocorrência de geadas é um problema grave para a cafeicultura, principalmente no sul do Brasil, o efeito de proteção contra geadas de radiação proporcionado pelas copas das árvores, devido à alteração do balanço de energia, é de grande importância para a redução dos riscos climáticos inerentes à produção agrícola. Neste trabalho comparou-se a temperatura das folhas e a produtividade dos cafeeiros consorciados com árvores de bracatinga em duas densidades (555 e 139 árvores.ha-1) com cafeeiros solteiros "a pleno sol". Foram utilizados dados de produção de café nas safras de 2002 e 2003, respectivamente a primeira e a segunda safra depois da recepa dos cafeeiros, cultivar IAPAR 59, realizada após as geadas severíssimas que ocorreram no ano de 2000. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com três repetições. Os resultados mostraram diferenças significativas entre as produções de café no biênio 2002-2003 dos três tratamentos estudados, sendo observada redução na produtividade proporcional à densidade da arborização. As diferenças na temperatura mínima das folhas de café entre os tratamentos arborizados e a testemunha a pleno sol chegaram a 1,5°C e 2,3°C aos 21 meses, diferenças diretamente proporcionais à densidade de arborização. Aos 11 meses após o plantio das bracatingas observou-se diferença de até 0,6°C entre a testemunha a pleno sol e o tratamento com 555 bracatingas.ha-1. Estes valores indicam o potencial da arborização com bracatinga para proteção dos cafeeiros contra geadas de radiação.Item Avaliação da anatomia foliar de cafeeiro sombreado com guandu e cultivado a pleno sol(2003) Morais, Heverly; Medri, Moacyr Eurípedes; Caramori, Paulo Henrique; Ribeiro, Ana Maria de Arruda; Marur, Celso Jamil; Gomes, José Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA adaptação de plantas de uma mesma espécie a diferentes habitats constitui a base da diferenciação entre folhas de sol e folhas de sombra e está associada a modificações nas características anatômicas. Para verificar e caracterizar tais mudanças foi conduzido um estudo em cafeeiros sombreados com guandu comum (Cajanus cajan) linhagem IAPAR PPP-832, utilizando-se como referência cafeeiros cultivados a pleno sol. Os cafeeiros da cultivar IPR 99 foram plantados em 10/12/1998 no espaçamento 2,5 x 0,70 m e foram recepados após a geada de julho de 2000. O guandu foi semeado nas entrelinhas dos cafeeiros na densidade de 3 plantas/m linear em dezembro de 2000, atingindo em maio de 2001 seu crescimento vegetativo máximo (4 m de altura) e cobrindo totalmente os cafeeiros. A interceptação da radiação solar global pelo guandu manteve-se entre 80 e 90% de maio a julho e caiu para 65% no final de agosto, devido à senescência das plantas. No dia 4 de setembro foram coletadas dez folhas de plantas diferentes de cada tratamento (cafeeiros sombreados e cafeeiros a pleno sol) escolhidas ao acaso, do 2º par de folhas do ramo plagiotrópico a contar do ápice, pertencentes ao terço superior das plantas e voltadas para a face norte. De cada folha foram extraídos pedaços de 0,5 cm 2 da região mediana, os quais foram submetidos à preparação de lâminas pelo Método de Parafina. Em seguida os cortes foram emblocados em parafina e foram retiradas secções transversais de 10 mm de espessura, com micrótomo rotativo manual. Estas secções passaram por etapas de colagem em lâminas com adesivo Haupt, distensões em placa aquecida, coloração pela combinação azul de astra e fucsina básica, e finalmente foram fixadas em bálsamo-do-Canadá. Para análise dos cortes transversais foram efetuadas cinco medições de cada indivíduo, utilizando-se ocular micrométrica. As estruturas avaliadas foram: espessura da parede celular e cutícula, espessura das epidermes abaxial e adaxial, espessura do parênquima paliçádico e lacunoso e espessura da folha. Os percentuais de espaços intercelulares foram obtidos pelo método gravimétrico], sem o uso da ocular micrométrica. O número de estômatos foi avaliado por meio de lâminas preparadas a partir da impressão de nitrocelulose (esmalte incolor) na epiderme abaxial das folhas, retirando-se películas no terço mediano. A contagem de estômatos foi feita em 5 campos de cada folha. Para caracterizar o comprimento dos estômatos foram avaliadas 5 folhas de plantas distintas de cada tratamento, das quais foram extraídos pedaços de 0,5 cm 2 da região mediana, que passaram pelo processo de dissociação da epiderme por meio da Mistura de Jeffrey (ácido crômico e ácido nítrico a 10%); as epidermes (abaxial e adaxial) foram submetidas à coloração pela combinação azul de astra e fucsina básica e finalmente foram fixadas em lâminas. Foi medido o comprimento de 10 estômatos em cinco campos diferentes, utilizando um microscópio de câmara clara com ocular micrométrica. Os dados foram submetidos à comparação de médias pelo teste estatístico "t" de Student. Para todas as variáveis avaliadas observaram-se diferenças anatômicas entre folhas expostas ao sol e à sombra. As folhas expostas ao sol apresentaram cutículas e paredes celulares mais espessas, células da epiderme mais estreitas, parênquima paliçádico com células mais alongadas, parênquima lacunoso espesso e com poucos espaços intercelulares e maior número de estômatos. Folhas sob condições de denso sombreamento apresentaram menor espessura das células da cutícula e parede celular; mesofilos com menores volumes, porém com maiores espaços intercelulares; epidermes com células mais espessas e estômatos em menor quantidade, envoltos por células subsidiárias de menores dimensões. Os resultados obtidos evidenciaram que a espécie Coffea arabica caracteriza-se por apresentar grande amplitude de adaptação fenotípica à mudança na intensidade de radiação solar. Características observadas no aparato estomático e mesofilo atribuem às plantas cultivadas a pleno sol maior atividade fotossintética, que por sua vez pode implicar em ganhos produtivos.Item AVALIAÇÃO DA COLHEITA MECANIZADA DO CAFÉ NO PARANÁ E PROPOSTAS PARA MELHORIA DE MÉTODOS E PROCESSOS(2009) Androcioli Filho, Armando; Carneiro Filho, Francisco; Demoner, Cilesio Abel; Toldo, Paulo Roberto; Caramori, Paulo Henrique; Androcioli, Leonardo Godoy; Fantin, Denilson; Embrapa - CaféO objetivo do trabalho foi o de levantar os principais problemas ocorridos na mecanização da colheita nas condições do Paraná e propor estratégia para viabilizar a colheita mecanizada em lavouras adensadas nas pequenas e médias propriedades do Estado. O trabalho constou de visita as propriedades que utilizaram algum tipo de máquina para colheita do café nas principais regiões cafeeiras do estado do Paraná, no ano de 2008. Por meio de entrevistas aos operadores de máquinas, aos produtores e de visitas às lavouras, foram anotados as situações que dificultaram o desempenho das máquinas nas operações de derriça, varrição e abanação. Para o presente trabalho será apresentado somente os problemas apontados no uso de máquinas automotrizes e portáteis para derriça do café. Os resultados indicaram que existem máquinas, inclusive automotrizes, para realizar a colheita do café adensado nas pequenas e médias propriedades do Paraná. Por meio de uma estratégia que envolva: ação integrada das instituições; organização dos produtores para alugar ou adquirir máquinas para a colheita em conjunto; adequação da infraestrutura de processamento e secagem e, adequação das lavouras, será possível manter, nas pequenas e médias propriedades, um modelo de produção intensivo, diversificado e mecanizado.Item AVALIAÇÃO DE CAFEEIROS RECÉM-PLANTADOS SUBMETIDOS À COBERTURA PARA PROTEÇÃO CONTRA GEADA(2009) Morais, Heverly; Souza, Fabio Suano de; Andrade, Giselly Aparecida; Zaro, Geovana Cristina; Caramori, Paulo Henrique; Medina, Cristiane de Conti; Embrapa - CaféA geada é um importante fator de risco para a cultura cafeeira. Medidas para minimizar os efeitos prejudiciais causados por esse fenômeno vêm sendo estudadas e as recomendações variam de acordo com a idade das plantas. Para lavouras com até seis meses após o plantio recomenda-se o enterrio total na véspera da geada. O objetivo deste trabalho foi avaliar o microclima, fisiologia e danos em cafeeiros recém plantados, submetidos à técnica de enterrio com diferentes durações, a fim de identificar o tempo máximo que as plantas podem permanecer enterradas sem comprometer seu desenvolvimento posterior. O experimento foi conduzido em uma lavoura cafeeira localizada no Norte do Paraná. Os tratamentos consistiram no enterrio total, enterrio sob bambus e plantas sem coberturas, com dois meses após o plantio. Os tratamentos cobertos foram submetidos a períodos de enterrio de 7, 14, 21, 28, 35, 42 e 49 dias. Durante a avaliação experimental não houve episódios de geadas, mas foi possível identificar que os tratamentos cobertos evitaram a queda acentuada da temperatura mínima. Nas plantas submetidas ao enterrio, houve diminuição na taxa fotossintética em relação às plantas sem cobertura. O teor de clorofila foi menor nas plantas cobertas. A desfolha das plantas enterradas após os 35 dias foi mais acentuada nos tratamentos cobertos. O número de plantas totalmente desfolhadas aumentou cerca de 30 dias após a cobertura, tornando mais elevada após os 40 dias. Mudas vigorosas e bem estabelecidas no campo podem permanecer cobertas por um período de 20 a 30 dias, com grande possibilidade de recuperação.Item Avaliação de espécies isoladas para arborização do cafezal(2003) Luz, Otávio Oliveira Da; Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféFoi realizado em Carlópolis - Paraná, em uma lavoura de catuaí vermelho plantado em agosto de 1995 no espaçamento de 1,7 x 0,6 m, um experimento com o objetivo de analisar a influência de diversas espécies de árvores utilizadas na arborização do cafeeiro. O solo foi classificado como litólico, com horizonte A orgânico de 20 a 30 cm de profundidade. Abaixo do horizonte A encontram-se calhaus e materiais semi-estruturados com baixa permeabilidade. Foram avaliadas árvores isoladas das seguintes espécies: Grevilllea robusta (grevílea), Luchea grandiflora (açoita cavalo) e Machaerium acutifolium (sapuvão). A grevílea foi implantada logo após o plantio do café e as demais espécies já existiam no local. Os resultados foram obtidos colhendo as plantas em pontos de amostragem pré-determinados, medindo separadamente a colheita dos frutos da parte aérea e os já caídos no chão. Os pontos amostrados foram a 2, 4, 6 e 8 metros do tronco das árvores, em oito sentidos: norte, sul, leste, oeste, nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste. Os resultados obtidos mostraram que houve influência das árvores no cafezal, ocorrendo maior queda na produtividade pela açoita cavalo; as grevíleas tiveram pouca influência e a sapuvão mostrou influência positiva. Em todas as espécies, a produtividade foi maior a 2 metros, decresceu a 4 metros e voltou a subir a partir dos 6 metros. Houve uma tendência de maior queda de frutos próxima às árvores, a qual diminuiu e se estabilizou a partir de 4 metros. Na média, na área a pleno sol houve menor queda de frutos maduros, observados no momento da colheita. Em todas as árvores houve uma tendência de maior produtividade no sentido oeste-noroeste e sudes-te- sul, justamente onde caminha a sombra ao longo do dia durante o verão. Tais resultados indicam que a modificação do microclima pela presença das árvores foi um fator benéfico para a produção de café. Assim, fica evidente a necessidade de maiores estudos, visando melhor caracterizar os efeitos do caminhamento da sombra; regime de radiação solar fotossintética; efeitos nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo; efeitos na maturação, peneira e bebida.Item Avaliação de métodos de proteção contra geadas em cafezais recém implantados(2000) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Leal, Alex Carneiro; Carneiro, Francisco; Moreira, Itamar Adilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEntre os dias 13 e 25 de julho de 2000, houve uma seqüência de 7 dias com geada na região de Londrina, Norte do Paraná. Nesse período, diversas maneiras de proteção contra geadas foram avaliadas em lavouras de café recém-plantadas, a saber: 1. Enterrio total das mudas; 2. Enterrio parcial, deixando-se somente o último par de folhas descoberto; 3. Cobertura com colmos de bambu gigante colocados verticalmente sobre as mudas; 3. Cobertura com colmos de bambu gigante cortados ao meio; 5. Cobertura com sacos de papel; 6. Cobertura com sacos plásticos transparentes; 7. Cobertura com plástico bolha; 8. Cobertura com PVC cortado ao meio; 9. Cobertura com palha de feijão; 10. Cobertura com palha de arroz; 11. Testemunha sem proteção. As temperaturas foram medidas e registradas a cada 10 segundos, com termopares de cobre-constantã em contato com a página inferior das folhas dos cafeeiros. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: a) O enterrio e a cobertura com material vegetal são as formas mais eficientes de proteção; b) O bambu gigante cortado ao meio ofereceu proteção adequada aos cafeeiros; c) O bambu gigante inteiro e o PVC cortado ao meio ofereceram alguma proteção, que não foi suficiente para evitar os danos das geadas; d) A cobertura das plantas com saquinhos de papel e com saquinhos plásticos transparentes é ineficiente para proteger os cafeeiros contra geadas.Item Avaliação de túneis plásticos para proteção de cafezais novos contra geada(2001) Grodzki, Leocádio; Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Juliatto, Horácio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféFoi conduzido um trabalho de campo para avaliar a eficiência do plástico polietileno aditivado EVA na proteção contra as geadas de radiação de cafeeiros jovens, durante o primeiro inverno após o plantio no campo. Mudas da cultivar Catuaí vermelho, com 6 pares de folhas, foram plantadas no campo e protegidas com a construção de túneis plásticos cobrindo a linha de plantio. O túnel foi construido com arcos de ferro de construção (espessura de 3/8"). dispostos a cada 1,5 metros de distância. Foi recoberto com filme de polietileno EVA, de 100 micras de espessura. O túnel tinha 1 metro de largura por 0,9 metros de altura e um comprimento aproximado de 20 metros. A temperatura mínima do ar permaneceu acima de 1,5ºC durante as noites de geada enquanto que a externa atingiu -2,5ºC. A temperatura da folha se manteve sempre acima de 0°C. A perda de saldo de radiação durante a noite foi sempre menor do que na área sem proteção.Item Avaliação do desenvolvimento reprodutivo de cafeeiros sombreados em diferentes épocas(2005) Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Koguishi, Mirian Sei; Ribeiro, Ana Maria de Arruda; Embrapa - CaféO desenvolvimento reprodutivo de cafeeiros da espécie Coffea arábica, cultivar IAPAR 59, sombreados em diferentes épocas com malhas de sombreamento do tipo "sombrite" com 50% de porosidade vem sendo avaliado na área experimental do IAPAR em Londrina, PR. Propõe-se neste trabalho uma escala detalhada da fase reprodutiva do cafeeiro, bem como análise da interferência do sombreamento nas fases fenológicas do cafeeiro. O desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro foi dividido em três grandes fases: Indução da gema floral (G), Floração (F) e Frutificação (C). As fases G e C foram subdivididas, tendo como parâmetro tamanho das gemas e dos frutos, variando de G1 até G6 e C1 até o C6. O trabalho terá continuidade até a maturação dos frutos. O nível de sombreamento utilizado neste trabalho não influenciou o desenvolvimento das gemas florais (Fase G).Item Avaliação dos componentes de produção de cafeeiros sombreados em diferentes épocas(2005) Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Koguishi, Mirian Sei; Ribeiro, Ana Maria de Arruda; Embrapa - CaféA arborização de cafeeiros é uma técnica bem sucedida, que vem sendo utilizada para amenizar condições climáticas extremas. Nas regiões sujeitas às geadas, o período de maior probabilidade de ocorrência coincide com a fase de indução e diferenciação floral. Assim, ao mesmo tempo em que é necessária a proteção com árvores, também é fundamental um nível adequado de radiação para não comprometer a produção. Neste trabalho estuda-se o efeito de diferentes épocas de sombreamento sobre o desenvolvimento reprodutivo de Coffea arabica da variedade IAPAR 59, em Londrina, PR, a fim de verificar as épocas mais críticas em que o sombreamento exerce maior interferência na produção. Os dados preliminares mostram uma correlação positiva entre a produção de frutos ainda na planta e o sombreamento com malhas de sombreamento do tipo "sombrite" com 50% de porosidade. Constataram-se maior número de frutos abortados a pleno sol e maior desenvolvimento dos frutos localizados na face norte. Durante o período experimental não houve geadas ou temperaturas baixas significativas que comprometessem a produção.Item Avaliação dos danos causados por geada severíssima em cafeeiros sob a área de influência das copas de quatro espécies florestais em Londrina, PR(2003) Leal, Alex Carneiro; Caramori, Paulo Henrique; Soares, Ronaldo Viana; Batista, Antônio Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs principais regiões produtoras de café arábica no Brasil sempre estiveram sujeitas à eventual ocorrência de geadas, que causam danos variáveis em função da sua menor ou maior freqüência e intensidade. Apesar da ocorrência relativamente freqüente de geadas na região cafeeira paranaense, os produtores têm convivido com o fenômeno e continuado a produzir de maneira econômica e expressiva, ocupando atualmente a terceira posição entre os Estados brasileiros produtores de café arábica. As medidas de defesa contra as geadas são de importância vital para a cafeicultura paranaense. Quanto à intensidade, as geadas podem ser classificadas em severíssimas, severas e moderadas. As severíssimas afetam o cafeeiro de maneira a provocar a morte da parte aérea, com necessidade de recepa das plantas. Para este tipo de geada os métodos usuais de proteção não são efetivos, mas como ocorrem com baixa freqüência (a cada 30 anos) constituem um risco aceitável para qualquer atividade agrícola. As severas, consideradas as mais prejudiciais pela freqüência de ocorrência (a cada 5-6 anos), causam danos parciais nas plantas e afetam a produção do ano seguinte. As moderadas, com freqüência esperada de uma cada 3 anos, causam pouco dano às plantas e afetam pouco a produção do ano seguinte. Dentre os métodos de proteção das lavouras de café, algum como, a nebulização, o aquecimento e a irrigação por aspersão, são considerados de difícil execução e sua aplicação é limitada. Entre as medidas de proteção adotadas pela quase totalidade dos produtores paranaenses e que têm contribuído para reduzir substancialmente os danos por geada, estão, a escolha adequada do local para o plantio, evitando-se as partes baixas do relevo e outras situações menos favoráveis, e o zoneamento climático para o café. Medidas de curto prazo, tais como, o chegamento de terra junto ao tronco do cafeeiro e o enterrio total das mudas de até um ano de idade, têm surtido grande efeito, uma vez que os produtores paranaenses contam com um serviço de alerta meteorológico, operado pelo IAPAR, que divulga a previsão da ocorrência de geadas com antecedência de pelo menos 24 horas, o que permite evitar totalmente os danos nas lavouras recém implantadas e reduzir substancialmente os danos em plantas desenvolvidas. Entre as medidas promissoras para minimizar o efeito das geadas temos a arborização do cafezal. A introdução de espécies arbóreas altera o balanço de energia na lavoura e reduz a perda de calor pelas plantas de café, propiciando temperaturas nas folhas de café de 2 a 4 °C mais altas, durante a ocorrência de geadas. Com o intuito de comparar o efeito de diferentes espécies florestais em alguns parâmetros microclimáticos na área de influência das árvores, foi instalado um experimento, em Londrina, com as espécies casuarina, leucena, grevílea e pinus, em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. As parcelas de 25,2 m x 28,8 m, foram formadas por cafeeiros Iapar 59 no espaçamento 1,20 x 0,80 cm, com uma árvore no centro da parcela. No ano de 2000, foram registradas ocorrências de geadas severas e severíssimas entre os dias 13 e 24 de julho, que atingiram grande parte do parque cafeeiro paranaense. Os danos provocados por estas geadas foram avaliados pela contagem de nós vivos e mortos no ramo ortotrópico das plantas de café, numa área de 80,64 m 2 situada no entorno das árvores, totalizando 84 plantas por parcela. Nas parcelas testemunha foram amostradas 12 plantas em cada bloco. Apesar de não ser esperado efeito apreciável dos tratamentos nas condições de geada severíssima, especialmente por serem árvores isoladas e pouco desenvolvidas, com alturas médias em torno de 7 a 10 m, os resultados mostraram que, a porcentagem média de nós mortos (% de dano) variou de 78,5 % a 94,6 %. O teste de comparação de médias SNK a 5%, mostrou diferença significativa entre os tratamentos e a testemunha (dados transformados para arcsen raiz quadrada da % de dano), evidenciando que, mesmo em geadas dessa intensidade, o anteparo oferecido pelas copas das árvores, promove proteção efetiva à perda de calor. O menor valor médio de % de dano foi do tratamento com a casuarina, embora sem diferenças significativas entre as espécies. Foram plotados gráficos para visualização espacial do dano, nos quais observou-se que a área protegida se concentrou sob a copa e próximo ao tronco da árvore. Houve correlação linear entre os valores de % de dano e o raio das copas, com significância mínima de 7 % de probabilidade, para todas as espécies, à exceção da leucena. Verificou-se que para todas as espécies, indistintamente, o maior tamanho de copa não se traduziu em maior proteção ao cafeeiro, conforme esperado, pois apesar da leucena apresentar área de copa maior que a das outras espécies, devido ao seu crescimento simpodial em oposição ao hábito monopodial das demais, a % de dano correspondente foi semelhante à média geral.Item Café orgânico na região de Cornélio Procópio - PR(2001) Gorreta, Renzo; Cruz, Roberto da Rosa; Caramori, Paulo Henrique; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA demanda por produtos naturais pelos consumidores vem aumentando em nível mundial. No Brasil esta tendência também vem sendo observada, motivando produtores a investirem no mercado de produtos orgânicos. Na região de Cornélio Procópio, norte do Paraná, diversos produtores vêm se interessando pelo cultivo de café orgânico, como forma de melhorar o nível de remuneração do seu produto. Com o objetivo de caracterizar esta tendência e apresentar subsídios para o desenvolvimento adequado desses sistemas, foi realizado um diagnóstico da situação atual e das perspectivas do café orgânico nesta região. Constatou-se um total de 4 produtores certificados (41 ha), 1 produtor em fase de certificação (1,3 ha) e 25 produtores em fase de experimentação para solicitarem certificação (182 ha). Os sistemas em geral utilizam consorciação com guandu ou cultivo intercalar no verão com mucuna-anã, amendoim-cavalo, Crotalaria spectabilis e feijão-de-porco. No inverno utiliza-se também a aveia preta. A complementação da fertilização das lavouras é feita parcialmente com esterco de curral, compostagem e caldas orgânicas. O aspecto geral e a produtividade das lavouras são excelentes. O manejo de pragas (bicho-mineiro e broca) tem sido conduzido adequadamente por meio de práticas culturais. Os maiores gargalos detectados ocorrem na comercialização do produto, no dimensionamento das necessidades nutricionais via produtos orgânicos, nos aspectos educativos que requerem mudanças de conceitos por parte dos produtores e nos aspectos normativos, em que se destaca o alto custo de certificação.Item Características fisiológicas e de crescimento de cafeeiro sombreado com guandu e cultivado a pleno sol(2003) Morais, Heverly; Marur, Celso Jamil; Caramori, Paulo Henrique; Ribeiro, Ana Maria de Arruda; Gomes, José Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEmbora no Brasil predomine o cultivo a pleno sol, a utilização de sistemas agroflorestais na cafeicultura é uma técnica antiga e muito difundida na América Latina, com grande potencial para o estabelecimento de sistemas de produção mais sustentáveis. Adaptações de plantas da mesma espécie aos diferentes habitats estão asso-ciadas a alterações nas suas características fisiológicas e morfológicas. Para verificar e caracterizar os efei-tos do sombreamento sobre a fotossíntese, transpiração e crescimento de cafeeiros sombreados com guandu (Cajanus cajan), comparados com cafeeiros a pleno sol, foi conduzido um estudo em Londrina, PR, em uma lavoura de café cultivar IPR 99, plantada em 10/12/1998, em um espaçamento de 2,5 m x 0,70 m com uma planta por cova e recepada a 30 cm de altura em setembro de 2000. A área total de 6000 m 2 foi subdividida em duas parcelas adjacentes, sendo uma sombreada com guandu e a outra a pleno sol. O guandu gigante (Cajanus cajan), linhagem IAPAR PPP-832, foi semeado nas entrelinhas dos cafeeiros na densidade de 3 plantas/m linear em dezembro de 2000, atingindo em maio de 2001 seu crescimento vegetativo máximo (4 m de altura) e cobrindo totalmente os cafeeiros. Em setembro de 2001 o guandu foi podado a 60 cm de altura, retomou novamente o crescimento e atingiu sua altura máxima (4 m) em abril de 2002. A interceptação da radiação solar global incidente pelo dossel de guandu, medida com piranômetros LI-COR (modelo LI200X) acoplados a um micrologger, revelou uma porcentagem de interceptação variando de 17% a 88% no decorrer da experimentação. A fotossíntese líquida e a transpiração foram avaliadas em três plantas de cada tratamen to, escolhidas ao acaso. As avaliações na parcela com guandu ocorreram sob três condições de densidade de sombreamento: cafeeiros totalmente sombreados com guandu, realizada no dia 22/08/2001; cafeeiros sem cobertura, um dia após a poda do guandu, realizada no dia 05/09/2001 e cafeeiros parcialmente cobertos, após a rebrota do guandu, realizada 50 dias após a poda. As medições foram efetuadas no período das 7:00 às 18:00 h, excetuando a primeira avaliação que ocorreu das 8:00 às 15:00 h. Foram selecionadas folhas corres-pondentes ao 2º par de folhas do ramo plagiotrópico a contar do ápice, posicionadas na região mediana da planta, orientadas no sentido leste/oeste em relação à luz solar incidente. Em duas folhas de cada planta procedeu-se à avaliação de fotossíntese líquida e transpiração por meio de um sistema portátil de fotossíntese (LI-COR, modelo LI-6200 e analisador de gás LI-6250). Os dados de fotossíntese líquida foram ajustados a uma regressão polinomial assimétrica e foi feita a comparação das linhas de regressão ajustadas para cada tratamento por meio do teste F, a 5% de probabilidade. Para caracterizar o crescimento avaliou-se: altura da planta, número de ramos plagiotrópicos, diâmetro da copa, área foliar, peso foliar de matéria verde, peso foliar de matéria seca e peso foliar específico, por meio de medições realizadas em 10 plantas ao acaso de cada tratamento, em abril/2001, setembro/2001, março/2002 e agosto/2002. O baixo nível de radiação incidente sobre os cafeeiros sombreados provocou decréscimos na taxa fotossintética e transpiração, que se mantiveram inferiores nas avaliações efetuadas 1 dia após a poda e 50 dias após a poda; verificou-se também nas plantas sombreadas a ocorrência de maior altura, folhas maiores e com menor quantidade de matéria seca. Esses resultados indicam que em Coffea arabica o excesso de sombra afeta drasticamente sua fisiologia e morfologia. Características observadas de fotossíntese, densidade foliar e número de ramos nos cafeeiros sombreados permitem inferir que tais plantas expressam menor potencial produtivo.Item Características fisiológicas e de crescimento de cafeeiro sombreado com guandu e cultivado a pleno sol(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2003-10) Morais, Heverly; Marur, Celso Jamil; Caramori, Paulo Henrique; Ribeiro, Ana Maria de Arruda; Gomes, José CarlosO conhecimento dos efeitos do sombreamento sobre a fisiologia de cafeeiros é importante para se determinar níveis ótimos de radiação e temperatura, bem como para subsidiar estudos sobre o crescimento de plantas sombreadas, a fim de determinar a arquitetura ideal do cafeeiro que maximize a captura da radiação solar disponível em ambientes sombreados. O objetivo deste trabalho foi avaliar características fisiológicas e de crescimento de cafeeiros (Coffea arabica L.) cultivados sob sombreamento denso com guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.) e a pleno sol. O baixo nível de radiação incidente sobre os cafeeiros sombreados com guandu resultou em decréscimos na taxa fotossintética e na transpiração, maior altura de planta, folhas maiores e com menor quantidade de matéria seca. Esses resultados indicam que o excesso de sombra afeta drasticamente a fisiologia e morfologia de C. arabica.Item Caracterização da qualidade da bebida dos cafés produzidos em diversas regiões do Paraná(2003) Androcioli, Armando; Lima, Francisco Barbosa; Trento, Edison José; Carneiro, Francisco; Caramori, Paulo Henrique; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA região cafeeira do Paraná está localizada em alta latitude, numa área de transição climática que apresenta grande diversidade de clima e solo. Estas condições interferem na formação e maturação dos frutos, alterando as características intrínsecas do grão, o que possibilita a obtenção dos mais variados tipos de cafés, com potencial para a exploração de cafés especiais. O objetivo deste trabalho foi avaliar as caracterís-ticas intrínsecas do grão de café produzido nas diferentes regiões cafeeiras do Paraná, visando dar suporte à exploração de cafés especiais. Um total de 130 amostras de cafés foram coletadas em 43 municípios do Paraná (21 % dos municípios cafeeiros), em número de duas a cinco propriedades por município. Todas as amostras foram provenientes de lavouras da variedade IAPAR 59. O café foi colhido no estágio de cereja e levado imediatamente para Londrina, em embalagem adequada para evitar fermentação. As coletas das amostras foram realizadas por Técnicos da EMATER-PR, das Cooperativas de Cafeicultores e do IAPAR. Os cafés foram secos em coco, após a retirada de todos os frutos verdes ou meio maduros das amostras. A secagem foi realizada na estação experimental do IAPAR em Londrina-PR., em esteiras com fundo de tela e com movimen-tação do café a cada 30 minutos, até atingir a umidade de 11%. Após a secagem, as amostras foram bene-ficiadas, codificadas e enviadas ao DECAF/MAPA-PR. para a prova de xícara. Nesta etapa, identificou-se todos os defeitos do café beneficiado. Foi adotada a torra clara, utilizada normalmente no comércio de café. A prova de xícara foi realizada por cinco classificadores experientes da Indústria e do Comércio de café, previamente treinados na escala adotada para o experimento. Para a classificação dos cafés contou-se com o apoio da Companhia Cacique de Café Solúvel, da Companhia Iguaçu de Café Solúvel, do Centro do Comércio do Café do Norte do Paraná, da Bolsa de Cereais e Mercadorias de Londrina e do Departamento Nacional do Café. Foram avaliadas as características de aroma; sabor; acidez; corpo; doçura e atribuída uma nota global ao café em função do conjunto destas características. A escala adotada foi de 1 a 10 para cada uma das características avaliadas. Com base nas Cartas Climáticas do Paraná - IAPAR - edição 2000, identificou-se a faixa de temperatura média anual de cada município onde foram coletadas as amostras. As faixas de tempe-ratura média da região cafeeira do Paraná foram de: 19 - 20°C; 20 - 21°C; 21 - 22°C; 22 - 23°C e 23 - 24°C. Os resultados mostraram que para todas as características as notas foram crescentes inversamente com a temperatura. Os cafés das regiões de faixa de temperatura 19 - 20°C e 20 - 21°C apresentaram características de sabor, aroma, acidez, corpo e doçura bem elevados e receberam nota global média de 8,90 e 8,48, respectivamente. Os cafés na faixa de temperatura de 21 - 22°C mostraram-se bem equilibrados e apresentaram nota global média de 7,88. Os café nas faixas de temperatura média de 22 - 23°C e 23 - 24°C foram muito semelhantes entre si, em todas as características, recebendo nota global de 7,57 e 7,40, respectivamente. Nestas duas faixas de temperatura média mais elevada, os cafés apresentaram a mais baixa acidez, que podem atender determinados tipos de mercado e compor blends com cafés de maior acidez. Os resultados indicaram que em função de sua ampla diversidade climática, o Paraná tem grande potencial para produzir diferentes tipos de café para atender as necessidades dos mais exigentes mercados de cafés especi-ais.Item Coffee crops adaptation to climate change in agroforestry systems with rubber trees in southern Brazil(Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", 2022-04-13) Zaro, Geovanna Cristina; Caramori, Paulo Henrique; Wrege, Marcos Silveira; Caldana, Nathan Felipe da Silva; Virgens Filho, Jorim Sousa das; Morais, Heverly; Yada Junior, George Mitsuo; Caramori, Daniel CamposAdaptation to climate change is a strategy for crops to cope with the scenario of rising temperatures worldwide. In the case of Coffea arabica L., the use of agroforestry systems (AFS) with woody species is a promising practice to reduce excessive heat during the day. This study aimed to 1) evaluate air temperature changes that occur in an AFS of coffee and double alleys of rubber trees (Hevea brasiliensis Müell. Arg.) and 2) carry out an analysis of future warming scenarios by comparing the cultivation of Arabic coffee in full sun and in an AFS of double alleys of rubber trees. The microclimatic variables were measured between two rows of coffee trees at 1.0 m of height from June 2016 to June 2018. The results indicate that the AFS with double alleys of rubber trees spaced 16 m apart had an average temperature reduction from 1.4 to 2.5 °C from 10h00 to 16h00. The study also simulated temperature increases of 1.7, 2.6, 3.1, and 4.8 °C from 2018 to 2099, according to scenarios predicted by the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), and the impact in coffee production in Paraná State, Brazil. Using the climatic generator PGECLIMA_R, simulations suggest a progressive reduction of traditional areas suitable for open-grown coffee in the state. Production conditions can be maintained through the AFS, since the systems attenuate mean temperatures by 1-2 °C. We conclude that the AFS of coffee and rubber trees contribute to coffee crop adaptations to a future warmer environment.Item Coffee leaf miner incidence and its predation by wasp in coffee intercropped with rubber trees(Editora UFLA, 2018-07) Androcioli, Humberto Godoy; Hoshino, Adriano Thibes; Menezes Júnior, Ayres de Oliveira; Morais, Heverly; Bianco, Rodolfo; Caramori, Paulo HenriqueThe coffee leaf miner (CLM) Leucoptera coffeella has a wide distribution and causes significant losses in coffee plantations (Coffea spp.) in Brazil. Its occurrence can be mitigated in intercropped systems, with the rubber tree (Hevea brasiliensis ) adapting well to the consortium, while also providing extra income to the producer. We aimed to determine whether the afforestation influences the microclimate and affects the leaf miner incidence and its predation by wasp in coffee plants intercropped with rubber trees. The study was undertaken in state of Paraná, Brazil, using coffee plants intercropped with rubber trees planted in double rows (alleys) spaced at 13, 16 and 22 m between alleys, and compared to sole cropping coffee plots. From January 2008 to November 2010, the presence of CLM’s lesions including those with signs of wasp predation was monitored in coffee plants intercropped with rubber trees and in the non-consorted coffee. A higher CLM’s incidence was verified in monoculture coffee plots, while coffee plants located under and two meters away from rubber trees had the lowest incidences. CLM’s incidence in intercropping system got higher as it increased distance from the trees. The number of lesions with signs of predation by wasps was positively correlated with the number CLM’s lesions, indicating a density-dependent predator-prey relationship. The coffee plants intercropped with alley rubber trees reduce the CLM’s occurrence and can be a management’s tactic for this economically important pest.Item Consorciação de café recepado com guandu (Cajanus cajan) durante o inverno para proteção de cafezais contra geadas(2001) Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféFoi conduzido um experimento de campo na sede experimental do IAPAR em Londrina, PR, durante o inverno de 2001, com guandu (Cajanus cajan) intercalado com cafeeiros da cultivar IAPAR 59, plantado no espaçamento de 2,5 x 0.70 m, como método para proteção contra geadas. Os cafeeiros foram recepados após as geadas ocorridas em julho de 2000 e foram conduzidos com dois brotos por tronco. Foram feitas medições de temperatura do ar, das folhas e do solo, radiação solar global e saldo de radiação, por meio de estações meteorológicas automáticas e sensores de precisão, a fim de avaliar as alterações microclimáticas provocadas pela cobertura. Os resultados indicaram alterações microclimáticas favoráveis ao consórcio café com guandu e a viabilidade no uso desta espécie como alternativa para proteção de cafezais contra geada.Item Danos foliares em genótipos de café expostos a temperaturas negativas(Embrapa Café, 2015) Rosisca, Juliandra Rodrigues; Nagashima, Getúlio Takashi; Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Sera, Gustavo Hiroshi; Oliveira, Carolina Maria Gaspar de; Andreazi, Elder; Aguiar e Silva, Marcelo Augusto de; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Sera, TumoruAs geadas (temperaturas negativas) podem comprometer a viabilidade econômica da cultura, pois provocam danos na folha e nos frutos nos anos de ocorrência, porém também pode afetar as produções subsequentes. Até o momento, não existem cultivares de café arábica com um bom nível de tolerância às temperaturas negativas. Apesar dos estudos já efetuados, é necessário confirmar a tolerância a temperaturas negativas em genótipos de café e verificar em quais temperaturas os diferentes cafeeiros são afetados. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar os danos foliares provocados pelas temperaturas negativas em C. racemosa e em genótipos de café arábica portadoras de genes de C. racemosa e C. liberica. O experimento foi conduzido no IAPAR em uma câmara de crescimento, onde cafeeiros foram submetidos às temperaturas -2 ºC, -3 ºC, -4 ºC e -5 °C, por um período de 1 hora. Os experimentos foram instalados no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de uma planta. As mudas foram submetidas por um período de aclimatização de 24h, com temperatura mínima de 5ºC e 60% de umidade relativa. Após a aclimatização, a temperatura foi reduzida linearmente, para atingir as temperaturas mínimas. Foram avaliados 10 genótipos, sendo quatro genótipos de Coffea arabica portadores de genes de C. racemosa, “H147/1”, ‘IPR 100’, ‘IPR 105’, C. racemosa, ‘Catuaí Vermelho IAC 81’ (testemunha sensível) e ‘Mundo Novo IAC 376-4’ (testemunha sensível). As avaliações dos danos foram efetuadas 24hs e 15 dias após a exposição às temperaturas negativas. Essas avaliações foram visuais utilizando uma escala de notas de 1 a 5, onde: 1 = ausência de dano; 5 = 100% da área foliar danificada. Coffea racemosa foi mais tolerante às temperaturas de -4ºC e -5ºC do que os demais cafeeiros, que foram todos sensíveis nessas temperaturas. Os cafeeiros arábicos portadores de genes de C. racemosa e C. liberica não foram tolerantes ao frio. “H 147/1”, que é um cafeeiro arábico portador de genes de C. liberica, foi mais sensível ao frio do que as testemunhas sensíveis. ‘Catuaí Vermelho IAC 81’ e ‘Mundo Novo IAC 376-4’ não apresentaram diferenças quanto à tolerância ao frio. As notas médias dos danos foliares foram maiores nas avaliações após 15 dias das plantas serem submetidas ao frio do que após 24 horas. Quando as plantas foram submetidas à temperatura de -4ºC, por 1 hora, foi possível separar melhor o genótipo tolerante das sensíveis. Em avaliações após 15 dias, a -3ºC, alguns genótipos não foram danificados. No geral, após 15 dias, danos foliares leves a moderados foram observados nas temperaturas de -2°C e -3°C, porém somente foram severos a partir de -4ºC, sendo que a -5ºC os danos foram muitos severos.
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