Navegando por Autor "Colombo, Alberto"
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Item Acurácia e calibração de sonda de capacitância em Latossolo Vermelho cultivado com cafeeiro(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2012-02) Silva, Bruno Montoani; Oliveira, Geraldo César de; Serafim, Milson Evaldo; Silva Júnior, João José da; Colombo, Alberto; Lima, José Maria deO objetivo deste trabalho foi determinar a acurácia da sonda de multisensores de capacitância "Delta‐T Profile probe PR2/6", na avaliação do conteúdo de água do solo com uso de calibrações padrão do fabricante, realizar a calibração para condições específicas de locais e profundidades de amostragem do solo e obter coeficientes de calibração para medições acuradas em tempo real. Em janeiro de 2010, foram coletadas amostras de solo com estrutura preservada a diferentes profundidades, nas linhas de plantio do cafeeiro e nas entrelinhas. As análises foram realizadas em laboratório, com o sensor ML2x Theta probe. Após a obtenção das leituras do sensor, o teor de água foi determinado por meio do método gravimétrico. Foram utilizadas amostras de Latossolo Vermelho distrófico muito argiloso. As calibrações padrão do fabricante (mineral e orgânica) não não se mostraram adequadas para emprego nas condições de manejo (locais e profundidades de amostragem) avaliadas. Na impossibilidade de averiguar a acurácia obtida pelo método recomendado pelo fabricante, o uso de ajustes de regressão linear ou da ferramenta Solver mostrou-se útil no processo de calibração. São necessárias apenas duas equações de calibração para avaliação do teor de água das situações contrastantes de manejo.Item Adubação nitrogenada e potássica de cafeeiro fertirrigado na fase de formação, em plantio adensado(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2011-01) Sobreira, Fabrício Moreira; Guimarães, Rubens José; Colombo, Alberto; Scalco, Myriane Stella; Carvalho, Janice GuedesO objetivo deste trabalho foi determinar o parcelamento e a dose de nitrogênio e potássio mais adequados para o primeiro e segundo anos de formação do cafeeiro (Coffea arabica) fertirrigado por gotejamento, no sul de Minas Gerais. Dois experimentos foram instalados simultaneamente com plantio adensado (6.666 plantas ha ‐1 ): em um, a adubação foi realizada em quatro aplicações ao ano e, no outro, em 12 aplicações. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com cinco tratamentos e quatro repetições em ambos os experimentos. Os tratamentos foram constituídos por doses, aplicadas via fertirrigação, equivalentes a 70, 100, 130, 160 e 190% da recomendada para N e K 2 O, para o cultivo em sequeiro. Foi realizado tratamento controle com cultivo em sequeiro e adubação com a dose padrão: 100% da recomendada. No primeiro e segundo anos, em ambos os tipos de parcelamento, não houve diferença significativa entre as doses, quanto ao crescimento do cafeeiro. O parcelamento em 12 aplicações é mais adequado para adubação de primeiro e segundo anos pós‐plantio. Cafeeiros em formação fertirrigados por gotejamento apresentam maior crescimento e menor demanda por adubação com N e K do que os cultivados em sequeiro.Item Adubação para primeiro ano pós-plantio (N e K2O) de cafeeiros fertirrigados na região sul de Minas Gerais(Editora UFLA, 2010-05) Guimarães, Rubens José; Scalco, Myriane Stella; Colombo, Alberto; Assis, Gleice Aparecida; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Alexandre, Luiz Paulo BernardesA cafeicultura irrigada ocupa cerca de 10% da área total plantada e é responsável por 25% da produção anual brasileira. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o efeito de diferentes doses e parcelamentos da adubação com N e K2O, aplicada via fertirrigação por um sistema de gotejamento, sobre o crescimento e teores foliares de N e K de cafeeiros (Coffea arabica L.), durante o primeiro ano de adubação pós-plantio da lavoura. A cultivar utilizada foi a Catiguá MG-3, no espaçamento de 2,50 m x 0,6 m. Os tratamentos constaram de combinações de cinco doses de adubação de N e K2O (i) 70%, (ii) 100%, (iii) 130%, (iv)160% e (v) 190% do recomendado para cafeeiros não irrigados) e dois parcelamentos ((i) quatro e (ii) doze aplicações) e uma testemunha não irrigada e adubada em quatro aplicações de N e K2O na época das águas. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, quatro repetições, em esquema de parcelas subdividas. As parcelas foram compostas pelos parcelamentos e as subparcelas pelas doses. Cada subparcela constou de 10 plantas, sendo oito úteis. O crescimento das plantas (alturas e diâmetros de copa e caule) foi superior no parcelamento de doze aplicações e não diferenciaram quanto às doses aplicadas via fertirrigação, mas foi inferior na testemunha não irrigada. Para lavouras cafeeiras fertirrigadas no sul de Minas Gerais, deve-se reduzir para 70% a dose de N e K2O atualmente recomendada para lavouras de sequeiro.Item Aplicação da trifluralina no controle da intrusão radicular de tubogotejadores enterrados sob lavoura cafeeira(Universidade Federal de Lavras, 2011-08-02) Lima, Pedro Luiz Terra; Colombo, AlbertoO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses e frequências de aplicação do herbicida Trifluralina na intrusão radicular em tubogotejadores enterrados sob lavoura cafeeira, durante seu crescimento inicial (6 a 18 meses). O espaçamento de plantio utilizado foi de 2,5 metros entre linhas e 0,50 metros entre plantas de café na linha. Um experimento inteiramente casualizado foi realizado com delineamento estatístico de quatro doses (0,00; 0,05; 0,15 ou 0,25 mL i.a. de Trifluralina por gotejador) e três frequências (3, 6 e 12 meses de intervalo) com quatro repetições cada. Um tubogotejador de 15 m de comprimento, com emissores com vazão de 1,0 L h-1 espaçados a cada 0,45 m, foi instalado a 0,20 m à direita da linha de plantio, localizado 0,20 m de profundidade. Foram avaliados o crescimento vegetativo da planta, a variação da carga hidráulica em função do tempo, a tolerância do cafeeiro a doses mais elevadas (0,06; 0,11; 0,23; 0,46 ou 0,68 mL i.a. do herbicida Trifluralina por gotejador) após 18 meses, assim como a capacidade de retenção de Trifluralina no solo. Resultados permitiram concluir que até 18 meses após o plantio, a lavoura cafeeira não sofreu qualquer influência no crescimento vegetativo com a aplicação da Trifluralina, mesmo na dose mais elevada (0,25 mL do ingrediente ativo por planta). A variação da carga hidráulica dos segmentos de tubogotejadores não sofreu alteração devido à intrusão de radicelas após 18 meses de plantio. O cafeeiro (18 meses) também não sofreu influência quando submetido a doses mais elevadas. Foi possível verificar que o solo retém mais Trifluralina do que água.Item Armazenamento de água em faixas molhadas sob cafeeiros irrigados com diferentes critérios de manejo de irrigação(Embrapa Café, 2013) Colombo, Alberto; Alvarenga, Lívia A.; Scalco, Myriane S.; Ribeiro, Randal C.; Abreu, Giselle F.A crescente demanda por recursos hídricos acentua a necessidade de redução do desperdício de água através de um manejo mais adequado da irrigação. No caso particular da cafeicultura irrigada, que nos últimos anos apresentou crescimento com predominância da irrigação por gotejamento, o aprimoramento das técnicas de manejo da irrigação por gotejamento é uma necessidade. O manejo adequado do gotejamento depende do conhecimento do padrão espacial de distribuição de umidade no interior da faixa molhada formada sob as linhas de irrigação. Neste trabalho, foram utilizadas malhas de 24 tensiômetros para determinar o armazenamento de água no interior de faixas molhadas formadas sob gotejadores, de vazão de 3,78 L h-1, uniformemente espaçados de 40 cm, submetidos a dois critérios distintos de irrigação (turno fixo e tensão de 60 kPa). Estimativas de armazenamento baseadas em análises unidimensionais, considerando apenas variações na profundidade, foram comparadas com estimativas bidimensionais. Os resultados indicam que com menor turno de irrigação a análise unidimensional não é adequada. Para maior turno de irrigação, a análise bidimensional é dispensável, sendo a unidimensional suficiente para o cálculo do volume da água armazenada na faixa molhada.Item Avaliação do crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) em diferentes critérios, momentos de irrigação e densidades de plantio(2003) Scalco, Myriane Stella; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Colombo, Alberto; Paiva, Leandro Carlos; Ribeiro, Alexandre Antônio Sátiro; Faria, Manoel Alves de; Gomes, Rodrigo Abreu; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA aplicação correta da irrigação depende de critérios que, no caso particular da cafeicultura, ainda são apresentados de uma forma inconsistente na literatura. O crescimento do cafeeiro pode ser limitado em função da disponibilidade hídrica do solo, principalmente em lavouras com diferentes áreas de exposição do solo e quantidade de água transpirada em função da densidade populacional de plantas. Portanto, avaliações biométricas periódicas de parâmetros de crescimento podem ser um indicativo da necessidade de água em uma lavoura cafeeira.O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo do cafeeiro (altura, diâmetro de caule, número de ramos plagiotrópicos e número de nós por ramo) ao final dos primeiro e segundo anos de plantio (13 meses e 25 meses de idade), submetido a diferentes critérios para início das irrigações em diferentes densidades de plantio. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos constam de cinco critérios para início das irrigações: -20kPa, -60kPa, -100kPa, -140kPa, manejo baseado no software SISDA3.5, uma testemunha sem irrigação e, cinco densidades de plantio 2.500 (4,0x1,0m), 3.333 (3,0x1,0m), 5.000 (2,0x1,0m), 10.000 (2,0x0,5m) e 20.000 (1,0x0,5m) plantas por hectare. Utilizou-se um sistema de irrigação por gotejamento, com gotejadores de vazão de 3,75 l/hora. A umidade do solo foi indiretamente monitorada através do uso de tensiômetros e blocos porosos.(Water Mark-IrrometerÒ). Os tensiometros e os blocos porosos foram instalados nas profundidades de 10, 25 e 40cm. A irrigação de cada subparcela ocorreu toda vez que a leitura média de tensão de água na profundidade de 25cm indicou a tensão de irrigação relativa àquele tratamento. As leituras para tensões até 60kPa foram feitas através de um tensímetro e, acima desse valor através de um leitor digital de resistência elétrico, calibrado para as tensões estudadas. As lâminas de irrigação foram calculadas, considerando-se leituras obtidas nos tensiometros e blocos porosos nas três profundidades de instalação. No manejo SISDA 3.5, os dados climáticos necessários foram monitorados diariamente utilizando-se uma estação meteorológica automática mMetosÒ instalada na área do experimento. Só houve interação significativa entre critérios de irrigação e densidade de plantio para a altura de plantas. O cafeeiro apresentou um crescimento significativamente menor sem o uso de irrigação ao final dos primeiro e do segundo ano de plantio. Os maiores crescimentos foram verificados com uso de irrigações segundo manejo SISDA3.5 e início das irrigações na tensão de 20kPa. Os efeitos de densidade ao final dos primeiro e do segundo ano foram significativos para todas as características avaliadas. O diâmetro de caule, altura, número de ramos aumentaram com o aumento da densidade de plantas por área, enquanto o numero de nós por ramos foi superior com menores populações de plantas por área. O numero de ramos plagiotrópicos/planta e o número de nós por ramos, ao final do segundo ano de plantio foram duas vezes maior que ao final do primeiro ano, independente da densidade e do critério de irrigação utilizado.Item Consumo de água para cafeeiros irrigados por gotejamento sob diferentes sistemas de plantio(2007) Scalco, Myriane Stella; Colombo, Alberto; Mendes, Rubens de B.; Carvalho, Everton M.; Guimarães, Rubens José; Oliveira, Polyanna Mara de; Embrapa - CaféO consumo de água para cafeeiros sob diferentes sistemas de plantio é um parâmetro importante no planejamento de lavouras irrigadas. Neste estudo, foi determinado o consumo médio de água aplicada em cafeeiros irrigados por um sistema de gotejamento quando a tensão de água no solo atingiu valores próximos a 20 e 60 kPa nas densidades de plantio de 2 500 (4,0x1,0m), 3 333 (3,0x1,0m), 5 000 (2,0x1,0m) e 10 000 plantas ha-1 (2,0x0,5m). As avaliações abrangem o consumo médio de um período de seis anos com determinações por área (mm), volume metro-1 linear e volume planta-1 em cada densidade de plantio. A umidade do solo foi monitorada através do uso de tensiômetros (com tensímetro de punção digital) instalados, em duas das quatro repetições, nas profundidades de 0,10, 0,25, 0,40 e 0,60 m. A irrigação de cada subparcela ocorreu quando a leitura média, na profundidade de 0,25 m, indicou a tensão de irrigação relativa àquele tratamento. Até o quarto ano, ss lâminas de irrigação foram calculadas considerando-se as leituras obtidas nos tensiômetros nas profundidades de 0,10, 0,25, 0,40 m, após esse período foram incluídas as leituras obtidas nos tensiômetros instalados a 0,60 cm. O consumo médio (seis anos) por área (mm) resultou em lâminas crescentes em função do aumento do número de plantas por área para as tensões de 20 e 60 kPa. O volume de água aplicado por metro linear e por planta não variou de forma significativa para as densidades de 2 500 até 5 000 plantas ha-1. Com a redução do espaçamento entre plantas na linha e conseqüente aumento do número de plantas por área (10 000 plantas ha-1), o volume aplicado por metro aumentou em 124,6 litros metro-1 (20kPa) e 108,9 litros metro-1 (60kPa) em relação ao aplicado na densidade de 5.000 plantas ha-1.Item CRESCIMENTO E TEORES DE N E K EM CAFEEIROS FERTIRRIGADOS EM FASE DE FORMAÇÃO(2009) Sobreira, Fabricio Moreira; Guimarães, Rubens José; Colombo, Alberto; Scalco, Myriane Stella; Assis, Gleice Aparecida de; Dominghetti, Anderson Willian; Embrapa - CaféO objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre parcelamentos e doses de N e K 2 O sobre o crescimento inicial e teores foliares de N e K ao fim do primeiro ano de adubação, e assim identificar o parcelamento e a dose mais adequada para o crescimento do cafeeiro no sul de Minas Gerais. Os tratamentos foram cinco doses de adubação (70%, 100%, 130%, 160% e 190% do recomendado para cafeeiros não irrigados), aplicadas via fertirrigação em dois modos de parcelamento (quatro e doze aplicações por ano), e uma testemunha não irrigada, que foi adubada no modo convencional (TestemSE) na época das águas. As variáveis avaliadas foram número de ramos (NRA), número de nós (NNO), altura (ALT), diâmetro de copa (DCP) e diâmetro do caule (DCA). Não houve interação entre parcelamento e doses. As doses foram iguais estatisticamente para crescimento e teores foliares. Os parcelamentos diferiram para NRA e DCO. A TestemSE apresentou o menor crescimento, mas diferiu apenas no DCO e DCA do parcelamento em dose aplicações. A aplicação em doze vezes proporcionou maior desenvolvimento e equilíbrio nutricional das plantas. O tratamento mais adequado para o primeiro ano do cafeeiro fertirrigado foi a dose de 70% da recomendada para café não irrigado fornecida em doze aplicações.Item Critical ranges for leaf nitrogen and potassium levels in coffee fertigated at the production phase(Universidade Federal do Ceará, 2015-01) Assis, Gleice Aparecida de; Guimarães, Rubens José; Colombo, Alberto; Scalco, Myriane Stella; Dominghetti, Anderson WilliamWith the aim of establishing critical ranges for the leaf nitrogen (N) and potassium (K) levels in fertigated coffee crops under production, an experiment was carried out in the experimental area of the Sector for Coffee Cultivation of the Department of Agriculture at the Federal University of Lavras, in Brazil. Treatments consisted of five levels of fertilizer applied through fertigation: 30%, 80%, 130%, 180% and 230% of the recommended amounts of N and K for rainfed coffee grown in Minas Gerais. A randomised block design with four replications was used. Critical ranges for nutrient concentrations in the leaves were established from the results of growth characteristics (plant height and stem diameter), leaf analyses and productivity. The results obtained were: a) nitrogen (g kg -1 ): 32.39 to 32.40 for January/February; 33.60 to 33.61 for March/April; 27.39 to 27.42 for May/June; 24.23 to 24.24 for July/August; 26.06 to 26.09 for September/October and 26.50 to 26.51 for November/December; b ) potassium (g kg -1 ): 20.08 to 20.14 for January/February; 17.89 to 17.91 for March/April; 15.93 to 15.96 for May/June; 15.29 to 15.35 for July/August; 16.61 to 16.64 for September/October and 20.58 to 20.64 for November/December.Item Cultivo irrigado e não irrigado do cafeeiro (Coffea arabica L.) em plantio superadensado(Editora UFLA, 2011-09) Scalco, Myriane Stella; Alvarenga, Livia Alves; Guimarães, Rubens José; Colombo, Alberto; Assis, Gleice AparecidaCom base na avaliação da produtividade de café beneficiado (Coffea arabica L.), volume por planta, rendimento e maturação, objetivou-se, neste trabalho, avaliar as possíveis alterações provocadas pela irrigação em lavouras cafeeiras superadensadas, com 20000 plantas ha -1 , ao longo de sete anos agrícolas. O experimento implantado em janeiro de 2001 foi conduzido em área experimental da Universidade Federal de Lavras – MG. Os tratamentos adotados foram: (i) lâmina de irrigação aplicada por gotejamento, calculada com base no teor de umidade, toda vez que a tensão de água no solo, na profundidade de 0,25 m, atingiu valores próximos a 60 kPa; (ii) não irrigado e (iii) sete anos agrícolas. A maior demanda hídrica por irrigação (866 mm) ocorreu para a produção da primeira safra. Para a condição de uma lavoura superadensada de 20000 plantas ha -1 , ao longo de sete anos, com e sem o uso da irrigação concluiu-se que: o uso da irrigação por gotejamento atrasa a maturação dos frutos em relação à condição de sequeiro; o rendimento de café não é alterado pelo uso da irrigação, porém o volume de café por planta é 42% mais alto nesse sistema em relação ao de sequeiro; o uso da irrigação pode representar para o cafeicultor um aumento médio de produtividade de 44%; apesar da ocorrência da bienalidade, tanto para cultivos não irrigados quando irrigados, o plantio do cafeeiro em sistema superadensado de 20000 plantas ha -1 não apresentou queda acentuada de produtividade, ao longo de sete safras.Item Desenvolvimento vegetativo de plantas de café arábica enxertadas sobre café robusta e submetidas à reposição hídrica(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2011-12) Miranda, Wezer Lismar; Guimarães, Rubens José; Magalhães, Pedro Bueno; Colombo, Alberto; Oliveira, Polyanna Mara deO objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de plantas de café arábica (Coffea arabica) enxertadas sobre café robusta (C. canephora), submetidas a diferentes níveis de reposição de água. O experimento foi realizado em Lavras, MG, em delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x2x5, com quatro repetições. Foram feitas avaliações em: duas cultivares de C. arabica – Catuaí IAC‐99 e Topázio MG‐1190 –, dois tipos de plantas – pé‐franco e enxertadas sobre C. canephora 'Apoatã IAC‐2258' – e cinco níveis de reposição de água – testemunha sem irrigação e quatro coeficientes de cultura, nos valores 0,2, 0,3, 0,4 e 0,5, do plantio até 24 meses, e 0,4, 0,6, 0,8 e 1,0, de 24 a 29 meses –. Utilizou‐se turno de rega fixo, com irrigações às terças e às sextas‐feiras. Foram avaliados: altura de plantas, diâmetro de copa e diâmetro de caule. Cafeeiros enxertados têm menor crescimento em comparação aos de pé‐franco, no período de implantação da lavoura. A substituição do sistema radicular de C. arabica por C. canephora não altera a resposta das plantas à irrigação.Item Doses de fósforo no desenvolvimento inicial de cafeeiros em solos com diferentes texturas(Editora UFLA, 2014-04) Souza, Antonio Jackson Jesus; Guimarães, Rubens José; Dominghetti, Anderson William; Scalco, Myriane Stella; Colombo, AlbertoObjetivou-se avaliar altas doses de fósforo em solos com diferentes texturas, na implantação de cafeeiros. Utilizou- se fatorial: 4 (doses de fósforo) x 3 (tipos de solo) em DBC, com três repetições. Avaliou-se: altura, área foliar, n o folhas, diâmetro de caule, massa seca de parte aérea, raiz, e total, taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo, índice de área foliar, razão de área foliar e taxa de assimilação líquida. Verificaram-se máximos crescimentos das plantas entre doses de 501 a 720 g.pl -1 de P2O5. Há efeito de altas doses de fósforo (P) na formação de plantas com maior potencial produtivo.Item Drip irrigation in coffee crop under different planting densities: growth and yield in southeastern Brazil(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2014-11) Assis, Gleice A. de; Scalco, Myriane S.; Guimarães, Rubens J.; Colombo, Alberto; Dominghetti, Anderson W.; Matos, Nagla M. S. deIrrigation associated to reduction on planting spaces between rows and between coffee plants has been a featured practice in coffee cultivation. The objective of the present study was to assess, over a period of five consecutive years, influence of different irrigation management regimes and planting densities on growth and bean yield of Coffea arabica L.. The treatments consisted of four irrigation regimes: climatologic water balance, irrigation when the soil water tension reached values close to 20 and 60 kPa; and a control that was not irrigated. The treatments were distributed randomly in five planting densities: 2,500, 3,333, 5,000, 10,000 and 20,000 plants ha -1 . A split-plot in randomized block design was used with four replications. Irrigation promoted better growth of coffee plants and increased yield that varied in function of the plant density per area. For densities from 10,000 to 20,000 plants ha -1 , regardless of the used irrigation management, mean yield increases were over 49.6% compared to the non-irrigated crop.Item EFEITO DA ENXERTIA NO CRESCIMENTO DE CAFEEIROS (Coffea arabica L.) IRRIGADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE REPOSIÇÃO DE ÁGUA(2009) Miranda, Wezer Lismar; Guimarães, Rubens José; Colombo, Alberto; Silva, Polyanna M. de O.; Vilela, Irwin Severino; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento em campo de duas cultivares de café enxertadas ou não e submetidas a diferentes níveis de irrigação durante a fase inicial após implantação da lavoura na ausência de nematóides. O experimento está instalado no setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, região sul de Minas Gerais, o plantio das mudas foi feito em março e a diferenciação dos tratamentos teve início em setembro de 2007. O delineamento estatístico utilizado foi em blocos casualizados em esquema fatorial 2x2x5 com quatro repetições e oito plantas por parcela. Foram utilizadas duas cultivares Catuaí e Topázio, na condição de enxertia e pé franco e com cinco níveis de irrigação obtidos a partir de diferentes valores atribuídos para o coeficiente de cultura (0,2; 0,3; 0,4 e 0,5), além da testemunha sem irrigação. Foram avaliados os seguintes parâmetros: altura de plantas, diâmetro de copa e diâmetro de caule. Concluiu-se que a enxertia retarda o crescimento das plantas nos primeiros meses após plantio em campo e não apresenta benefícios relacionados a diminuição dos níveis de irrigação quando comparadas com as plantas pé franco.Item EFEITOS DO ESPAÇAMENTO DE PLANTIO E DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO NO COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO DO CAFEEIRO(2009) Scalco, Myriane Stella; Alexandre, Luís Paulo Bernardes; Colombo, Alberto; Guimarães, Rubens José; Magalhães, Pedro Bueno; Embrapa - CaféEm experimento realizado na Universidade Federal de Lavras/MG, foram avaliados, durante um período de cinco safras seguidas (2003-2007), os efeitos de diferentes estratégias de manejo da irrigação, em dois espaçamentos de plantio, sobre o comportamento da produtividade acumulada de cafeeiros da cultivar “Rubi” - MG-1192. O plantio das mudas foi realizado em 03/01/01, e, desde 01/05/01, foram aplicados aos dois espaçamentos de plantio (4,0x1,0 m e 3,0x1,0), os seguintes tratamentos (i) sem irrigação; irrigações sempre que a tensão da água no solo, na profundidade de 0,25 m, atingia valores próximos de (ii) 20 kPa, (iii) 60 kPa (iv) 100 kPa ou (v) 140 kPa e (vi) três irrigações semanais, calculadas através de balanço hídrico executado com o aplicativo Irriplus®. Foi verificado, ao longo e ao final de cinco safras, na região de Lavras, que a redução de espaçamento entre linhas de plantio, de 4,0 m para 3,0 m, não alterou significativamente a produtividade acumulada das lavouras. Houve uma maior necessidade de irrigação (maiores valores de lâmina aplicada) no plantio com menor espaçamento linhas (3,0x1,0m - 3333 plantas ha-1) em relação ao de maior espaçamento entre linhas (4,0x1,0m - 2500 plantas ha-1).Item EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO DE CAFEEIROS SOB DIFERENTES DOSES E PARCELAMENTOS DE N E K2O(2011) Fidelis, Iraci; Scalco, Myriane Stella; Colombo, Alberto; Dominghetti, Anderson Willian; Assis, Gleice Aparecida de; Guimarães, Rubens José; Embrapa - CaféO padrão de crescimento do cafeeiro ao longo do seu ciclo vegetativo e produtivo, além de expressar o potencial produtivo da cultura, é importante indicativo da adequação do manejo da lavoura. O objetivo deste trabalho foi estabelecer e descrever, através de um modelo matemático, a evolução de crescimento de cafeeiros submetidos a diferentes diferentes doses e parcelamentos de N e K2O. O ensaio foi conduzido em área experimental da Universidade Federal de Lavras, Lavras/MG. O plantio (cv. Catiguá MG -3) ocorreu em abril de 2007, no espaçamento de 2,5 x 0,6 metros (6666 plantas ha-1). Os tratamentos constaram de (i) Controle - não irrigado recebendo 100% da dose de N e K2O, recomendada para sequeiro, dividida em quatro aplicações durante o período das águas; (ii) 30%, (iii) 80%, (iv)130%, (v)180% e (vi) 230% da dose de N e K2O, recomendada para sequeiro, aplicadas via fertirrigação divididas de forma uniforme em (i) quatro aplicações (nov., dez., jan., fev.) ou (ii) doze aplicações. Os Um delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, foi utilizado. As irrigações ocorreram duas vezes por semana (terça e sexta- feira), com lâminas calculadas com base nas leituras de tensiômetros instalados a 0,10; 0,25; 0,40 e 0,60 m. Foram avaliados: diâmetros de caule e copa e a altura das plantas. O modelo logístico descreveu um comportamento assintótico para o crescimento do cafeeiro ao longo de 1352 dias, com coeficientes de determinação acima de 90%. O tratamento controle proporcionou cafeeiros com menores alturas de planta, diâmetros de copa e caule em relação aos fertirrigados em quatro e doze parcelamentos. A fertirrigação proporcionou economia de até 70% na dose aplicada em relação ao recomendado para cafeeiros do tratamento controle - não irrigados.Item Evolução do crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) irrigado e não irrigado em duas densidades de plantio(Editora UFLA, 2006-03) Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Colombo, Alberto; Scalco, Myriane Stella; Morais, Augusto Ramalho deCom este trabalho, objetivou-se avaliar o crescimento do cafeeiro, cultivar Rubi- MG-1192, submetido a diferentes regimes de irrigação (sem irrigação e, com irrigações nas tensões de água no solo de 20 e 100 kPa) em duas densidades de plantio, 2 500 plantas/ ha (4,0 × 1,0 m) e 10 000 plantas/ha (2,0 × 0,5 m). O experimento foi conduzido em uma área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras/MG. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições, utilizando-se o esquema de parcela subdividida, sendo as parcelas compostas pelas duas densidades de plantio e as subparcelas pelos regimes de irrigação. As características fenológicas utilizadas para descrever o crescimento dos cafeeiros foram: altura da planta, diâmetro de copa e número de ramos plagiotrópicos por planta. Foram efetuadas avaliações trimestrais, por um período de dois anos, oito meses e 20 dias (990 dias). As relações entre altura das plantas e época de avaliação e enrtre diâmetro de copa e época de avaliação apresentaram comportamento assintótico. A relação entre número de ramos por planta e época de avaliação foi linear. Os tratamentos irrigados apresentaram uma maior altura de plantas, um maior diâmetro de copas e maior número de ramos plagiotrópicos que os não irrigados. A densidade de plantio não afetou o diâmetro de copas, mas as plantas mais altas e com maior número de ramos plagiótropicos foram observadas na maior densidade de plantio.Item Funções de produção do cafeeiro irrigado em diferentes densidades de plantio(Editora UFLA, 2013-04) Serra, Edilson Lopes; Scalco, Myriane Stella; Guimarães, Rubens José; Colombo, Alberto; Morais, Augusto Ramalho de; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita deObjetivou-se, neste trabalho, avaliar critérios de irrigação e densidades de plantio mais adequados ao cultivo do cafeeiro que maximizem a produtividade das lavouras. O experimento foi conduzido em área do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras/MG, em delineamento de blocos casualizados com esquema de parcelas subdivididas (densidades de plantio nas parcelas e irrigações nas subparcelas), com quatro repetições. O plantio foi realizado utilizando-se mudas sadias de cafeeiro, cultivar Rubi MG-1192. Observou-se que o uso da irrigação proporcionou aumentos expressivos de produtividade de café beneficiado em cultivos adensados de 10.000 a 20.000 plantas ha -1 . Irrigações baseadas entre tensões de 60 kPa a 100 kPa são suficientes para atender a demanda hídrica do cafeeiro em plantios adensados, porém o aumento no número de plantas de 10.000 para 20.000 compromete a sustentabilidade do cultivo pelo aumento desproporcional do consumo de água para irrigação com pequenos incrementos de produtividade. Para a tensão de irrigação de 60 kPa o aumento relativo de produtividade supera os dos demais critérios de irrigação, sendo o número de plantas indicado de 13750 plantas ha -1 .Item LIXIVIAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE POTÁSSIO NA SOLUÇÃO DO SOLO SOB DIFERENTES DOSES E PARCELAMENTOS DA ADUBAÇÃO DE CAFEEIROS(2009) Oliveira, Henrique F. E. de; Fidelis, Iraci; Colombo, Alberto; Guimarães, Rubens J.; Scalco, Myriane S.; Embrapa - CaféO uso de doses e parcelamentos diferenciados de adubação via fertirrigação podem alterar o aproveitamento de nutrientes e a concentração dos mesmos na solução do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a concentração de potássio (K) na solução do solo, bem como a lixiviação deste nutriente em uma área cultivada com cafeeiros (cultivar Catiguá) fertirrigados sob diferentes doses e parcelamentos de nitrogênio e potássio. O experimento foi implantado em área da Universidade Federal de Lavras, Lavras - MG, em delineamento experimental de blocos casualizados, esquema de parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos foram combinações de cinco doses de N e K 2 O ((i) 70, 100, 130 e 190% da recomendação para sequeiro) e dois parcelamentos destas doses aplicadas via fertirrigação ((i) quatro (nov.- fev.) e (ii) doze parcelamentos por ano) além de uma testemunha não irrigada recebendo 100% da dose recomendada, através de quatro aplicações manuais efetuadas na época chuvosa. Semanalmente, no período compreendido entre agosto de 2008 e março de 2009, amostras de solução de solo foram retiradas utilizando-se lisímetros de sucção instalados nas profundidades de 50 e 90 cm. A Lixiviação de potássio foi estimada com base nos valores amostrados de concentração de potássio na solução do solo e no fluxo de drenagem da solução de solo estimada por meio de tensiômetros instalados nas profundidades de 40, 50, 80; e 100 cm. Os resultados indicaram que somente na profundidade de 50 cm dos tratamentos recebendo doze aplicações houve aumento nas perdas em função do aumento na dosagem. As perdas por lixiviação observadas nos tratamentos recebendo12 aplicações equivalem a menos da metade das perdas com observadas nos tratamentos recebendo quatro aplicações.Item MONITORAMENTO DA UMIDADE DO SOLO PARA VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DO MANEJO DE IRRIGAÇÃO EM CAFEEIROS PODADOS(2009) Scalco, Myrian S.; Colombo, Alberto; Alvarenga, Livia A.; Guimarães, Rubens J.; Miranda, Wezer L.; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi verificar a adequação de uma estratégia de manejo da irrigação de cafeeiros através do monitoramento d a umidade do solo de lavouras cafeeiras irrigadas. Cafeeiros, da cultivar “Rubi”- MG-1192, foram plantados em 03/01/01 em área experimental da Universidade Federal de Lavras – MG com três espaçamentos; 4,0 x 1, 0m (2 500 plantas ha-1), 3,0 x 1,0m (3 333 plantas ha-1), 2,0 x 1,0m (5 000 plantas ha-1). Um sistema de irrigação por gotejamento com uma linha lateral por linha de plantio foi utilizado. Gotejadores autocompensantes, com vazão de 3,74 L/s foram instalados com um espaçamento uniforme de 0,4m ao longo das linhas laterais. Estas parcelas foram irrigadas de três vezes por semana (segundas, quartas e sexta-feiras) com lâminas calculadas com a ajuda do aplicativo computacional IRRIPLUS®. No período compreendido entre o plantio e Agosto de 2007, no balanço hídrico efetuado pelo IRRIPLUS, foram considerados diferentes valores de coeficiente de cultura (Kc) em função das diferenças observadas no desenvolvimento das plantas e na densidade de plantio. Ao final de Agosto de 2007, após a poda por esqueletamento (1,40m) e decote (0,40m do caule) de todas as plantas, foram instalados tensiômetros, nas profundidades de 0,10; 0,25; 0,40 e 0,60 m, para monitoramento da umidade nas três densidades de plantio. Desde setembro de 2007, estas parcelas tem sido irrigadas com um valor único de coeficiente de cultura (Kc=0,75). Objetivando avaliar adequabilidade desta estratégia de manejo, antes das irrigações, as leituras dos tensiômetros foram registradas para posterior cálculo da “verdadeira lâmina de irrigação”. Em cada espaçamento de plantio, a análise de 29 diferenças observadas entre Setembro de 2007 e fevereiro de 2008 permitiu concluir que: (i) para o espaçamento de 4,0 x 1,0 m, a lâmina total aplicada pelo balanço hídrico foi superior àquela estimada pelos valores de tensão da água no solo indicando que o valor adotado de Kc = 0,75 foi superestimado no período monitorado ; (ii) para o espaçamento de 3,0 x 1,0m, a lâmina total aplicada pelo balanço hídrico próxima àquela estimada pelos valores de tensão de água no solo, indicando que o valor adotado de Kc=0,75 foi adequado para o período monitorado ; (iii) para o espaçamento de 2,0 x 1,0m a lâmina total aplicada pelo balanço hídrico foi inferior àquela estimada pelos valores de tensão de água no solo, indicando que o valor adotado de Kc = 0,75 foi subestimado durante o período monitorado .