Navegando por Autor "Deliza, Rosires"
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Item Efeito do PVA na preferência da bebida de café(2005) Deliza, Rosires; Alves, Priscila L. S.; Ribeiro, Élida N.; Silva, Aline L. S.; Farah, Adriana; Embrapa - CaféA adulteração do café através da adição de grãos PVA (Pretos, Verdes e Ardidos) é uma prática comum no Brasil, principalmente em produtos destinados ao mercado interno. Tal prática, afeta a qualidade da bebida, pois o PVA pode alterar as características sensoriais, favorecendo o aparecimento de bebidas mais adstringentes e ácidas. Considerando que variações nas características de sabor do produto têm impacto nas respostas hedônicas, torna-se importante investigar até que ponto tais variações afetam a preferência do consumidor. Este estudo de caráter preliminar objetivou avaliar a preferência para bebidas de café feita a partir de grãos de boa qualidade (controle), comparadas com aquelas preparadas a partir de misturas com determinadas porcentagens de PVA. Consumidores que bebem pelo menos uma xícara de café torrado e moído por dia foram recrutados na Embrapa Agroindústria de Alimentos. Quarenta e cinco pessoas com idade entre 18-55 anos participaram deste estudo. Café torrado e moído (torra escura) adicionado de cinco diferente níveis de PVA (5, 10, 20, 30 e 40%) foram avaliados através do teste denominado preferência pareada. Cada par consistiu de uma amostra codificada preparada a partir grãos de café de boa qualidade (controle) e uma amostra de bebida codificada adicionada de certa quantidade de PVA. Participantes provaram ambas amostras apresentadas em copos plásticos de 50mL e indicaram qual delas eles preferiram. Tabela de distribuição binomial para comparação pareada foi usada na análise dos dados. Os resultados sugeriram que os consumidores não demonstraram preferência entre a amostra controle (sem PVA) e as amostras adicionadas de PVA até o nível de 30%. Entretanto, preferiram a bebida controle quando o par controle vs. 40% PVA foi avaliado. Os dados coletados neste estudo também foram analisados visando determinar o threshold de rejeição para PVA na bebida de café. Os resultados sugerem o valor de 45,03% como a porcentagem a partir da qual os consumidores rejeitariam a bebida de café (torra escura) contendo PVA.Item Estimando o threshold de detecção para defeitos da bebida de café(Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2006-12) Deliza, Rosires; Gonçalves, Ana Maria de Oliveira; Farah, Adriana; Teixeira, Aldir A.; Barros, Priscila R. S.O objetivo deste estudo foi adaptar metodologia para estimar o ponto a partir do qual os consumidores de café começariam a detectar a presença de defeitos (PVA) na bebida. Tal ponto é denominado threshold de detecção (TD) e foi originalmente apresentado por Prescott et al. (2005).Item A influência dos defeitos dos grãos de café na preferência da bebida.(2007) Deliza, Rosires; Marques, Raquel L; Santos, Juliana Gonçalves; Farah, Adriana; Embrapa - CaféA qualidade percebida da bebida de café está associada às suas características sensoriais, valorizadas pelo consumidor. Tal qualidade pode ser afetada por diversos fatores, dentre eles a presença de defeitos conhecidos como PVA. Denomina-se PVA a mistura de grãos de baixa qualidade contendo elevada quantidade de defeitos pretos (P), verdes (V) e ardidos (A). Tais grãos estão presentes nos produtos destinados ao mercado interno e são responsáveis pela perda de qualidade da bebida. Conseqüentemente, afetam as respostas hedônicas (preferência) dos consumidores. Investigar a preferência do consumidor em relação às bebidas contendo PVA é fundamental para direcionar o processador de café na elaboração dos blends, de maneira a disponibilizar no mercado produtos que serão apreciados. Este estudo objetivou avaliar a preferência entre bebidas de café preparadas a partir de grãos de boa qualidade (controle), os mesmos adicionados de porcentagens estabelecidas de PVA (20%, 50% ou 80%), 100% PVA (proveniente de máquina selecionadora eletrônica) e bebida comercial bastante reconhecida no mercado. Cem consumidores avaliaram as bebidas quanto à preferência, em escala hedônica estruturada de nove pontos. Os dados foram analisados por ANOVA, Mapa da Preferência e Cluster Analysis. Os resultados obtidos indicaram três segmentos de consumidores, agrupados de acordo com similaridade nas respectivas preferências. Observou-se que a adição de PVA tendeu a ser apreciada pelos segmentos de menor nível educacional, possivelmente devido à questão de familiaridade com o produto de baixa qualidade. Por outro lado, o segmento de maior nível educacional preferiu a bebida controle e a adicionada de 20% de PVA, às outras bebidas, sugerindo que tais indivíduos foram mais críticos em relação à qualidade da bebida.Item Influência dos defeitos dos grãos do café na percepção das características sensoriais da bebida pelo consumidor(Instituto de Tecnologia - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2006-03-30) Gonçalves, Ana Maria Oliveira; Deliza, RosiresA cafeicultura é uma atividade de grande importância no cenário do agronegócio brasileiro. Sua qualidade é função do controle sobre uma multiplicidade de fatores oriundos desde a produção até o processamento e estocagem que afetam as centenas de componentes que compõem o aroma e o sabor característicos. Os defeitos como grãos pretos, verdes, ardidos, pedras, paus, cocos, cascas, marinheiros, brocados, conchas, quebrados, chochos são provenientes do processamento dos grãos através de máquina separadora automática e representam cerca de 20% da produção, alcançando 2,6 milhões de sacas/ano. É freqüente no Brasil, principalmente em produtos para o mercado interno, adicionar tais defeitos aos grãos de boa qualidade para minimizar as perdas. Entretanto, esta adição pode ter impacto negativo na qualidade da bebida consumida no país, afetando as respostas hedônicas do consumidor. Este estudo objetivou avaliar o efeito da presença de grãos defeituosos na qualidade sensorial da bebida de café arábica (Coffea arábica L.) de boa qualidade, identificando limites de detecção a partir dos quais o consumidor passaria a perceber a diferença entre a bebida controle e a adicionada de defeitos (threshold de detecção), bem como o limite de adição de defeitos a partir do qual o consumidor passaria a rejeitar a bebida (threshold de rejeição). Cerca de duzentos consumidores que bebem pelo menos uma xícara de café torrado e moído por dia foram recrutados na Universidade Veiga de Almeida para participar deste estudo. Para a determinação do threshold de rejeição foi aplicado o Teste de Preferência Pareado, onde 100 consumidores avaliaram a amostra controle vs. cinco diferentes níveis de defeitos (5, 10, 20, 30 e 40%) e indicaram a amostra preferida em cada par. As bebidas foram adoçadas ad libitum usando adoçante dietético ou açúcar (ou nenhum deles, respeitando o hábito de cada participante). Para a determinação do threshold de detecção os consumidores avaliaram as bebidas através do Teste Triangular e indicaram a amostra diferente dentro de cada série. Cinco diferentes níveis de defeitos (1, 3, 5, 10 e 20%) foram comparados com a bebida controle. Semelhantemente ao estudo anterior, as bebidas foram adoçadas ad libitum. No Teste de Preferência Pareado foi observado que não houve diferença significativa (p>0,05) entre a bebida controle e as adicionadas de defeitos quanto à preferência, indicando que os participantes gostaram igualmente das amostras avaliadas. Os resultados do Teste Triangular revelaram que foi possível perceber a diferença entre a bebida controle e aquela com 20% de defeitos permitindo estimar o threshold de detecção em 16%. Este estudo contribuirá para que se tenha maior conhecimento da alteração sensorial que os defeitos provocam na bebida, fator decisivo para a orientação de limites de utilização desses grãos nos “blends” comerciais, sem comprometimento da qualidade percebida pelo consumidor.Item Perfil sensorial e aceitabilidade do consumidor para Blends de bebidas de café preparadas com grãos arábica (Coffea arabica L.) e Conilon (Coffea canephora P.)(Instituto de Tecnologia - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2010-04) Santos, Eliana de Souza Marques dos; Deliza, RosiresO café tem sido uma das bebidas mais consumidas no mundo e as duas variedades de maior importância econômica são o café arábica (Coffea arábica L.) e o conilon (Coffea canephora P.). O café arábica possui aroma intenso, sabor, corpo e acidez variados, sendo considerado de melhor qualidade e tem, por consequência, valor de mercado mais alto. Diferentes porcentagens de grãos de arábica e conilon têm sido empregadas pela indústria de cafés com a finalidade de se produzir blends com diferentes qualidades e valor agregado. O objetivo deste estudo foi descrever sensorialmente bebidas de café preparadas a partir de grãos arábica e conilon; comparar a eficiência do delineamento de blocos incompletos com o de blocos completos na obtenção dos dados sensoriais; avaliar os dados obtidos pelo método instrumental da Língua Eletrônica (LE) e avaliar a preferência do consumidor em relação às estas bebidas. Os grãos de café foram torrados e moídos e as bebidas preparadas usando as seguintes proporções de conilon: 0 (100% arábica), 10, 20, 40, 60, 80 e 100%, as quais foram avaliadas através da Análise Descritiva Quantitativa, teste de aceitação com consumidores e LE. A equipe sensorial foi composta por oito provadores treinados e selecionados de acordo com o poder discriminativo, reprodutibilidade dos julgamentos e consenso com a equipe. A intensidade de cada atributo foi avaliada em cada bebida em escala não estruturada de dez centímetros. Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA, teste de média de Fisher (p<0,05) e ACP. Para análise na LE as amostras de café foram preparadas na concentração de 1% e analisadas em triplicata. As bebidas foram avaliadas em relação à preferência por 112 indivíduos que consumiam pelo menos uma xícara de café por dia. As bebidas foram preparadas em cafeteira elétrica e adoçadas na hora do teste com açúcar refinado ou adoçante (ou nada), conforme o hábito do participante e servida à temperatura de 70°C ± 2°C, monadicamente em cabine sensorial. A ordem de apresentação das amostras foi balanceada seguindo delineamento de blocos completos e a avaliação feita em escala hedônica estruturada de nove pontos. Os dados foram submetidos à ANOVA e teste de Fisher (p<0,05) e também avaliados através da Análise de Cluster e Mapa de Preferência. Nove atributos sensoriais relacionados ao aroma, sabor e sensação na boca foram avaliados. Os resultados mostraram que o delineamento de blocos incompletos alcançou maior eficiência quando comparado ao de blocos completos. As bebidas de café com grãos 100% arábica diferiram das bebidas com grãos 100% conilon em vários atributos e, consequentemente, os blends provenientes da mistura dessas duas variedades também apresentaram perfis sensoriais distintos. A LE também foi capaz de distinguir as bebidas das duas diferentes variedades de café utilizadas. Em relação à preferência, as menores médias foram atribuídas às amostras com 80 e 100% de grãos conilon, que se localizaram na região de rejeição com médias 4,0 e 3,8, respectivamente. A análise de segmentos e os mapas de preferência revelaram três distintos grupos de consumidores com diferentes características demográficas e distintas preferências.Item PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR PARA BLENDS DE BEBIDA DE CAFÉ ARÁBICA E CONILLON(2009) Santos, Eliana de Souza Marques dos; Deliza, Rosires; Freitas, Daniela De Grandi Castro; Embrapa - CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar a aceitação de blends de bebida de café arábica e conillon nas proporções 0, 10, 20, 40, 60, 80 e 100% de conillon, a fim de investigar o efeito da adição de grãos robusta na preferência do consumidor. Cento e doze indivíduos que consomem pelo menos uma xícara de café por dia foram convidados a participar do estudo. Os grãos arábica e conillon foram torrados e moídos no dia do teste e os blends preparados no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Cafeteiras elétricas (Britania - modelo NCB27) foram utilizadas no preparo das bebidas, para as quais foi usada a proporção de 40g de pó de café para 400ml de água mineral. A ordem de apresentação das amostras aos participantes do estudo foi balanceada e seguiu delineamento de blocos completos. As amostras foram apresentadas monadicamente nas cabines de prova sob iluminação branca e avaliadas em escala hedônica estruturada de nove pontos, com termos ancorados em seus extremos, variando de “desgostei extremamente” a “gostei extremamente” utilizando o software Fizz. Os participantes adicionaram açúcar refinado, adoçante ou nada às amostras, conforme a preferência de cada consumidor. As bebidas foram mantidas até 20 minutos à temperatura de 70° ± 2° C, após os quais foram descartadas. Os dados foram submetidos à Análise de Variância e teste de Fisher (p<0,05) para checar diferença entre as médias e ao Mapa Interno da Preferência. Os resultados revelaram que os blends com maiores porcentagens de conillon (60 e 80%) foram os menos preferidos pelos participantes. Bebidas com baixas porcentagens de conillon e também a 100% arábica foram as preferidas por um elevado número de consumidores. Entretanto, o produto preparado com 100% grãos robusta foi apreciado por um segmento de consumidores, revelando um mercado potencial para tal produto.