Navegando por Autor "Fahl, Joel Irineu"
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Item Análise das condições agrometeorológicas e fenológicas do cafeeiro arábica em Guaxupé, MG, no ano agrícola 2005-2006(2007) Meireles, Elza Jacqueline Leite; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Pezzopane, José Ricardo Macedo; Fahl, Joel Irineu; Thomaziello, Roberto Antonio; Embrapa - CaféNeste trabalho são apresentados o balanço hídrico seqüencial decendial e uma análise dos principais eventos agrometeorológicos e fenológicos do cafeeiro arábica ocorridos no ano agrícola 2005-2006 no município de Guaxupé, localizado na região cafeeira do Sul de Minas Gerais. Pode-se verificar que o ano agrícola 2005-2006 foi caracterizado por uma temperatura média anual de 20,5°C, um índice pluviométrico de 1.117 mm, uma deficiência hídrica de 146 mm, um excedente hídrico de 348 mm e uma taxa de armazenamento médio de água no solo de 65 mm. De maneira geral, este ano agrícola foi menos chuvoso e mais frio que a média histórica (1960-2003). Os eventos fenológicos mais marcantes neste ano agrícola foram: a ocorrência de chuvas irregulares no início da primavera, que provocou vários florescimentos na região, acarretando o desenvolvimento irregular dos frutos do cafeeiro, e o longo período sem chuvas significativas no mês de janeiro, que prejudicou o crescimento vegetativo do cafeeiro, trazendo conseqüências à granação dos frutos. As perdas decorrentes do estresse provocado pelo veranico de janeiro na região de Guaxupé chegaram a 12%.Item Análise do balanço hídrico seqüencial decendial (2002) para a região cafeeira de Mococa, SP(2003) Meireles, Elza Jacqueline Leite; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fahl, Joel Irineu; Thomaziello, Roberto Antonio; Nacif, Antônio de Pádua; Bardin, Ludmila; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO cafeeiro arábica é afetado nas suas diversas fases fenológicas pelas condições meteorológicas, principalmente a distribuição pluviométrica e temperatura do ar, que interferem na fenologia e na produção de grãos tanto nos aspectos quantitativos como qualitativos. Uma das formas de se caracterizar os períodos com excedentes e deficiências hídricas é através do balanço hídrico seriado ou seqüencial, normalmente utilizado no monitoramento agrometeorológico em base diária, decendial (10 dias), semanal ou mensal. Este trabalho apresenta o balanço hídrico seqüencial decendial com análise das condições termopluviométricas para Mococa, SP, região produtora de café arábica. Para a estimativa da disponibilidade hídrica do solo, utilizou-se o modelo de balanço hídrico de Thornthwaite & Mather (1955), em nível decendial, considerando a capacidade de água disponível de 100 mm. Os dados termopluviométricos são da estação meteorológica do IAC, localizada em Mococa, SP (latitude: 21°28’ S; longitude: 47°01’ W; altitude: 665m). A temperatura média mensal ocorrida de janeiro a dezembro foi de 23,8°C, estando 1,4°C acima da média normal, 22,4°C, para o mesmo período. Em outubro/2002 ocorreu a maior temperatura média (27,7°C) e julho/2002 a menor (19,7°C). Em relação à média normal, esses valores mostraram uma elevação da temperatura média do ar em torno de 4,4°C em outubro e de 0,7°C em julho. Em 2002, o total pluviométrico de janeiro a dezembro atingiu 1.448 mm, sendo que 48,7% das chuvas concentraram-se em janeiro-fevereiro e 33% em novembro-dezembro. Houve um excedente hídrico de 474 mm (janeiro e fevereiro) e outro de 114 mm (novembro e dezembro). De março a meados de novembro, a deficiência hídrica acumulada foi de 418 mm. A precipitação pluviométrica acumulada no período de janeiro a março esteve acima da média histórica, o que permitiu um bom desenvolvimento vegetativo dos cafeeiros e um bom início de granação dos frutos. A partir de março, teve início o período seco nesta região causando deficiência hídrica acentuada no solo. Abril foi um mês bastante seco, onde a deficiência hídrica atingiu 67 mm, o que comprometeu a formação dos botões florais (florada setembro/outubro) nesta região. Normalmente, entre abril e junho, ocorre também a maturação dos frutos, e a ocorrência de déficits hídricos moderados nesse período beneficiam a qualidade do produto. A deficiência hídrica elevada (209 mm), ocorrida entre abril e julho, associada às temperaturas elevadas nesta região influenciaram a fase final da granação e principalmente o período de maturação dos frutos. Com a chegada das chuvas em agosto, veio a primeira florada, bastante precoce. As chuvas ocorridas a partir de setembro, ocorreram de forma irregular e insuficientes, estendendo o período com déficit hídrico até o final do ano, provocando um baixo índice de enfolhamento das lavouras. Em meados de outubro, teve início um período com altas temperaturas, em média 5°C acima das médias históricas. Esta condição atípica provocou o crescimento vegetativo das plantas, retardando a floração das lavouras que tiveram alta produção em 2002, com possíveis conseqüências negativas para a produção de 2003.Item Avaliação de índices fisiológicos de produção para utilização em modelos de previsão de safra de café(2003) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de estudar as características fisiológicas envolvidas no crescimento e na produção do cafeeiro, foram efetuadas avaliações durante três períodos produtivos (1999-2001), em lavouras de café conduzidas com diferentes utilizações de tecnologia em regiões sujeitas a diferentes condições edafoclimáticas , visando a estimativa antecipada de safra, através da utilização de modelos matemáticos. As avaliações foram realizadas em 14 propriedades (Unidades Experimentais - UEs) da região de Garça/ Marília, todas elas georreferenciadas. Neste trabalho são apresentados resultados das avaliações quantitativas do crescimento, frutificação e produção das plantas das 14 UEs, das quais procurou-se estabelecer relações entre os diversos índices fisiológicos de produção, visando identificar aqueles que apresentam maior facilidade de obtenção, isenção da interferência do avaliador e que representassem uma amostra representativa do talhão. Os resultados obtidos para todas as UEs nos três períodos, mostraram alta correlação (R 2 = 0,84) entre as médias do número de frutos do 4º e 5º nós, com a média do número de frutos por nó, obtida da relação entre o número total de frutos do ramo pelo número de nós produtivos do ramo. Separando-se as UEs por idade da cultura (UEs com menos de 8 anos e UEs com mais de 8 anos), verificou-se que a correlação nas UEs com maior idade foi superior às de menor idade, alcançando um R 2 de 0,91. Análises de correlações efetuadas dentro de UEs de mesma variedade, mostraram que a melhor correlação foi obtida para o cultivar Icatu com um R 2 de 0,96, e que no Catuaí a correlação foi relativamente baixa, com R 2 de 0,54. Este baixo valor obtido para a variedade Catuaí pode ter como uma das causas o baixo número de UEs amostradas. Com relação ao porte das plantas, verificou-se que as UEs de variedades de porte alto apresentaram correlações, entre os índices fisiológicos de produção estudados, mais altos que as UEs de variedades de porte baixo. Com a obtenção dos dados de produção, procurou-se correlacionar os diversos índices obtidos com a produção final. Como verificado na avaliação para correlações na variedade, o baixo valor de R 2 obtido para as variedades em porte baixo (Catuaí) pode ser atribuído ao baixo número de UEs amostradas. Esses resultados permitem concluir que o índice fenológico de produtividade, obtido com a contagem do número de frutos do 4º e 5º nós, contados do ápice para a base, de ramos plagiotrópicos do terço médio da planta, pode substituir o índice obtido pela relação entre o número total de frutos do ramo e número de nós produtivos do ramo, dada a alta correlação que apresentam entre si. As correlações entre os índices isolados (n o frutos no 4 o nó; n o frutos no 5 o nó; n o frutos no 4 o e 5 o nó; n o de nós produtivos no ramo e n o total de frutos no ramo, apresentaram valores relativamente baixos. Quando a eles foi associado outro índice, como número total de nós produtivos no ramo, o valor da correlação praticamente dobrou, permanecendo ainda em valores muito baixos. Entretanto, quando a esses índices associa-se um terceiro índice como a altura da planta na cultura, observa-se um ganho significativo na correlação, alcançando esta valores da ordem de 0,80. Esses resultados mostram que os índices utilizados, quando aplicados de forma integrada em modelos matemáticos de previsão de produtividade de café, podem reduzir significativamente a margem de erro.Item CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA EM GUAXUPÉ, MG, NO ANO AGRÍCOLA 2007-2008(2009) Meireles, Elza Jacqueline Leite; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Rolim, Glauco de Souza; Fahl, Joel Irineu; Thomaziello, Roberto Antônio; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Embrapa - CaféNeste trabalho são apresentados o balanço hídrico seqüencial decendial e uma análise dos principais eventos agrometeorológicos e fenológicos do cafeeiro arábica ocorridos no ano agrícola 2007-2008 no município de Guaxupé, localizado na região cafeeira do Sul de Minas Gerais. Pode-se verificar que o ano agrícola 2007-2008 foi caracterizado por uma temperatura média anual de 21,4°C, um índice pluviométrico de 1.435 mm, uma deficiência hídrica de 146 mm, um excedente hídrico de 583 mm e uma taxa de armazenamento médio de água no solo de 75 mm. De maneira geral, este ano agrícola foi menos chuvoso e mais quente que a média histórica (1960-2003). Os eventos fenológicos mais marcantes neste ano agrícola foram: a ocorrência de chuvas atípicas em julho que ocasionou floradas fora de época (final de julho e início de agosto) e as altas temperaturas e déficit hídrico em setembro que favoreceram a má formação das flores com o aparecimento de muitas estrelinhas.Item Condições agrometeorológicas e fenológicas do cafeeiro arábica nas regiões Sul e Alto Paranaíba do Estado de Minas Gerais no período de 2002-2004(2005) Meireles, Elza Jacqueline Leite; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fahl, Joel Irineu; Thomaziello, Roberto Antonio; Pezzopane, José Ricardo Macedo; Nacif, Antonio de Pádua; Bardin, Ludmila; Embrapa - CaféNeste trabalho é apresentada uma comparação entre os balanços hídricos seqüenciais decendiais dos municípios de Guaxupé e Monte Carmelo, MG, referentes ao período de 2002-2004. Além disso, é apresentada uma análise das condições agrometeorológicas ocorridas nas diferentes fases de desenvolvimento do cafeeiro arábica durante o período mencionado, em ambos os municípios. Pode-se verificar que o monitoramento agrometeorológico associado às fases fenológicas do cafeeiro arábica é uma ferramenta muito importante que poderá contribuir para a redução dos possíveis prejuízos provenientes de condições meteorológicas adversas, tais como, deficiências hídricas prolongadas e ocorrência de extremos de temperaturas do ar.Item Crescimento e produtividade de plantas de café e alterações químicas e biológicas do solo em plantio no espaçamento duplamente progressivo(2003) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Camargo, Ângelo Paes de; Gallo, Paulo Boller; Silveira, Adriana P. D.; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de avaliar a dinâmica do desenvolvimento, composição mineral, atividade e composição microbiana do solo, capacidade fotossintética e produtividade de plantas de cultivares de cafeeiro, em sistema de espaçamentos duplamente progressivos, foi implantado um ensaio em 1994, na Estação Experimental de Mococa do Instituto Agronômico de Campinas, o qual foi avaliado no período de 1996-2001. Foram utilizados quatro cultivares, sendo dois de porte alto (Icatu Vermelho-IAC 4045 e Mundo Novo - Acaiá) e dois de porte baixo (Catuaí Amarelo - IAC 62 e Obatã-IAC 1669-20), sendo dois materiais resistentes à ferrugem (Icatu e Obatã) e dois susceptíveis (Catuai e Acaia), plantados exatamente nos sentidos N - S; L - O. No total foram plantadas 225 plantas de cada cultivar, em espaçamento duplamente progressivo, nos espaçamentos entre linhas de 0,60m; 0,72m; 0,85m; 1,04m; 1,24m; 1,50m; 1,80m; 2,15m; 2,57m; 3,10m; 3,70m; 4,46m; 5,20m; 6,40m em 4 talhões, um para cada cultivar. As medidas foram feitas nas diversas fases fenológicas do ciclo do cafeeiro, avaliando-se a altura das plantas, diâmetro das copas e produção para cada planta. No sexto ano de produção, a atividade e composição microbiana no solo foram avaliadas em amostras de solo obtidas nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, através de determinações de respirometria, biomassa de carbono, determinação do carbono da biomassa microbiana e pela contagem do número de esporos. Nas mesmas amostras de solo, foram determinados os teores de macro e micronutrientes por variedade, em função dos espaçamentos. Verificou-se que na primeira produção as plantas de Icatu já começaram a encontrar os ramos plagiotrópicos em espaçamento de até 1,80 m. Os cultivares de porte baixo e o Acaia apresentaram crescimento de diâmetro de copa menor do que o Icatu, com adensamento abaixo de 1,50 m. No quarto ano de produção, no cultivar Icatu a competição por espaço inicia-se a partir do espaçamento de 2,15 m, enquanto que para os outros cultivares a competição mantém-se até 1,80 m. As avaliações da atividade e composição microbiana mostraram que os valores respirométricos (mg de CO 2 / 9d), de modo geral, foram mais elevados na profundidade de 20-40 cm e nos cultivares de porte alto (Mundo Novo e Icatu que nos cultivares de porte baixo (Catuai e Obatã), e que esses valores apresentaram pouca variação com o aumento do espaçamento. Pode-se observar também que o número de esporos, apresentou pouca variação entre as variedades utilizadas e valores semelhantes para as duas profundidades. A análise de C da biomassa microbiana mostrou resultados semelhantes nas duas profundidades. Com referência ao efeito do espaçamento nas características químicas do solo, verificou-se que o teor de Ca aumentou com o espaçamento, enquanto a quantidade de matéria orgânica não foi influenciada. Os teores de macro e micronutrientes, acidez do solo (H+Al) e de matéria orgânica, apresentaram a mesma tendência nos quatro cultivares estudados. Considerando-se a média das quatro cultivares, observou-se que os teores de matéria orgânica, P, K e Ca foram maiores na camada de 0-20 cm, o teor de Zn foi maior na de 20-40 cm, e o de B não variou com a profundidade de amostra. Os resultados da análise química de macro e micronutrientes do solo nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, revelaram aumentos nos teores de P, K, Zn, B e da acidez (H + AI), e decréscimos nos teores de Ca, com a redução do espaçamento.Item Crescimento, fotossíntese e composição mineral em genótipos de Coffea com potencial para utilização como porta-enxerto(Instituto Agronômico (IAC), 2005-01) Alfonsi, Eduardo Lauriano; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fazuoli, Luiz CarlosFoi estudado o desenvolvimento da parte aérea e das raízes, as trocas gasosas fotossintéticas e a composição mineral nos genótipos de Coffea, Apoatã IAC 2258 (C. canephora); Bangelan IAC col. 5 (C. congensis X C. canephora); Catuaí IAC 144 (C. arabica); Excelsa (C. liberica, var. dewevrei) e Piatã (IAC 387) (C. arabica X C. liberica, var. dewevrei), visando conhecer seus potenciais para utilização como porta-enxerto em C. arabica. Utilizaram-se plantas jovens cultivadas em terra, contida em saco plástico e em tubos de PVC sob telado, e no campo em plantas de quatro anos de idade. Em 'Bangelan' observaram-se maior comprimento da raiz pivotante e mais quantidade de raízes secundárias do que em 'Catuaí' e 'Piatã'. Os teores foliares de potássio do 'Piatã', 'Apoatã' e 'Bangelan' foram maiores aos observados para 'Catuaí' e 'Excelsa'. No campo, com baixa disponibilidade de água e nutrientes, os teores foliares de fósforo em 'Apoatã' e 'Piatã' foram maiores que em 'Catuaí' e 'Excelsa'. Em 'Catuaí,' notou-se maior eficiência na absorção de todos os micronutrientes (B, Cu, Mn e Zn), exceto ferro. A taxa fotossintética, condutância estomática e transpiração decresceram à tarde em todos os genótipos. Sob défice hídrico no solo, houve quedas significativas nas taxas fotossintéticas, condutância estomática e transpiração, sendo mais pronunciadas em 'Apoatã' e 'Excelsa', e menos em 'Catuaí' e 'Piatã', em relação aos valores observados sem restrição hídrica. A taxa fotossintética do 'Apoatã' foi menos influenciada pelo teor de água no solo em relação aos demais genótipos, que mostraram quedas acentuadas no período da tarde. Verificaram-se em 'Bangelan' e 'Apoatã' características favoráveis para a utilização como porta-enxerto em C. arabica.Item Densidade de fluxo de seiva em plantas de café (Coffea arabica L.) em diferentes regimes de água e de irradiância(2000) Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Pezzopane, José Ricardo Macedo; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Magossi, Raquel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA densidade de fluxo de seiva do xilema (DFS) foi determinada, durante o período seco e após irrigação, em plantas de Coffea arabica L. cv. Obatã cultivadas no campo, em quatro regimes de irradiância. A DFS aumentou com o nível de irradiância, nas duas condições hídricas do solo. Após a irrigação, a DFS aumentou consideravelmente, esse aumento foi mais pronunciado nas plantas cultivadas a pleno sol. A relação entre a DFS do período noturno/diurno diminuiu com o aumento da disponibilidade de água no solo.Item Densidade de fluxo de seiva em plantas de café (Coffea arabica L.) submetidas a baixas temperaturas e diferentes regimes de irradiância(2000) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Pezzopane, José Ricardo Macedo; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Magossi, Raquel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAvaliou-se as variações microclimáticas e a densidade de fluxo de seiva (DFS) em plantas de café do cultivar Obatã-IAC 1669-20 com 3 anos de idade, no município de Rio Claro-SP, durante o período imediatamente anterior e posterior à geada ocorrida no dia 17 de julho de 2000. Verificou-se que a redução na (DFS) nas plantas sombreadas foi mais dependente da limitação da irradiância do que da temperatura e da umidade relativa do ar. Temperaturas ao redor de -0,5ºC medidas ao nível do topo das plantas, ocasionaram apenas redução temporária na DFS, uma vez que duas semanas após, as plantas apresentaram recuperação plena. O efeito prejudicial das temperaturas baixas foi significativamente reduzido pelas proteções de sombrite utilizadas no sombreamento das plantas.Item Desenvolvimento e aplicação de metodologia para estimativa da produtividade do cafeeiro, utilizando as características fenológicas determinantes do crescimento e produção(2005) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Embrapa - CaféCom o objetivo de estudar características fenológicas, envolvidas no crescimento e na produção do cafeeiro para estimativa antecipada de safra através de modelos matemáticos, foram efetuadas avaliações em 14 propriedades na região de Garça / Marília, durante cinco períodos produtivos. O estudo foi realizado em 14 unidades experimentais (UE) (talhão), abrangendo os municípios de Garça (2 UEs), Marília (2 UEs), Vera Cruz (2 UEs), Gália (2 UEs), Lupércio (1 UE), Álvaro de Carvalho (1UE) e Oriente (2 UEs). As medidas foram feitas nos meses de fevereiro/março, nos anos agrícolas de 1999/2000 a 2003/2004, determinando-se o número de frutos presentes no 4º e 5º nós produtivos, contados a partir do ápice do ramo plagiotrópico, e a altura média das plantas de cada UE. A partir desses dados foi obtido o índice fenológico de produção, correspondente ao produto do número de frutos do 4º e 5º nós produtivos do ramo plagiotrópico, multiplicado pela área vegetal de produção, a qual foi calculada pela multiplicação do comprimento em metro de linha de café por hectare pelo dobro da altura da planta. Nessa mesma ocasião, em cada uma das UE foi feita uma estimativa visual da produtividade por, no mínimo, dois técnicos especializados na cultura cafeeira. Para cada UE também foi medida a produtividade real. Verificou-se que os valores dos índices fenológicos acompanharam estreitamente os valores das produções reais obtidas de 2000 a 2004, independentemente, se no cálculo desses índices foram utilizados o número de frutos do 4° nó, do 5° nó ou da média de ambos. A regressão entre os índices fenológicos, referente à média do número de frutos de 4º e 5º nós produtivos, obtidos em 5 safras de café, e as respectivas produções reais forneceu a seguinte equação Y = 0,0005 X, em que X representa o índice fenológico de produção e Y a produtividade estimada. Portanto, tendo-se os dados referentes ao número de frutos do 4º e 5° nós produtivos, ou a média de ambos, a altura da planta e o espaçamento da cultura, a equação permite estimar a produtividade do talhão. A aplicação da equação obtida da estimativa da produtividade nas UEs da região de Garça/Marília, no período estudado, mostrou que, em talhões com produtividade mais elevada, a diferença entre a produtividade real e as obtidas por estimativas visuais e pela equação foi mais acentuada do que nas que apresentaram produtividade mais baixa. O somatório da produtividade de todas as UEs, obtido pelas estimativas visuais e pela equação, mostraram valores bem próximos entre si.Item Diferenciação de gemas florais em cultivares de cafeeiro(Editora UFLA, 2011-01) Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luíza CarvalhoOs sinais que regulam a indução e a diferenciação das gemas florais em cafeeiro ainda não são totalmente conhecidos, mas são promovidos por fatores bioquímicos e fisiológicos, relacionados com o fotoperíodo, a intensidade de luz, água, temperatura e relação C/N. O estudo dos caracteres morfológicos das diferentes fases do desenvolvimento floral de cultivares de Coffea arabica L. é relevante para avaliar a sensibilidade do cafeeiro a fatores ambientais, devido a diferenças observadas entre as cultivares. Objetivou- se, neste trabalho, estudar a diferenciação morfológica de gemas em cultivares adultas de cafeeiro, Catuaí, Obatã e Tupi, cultivadas nas condições ambientes de Campinas,SP, Brasil, relacionando com a produção de frutos e outras características fisiológicas. Lâminas contendo cortes longitudinais-axiais foram analisadas para a caracterização e quantificação dos estádios de diferenciação histológica das gemas. Características fenológicas do desenvolvimento foram avaliadas através de medidas do crescimento de flores e frutos e do potencial hídrico. A diferenciação de gemas reprodutivas ocorreu na mesma época nas cultivares Obatã e Tupi e em fase distinta na Catuaí, sendo que no ano de 2005 ocorreu primeiramente na ‘Catuaí’ e posteriormente nas ‘Obatã’ e ‘Tupi’ e em ordem inversa no ano seguinte. Ao longo dos dois anos de estudo, o estádio 1 (nó indiferenciado) permaneceu até meados de março, em todas as cultivares estudadas, em maior porcentagem. A partir de abril até meados de junho, o estádio 1 declinou, havendo uma predominância dos estádios 2 (nó engrossado) e 3 (nó com gemas evidentes). Após esse período, os estádios 2 e 3 predominaram até o início de setembro, época em que apresentavam botões florais verdes e latentes, característicos do estádio 4.Item Diferenciação floral em cafeeiro arábica (Coffea arabica L.) sob diferentes níveis de radiação(Editora UFLA, 2011-09) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza CarvalhoSão poucas as informações sobre a influência da radiação nos processos de indução e diferenciação de gemas reprodutivas em Coffea arabica L. Esse conhecimento permite definir níveis de sombreamento ou a densidade de plantio para maximizar o desenvolvimento, a produção e a sustentabilidade dessa cultura. Avaliou-se a diferenciação floral da cultivar Catuaí Vermelho IAC 81, sob quatro níveis de radiação solar (30, 50, 70 e 100%), obtidos com o uso de telas de sombrites. Ramos plagiotrópicos com frutos foram coletados, de fevereiro a setembro, durante dois anos consecutivos. Lâminas contendo cortes longitudinais na região do nó foram preparadas para a caracterização e quantificação dos estádios de diferenciação histológica. A formação de gemas indiferenciadas teve início no mês de fevereiro e sua diferenciação para gemas reprodutivas, em abril/maio. No final de julho, quase todas as gemas já eram reprodutivas. A porcentagem de gemas indiferenciadas no mês de fevereiro foi 50% menor em 2005, porque os ramos amostrados apresentavam um grande número de frutos na região basal, indicando que nos ramos de cafeeiro de anos de alta produção, ocorre um atraso na diferenciação das gemas florais em relação aos ramos com poucos frutos de ano de baixa produção. Os níveis intermediários de sombreamento, 50 e 70% de radiação solar, anteciparam o desenvolvimento das gemas no ano de alta produção, ocorrendo o inverso no ano de baixa produção. A radiação possui um efeito maior nas fases iniciais do desenvolvimento floral.Item Distribuição da assimilação de nitrato e de matéria seca em plantas jovens de café cultivadas em diferentes níveis de nitrogênio(Instituto Agronômico (IAC), 1991-01) Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel IrineuFoi estudado o efeito de níveis de nitrogênio na distribuição do processo de redução de nitrato e de matéria seca entre as raízes e a parte aérea, em plantas de café de nove meses de idade, cultivadas em areia em casa de vegetação e irrigadas com soluções nutritivas contendo 3,75, 7,5 e 15mM de nitrato. A área foliar e a matéria seca das folhas aumentaram com o nível de nitrato das soluções, enquanto a matéria seca das raízes e o número de pares de folhas no ramo ortotrópico não foram alterados. A atividade in vivo da redutase de nitrato nas raízes mais jovens foi bem maior do que a das folhas recém-expandidas e aumentou com a concentração de nitrato no meio de crescimento. Os valores da atividade enzimática, quando determinada com a adição de nitrato no meio de reação, foram superiores às análises sem nitrato, sugerindo que a atividade da redutase de nitrato nas raízes e, principalmente, nas folhas, foi limitada pela quantidade de substrato. O aumento na disponibilidade de nitrogênio para as plantas proporcionou maior crescimento da parte aérea, em relação às raízes.Item Efeito da Xylella fastidiosa em cafeeiros em diferentes regiões edafoclimáticas(Instituto Agronômico (IAC), 2005-01) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Fazuoli, Luiz CarlosA bactéria Xylella fastidiosa vem causando problemas para a cafeicultura, uma vez que sua presença, associada a diversos fatores de estresse, provoca um decréscimo na produção devido à diminuição no número e tamanho dos frutos e à morte de alguns ramos. Este trabalho objetiva avaliar o efeito da X. fastidiosa sobre cultivares de Coffea arabica (enxertados ou não) através da quantificação da proporção de vasos do xilema obstruídos pela bactéria, nas diferentes partes da planta e entre ramos com e sem sintoma da doença, em experimentos desenvolvidos em diferentes regiões edafoclimáticas. Avaliou-se também a distribuição das classes de infecção nas diferentes partes da planta nos materiais genéticos estudados. Os experimentos foram instalados em 1986 em Mococa e Garça (SP) e as amostras para o estudo anatômico, retiradas em abril de 1998 e 2000 (período de estresse hídrico), respectivamente, das plantas de cafeeiros dessas áreas. Na região de Mococa, observou-se que a nervura principal e o pecíolo foram os tecidos com proporção maior de vasos do xilema obstruídos pela X. fastidiosa; na região de Garça, foram o pecíolo e o caule. Não houve diferenças significativas na obstrução de elementos de vaso do xilema do cafeeiro ocasionado pela bactéria entre as duas regiões estudadas. Não houve tolerância à bactéria nos materiais genéticos, havendo no entanto variação dentro de cada um deles. Na região de Garça, nas plantas de café, observou-se alta proporção de vasos obstruídos nas raízes (3%), entretanto, não houve dano maior na parte aérea.Item Efeito de níveis de luz no crescimento, floração e frutificação do cafeeiro(2007) Fahl, Joel Irineu; Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Dias, Adriana A.; Barreto, Tainá A.; Almeida, Renata A. de; Embrapa - CaféO efeito de quatro níveis de luz, 30%, 50%, 70% e 100% da luz solar, no desenvolvimento vegetativo, floração e frutificação do cafeeiro foi avaliado em uma cultura de Coffea arabica cv Catuaí vermelho de cinco anos de idade plantada no espaçamento 3,2 x 0,65 m. Em todos os regimes de luz a produção de gemas indiferenciadas iniciou no final de fevereiro, sendo que no início do mês de abril as plantas submetidas aos níveis intermediários de luz (50% e 70%) apresentavam uma proporção maior de gemas indiferenciadas. A diferenciação para gemas reprodutivas somente ocorreu em meados do mês de maio nas plantas cultivadas em intensidades de 30 e 50% da luz solar. No final de junho havia gemas florais em desenvolvimento em todas as condições de luz, porém, em menores proporções nas plantas a pleno sol. Todas as gemas das plantas sombreadas apresentavam botões florais em desenvolvimento em meados de agosto, porém as plantas cultivadas a pleno sol, ainda apresentavam uma pequena proporção de gemas indiferenciadas. O sombreamento antecipou a abertura dos botões florais na primeira florada, aumentou o comprimento das folhas e dos internódios, mas não alterou o número de internódios, em relação ao tratamento a pleno sol.Item Efeito do desenvolvimento do sistema radicular na produtividade do cafeeiro enxertado em Mococa, SP(2000) Sakai, Emílio; Gallo, Paulo Boller; Fahl, Joel Irineu; Arruda, Flávio Bussmeyer; Iaffe, Ângela; Pires, Regina Célia de Matos; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAvaliaram-se sistemas radiculares de cafeeiro em experimento de enxertia de duas cultivares de Coffea arabica, Catuaí e Mundo Novo, sobre espécies de C. canephora , C. congensis , C. arabica e em pé franco cultivados em um podzólico vermelho escuro eutrófico na Estação Experimental de Agronomia de Mococa. Relacionou-se o desenvolvimento radicular com as produções de café. Os porta-enxertos das espécies C. canephora e C. congensis apresentaram em média o dobro da densidade de raízes nas camadas superficiais de 0,20 m. Em função dessa maior concentração, a profundidade efetiva, estimada pela somatória dos primeiros 80% das raízes finas, foram cerca de 0,05 m menores. Enquanto na espécie arábica a profundidade efetiva foi de 0,65 m nas outras de 0,60 m em condições semelhantes de fertilidade, resistência de solo à penetração e défice hídrico, portanto, na influência do fator genético. A produtividade relacionou-se melhor com a densidade de raízes do que com a profundidade efetiva.Item Efeitos de baixas temperaturas positivas na fotossíntese e estabilidade membranar em 5 genótipos de Coffea sp.(2000) Ramalho, José D. Cochicho; Quartin, V. L.; Campos, Paula S.; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Nunes, M. A.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféIndícios de diferenças na sensibilidade ao frio por parte de cafeeiros, observadas no campo durante as severas geadas de 1994 no Brasil, serviram de ponto de partida para o presente trabalho. Estudaram-se diversos parâmetros, em nível foliar, em plantas de 5 genótipos de Coffea (C. canephora cv. Apoatã; C. arabica cv. Catuaí; C. dewevrei; Icatu, um híbrido de C. canephora X C.arabica; Piatã, um híbrido de C. dewevrei X C. arabica), às quais se aplicou um esquema de aclimatação ao frio e de submissão a baixas temperaturas positivas ("chilling"), acompanhando-se também a sua recuperação após o tratamento de frio. Os resultados dos parâmetros fotossintéticos e de estabilidade membranar mostram diferenças de sensibilidade aos tratamentos de frio, que apontam para uma tolerância contrastante entre C. dewevrei (mais sensível) e Icatu (mais tolerante). Essas diferenças observaram-se não só durante o período de sujeição das plantas ao tratamento de "chilling" (3 noites a 4 ºC), mas também em frio moderado (15/10 ºC) e na recuperação do estresse. A análise sumária de crescimento indicia maior vigor de Piatã, reflectido em maior crescimento e acumulação de biomassa, mas que não teve correspondência positiva nos parâmetros fisiológicos estudados quando as plantas foram submetidas aos tratamentos de "chilling".Item EFEITOS DE NÍVEIS DE LUZ NA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E PRODUTIVIDADE DE PLANTAS DE Coffea arabica(2009) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Dias, Adriana Aparecida; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Embrapa - CaféApesar da importância da luz nos processos de floração e frutificação do cafeeiro, ainda são poucas as informações disponíveis sobre esse assunto. O conhecimento do efeito da intensidade de luz na floração e frutificação do cafeeiro permitiria definir níveis de sombreamento, ou densidades de plantio, adequados para maximizar o desenvolvimento, a produção e a sustentabilidade dessa cultura. Durante três anos consecutivos, a floração, o desenvolvimento e maturação dos frutos, e a produção foram avaliados em plantas de Coffea arabica L. cv. Catuaí, cultivadas em quatro regimes de luz, 30%, 50%, 70% e 100% da luz solar, com o uso de telas sombrites. Verificou-se que no ano de 2005, o aparecimento de gemas indiferenciadas iniciou em fevereiro e apresentou sensível queda a partir do início de abril, com exceção das plantas de pleno sol, onde o decréscimo ocorreu em maio. No início de junho praticamente todas as gemas já haviam se diferenciado em reprodutivas, com exceção das plantas de pleno sol, cujo processo de diferenciação permaneceu até final de agosto. No ano de 2006, em fevereiro, a maioria das gemas indiferenciadas já estavam presentes, e como no ano anterior, em meados de junho, em todos os tratamento as gemas já estavam diferenciadas em reprodutivas, inclusive as de pleno sol. A frutificação, avaliada pelo número de frutos presentes nos 3o, 4o e 5° nós (contados do ápice para a base de ramos plagiotrópicos), no ano de 2006, foi significativamente maior nos tratamentos sombreados, em relação às plantas cultivadas a pleno sol. Ao contrário, nos anos de 2007 e 2008 as plantas cultivadas a pleno sol mostraram maior número de frutos do que os tratamentos sombreados. O número de frutos presentes nos 3o, 4o e 5° nós foi diretamente relacionado com a produção, que mostrou as mesmas oscilações. Contudo, considerando a produção média dos três anos agrícolas, não houve diferença entre os tratamentos de luz. De modo geral, na colheita, as plantas cultivadas a pleno sol mostraram maior porcentagem de grãos passa e menor porcentagem de grãos verdes, em relação aos tratamentos sombreados. Comparando-se esses resultados com os dados anatômicos, verificou-se que o sombreamento antecipou o desenvolvimento das gemas e a abertura dos botões florais, em relação às plantas cultivadas a pleno sol, mas, nesse último tratamento o desenvolvimento e maturação dos frutos foram mais rápidos.Item Efeitos de níveis de sombreamento no crescimento e produtividade do cafeeiro(2001) Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféExperimento de campo foi conduzido nos anos de 1999 a 2001, em Rio Claro-SP, Brasil (22o 24’ S, 47o 28’ WO), para avaliar o efeito de vários níveis de sombreamento no crescimento e na produção de Coffea arabica cv. Obatã. Os tratamentos consistiram dos seguintes níveis de luz: pleno sol, 70%, 50% e 30% de luz solar, que foram obtidos com telas sombrites, com as referidas capacidades de retenção da luz solar, colocadas a 1,5 m acima do topo das plantas. A massa seca e a área de uma folha aumentaram com o nível de sombreamento, porém, a massa foliar específica não foi alterada pelo nível de luz. O comprimento dos internódios e o diâmetro da copa das plantas foram menores no tratamento a pleno sol. A produção acumulada durante dois anos consecutivos aumentou significativamente com o nível de luz. Mesmo em condições moderadas de sombreamento (50 e 70% da luz solar), a produção das plantas foi menor do que a pleno sol.Item Estudo da enxertia de cultivares de Coffea arabica sobre C. canephora nas características fotossintéticas e densidade de fluxo de seiva(2001) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Magossi, Raquel; Pezzopane, José Ricardo Macedo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféForam avaliados os efeitos da enxertia de C. arabica sobre C. canephora nas trocas gasosas fotossintéticas, na fluorescência da clorofila e na densidade de fluxo de seiva em plantas cultivadas em tambores de plástico com capacidade para 200 L. As plantas foram obtidas por meio de enxertia de cultivares de C. arabica (Bourbon e Obatã IAC 1669-20) sobre C. canephora cv. Apoatã IAC 2258. As trocas gasosas foram medidas com um sistema portátil de trocas gasosas fotossintéticas LI-6400; a fluorescência da clorofila, com um fluorômetro PAM 2000; e a densidade de fluxo de seiva xilemática (DFS), utilizando-se sensores de fluxo de calor SGB 25-WS. Verificou-se que os valores para fotossíntese líquida (Pn), condutância estomática (gs) e transpiração por unidade de área foliar (Tr) foram sempre maiores nas plantas enxertadas do que nas plantas não-enxertadas. Com referência à fluorescência da clorofila, os resultados mostraram que a enxertia aumentou a eficiência fotoquímica do fotossistema II, avaliada pela razão fluorescência variável/fluorescência máxima (Fv’/Fm’) em condições de fotossíntese estável, aumentou o "quenching" fotoquímico (qP) e diminuiu o coeficiente de extinção não-fotoquímico (qN). A DFS das plantas enxertadas foi cerca de 15 e 115% maiores, respectivamente, para os cultivares de C. arabica Bourbon e Obatã em relação às respectivas plantas não-enxertadas.