Navegando por Autor "Fazuoli, Luiz Carlos"
Agora exibindo 1 - 20 de 152
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item AMPLITUDE DE VARIAÇÃO DOS TEORES DE CAFEÍNA E TRIGONELINA EM PLANTAS – ELITE DE CAFÉ ROBUSTA (Coffea canephora) E CONGUSTA (Coffea canephora x C. congensis)(2009) Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Carolina Ayumi; Silvarolla, Maria Bernadete; Mistro, Julio César; Gallo, Paulo Boller; Embrapa - CaféComo parte do programa de Genética e melhoramento de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner desenvolvido pelo Instituto Agronômico de Campinas, mais de 300 plantas-elite foram selecionadas, com excelente produção, resistência à ferrugem, rusticidade, sementes grandes, altos valores de peneira média (16 a 19) e ainda diferentes padrões de maturação de frutos. Os teores de cafeína e trigonelina de 90 plantas - elite de café Robusta (grupo Congolês), de seis plantas - elite de café Congusta e 29 híbridos F 1 foram determinados com o objetivo de avaliar a variabilidade destes componentes químicos. Os teores de cafeína variaram de 1,58% a 2,94% nos genótipos de Robusta, 1,92% a 2,61% nos de café Congusta e de 1,65% a 3,09% nos híbridos F 1 de diferentes origens. Os teores de trigonelina variaram de 0,68% a 1,35% entre os genótipos de café Robusta, 0,93% a 1,13% nos de café Congusta e 0,56% a 1,23% nos híbridos F 1 analisados. Os resultados mostram claramente a grande variabilidade nas concentrações de cafeína e trigonelina nas plantas- elite de Coffea canephora, de café Congusta e de híbridos F 1 e a possibilidade de identificar clones com alto ou baixo teores de cafeína, que é de interesse dos consumidores e torrefadores que utilizam o café Robusta nos blends de café torrado e moído ou na indústria de café solúvel.Item Análise comparativa de métodos de estimativa de área foliar em cafeeiro(Instituto Agronômico (IAC), 2002-05) Tavares-Júnior, Júlio Eduardo; Favarin, José Laércio; Dourado-Neto, Durval; Maia, Aline de Holanda Nunes; Fazuoli, Luiz Carlos; Bernardes, Marcos SilveiraCom o objetivo de avaliar a exatidão de três métodos empregados para a estimativa da área foliar em cafeeiro, realizou-se um experimento no Instituto Agronômico, em Campinas (SP). Coletaram-se, aleatoriamente, amostras de folhas da cultivar Mundo Novo IAC 388-17, em várias posições no dossel e em relação ao ramo plagiotrópico, a fim de estimar a área foliar, utilizando-se três métodos: Barros, discos foliares e SIARCS 3.0, comparados com um método de referência (LI-COR). Os critérios utilizados na comparação dos métodos foram: a) coeficiente angular do modelo de regressão (b); b) erro relativo médio (ERM): média das diferenças entre os valores de área foliar obtidos pelo método alternativo e pelo método de referência, expressas como porcentagem dos valores obtidos no método de referência; c) coeficiente de determinação (R2), e d) padrão de dispersão dos erros. A incerteza, associada às estatísticas R2 e ERM, foi calculada pelo procedimento de reamostragem denominado 'bootstrap'. O método SIARCS 3.0 foi o mais exato, considerado adequado para estimar a área foliar (valores absolutos) em substituição ao método LI-COR, ou para a calibração de métodos expeditos. Observa-se uma tendência de subestimar os valores de área foliar quando se utiliza o método proposto por Barros e de superestimá-los quando se utiliza o método de discos foliares.Item Análise comparativa entre métodos de estimativa de área foliar em cafeeiro(2011-05-27) Tavares, Júlio Eduardo; Favarin, Jose Laercio; Dourado, Durval; Maia, Aline de Holanda Nunes; Fazuoli, Luiz Carlos; Bernardes, Marcos Silveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de avaliar a precisão de três métodos utilizados para a estimativa da área foliar de cafeeiros, foi realizado um experimento no Instituto Agronômico de Campinas, onde foram coletadas aleatoriamente 50 folhas de uma única planta de café da variedade 'Mundo Novo IAC 388 - 17'. Foram utilizados três métodos (SIARCS, Barros et al. (1973) e Discos foliares), comparados com um método de referência (LI-COR). Para a comparacão dos métodos foi utilizado um modelo de regressão linear simples (Yi = alfa+ßxi +Ei) relacionando o valor obtido pelo método de referência (LI-COR) com os valores dos demais métodos. Os três métodos avaliados (SIARCS, Barros et al. (1973) e Discos foliares) foram comparados com base nos seguintes critérios: coeficiente de determinacão (R2), quadrado médio do resíduo (QMR) e padrão de dispersão do resíduo. Como as estatísticas R2 e QMR possuem uma incerteza associada por terem sido estimadas a partir de uma amostra de folhas, novos valores foram simulados adotando-se o procedimento denominado 'bootstrap'. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que o método SIARCS pode ser utilizado para a estimativa da área foliar (valores absolutos) em substituicão ao método LI-COR e todos os métodos são utilizáveis para estudos comparativos.Item Análise sensorial da bebida das cultivares ouro verde, Tupi e Obatã(2001) Aguiar, Adriano Tosoni da Eira; Maluf, Mirian Perez; Gallo, Paulo Boller; Mori, Emília Emico Miya; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféTrês novas cultivares de porte baixo recentemente lançadas pelo Instituto Agronômico de Campinas e registradas respectivamente como Ouro Verde IAC H5010-5, Tupi IAC1669-33 e Obatã IAC 1669-20 foram avaliadas em relação a características sensoriais da bebida, utilizando-se as cultivares Mundo Novo IAC 388-17, Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 81 e Icatu Vermelho IAC 4045 como testemunhas. A análise sensorial foi realizada mediante a avaliação das características fragrância, aroma, acidez, amargor, sabor, sabor residual, corpo e qualidade global da bebida. Com base na baixa acidez e nos elevados níveis de fragrância do pó, aroma da bebida, sabor residual e qualidade global, as três cultivares foram classificadas como produtoras de cafés de qualidade global superior, podendo ser utilizadas na produção de cafés do tipo Gourmet.Item Aproveitamento do café Excelsa em mistura com o café Arábica(Instituto Agronômico (IAC), 1990-07) Carvalho, Alcides; Fazuoli, Luiz Carlos; Teixeira, Aldir Alves; Guerreiro Filho, OliveiroO café Excelsa (Coffea dewevrei cv. Excelsa), embora rústico e produtivo, não é comercialmente cultivado. No presente trabalho, procurou-se avaliar a qualidade de sua bebida em mistura, em diferentes proporções, com o café Arábica (C. arabica) de bebida boa. Usou-se delineamento em blocos incompletos balanceados, com oito tratamentos e sete repetições, além de um controle adicional de Arábica de bebida mole, e adotou-se a escala de 0 a 5 pontos, normalmente usada na classificação da bebida do Arábica. Durante a torração, o Excelsa apresentou aroma desagradável; a infusão, logo que colocada na xícara, também mostrou aroma estranho, o qual desapareceu algum tempo depois. As amostras do Arábica deram bebida mole, com média de 3,76 pontos, e, as de Excelsa, bebida inferior, com média de 1,64 ponto apenas. As médias de pontos conferidas à bebida das misturas de 10,20,30,40 e 50% de Excelsa com Arábica foram de 3,23, 2,95, 2,91, 2,67 e 1,91 respectivamente. Os provadores detectaram gosto estranho em 85,71 % das amostras do Excelsa. Nas misturas, esse gosto foi observado em escala crescente com a adição do café Excelsa. Encontrou-se uma correlação positiva e significativa (r =0,91) entre a quantidade do Excelsa na mistura e a porcentagem de amostras com gosto estranho. Houve variação entre os provadores com relação à sensibilidade para esse gosto. Correlação negativa e significativa (r =-0,93) foi notada entre a quantidade do Excelsa na mistura e a qualidade da bebida. Os resultados gerais indicam a possibilidade de se adicionar até 23% desse café em mistura com o Arábica de bebida boa, sem, contudo, provocar grandes alterações na qualidade da bebida.Item Auto-incompatibilidade, produtividade, ocorrência de sementes do tipo moca e mudas anormais no café Icatu(Instituto Agronômico (IAC), 1983) Carvalho, Alcides; Costa, Waldir Marques da; Fazuoli, Luiz CarlosAcentuada variabilidade quanto à frutificação após a autopolinização artifi- cial, ocorrência de sementes do tipo moca e freqüência de plantas anormais, pos- sivelmente aneuplóides, têm sido verificadas em populações S 1 e S 2 do café Icatu. Três populações com um retroeruzamento para Coffea arábica e três com dois retrocruzamentos foram analisadas com relação às características mencionadas, em um experimento localizado em Campinas. A porcentag-em de frutificação foi maior nas populações com dois retrocruzamentos (13,5 a 20,6) do que naquelas com um retroeruzamento (6,3 a 10,6). Nessas populações ocorreram cafeeiros com alta porcentagem de frutificação (51,1), semelhante às obtidas para o cultivar Catuaí de C. arábica (41,6 a 61,6). Alguns cafeeiros, ao contrário, mostraram-se pratica- mente auto-estéreis, independentemente do número de retrocruzamentos. Tais plan- tas poderão poderão ser, no futuro, utilizadas para síntese de híbridos F r As porcentagens de sementes do tipo moca foram menores nos cafeeiros com dois retrocruzamentos (22 a 29) do que naqueles com um retroeruzamento apenas (39 a 56). (Quanto às plantas anormais, as porcentagens foram maiores nas populações resultantes de flores autopolinizadas artificialmente, em especial na população com um único retroeruzamento. Alguns cafeeiros, no entanto, não apresentaram plantas anormais na descendência. Verificou-se que essa característica não depende da produtividade dos cafeeiros originais e que, em algumas progenies, ocorreram plantas anormais do tipo angustifolia, com maior freqüência. Verificou-se, ainda, que nas populações S a dos cafeeiros mais produtivos, é difícil encontrar indivíduos sem os defeitos indicados. Todavia, observações de algumas progenies S 3 mostra- ram ser possível identificar cafeeiros sem os referidos defeitos, o que é de bastante interesse para fins de seleção. De modo geral, os resultados sugerem que a taxa de fecundação cruzada é mais elevada no Icatu do que nos cultivares de C. arábica e justificam tanto as pesquisas no sentido de aumentar a porcentagem de auto- fecundação no Icatu como também a seleção de plantas auto-incompatíveis visando à obtenção de híbridos.Item Avaliação agronômica de genótipos de café arábica cultivados em elevada altitude no estado de São Paulo(Embrapa Café, 2013) Mantovani, Elaine Spindola; Fazuoli, Luiz Carlos; Giomo, Gerson Silva; Mistro, Julio CésarO presente trabalho teve o propósito de estudar as características agronômicas de um grupo de genótipos de café arábica avaliados em uma região de elevada altitude no estado de São Paulo. Para a realização deste trabalho, foi instalado um experimento em delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e 10 plantas por parcela. Foram avaliadas no período de três anos a produtividade e as características agronômicas e tecnológicas das sementes. Destacou-se pela maior produtividade os genótipos Bourbon Amarelo (11), Bourbon Vermelho (8) e Bourbon Amarelo IAC J 9 (1) com produtividades média de 32,6; 30,6 e 28,8 sc/ha, respectivamente. Alem disso, os mesmos apresentaram alta porcentagem de grãos do tipo chato e baixa porcentagem de grãos do tipo concha e elevada peneira média.Item Avaliação antecipada de progênies e de plantas matrizes no café robusta(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Medina, Herculano Penna; Silvarolla, Maria Bernadete; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo do presente trabalho foi o de estudar a possibilidade de seleção antecipada de progênies e plantas matrizes de café robusta. Analisou-se assim um experimento com 15 progênies de café robusta e conclui-se que: 1. Existe possibilidade de se efetuar, com segurança, a seleção das melhores progênies de café robusta tomando por base os 4 primeiros anos de colheita consecutiva, com uma eficiência de seleção de 100%. 2. A seleção pode também ser efetuada com base nos 2 ou 3 primeiros anos, porém com eficiência de 63%. 3. A seleção de plantas matrizes pode também ser efetuada com os dados obtidos das 4 primeiras colheitas . No entanto, para se ter maior segurança, a seleção definitiva deve ser efetuada utilizando um maior número de anos de produção. 4. Caso a seleção for efetuada em um determinado ano, esta deve ocorrer em anos de alta produção.Item Avaliação da economicidade da cafeicultura do estado da Bahia em relação ao tamanho dos estabelecimentos produtores de café(2003) Igreja, Abel Ciro Minniti Igreja; Bliska, Flávia Maria de Mello; Fazuoli, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Estado da Bahia tem-se tornado um espaço privilegiado para a expansão da cafeicultura. O fenômeno da expansão cafeeira na Bahia não é, entretanto, um fenômeno uniforme, havendo peculiaridades da expansão decorrente da substituição da cacauicultura, no sul do estado, com a predominância da variedade Conilon de Coffea canephora, e uma acentuada expansão associada a escalas crescentes de operação nas regiões de cerrado, onde predomina a cultivar Catuaí Vermelho IAC 144, de Coffea arabica, que responde por cafés mais finos. Este trabalho tem por objetivo avaliar a economicidade da cafeicultura, de acordo com o tamanho do estabelecimento, ou seja, verificar se um maior adensamento econômico nos estratos maiores está associado à maior economicidade decorrente de escalas maiores de operação, maiores níveis de produtividade, e se é também associado à melhor qualidade dos cafés, que passam a receber prêmios por esse quesito. No presente trabalho, há uma proposta metodológica que interconecta a substituição física de áreas com as respectivas densidades econômicas, por tamanho de propriedade. Assim procedendo, embora os dados sejam para o Estado, há uma distinção possível de ser feita entre regiões, graças às diferenças estruturais da cafeicultura entre as mesmas. Assim, uma associação mais forte dos fenômenos de crescimento de escalas com as regiões de cerrados é responsável por impactos de substituição mais pronunciados nas propriedades grandes e a densidade-valor tende a se situar acima dos valores obtidos para o efeito-substituição. Quanto aos impactos nos estabelecimentos pequenos a médios, sua ocorrência é provavelmente mais associada a regiões cacaueiras ou outras regiões de maior predominância de pequenos estabelecimentos. Sua densidade-valor tem maior aderência à curva de impactos físicos de substituição.Item Avaliação da resistência de progênies de Coffea arabica e C. canephora a Meloidogyne paranaensis(Embrapa Café, 2013) Darbello, Daniel de Menezes; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Souza, João Paulo Hypólito de; Gonçalves, WallaceA ocorrência de nematoides do gênero Meloidogyne tem causado elevados prejuízos à cafeicultura brasileira. A melhor alternativa para o plantio de café em áreas infestadas por estes nematoides é a utilização de cultivares resistentes, por ser um método ecologicamente correto e econômico. Os objetivos desse trabalho referem-se à identificação de fontes de resistência a Meloidogyne paranaensis em Coffea arabica e C. canephora. Para isto, dezessete materiais foram conduzidos em estufas de vidro e inoculados por solução concentrada de nematoides, onde ficaram mantidos por 180 dias até o momento da avaliação. Para avaliação, utilizou-se uma escala com notas de 0 a 5, onde nota 0 equivale a planta imune e nota 5 a plantas que apresentam mais de 100 massas de ovos. Nenhum tratamento apresentou-se imune (nota 0) ao ataque dos nematoides, porém, pode-se selecionar 39 plantas com resistência ou moderada resistência (notas 1 e 2) para seguirem em processo de seleção.Item Avaliação da suscetibilidade à Xylella fastidiosa em diferentes espécies de cafeeiro(Instituto Agronômico (IAC), 2005-10) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Fazuoli, Luiz Carlos; Paradela Filho, OsvaldoA bactéria Xylella fastidiosa Wells et al. foi detectada pela primeira vez em cafeeiro no Brasil, em 1995, entretanto acredita-se que a cultura foi infectada por essa bactéria há muitos anos, embora os sintomas fossem atribuídos a um estresse nutricional. Até o momento têm sido realizados estudos principalmente com espécies de C. arabica e C. canephora, porém, em outras espécies do gênero, somente foi detectada sua presença. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a proporção de elementos de vaso do xilema obstruídos, total e parcialmente, pela X. fastidiosa, naturalmente infectadas, em diferentes espécies de cafeeiro do Banco de Germoplasma do IAC, visando identificar material resistente a essa bactéria para ser utilizado no programa de melhoramento genético. Os acessos estudados foram: C. canephora (progenitora da 'Guarini'), C. liberica var. liberica, os quatro acessos de C. liberica var. dewevrei (Ugandae, Dibowskii, Abeokutae, Excelsa) e o híbrido interespecífico Piatã (C. arabica X C. liberica var. dewevrei). Todos eles mostraram-se menos suscetíveis à X. fastidiosa. A porcentagem de obstrução dos elementos de vasos na folha não foi maior que 0,6% na maioria dos acessos, com exceção de Excelsa e do híbrido Piatã com até 2% de obstrução, sendo bem menos suscetíveis a essa bactéria do que as cultivares de C. arabica. Trata-se, portanto, de materiais genéticos importantes para serem utilizados no programa de melhoramento do cafeeiro visando à resistência ao agente dessa doença.Item Avaliação das cultivares Mundo Novo, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho de Coffea arabica em Campinas(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs primeiras seleções realizadas em 1943 do café Mundo Novo revelaram que se tratava de um material extremamente valioso do ponto de vista econômico, pela rusticidade e elevada capacidade produtiva. A fim de ampliar a diversidade genética do Mundo Novo em 1952 foram selecionadas, em seis propriedades agrícolas no município de Urupês, SP, 92 novas plantas matrizes cujas progênies foram estudadas no experimento EP 16 de Campinas. Nesse experimento incluíram-se, para fins comparativos, 12 progênies S2 de Mundo Novo, seis de Bourbon Amarelo e sete de Bourbon Vermelho, totalizando 117 progênies. O experimento foi instalado no Centro Experimental de Campinas, em blocos ao acaso com 117 tratamentos, 21 repetições, parcelas de uma única cova e uma planta por cova, tendo sido realizadas colheitas consecutivas durante 33 anos. Realizaram-se observações, em 1985 sobre o aspecto vegetativo associado à produção e outras características da planta (índice de avaliação visual), porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e tamanho das sementes através da determinação da peneira média. Verificaram-se diferenças significativas de produção dentro e entre os grupos de progênies Mundo Novo S1, Mundo Novo S2, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho. O coeficiente de variação para todo o experimento foi de 25,5%. Na análise efetuada com os dados de produções consecutivas no período 1955 - 1987 a média das progênies S1 revelou-se 6% superior à do grupo Mundo Novo S2 e as progênies de Mundo Novo S1 e S2 mostraram maior capacidade produtiva do que as do Bourbon Amarelo (39 a 30%) e do que as de Bourbon Vermelho (112% e 99%), respectivamente, e que as de Bourbon Amarelo mostraram-se 53% mais produtivas do que as de Bourbon Vermelho. Constatou-se que, após 33 anos de produções consecutivas, entre as cinco progênies mais produtivas, duas pertenciam à geração S2 de Mundo Novo e, três eram de Mundo Novo S1, indicando a eficiência da seleção. Nenhuma progênie de Bourbon Amarelo ou de Bourbon Vermelho revelou-se tão produtiva quanto as de Mundo Novo. As melhores seleções revelaram-se normais quanto à porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e, também com relação ao tamanho das sementes. A progênie CP 474 apresentou maior número de plantas com valores de peneira média acima de 18. Essa progênie recebeu a denominação de Acaiá. O aspecto vegetativo foi avaliado em 1985 para um grupo de cinco progênies mais produtivas, dos tipos Mundo Novo S1 e S2, e para as melhores seleções de Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho. A média de pontos atribuídos (1 para as piores e 10 para as melhores plantas) não se revelou alta para as mais produtivas, talvez como conseqüência da idade das plantas (35 anos). As melhores progênies de Mundo Novo atualmente designadas por IAC 388-17, IAC 376-4, IAC 379-19, IAC 382-14, IAC 502, IAC 515-11, IAC 515-20, IAC 501, IAC 464-12, IAC 467-11 e IAC 480-6 avaliadas em outros experimentos, vêm demonstrando o seu elevado valor econômico para a cafeicultura brasileira. O mesmo ocorre com Acaiá (IAC 474-4 e IAC 474-7), Bourbon Amarelo IAC J 19, IAC J20, IAC J24) e Bourbon Vermelho IAC 662.Item Avaliação das cultivares Mundo Novo, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho de Coffea arabica L. em Campinas, SP(Instituto Agronômico (IAC), 2005-10) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Medina Filho, Herculano Penna; Carvalho, AlcidesCom o objetivo de ampliar a diversidade genética da cultivar Mundo Novo, progênies S1 de 92 novas plantas matrizes, selecionadas em 1952, no município de Urupês (SP), foram estudadas em experimento instalado no Centro Experimental do Instituto Agronômico, em Campinas, utilizando-se como testemunhas 12 progênies S2 de Mundo Novo, seis de Bourbon Amarelo e sete de Bourbon Vermelho. O experimento foi delineado em blocos ao acaso com 21 repetições, parcelas de uma única cova e uma planta por cova, tendo sido realizadas colheitas consecutivas durante 33 anos. Foram mensuradas também as seguintes variáveis: índice de avaliação visual, precocidade de maturação dos frutos, porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e tamanho das sementes mediante determinação da peneira média. Diferenças significativas foram verificadas na produção dentro e entre grupos de Mundo Novo S1, Mundo Novo S2, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho, sendo a média de produção das progênies S1, 6% superior à do grupo Mundo Novo S2. Foram observadas nas progênies de Mundo Novo S1 e S2, respectivamente, produtividade 39% e 30% superior à do Bourbon Amarelo e 112% e 99%, respectivamente, à do Bourbon Vermelho. Entre as 30 progênies mais produtivas, 4 pertencem à geração S2 e as restantes à geração S1 de Mundo Novo, indicando a eficiência da primeira seleção realizada em 1943. De modo geral, verificaram-se nas melhores progênies da cultivar Mundo Novo maturação média, sendo CP447, a mais precoce e CP502, a mais tardia. Apenas a progênie CP474 conseguiu peneira média superior às demais. Com o presente trabalho, concluiu-se que as progênies da cultivar Mundo Novo têm ótima capacidade produtiva, boa longevidade e excelente rusticidade. As novas seleções evidenciaram ainda mais o valor dessa cultivar, sendo uma das mais produtivas que se conhece em C. arabica.Item Avaliação de clones de café Arabusta (Coffea arabica x C. canephora DP), em Campinas, SP(Embrapa Café, 2013) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Mistro, Júlio César; Mantovani, Elaine Spindola; Fazuoli, Fabrício RodriguesO presente trabalho relata a produtividade média de quatro colheitas em quilogramas de café beneficiado por hectare e por ano e diversas características agronômicas e tecnológicas de clones denominados Arabustas, que são híbridos F1 oriundos do cruzamento de cafeeiros de Coffea arabica com C. canephora com o número de cromossomos duplicados (Robusta DP e Guarini DP). Discute também a possibilidade de utilização destes clones em áreas apropriadas à espécie C. canephora efetuada com plantios de clones de Conilon e de Robusta. Analisou-se o experimento EP529D, no período 2009 a 2012, instalado em Campinas-SP, com 14 clones de café Arabusta, no delincamento em blocos ao acaso, três repetições, parcelas de quatro plantas. Os seis melhores clones de café Arabusta foram: H9880-9; H15210-1 Col Clone C155; H15199-1 Col Clone C164; H15198-14 Col Clone C184; H15199-2 Col Clone C165 e H15198-4 Col Clone C173 com produtividades médias de 75,47; 72,54; 69,03; 66,98; 66,69 e 55,28 sacas de café beneficiado por hectare e por ano, respectivamente. Os dados obtidos mostram a possibilidade de plantios experimentais de clones de café tipo Arabusta, com elevada produtividade, resistência à ferrugem e sementes com peneira média elevada.Item Avaliação de clones de café conilon e de robusta em Cafelândia, SP(Embrapa Café, 2015) Kameyama, Choshin; Savazaki, Edson; Soares, Luiz Carlos Rocha; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Thomaziello, Roberto Antônio; Mattosinho, Paulo Sérgio ViannaClones de café Conilon e de Robusta pertencentes à espécie Coffea canephora estão sendo plantados em larga escala no Brasil, principalmente nos estados do Espírito Santo, Bahia e Rondônia. No Estado de São Paulo, existe uma extensa área propicia ao plantio de café Conilon e de Robusta. Dessa maneira, é muito importante a avaliação desses clones neste estado. O objetivo do presente trabalho foi de avaliar, em Cafelândia/SP, o comportamento agronômico de 19 clones de café Conilon do INCAPER e dois clones de café do tipo Robusta (clones Ipiranga 501 e Ipiranga 502). Os resultados obtidos levaram às seguintes conclusões: 1) os dez clones mais produtivos de café Conilon do INCAPER foram EMCAPA 11, Conilon Vitória 3V, EMCAPA 75, EMCAPA 139, Conilon Vitória 2V e Conilon Vitória 13V, EMCAPA 120, Conilon Vitória 10V, Conilon Vitória 11V e EMCAPA 16 com produtividades médias de 63,2; 51,9; 48,3; 41,4; 39,7; 39,6; 34,6; 34,5; 32,0; e 32,0 sacas de café beneficiado hectare-1 ano-1, respectivamente; 2) as produtividades médias dos clones do tipo Robusta, Ipiranga 501 e Ipiranga 502, foram de 34,5 e 43,0 sacas de café beneficiado por hectare e por ano, respectivamente e 3) os dados deste estudo mostram a possibilidade de plantar com sucesso clones de café Conilon e de Robusta em São Paulo desde que os cafeeiros sejam mantidos sob irrigação.Item Avaliação de clones de café Conilon em Rondônia(2003) Veneziano, Wilson; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Fazuoli, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA variedade Conilon de Coffea canephora, é muito cultivada no Estado de Rondônia, devido a boa adaptação às condições climáticas da região, elevada rusticidade e maturação mais tardia do que as cultivares de Coffea arábica, com colheita no período mais seco do ano. Observa-se nas populações de Conilon, grande variabilidade entre as plantas, com relação à produtividade, porte, forma e tamanho das sementes, época de maturação dos frutos e tolerância à doenças. De modo geral, o rendimento médio das lavouras é baixo, em torno de 10 sacas por hectare e a qualidade do produto é ruim. Sendo os cafeeiros Conilon, de polinização cruzada, a obtenção de materiais produtivos e uniformes com relação às características citadas, pode ser efetuada, utilizando-se a multiplicação vegetativa. Este trabalho tem por objetivo avaliar, nas condições agroclimáticas de Ouro Preto D’Oeste - RO, o desempenho de clones selecionados no Estado do Espírito pelo INCAPER e outros, selecionados em Rondônia, pela EMBRAPA , com a finalidade de recomendação dos mais promissores para a região. Trinta e seis clones de café Conilon foram avaliados experimentalmente de 1996 a 2001 na Estação da EMBRAPA - RO, em Ouro Preto D’Oeste-RO, a 10°45’ de latitude sul, 62°15’ de longitude W.gr. e altitude em torno de 300 m. O clima da região, de acordo com a classificação de Koppen, é do tipo AW, com temperatura média anual 25°C, precipitação pluvial 2200 mm, umidade relativa do ar 80% e com nítido período de estiagem. O solo da área experimental é Latossolo Vermelho Escuro, com fertilidade média, textura mediana e relevo suavemente ondulado. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 10 repetições, 2 covas por parcela, 1 planta por cova, 1 haste por planta e espaçamento 4,5 x 1,5 m. As seguintes características foram avaliadas: altura da planta, diâmetro da copa, número de ramos plagiotrópicos, produção, frutos com lojas vazias, tipo e tamanho das sementes. Com exceção da característica frutos com lojas vazias, a análise de variância mostrou diferenças significativas (P< 0,01) entre os tratamentos pelo teste F, caracterizando assim, a existência de variabilidade genética entre os materiais estudados. Na comparação de médias pelo teste de Duncan, ao nível de 5% de probabilidade, destacaram-se os clones ES 99, ES 120, ES 112, ES 139, ES 143, ES 16, EMBRAPA 68, ES 07, ES116 e ES 132, com produtividade (Kg./ha) de 3042; 3026; 3016; 3007; 3002; 2094; 2086; 2077; 2071 e 2070, respectivamente. O clone ES 99 mostrou-se 66% mais produtivo que a média do ensaio (2006 Kg/ha) e 469% mais produtivo que a média da região (600 Kg./ha}, chegando a alcançar, na quarta colheita, 5227 Kg/ha . Devido às condições climáticas adversas durante o período de condução do trabalho, bem como a utilização de espaçamento de 4,5 x 1,5 m, e a condução da planta com uma haste vertical, os clones podem não ter expressado todo seu potencial de produção. Constatou-se uma correlação significativa ao nível de 1%, entre a variável produção com altura, diâmetro da copa e número de ramos plagiotrópicos. Todos os clones mostraram valores inferiores a 10% com relação à característica frutos com lojas vazias. Os clones mais produtivos, de modo geral, mostraram-se mais precoces, com destaque para o clone ES 139, com produtividade, na primeira colheita, de 1741 Kg/ha. Observa-se, também, que dentre os 10 clones mais produtivos, 8 iniciaram ciclo bienal de produção à partir da segunda ou terceira colheita, com exceção dos clones ES 07 e EMBRAPA 68, cujas produtividades foram crescentes até a quarta colheita. Dentre os clones mais produtivos, destacaram ES 132 e EMBRAPA 68, apresentaram com 96 e 93%, respectivamente, de sementes na peneira 15 e acima.Item AVALIAÇÃO DE CLONES DE CAFÉ ROBUSTA DO GRUPO CONGOLÊS SG2(2011) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Mantovani, Elaine Spindola; Mistro, Julio César; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento agronômico de clones de café Robusta do Grupo Congolês SG2. O experimento foi instalado no Instituto Agronômico de Campinas (IAC/APTA), seguindo o delineamento em blocos casualizados, com 28 clones em três repetições. A parcela foi constituída por quatro plantas, espaçadas por 4,0 x 1,5 m. Os clones foram oriundos de uma seleção efetuada numa população instalada no Polo Regional de Mococa (APTA Regional). Foram avaliadas durante três anos a produtividade, o vigor vegetativo, a maturação dos frutos, a qualidade da bebida e o tipo de reação em relação à ferrugem. Os resultados mostraram que os clones IAC 2292-15 c 350 e IAC 2259-12 c 293 foram os mais produtivos com 55,48 e 52,85 sacas de café beneficiado/ha/ano, respectivamente. O clone IAC 2292-15 c 350 além de apresentar a maior produtividade, destacou-se também como o mais vigoroso. Todos os clones analisados foram resistentes a Hemileia vastatrix.Item Avaliação de cultivares de café arábica em diferentes níveis de alumínio em solução nutritiva(2007) Mistro, Júlio César; Fazuoli, Luiz Carlos; Oliveira, Antônio Carlos Baião de; Embrapa - CaféO objetivo deste estudo foi identificar genótipos de café arábica tolerantes à toxicidade de alumínio, empregando-se soluções nutritivas. O experimento foi instalado em delineamento blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições e conduzido no Instituto Agronômico (IAC/APTA), Campinas (SP). Foram avaliados dez genótipos em quatro diferentes soluções nutritivas: uma normal e três tratamentos: 0,000, 0,074 e 0,370 mmol.L-1 de alumínio. Avaliaram-se as seguintes características: comprimento total da raiz principal, número de ramificações laterais, índice de tolerância relativa, massa seca da raiz e parte aérea e índice de massa seca. As cultivares Mundo Novo IAC 374-6, Catuaí Amarelo IAC 62, Ouro Verde IAC 5010 e Icatu IAC 4045, além das linhagens Catuaí SH3 e Mundo Novo SH3 foram tolerantes à toxicidade de alumínio enquanto que as cultivares Obatã IAC 1669-20, Tupi IAC 1669-33, Caturra e Bourbon Vermelho foram sensíveis.Item Avaliação de cultivares de café arábica, de porte baixo, em diferentes níveis de acidez do solo(2007) Mistro, Júlio César; Fazuoli, Luiz Carlos; Gallo, Paulo Boller; Embrapa - CaféO objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento agronômico das cultivares de café de porte baixo em diferentes níveis de acidez do solo. O experimento foi instalado no Pólo Regional do Nordeste Paulista (APTA Regional), em Mococa (SP), seguindo o delineamento de blocos ao acaso no esquema parcela subdividida, com três repetições. A parcela foi constituída por três níveis de acidez e a subparcela por quatro cultivares. Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: produção, altura das plantas, diâmetros da copa e caule, comprimento do ramo plagiotrópico, número de nós no ramo plagiotrópico, área foliar, tipos de sementes (chato, moca e concha), massa de cem sementes e peneira média. A aplicação de calcário proporcionou a melhoria da fertilidade e a diminuição da acidez, principalmente na camada arável do solo. As cultivares Ouro Verde IAC 5010-5 e Catuaí Vermelho IAC 144 mostraram maior tolerância enquanto Tupi IAC 1669-33 e Obatã IAC 1669-20 foram sensíveis à acidez do solo.Item Avaliação de cultivares de café no sistema ferti-irrigado em Gália - SP(Embrapa Café, 2010) Mantovani, Elaine Spindola; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Mistro, Julio César; Serra, José Renato MirandaO trabalho tem como objetivo analisar adaptabilidade, características agronômicas e de sementes de cultivares de porte baixo e porte alto, algumas resistentes e outras suscetíveis à ferrugem no sistema ferti-irrigado de cultivo.