Navegando por Autor "Gomes, Marília Fernandes Maciel"
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Item Distanciamento dos padrões regionais de qualidade dos cafés usados pelas torrefadoras no Brasil em relação ao padrão superior oficial(2001) Rezende, Alberto Martins; Ponciano, Niraldo José; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA indústria brasileira torrefadora de café, apesar da apropriação de inovações tecnológicas e processos administrativos modernos, por parte de algumas empresas, ainda oferece um café de qualidade "indefinida" para o grande público consumidor nacional. A qualidade da matéria-prima demandada para torrefação varia para cada Estado da federação onde a indústria esta instalada. Em geral, a qualidade do café adquirido como matéria-prima, independentemente da região, é inferior, comparada com a qualidade dos cafés superiores, de acordo com a classificação oficial. As empresas torrefadoras mais distantes das regiões produtoras, no entanto, são as que oferecem um padrão de qualidade mais constante e, provavelmente, mais fácil de fixar preferência de sabor no consumidor e criar fidelidade pela marca.Item Efeitos dos custos de transporte e das barreiras comerciais no comercio internacional de café verde.(Universidade Federal de Viçosa, 2009) Almeida, Fernanda Maria de; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Universidade Federal de ViçosaO café, por ser um produto amplamente demandado em todo o mundo, possui grande destaque no comércio internacional. Todavia, assim como em outros produtos agrícolas, os produtores de café estão sujeitos a elevados gastos relacionados com o transporte do grão e com as barreiras comerciais, fatores estes que restringem as suas exportações. Assim, o objetivo principal deste estudo foi avaliar os efeitos que os custos de transporte e as barreiras comerciais têm sobre o comércio internacional de café verde do Brasil e dos principais países exportadores. O referencial teórico utilizado baseou-se em teorias do comércio internacional que explicam os custos de transporte e as barreiras comerciais, no modelo de Heckscher-Ohlin (HO) e nos de retornos crescentes à escala e vantagens comparativas. As ferramentas utilizadas como referencial analítico serviram-se de funções de custos de transporte e da abordagem de modelos de gravidade. Os resultados corroboraram as expectativas de que as variáveis geográficas distância e ausência de litoral afetam, de maneira positiva, os custos de transporte do café verde. Por meio de uma análise descritiva das políticas comerciais, tarifas e notificações TBT e SPS que incidiram sobre o comércio internacional de café verde, foi possível verificar que essas variáveis ainda se fazem presentes de forma considerável em tal comércio, apesar de número significativo de importadores não as adotarem. Conforme o esperado, observaram-se que tanto as tarifas ad valorem quanto às notificações possuíam relação inversa com as exportações brasileiras e mundiais do café. Foram, ainda, mensurados os equivalentes tarifários das notificações TBT e SPS que houve no período entre 2000 e 2006. As estimativas encontradas apontaram que, caso as referidas notificações pudessem ser quantificadas como tarifas ao comércio, suas taxas ad valorem seriam correspondentes a 25,06% e 25,11%, respectivamente, para cada um dos modelos que avaliaram as exportações brasileiras e, a 1,05% e 1,76% para as exportações conjuntas dos cinco principais países exportadores de café (Brasil, Colômbia, Vietnã, Guatemala e Indonésia). Com base nesses resultados e naqueles relativos aos custos de transporte, pode-se concluir que tais fatores atingiram consideravelmente o comércio internacional de café verde e se configuraram como barreiras a esse comércio internacional. Quanto às notificações aos Acordos TBT e SPS aplicados sobre as exportações do produto em análise, observaram-se que estas também se caracterizaram como barreiras comerciais, apesar de que poderiam ter contribuído para a expansão do comércio, já que permitem a padronização do produto de acordo com normas técnicas e sanitárias adequadas e necessárias. Enfim, os resultados encontrados neste estudo permitem avaliações quantitativas e melhor compreensão dos efeitos que os custos de transporte e as barreiras comerciais possuem sobre o comércio internacional de café verde. Por consequência, colaboram para o direcionamento de ações que visam minimizar as perdas decorrentes desses fatores no comércio exterior do setor cafeeiro.Item Estimativa da elasticidade-renda do consumo de café na região sudeste do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2005-10) Santos, Venússia Eliane; Gomes, Marco Túlio M.; Gomes, Marília Fernandes MacielAnalisaram-se, neste trabalho, as mudanças ocorridas na quantidade consumida de café torrado e moído, em resposta à alteração na renda dos consumidores na região Sudeste do Brasil, especificamente nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, e no total das áreas da POF (Brasil). Para isso, estimaram-se elasticidades- renda do consumo desse tipo de café pelo modelo econométrico, que consiste em ajustar uma poligonal com três segmentos, para mostrar como o consumo físico per capita desse tipo de café altera em decorrência da variação no recebimento mensal familiar per capita. Os dados foram provenientes da Pesquisa de Orçamento Familiar de 2002/2003, publicada pelo IBGE. Os resultados demonstraram elasticidade-renda maior que zero e menor que um para café torrado e moído, o que indica que este produto é considerado um bem normal nas regiões analisadas, ou seja, uma variação na renda do consumidor acarretará uma variação menos que proporcional no consumo de café.Item Estrutura e dinâmica de crescimento da cafeicultura em Minas Gerais, 1990 a 2006(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-01) Oiveira, Alessandro de Assis Santos; Gomes, Marília Fernandes MacielEste trabalho teve como objetivo identificar e analisar a dinâmica de crescimento da cafeicultura em Minas Gerais e em duas regiões do Estado tipicamente produtoras, a saber: o Sudoeste e o Cerrado. Nesse sentido, foram observadas as principais mudanças da produção de café entre 1990 e 2006, por meio da identificação das suas principais fontes de crescimento. O referencial teórico utilizado foi desenvolvido com base nas teorias referentes à modernização da agricultura e no modelo de inovação induzida. O modelo analítico utilizado, denominado Shift-Share, ou diferencial-estrutural, permite decompor as fontes de crescimento nos efeitos área, rendimento, localização geográfica e composição, a fim de encontrar os fatores que seriam os responsáveis pelo crescimento (ou queda) da produção. De acordo com os resultados, o cultivo de novas áreas e a substituição de outras culturas pelo café, em áreas já utilizadas pela agricultura, foram os principais fatores que influenciaram o crescimento da cafeicultura em Minas Gerais entre 1990 e 2006. No Cerrado de Minas, os resultados indicam crescimento da produção em função do acréscimo da área colhida e do aumento da produtividade, compensando os efeitos negativos decorrentes do efeito localização. Já no Sudoeste, o aumento da produção de café tem como responsáveis os efeitos área e composiçã0, ou seja, houve expansão da área cultivada e mudança na composição das culturas da região favoráveis à cafeicultura. Constatou-se também que existem diferenças no desempenho da cafeicultura entre as regiões estudadas em alguns subperíodos e que o Cerrado de Minas apresentou bom desempenho da produção mesmo quando o preço do café estava em baixa. A explicação para esses fatos pode estar ligada à presença do CACCER, importante elemento indutor do desenvolvimento da cafeicultura na região, e à ausência de um programa específico para o desenvolvimento da cafeicultura no Sudoeste de Minas. Desse modo, pode-se salientar que a criação de programas e políticas de desenvolvimento da agricultura, direcionados para as regiões produtoras, aparecem como importante alternativa de sustentação para elas; entretanto, tais políticas e programas devem considerar as características de Cada região, de forma a estimular atividades e práticas agrícolas segundo suas necessidades e particularidades. Finalmente o conhecimento da dinâmica regional, a partir dessa metodologia e desses resultados, é ampliado e serve como Valioso subsídio para o aperfeiçoamento das políticas Voltadas para o desenvolvimento das regiões produtoras de café em Minas Gerais.Item Estrutura e dinâmica de crescimento da cafeicultura em Minas Gerais, 1990 a 2006(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-01) Oliveira, Alessandro de Assis Santos; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Silva Júnior, Aziz Galvão daEste trabalho teve como objetivo identificar e analisar a dinâmica de crescimento da cafeicultura em Minas Gerais e em duas regiões do Estado tipicamente produtoras, a saber: o Sudoeste e o Cerrado. Nesse sentido, foram observadas as principais mudanças da produção de café entre 1990 e 2006, por meio da identificação das suas principais fontes de crescimento. O referencial teórico utilizado foi desenvolvido com base nas teorias referentes à modernização da agricultura e no modelo de inovação induzida. O modelo analítico utilizado, denominado Shift-Share, ou diferencial-estrutural, permite decompor as fontes de crescimento nos efeitos área, rendimento, localização geográfica e composição, a fim de encontrar os fatores que seriam os responsáveis pelo crescimento (ou queda) da produção. De acordo com os resultados, o cultivo de novas áreas e a substituição de outras culturas pelo café, em áreas já utilizadas pela agricultura, foram os principais fatores que influenciaram o crescimento da cafeicultura em Minas Gerais entre 1990 e 2006. No Cerrado de Minas, os resultados indicam crescimento da produção em função do acréscimo da área colhida e do aumento da produtividade, compensando os efeitos negativos decorrentes do efeito localização. Já no Sudoeste, o aumento da produção de café tem como responsáveis os efeitos área e composição, ou seja, houve expansão da área cultivada e mudança na composição das culturas da região favoráveis à cafeicultura. Constatou-se também que existem diferenças no desempenho da cafeicultura entre as regiões estudadas em alguns subperíodos e que o Cerrado de Minas apresentou bom desempenho da produção mesmo quando o preço do café estava em baixa. A explicação para esses fatos pode estar ligada à presença do CACCER, importante elemento indutor do desenvolvimento da cafeicultura na região, e à ausência de um programa específico para o desenvolvimento da cafeicultura no Sudoeste de Minas. Desse modo, pode-se salientar que a criação de programas e políticas de desenvolvimento da agricultura, direcionados para as regiões produtoras, aparecem como importante alternativa de sustentação para elas; entretanto, tais políticas e programas devem considerar as características de cada região, de forma a estimular atividades e práticas agrícolas segundo suas necessidades e particularidades. Finalmente, o conhecimento da dinâmica regional, a partir dessa metodologia e desses resultados, é ampliado e serve como valioso subsídio para o aperfeiçoamento das políticas voltadas para o desenvolvimento das regiões produtoras de café em Minas Gerais.Item Gestão da qualidade na indústria torrefadora de café na região sudeste do Brasil: uma anàlise de custo(Universidade Federal de Viçosa, 2004-01) Paula, Eduardo Vitor de; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Silva Junior, Aziz Galvão daO segmento torrefador vem sofrendo profundas transformações desde o início da década de 90, e o quesito qualidade tem sido imprescindível para a atuação dessas empresas no mercado. A qualidade tem desempenhado importante papel para o desempenho das organizações. Alguns autores afirmam que, sob a égide da globalização de mercados, a qualidade atinge seu patamar máximo como condicionante das decisões de negócios e passa a ser o passaporte para abertura dos mercados mais exigentes e para manutenção dos nichos de mercados mais disputados. Contudo, sistemas ou programas de qualidade geram custos que, na maioria das vezes, são ignorados pelas empresas. No Brasil, a literatura sobre os custos da qualidade carece de estudos mais detalhados. Este trabalho objetivou avaliar os custos da qualidade na indústria torrefadora de café na região Sudeste do Brasil, em relação a alguns indicadores de desempenho, mais detida- mente sobre aquelas empresas que adotam algum programa de qualidade em seu processo produtivo. Os resultados apontam que somente alguns indicadores de desempenho melhoraram em relação aos custos e que as empresas não têm um sistema definido de mensuração dos custos da qualidade.Item A importância da produção e do processamento do café na economia mineira(Universidade Federal de Viçosa, 2005-12-06) Santos, Venússia Eliane; Gomes, Marília Fernandes MacielObjetivou-se, neste trabalho, analisar os setores de produção e de processamento de café na estrutura econômica de Minas Gerais, determinando a importância destes e seus encadeamentos na estrutura do Estado. O referencial teórico utilizado foi o modelo insumo-produto, bem como o de desenvolvimento regional. Foram calculados os índices de Rasmussen-Hirschaman, o campo de influência, os índices puros de ligações e os multiplicadores de produção, renda e emprego. Para tanto, utilizou-se a matriz regional de insumo-produto de 1995, para Minas Gerais. Os resultados decorrentes desta análise permitem caracterizar a estrutura produtiva de Minas Gerais, os seus setores-chave e o efeito multiplicador de cada setor econômico em termos de produção, renda e emprego. De acordo com os resultados, os setores considerados como chaves pelas abordagens adotadas (índice de Rasmussen-Hirschman e índice puro de ligação) e que apresentaram grande campo de influência foram: (4) Produtos não metálicos, siderurgia e metalurgia, (5) Mecânica, material elétrico e material de transportes e (10) Outras Indústrias de Produtos Alimentares. Quando se consideram apenas o índice de Rasmussen-Hirschman e o campo de influência, inclui-se entre os setores-chave o setor (1) Café em coco, (6) Produtos de madeira, papel, borracha e plástico e (9) Indústria do café. Com relação à análise dos multiplicadores, observou-se que os setores: (4) Produtos não metálicos, siderurgia e metalurgia, (9) Indústria do Café e (10) Outras Indústrias de Produtos Alimentares foram os que apresentaram os maiores valores em termos de geração de produto; os setores (13) Comércio, (2) Agropecuária e (3) Café em coco, em termos de geração de renda; e os setores (16) Serviços, (1) Café em coco e (2) Agropecuária em termos de geração de emprego. Por meio desses resultados, pode-se inferir que a indústria de café apresenta fortes ligações para trás; já o setor de produção de café é importante em termos de encadeamentos para trás e para frente. O setor de produção do café também apresentou poder de contribuir para a geração de renda e emprego na economia mineira e a indústria de café, para a geração de produto. Em face dos resultados, conclui-se que políticas que incentivam o aumento no consumo de café podem, de maneira indireta, produzir o crescimento no próprio setor e nos outros setores da economia. Tendo em vista que a indústria de café torrado e moído tem capacidade para crescer e modernizar-se para ampliar a sua competitividade, é também um setor com potencial para receber investimentos.Item A importância da produção e do processamento do café na economia mineira(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Santos, Venússia Eliane; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Universidade Federal de ViçosaObjetivou-se, neste trabalho, analisar os setores de produção e de processamento de café na estrutura econômica de Minas Gerais, determinando a importância destes e seus encadeamentos na estrutura do Estado. O referencial teórico utilizado foi o modelo insumo-produto, bem como o de desenvolvimento regional. Foram calculados os índices de Rasmussen-Hirschaman, o campo de influência, os índices puros de ligações e os multiplicadores de produção, renda e emprego. Para tanto, utilizou-se a matriz regional de insumo-produto de 1995, para Minas Gerais. Os resultados decorrentes desta análise permitem caracterizar a estrutura produtiva de Minas Gerais, os seus setores-chave e o efeito multiplicador de cada setor econômico em termos de produção, renda e emprego. De acordo com os resultados, os setores considerados como chaves pelas abordagens adotadas (índice de Rasmussen-Hirschman e índice puro de ligação) e que apresentaram grande campo de influência foram: (4) Produtos não metálicos, siderurgia e metalurgia, (5) Mecânica, material elétrico e material de transportes e (10) Outras Indústrias de Produtos Alimentares. Quando se consideram apenas o índice de Rasmussen-Hirschman e o campo de influência, inclui-se entre os setores-chave o setor (1) Café em coco, (6) Produtos de madeira, papel, borracha e plástico e (9) Indústria do café. Com relação à análise dos multiplicadores, observou-se que os setores: (4) Produtos não metálicos, siderurgia e metalurgia, (9) Indústria do Café e (10) Outras Indústrias de Produtos Alimentares foram os que apresentaram os maiores valores em termos de geração de produto; os setores (13) Comércio, (2) Agropecuária e (3) Café em coco, em termos de geração de renda; e os setores (16) Serviços, (1) Café em coco e (2) Agropecuária em termos de geração de emprego. Por meio desses resultados, pode-se inferir que a indústria de café apresenta fortes ligações para trás; já o setor de produção de café é importante em termos de encadeamentos para trás e para frente. O setor de produção do café também apresentou poder de contribuir para a geração de renda e emprego na economia mineira e a indústria de café, para a geração de produto. Em face dos resultados, conclui-se que políticas que incentivam o aumento no consumo de café podem, de maneira indireta, produzir o crescimento no próprio setor e nos outros setores da economia. Tendo em vista que a indústria de café torrado e moído tem capacidade para crescer e modernizar-se para ampliar a sua competitividade, é também um setor com potencial para receber investimentos.Item Programas de qualidade e sua influência nos indicadores de desempenho da indústria torrefadora de café da Região Sudeste do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2002) Paula, Eduardo Vitor de; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Universidade Federal de ViçosaObjetivou-se, neste estudo, avaliar a influência dos programas de gestão de qualidade sobre os indicadores de desempenho econômico-financeiro da indústria torrefadora de café da Região Sudeste do Brasil, bem como analisar o comportamento dos custos de adoção desses programas, em termos gerais. Por meio da abordagem de Organização Industrial e da Teoria da Qualidade, foram avaliados indicadores de desempenho econômico-financeiro previamente selecionados e comuns a todas as empresas do setor. Os indicadores analisados foram a participação de mercado, a lucratividade, o faturamento bruto anual, a produtividade, o custo de produção e o retorno sobre os investimentos. As informações da amostra estudada foram obtidas por meio de questionários enviados às empresas de torrefação e moagem de café da Região Sudeste brasileira, perfazendo um total de 42 empresas. As empresas foram divididas em dois grupos (1 e 2). No Grupo 1, encontram-se as empresas não-adotantes de programas de gestão da qualidade e no Grupo 2, aquelas que adotam tais programas. Os resultados indicam que houve melhoria dos indicadores estudados à medida que os programas de qualidade avançaram na sua implantação, ou seja, as médias dos indicadores aumentaram em termos absolutos, com exceção da variável faturamento bruto anual. Foi utilizado o teste estatístico não-paramétrico de Wilcoxon, a fim de estabelecer comparação entre as médias dos indicadores obtidas durante a implantação dos programas e no momento da pesquisa. O teste revelou que somente dois indicadores, participação de mercado e retorno sobre os investimentos, foram estatisticamente significativos. Procurou-se, também, comparar o comportamento dos indicadores de desempenho dos dois grupos de empresas durante os últimos três anos. Para essa comparação, as empresas do Grupo 2 apresentaram melhores médias absolutas para todos os indicadores estudados em relação às empresas do Grupo 1. Contudo, quando comparadas estatisticamente pelo teste não-paramétrico de Mann-Whitney com as médias do Grupo 1, nenhum indicador mostrou-se estatisticamente significativo. Na comparação do comportamento dos custos da qualidade das empresas do Grupo 2 em relação aos demais indicadores de desempenho, por meio da escala Likert, verificou-se que dois indicadores não apresentaram melhoria em relação aos custos da qualidade. Esses indicadores foram o faturamento bruto anual e o retorno sobre os investimentos. Conclui-se, com base neste estudo, que os programas de qualidade promoveram o efeito desejado sobre os indicadores de desempenho estudados, em termos absolutos. De certa forma, pode-se afirmar que a implantação de programas de qualidade influenciou, positivamente, os indicadores de desempenho das empresas estudadas. Apesar de um número ainda pequeno de torrefadoras utilizar os programas de qualidade, estes foram eficazes na melhoria dos indicadores, mostrando-se como estratégia competitiva viável para o setor torrefador.Item A qualidade do café torrado e moído e do café em grão exportado pelo Brasil na visão dos empresários do setor(2000) Rezende, Alberto Martins; Ponciano, Niraldo José; Rezende, Aline Marins; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféMudanças na qualidade no mercado de café requerem respostas dos empresários na mesma intensidade. Este estudo avaliou a qualidade do café oferecido pelos empresários brasileiros e concluiu que este, em geral, é de qualidade média, havendo espaço para melhoria se problemas de informação de mercado, principalmente, forem resolvidos.Item RELAÇÕES DOS PREÇOS NO COMPLEXO AGROINDUSTRIAL DE CAFÉ NO BRASIL(2011) Ferreira, Marcelo Dias Paes; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Mattos, Leonardo Bomacki de; Leite, Carlos Antônio Moreira; Rufino, José Luís dos Santos; Embrapa - CaféA queda na renda dos cafeicultores a partir da década de 1990 foi objeto de muitos estudos. Contudo, nenhum trabalho teve como foco a influência dos preços de café torrado e moído no varejo brasileiro. Pretendeu-se com este trabalho preencher essa lacuna. O objetivo foi investigar a relação entre os preços no varejo brasileiro de café torrado e moído, os preços pagos aos produtores e os preços praticados no fluxo internacional e nacional do complexo agroindustrial do café brasileiro, de janeiro de 1996 a dezembro de 2006. O referencial teórico utilizado compreende as teorias de cadeias agroindustriais e de transmissão de preço. O modelo analítico consiste nos modelos de Correção de Erro Vetorial (VEC). Os resultados evidenciam que a transmissão de preços no varejo brasileiro para os preços pagos aos produtores é menor que a transmissão do setor exportador para os produtores.Item Relações entre o Mercosul e as exportações brasileiras de café(Universidade Federal de Viçosa, 2001) Resende, Ricardo Moysés; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Universidade Federal de ViçosaA cafeicultura brasileira tem passado, nos últimos anos, por diversas crises e incertezas, em decorrência das forças de mercado e das políticas inadequadas ao setor, que provocaram redução na participação do País no mercado internacional. Apesar de o Brasil sempre ter ocupado posição de destaque na produção e exportação mundial, têm sido registradas sucessivas perdas em sua participação no comércio mundial, visto que sua cota nas exportações mundiais de café, no início da década de 1960, passou de 40% para 20% do total mundial, em 2000. Essa queda de participação do País no mercado mundial justifica a análise da competitividade nas exportações de café, com o intuito de verificar sua vantagem comparativa em relação a outros exportadores, e das transformações ocorridas no comércio desse produto após a implementação do Mercosul. O objetivo geral deste trabalho é verificar se, após a inserção do Brasil no Mercosul, houve grandes alterações nas exportações brasileiras de café, tornando possível ao País retomar parcela de seu antigo mercado externo. Os índices de intensidade de comércio, de orientação regional e de vantagens comparativas reveladas e o modelo de Constant Market Share foram utilizados na análise. Os dados empregados são anuais e englobam o período de 1990 a 2000, que foi subdividido em dois subperíodos; de 1990 a 1994, definido como pré-Mercosul, e de 1995 a 2000, período pós-Mercosul. Os valores dos índices de intensidade de comércio e de orientação regional foram todos maiores que um, o que indica que não houve aumento na intensidade de comércio, bem como reorientação de comércio entre o Brasil e o Mercosul, dado que esses índices apresentaram grandes oscilações após a implementação do acordo de comércio. Os valores positivos do índice de vantagens comparativas reveladas das exportações de café mostram que a cafeicultura no Brasil é altamente competitiva, em terceiros mercados. No que se refere ao modelo de Constant Market Share, verificou-se que no período total de análise (1990 a 2000) e no subperíodo de 1990 a 1994, o crescimento das exportações brasileiras de café é explicado pelo efeito do comércio internacional, e, no subperíodo 1995 a 2000, a queda nas exportações é explicada pelos efeitos do comércio mundial e pelo destino das exportações. Conclui-se que o Mercosul não afetou as exportações brasileiras de café, ou seja, não propiciou aumento na intensidade de comércio do produto em direção aos membros do bloco econômico.