Navegando por Autor "Krug, C. A."
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Item Agentes de polinização da flor do cafeeiro (Coffea arabica L.)(Instituto Agronômico (IAC), 1949) Carvalho, A.; Krug, C. A.This paper describes the methods used and presents an analysis of the results obtained from three years of study, to determine the separate and inter-related effects of various agents such as gravity, wind and insects, in the pollination of flowers of Coffea arabica L. Observations were made and data obtained from several thousands of normal and castrated flowers that were maintained under natural and controlled conditions. It has been found that the importance of gravity, wind, and insects in pollination of the flowers may vary appreciably in relation to local environmental influences. The data obtained, however, indicate certain trends that are of definitive interest. Based on the total number of ovules, it was found that in 1228 normal flowers observed, 62 percent produced seed. This value is believed to represent in general the percentage of fertilization that might be expected to occur naturally. In tests designed to exclude the influence of wind, insects, and gravity, it was found that an average of 24 percent fertilization (within flowers) occurred. In measuring the effects of the combined agents of wind, insects and gravity it was found that 18.5 — 32.7 percent fertilization occurred as a result of self-pollination and 4.1 to 5.2 percent was due to cross-pollination. Analysis of the data also show in all except one case, the percentage of fertilization resulting from self-pollination was higher than that from cross-pollination. These findings show the importance of self-pollination in Coffea arabica. The use of castrated flowers was particulary helpful in determining the maximum effect of each of the pollinating agents studied under isolated controlled conditions. The general analysis of all data indicates that in the case of self-pollinated normal flowers the influence of wind and insects are about equal and that the effect of gravity is relatively less and likely to be of variable importance. In the case of factors affecting cross-pollination of normal flowers, wind seemed to have the most important influence. Based on a study of several different samples with large numbers of seed harvested from normal flowers, it. was also found that the percentage of seed resulting from cross-pollination was 7.3 — 9.0%. This percentage range of 7.3 — 9.0 is comparable to that of 4.1 — 5.2 shown above, the latter percentage range being based on total ovules and the former on the total seed harvested. Again these data emphasize the relatively limited occurence of cross-pollination in C. arabica.Item O dimorfismo dos ramos em Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1950-06) Carvalho, A.; Krug, C. A.; Mendes, J. E. T.O dimorfismo dos ramos tem sido observado em vários gêneros de plantas, tais como Gossypium, Theobroma, Hedera, Musa, Araucária, Castilla, bem como em Coffea. Tal fenômeno se carateriza por uma diferenciação somática, que, na maioria dos casos, é permanente, podendo-se propagar as diferentes formas pela reprodução vegetativa. Como acontece nos representantes de Coffea, tal dimorfismo se carateriza por diferenças no hábito de crescimento, isto é, na direção dos ramos. Assim, a extremidade de um ramo ponteiro (ortotrópico) reproduz, quando enxertada, uma planta normal, ao passo que a de um ramo lateral (plagiotrópico) somente dará origem a ramos laterais. Em se tratando de um fenômeno tanto de interesse teórico como de importância prática (para a propagação vegetativa), resolveu-se fazer uma série de investigações em tôrno dêsse assunto, cujos primeiros resultados os autores relatam no presente trabalho. Apresentaram-se, em primeiro lugar, as observações feitas com referência à natureza das gemas existentes nas axilas das fôlhas de plantas novas, tanto na haste principal, como nos ramos laterais. Verificou-se que: a) no eixo hipocotiledonar não há indícios da existência de gemas ; b) na axila das fôlhas cotiledonares há um grupo de gemas dormentes, que são despertadas, dando origem a ramos ortotrópicos, quando o eixo epicotiledonar é cortado abaixo do primeiro par de fôlhas primárias; c) o aparecimento de gemas, que dão ramos laterais (plagiotrópicos), só ocorre pela primeira vez, nas axilas do oitavo ao décimo primeiro par de folhas ; observou-se que certas estruturas genéticas impedem a formação de ramos plagiotrópicos mesmo até o trigésimo terceiro par de fôlhas ; d) nas axilas da haste principal, possuidoras de gemas que dão origem a ramos plagiotrópicos, ocorrem também duas e, mais raramente, três outras, que produzem ramos ortotrópicos, e que se desenvolvem quando se suprime o eixo principal da planta ; (às vêzes também aí ocorrem gemas de um terceiro tipo, que dão origem a inflorescências); e) as axilas das fôlhas dos ramos plagiotrópicos sòmente encerram gemas que dão nascimento a ramos plagiotrópicos ou a inflorescências, mas nunca a ramos ortotrópicos ; em algumas combinações genéticas, as gemas de inflorescências não se desenvolvem, sendo intensa a produção de ramos laterais secundários na época normal de florescimento do cafeeiro. Foram feitas várias combinações de enxertos, verificando-se que não há mudanças no hábito de crescimento dos ramos. A diferenciação dos ramos plagiotrópicos revelou ser permanente e imutável. O mesmo fenômeno se verifica em estacas enraizadas. Depois de se mencionar a variabilidade do ângulo que os ramos laterais formam com a haste principal, fêz-se referência especial à variedade erecta de Coffea arabica, que constitui uma mutação dominante em relação ao tipo normal, caraterizando-se por possuir ramos laterais verticais. As experiências de enxertia revelaram que, mesmo nesta variação, persiste o dimorfismo, pois as plantas obtidas pela enxertia de ramos laterais só formam arbustos baixos, apesar de os ramos crescerem em sentido vertical. Também aqui, para se obter uma planta enxertada erecta normal, é preciso enxertar a extremidade de um ramo ponteiro. Foram citadas algumas hipóteses que talvez expliquem êsse fenômeno. Chamou-se a atenção para o fato de a diferenciação já se processar nas gemas, apesar de os dois tipos de gemas vegetativas coexistirem, como acontece nas axilas das fôlhas, ao longo da haste principal.Item Genética de Coffea . XII — Hereditariedade da côr amarela da semente(Instituto Agronômico (IAC), 1949) Carvalho, A.; Krug, C. A.The known species of Coffea can be grouped into two categories according to the color of their endosperm which is either green or yellow. The commercially cultivated varieties of Coffea arabica L. and Coffea canephora Pierre ex Froehner are well known for the green color of their seed while the less known varieties of Coffea liberica Hiern and Coffea Dewevrei De Wild, et Th. Dur. have yellow Feed. In 1935, however, a yellow seeded type of C. arabica, was found in Brazil and has been described as Coffea arabica L. var. cera K.M.C. ; it is believed to have originated by mutation from Coffea arabica L. var. typica Cramer. In this paper the authors present the results of a genetic study of the yellow seeded mutant known as "cera". It has been found that in C. arabica, yellow endosperm is controlled by one pair of recessive factors cece. Hybrid seeds containing a Cece embryo were green (xenia), their endosperm being either Cecece or CeCece. Cera is a tetraploid variety and when it was crossed with diploid Coffea species having yellow endosperm, it was found to produce only yellow hybrid seeds. The cera, which is a yellow seeded mutant has been useful not only for definitely showing that the bulk of the coffee seed is true endosperm, but it has also proved useful is study of the biology of the coffee flower.Item Genética de coffea V— Hereditariedade da coloração bronzeada das folhas novas de coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1942-06) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesNo presente artigo os autores apresentam os resultados da análise genética referentes à hereditariedade das cores verde, bronze claro e bronze escuro das folhas novas de Coffea arabica L. Baseados em extensos dados de autofecundação, hibridação (F1 e F2) e back-crosses conclue-se que apenas um par de fatores alelomorfos Br-br é responsável pelo aparecimento daquelas cores, br br constituindo o tipo verde, Br br o bronze claro e Br Br o bronze escuro; a coloração bronze escuro é, pois, incompletamente dominante sobre o verde, o Fi entre estes tipos se apresentando de uma tonalidade bronze-clara. No grupo dos bronze-escuros (homozigotos) existe certa variabilidade na expressão máxima da coloração o que, em parte, é atribuido à presença de fatores genéticos modificadores, que intensificam ou diluem esta coloração. À luz dos resultados obtidos, discutem-se os trabalhos de Stoffels (8) e Narasimha Swamy (7) que versam sobre o mesmo assunto.Item Genética de coffea VI— Independência dos fatores xc xc (xanthocarpa) e br br (bronze) em coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1942) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesEm artigos anteriores (1, 2) os autores demonstraram que a cor amarela dos frutos e a coloração bronzeada das folhas novas são, em Coffea arabica L, controladas, cada uma, por um único par de fatores genéticos (respectivamente xc xc e Br Br). Os híbridos F1 no primeiro caso com plantas de frutos vermelhos, e no segundo com plantas de folhas novas verdes, demonstraram tratar-se de casos em que há dominância incompleta nesta geração, os frutos híbridos possuindo uma coloração vermelho clara e as folhas novas se apresentando com uma tonalidade bronze clara. Como algumas das hibridações realizadas envolviam, ao mesmo tempo, os dois caracteres em questão, apresentou-se a oportunidade para constatar se havia ou não independência entre os dois pares de fatores que controlam estes caracteres. Neste artigo apresentam-se os resultados das observações realizadas, tanto em diversas populações de F2 como também em dois back-crosses. Os dados confirmam plenamente a hipótese estabelecida, isto é, da independência entre os dois pares de fatores em questão (xc xc e Br Br). Este fato era esperado à vista do número relativamente elevado de cromosômios nas variedades cruzadas (2n = 44).Item Genética de coffea VII— hereditariedade dos caracteres de coffea arabica L. var. maragogipe hort ex froehner(Instituto Agronômico (IAC), 1942) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesA variedade maragogipe do Coffea arabica L. foi encontrada pela primeira vez por Crisógono José Fernandes, em 1870, no município baiano de Maragogipe onde, provavelmente, se originou por mutação. Desde 1933 esta variedade vem sendo estudada pela Secção de Genética do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo, em Campinas, com o fim de se determinar a sua constituição genética. Muitas autofecundações, cruzamentos e back-crosses foram, então, realizados. Grande parte das plantas obtidas só puderam ser classificadas após a colheita do ano de 1940. Todas foram examinadas quanto à forma e dimensões das folhas e um grande número ainda quanto à forma e dimensões das flores, frutos e sementes. Verificou-se que o caráter maragogipe mostra dominância quase completa em F1, não sendo possivel uma separação das ciasses maragogipe puro e híbrido. Em F2, e nos back-crosses com as formas normais, obtiveram-se, respectivamente, relações de 3:1 e 1:1 entre plantas maragogipe e plantas normais, relações essas que demonstram que os caracteres do maragogipe são controlados por um único par de fatores genéticos dominantes, para os quais se propõe o símbolo Mg-Mg, derivado do próprio nome desta variedade.Item Genética de Coffea XV - Hereditariedade dos característicos principais de Coffea arabica L. Var. semperflorens K.M.C.(Instituto Agronômico (IAC), 1952-04) Carvalho, A.; Krug, C. A.No planalto de São Paulo, o cafeeiro normalmente floresce duas a quatro vezes por ano, nos períodos compreendidos entre fins de julho a novembro. Raramente floresce mais vêzes, e um pouco além dessa estação. Em 1934, foram encontrados alguns cafeeiros da espécie C. arabica, caracterizados por seu florescimento quase que continuamente durante o ano. A êsse mutante foi dada a denominação de semperflorens. Os resultados da análise genética apresentados indicam que os característicos principais do semperflorens, a forma da planta, tipo de ramificação e florescimento quase que contínuo, são controlados por um par de fatôres genéticos recessivos. Êsse fator genético tem por símbolo sf sf, correspondente à abreviação da palavra semperflorens. Os resultados dos cruzamentos entre o semperflorens e as variedades murta e nana indicam que o semperflorens deve ter-se originado como uma mutação recessiva do bourbon. Apesar de terem sido encontrados cafeeiros semperflorens quase que simultâneamente em Ribeirão Prêto e Campinas, é mais provável que a mutação tenha ocorrido em Ribeirão Preto, onde o café bourbon foi cultivado pela primeira vez em São Paulo. Além de apresentar o semperflorens interêsse do ponto de vista fisiológico, tem também valor econômico, por ser produtivo e possuir boa resistência à sêca, motivo pelo qual numerosas progênies dêsse cafeeiro vêm sendo estudadas, visando o isolamento de linhagens ainda mais produtivas.Item Genética de Coffea. IX - Observações preliminares sôbre quimeras genéticas em Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1946-06) Carvalho, A.; Krug, C. A.Após uma discussão geral sôbre a natureza das quimeras vegetais, esclareceu-se a ação dos alelos Na na em Coffea arabica L., chamando a atenção para diversos casos de mutações somáticas ocorridas com êstes fatôres, o que demonstra a sua instabilidade em determinados ambientes genéticos. A seguir, apresentam-se os resultados de diversas análises, com o fim de esclarecer a natureza genética de quatro dessas mutações somáticas. No primeiro caso (planta 605), o ramo murta (Na na) produzido numa planta nana (na na) revelou ser inteiramente da constituição Na na ou possuir, pelo menos, duas camadas de células geradoras mutadas, entre as quais a segunda, responsável pela origem dos gâmetas. Em duas outras plantas examinadas (RP 101-91 e RP 103-17), de constituição Na na (murta) e que produziram ramos com folhagem típica de bourbon (Na Na) a mutação, entretanto, não atingiu a segunda camada geradora, constituindo os ramos mutados prováveis quimeras genéticas periclinais. Não se conhece a estrutura exata dessas quimeras, porquanto não se sabe ainda quantas camadas geradoras existem em Coffea arabica L., e qual ou quais delas influenciam a forma das fôlhas. Apenas se conclui que a segunda camada geradora, aparentemente, não é a principal responsável por êsse caraterístico.Item Genética de Coffea. X - Hereditariedade da ocorrência de sépalas desenvolvidas nas flores de Coffea arabica L. Var. goiaba Taschdjian(Instituto Agronômico (IAC), 1946) Krug, C. A.; Carvalho, AlcidesNo presente trabalho, os autores, após a apresentação de alguns dados sôbre a natureza do cálice na triho Ixorex (Rubiacex), descrevem os caraterísticos dêste órgão em Coffea, detalhando, a seguir, uma variação encontrada em Coffea arabica L., isto é, na var. goiaba. Esta variedade se carateriza por apresentar sépalas bem desenvolvidas e persistentes, o que dá ao fruto certa semelhança com o da goiabeira (Psidium guajava L.), daí provindo o seu nome. Supõe-se que a presença de um cálice desenvolvido constitui um caráter primitivo, sendo o cálice rudimentar encontrado nos demais representantes do gênero, consequência da supressão quase completa das sépalas, por mutação. A seguir relatam-se os resultados da análise genética, concluindo-se que o desenvolvimento das sépalas é condicionado por um só par de fatôres genéticos principais, sd sd (abreviação de "sépala desenvolvida")- Em F1— Normal x goiaba — (Sd Sd x sd sd) — nota-se uma dominância incompleta, apresentando os híbridos um cálice de tamanho intermediário. A variabilidade da forma e do tamanho do cálice constatada, principalmente entre as plantas híbridas, é atribuída a fatôres genéticos modificadores que afetam a ação do par de fatôres principais ; a variabilidade deste caráter dentro da mesma planta é atribuída a fatôres fisiológicos.Item Genética de Coffea. XVII - Herança do característico angustifólia em Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1955-01) Krug, C. A.; Carvalho, A.; Antunes Filho, H.Mutantes angustifólia são encontrados tanto em viveiro como em plantações das diversas variedades de Coffea arabica L. Êstes mutantes apresentam folhas afiladas em ambas as extremidades e poucas domácias, e diferem em outros característicos, não constituindo, portanto, um grupo morfologicamente homogêneo. Efetuou-se a análise genética de duas plantas angustifólia (n.° 446 e RP 104) que diferem ligeiramente na aparência, tendo-se tomado a variedade typica de C. arabica como padrão. Achou-se que os principais característicos de cada uma dessas duas plantas angustifólia são controlados independentemente por dois fatôres genéticos recessivos, ag1ag1 e ag2ag2, e que êstes fatôres genéticos reduzem a produção e o vigor das plantas quando na condição homozigota. Êstes gens têm efeitos complementares, verificando-se que as progênies das plantas heterozigotas, de fôlhas normais e de constituição Ag1ag1Ag2ag2, são constituídas de plantas normais e angustifólia na relação de 9:7. Os cruzamentos efetuados entre outras oito plantas angustifólia com os cafeeiros 446 e RP 104, indicaram que duas delas são também homozigotas para os alelos ag1ag1. Cruzamentos recíprocos, envolvendo outras plantas angustifólia, deram resultados diferentes, ocorrendo plantas angustifólia apenas quando estes cafeeiros foram usados como planta-mãe. As progênies dêstes cafeeiros deram plantas normais e angustifólia, nas relações que se aproximam de 2:1 e 9:7. A progênie de uma das plantas angustifólia apresentou-se constituída apenas de plantas normais. Ainda não se encontrou explicação razoável para estas segregações anormais.Item Genética de Coffea. XXI. Hereditariedade dos característicos de Coffea arabica L. var. laurina (Smeathman) DC(Instituto Agronômico (IAC), 1954-10) Krug, C. A.; Carvalho, A.; Antunes Filho, H.A variedade laurina, comparada à var. typica de Coffea arabica, se caracteriza por seu menor porte, forma cônica, ramificação mais densa, internódios mais curtos, fôlhas elíticas e menores, flôres de tamanho normal, frutos e sementes menores e afilados na base. Numerosas autofecundações e cruzamentos foram realizados e os resultados obtidos permitiram concluir que os característicos diferenciais da var. laurina são controlados por um par de fatôres genéticos recessivos, sendo as plantas laurina de constituição lrlr. As plantas híbridas (laurina x typica) são perfeitamente normais e no F2 e "backcrosses" com a var. laurina ocorrem plantas normais e laurina, nas proporções esperadas na base de segregação de um par de fatôres genéticos principais. Do cruzamento com a var. murta resultaram plantas murta e normais, indicando que os cafeeiros laurina estudados são portadores dos alelos tt. As hibridações feitas entre os cafeeiros laurina de várias procedências deram apenas plantas laurina, não se tendo, todavia, indicações se as mutações são ou não independentes. Uma única planta resultante do cruzamento com a espécie diplóide Coffea canephora apresenta fõlhas de tamanho intermediário, porém porte normal e brotos de côr bronze, característicos de C. canephora. Embora produza bebida de alta qualidade, o café laurina tem pouco valor comercial, em virtude de sua produção bem menor do que a das linhagens selecionadas da var. bourbon, ora em distribuição pelo Instituto Agronômico.Item Genética de Coffea: XIII - Hereditariedade do caraterístico erecta em Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1950-10) Carvalho, A.; Krug, C. A.In the present paper the authors present the results of a genetic study concerning the erecta type of growth of the lateral branches of Coffea arabica L. The erecta mutant, which probably originated in Java, differs from normal coffee plants by having upright growing lateral branches instead of plagiotropic ones. However, in spite of the fact that both, the main shoot and the lateral branches grow in the same direction, the dimorphic nature of the branches still persists. The genetic studies carried out since 1933, which included the study of progenies of F1, F2 generations and backcrosses, have revealed that the erecta character is conditioned by one pair of dominant genes Er Er. It is not yet known whether all erecta plants, of different origins, have the same dominant gene, but investigations already in progress are expected to yield information on this matter. Of all genes so far studied in C. arabica, Er is the most completely dominant, the heterozygote being indistinguishable from the homozygote. The erecta gene has been found to show complete penetrance and a constant expressivity.Item Melhoramento de Coffea arábica L. var Bourbon. estudo das produções individuais de 1107 cafeeiros no período 1933 a 1939 e resultados parciais de algumas de suas progênies(Instituto Agronômico (IAC), 1941) Mendes, J. E. Teixeira; Brieger, F. G.; Krug, C. A.; Carvalho, A.Coffee culture in São Paulo is done by planting 3, 4, 5 or even, more seedlings in each bed (cova). This is very troublesome specially for coffee selection work. Thus, it was found necessary to plant certain area of ground using just a single seedlingin .each bed (cova). 1.107 coffee trees of Coffea arabica var. bourbon were planted in quadrangle, 3 meters apart frcm each other occupying 1 Ha. of.land. (1931, April). 2. Tilling, fertilizing, harvesting were the same for every individual plant. The results of 7 years work, since the first remarkable crop was harvested in 1933, are presented in this paper. Harvest was done twice or three times yearly, when the berries were ripe. 3. Average production totaled 6 5 . 7 0 arrobas (each arroba equals. 15 Kgrs.) of clean coffee per hectare of land. 4. The data obtained showed enormous variability in the coffee plants. Several individuals were very poor yielders, others suffered die- b a c k in consequence of over production and still others producing hea- vily in one year dropped it in the next, but by putting. forth new shoots and new leaves reacted well so that a good crop was obtained again in the following year. Finally some bore fruit during the whole span of the experiment and did not show great variation in production from one year to the next. 5. The Departament of Genetics of the Instituto Agronômico making use of the data obtained marked several individuals for progeny tests.Item Melhoramento do cafeeiro. IV - Café Mundo Novo(Instituto Agronômico (IAC), 1952-04) Carvalho, A.; Krug, C. A.; Mendes, J. E. T.; Antunes Filho, H.; Morais, Hélio de; Sobrinho, J. Aloisi; Morais, M. Vieira de; Rocha, T. Ribeiro daEm um conjunto de cafeeiros existentes em Mundo Novo, hoje Urupês, na região Araraquarense do Estado de São Paulo, foram feitas seleções de vários cafeeiros baseando-se no seu aspecto vegetativo, na produção existente na época da seleção e na provável produção do ano seguinte. Estudou-se a origem da plantação inicial desse café, tanto em Urupês como em Jaú, chegando-se à conclusão de que é provavelmente originário desta última localidade. Progênies do café "Mundo Novo", anteriormente conhecido por "Sumatra" e derivado de plantas selecionadas em Urupês e Jaú, acham-se em estudo em seis localidades do Estado : Campinas, Ribeirão Prêto, Pindorama, Mococa, Jaú e Monte Alegre do Sul. No presente trabalho são apenas aproveitados dados referentes à variabilidade morfológica e característicos da produção das progênies dos primeiros cafeeiros selecionados em Urupês e estudados em Campinas, Jaú, Pindorama e Mococa. Em tôdas as localidades, observou-se variação nos caracteres morfológicos das progênies, verificando-se a ocorrência de plantas quase improdutivas. A maioria das progênies, no entanto, se caracteriza por acentuado vigor vegetativo. Foram estudadas as produções totais das progénies e das plantas, no período 1946-1951, notando-se que algumas progénies se salientaram pela elevada produção em tôdas as localidades. Os tipos de sementes "moca", "concha" e "chato" foram determinados em amostras de tôdas as plantas, por um período de três anos, notando-se que a variação ocorrida é da mesma ordem que a encontrada em outros cafeeiros em seleção. Procurou-se eliminar, pela seleção, cafeeiros com elevada produção de frutos sem sementes em uma ou duas lojas, característico êsse que parece ser hereditário. Os resultados obtidos de cruzamento entre os melhores cafeeiros "Mundo Novo" de Campinas e plantas da variedade murta, indicaram que esses cafeeiros são do tipo bourbon. Provavelmente, êsses cafeeiros constituem recombinações de um cruzamento primitivo entre o café "Sumatra" e o bourbon. As progênies mais produtivas do café "Mundo Novo" e livres de vários dos defeitos mencionados, já se acham em multiplicação, a fim de, em breve, serem fornecidas sementes aos lavradores, que tanto interêsse têm demonstrado por êsse café.Item Melhoramento do cafeeiro. V - Melhoramento por hibridação(Instituto Agronômico (IAC), 1952-04) Krug, C. A.; Carvalho, A.A hibridação como método de melhoramento do cafeeiro, oferece amplas possibilidades que ainda se acham pouco exploradas. Para o caso da espécie C. arabica, a hibridação entre suas variedades, além de fornecer dados seguros sôbre a constituição genética, permite também a verificação de ocorrência da heterose, o melhoramento sem mudança dos caracteres das variedades, ou sintetização de estruturas genéticas novas. Os cruzamentos interespecíficos poderão contribuir decisivamente para a solução do problema da melhoria da qualidade do produto e dar indicações a respeito das relações das várias espécies e da reação dos fatôres genéticos de uma espécie em ambientes genéticos diversos. Cêrca de 2500 híbridos se acham em estudo na Secção de Genética, envolvendo plantas da mesma variedade, plantas de variedades diferentes e cafeeiros pertencentes a espécies distintas. As diversas possibilidades dêsses cruzamentos no melhoramento do cafeeiro são indicadas, chamando-se especial atenção para os híbridos interespecíficos, principalmente aquêles que envolvem a espécie tetraplóide C. arabica e outras espécies diplóides, como C. canephora, C. Dewevrei e C. congensis. Êstes híbridos triplóides, após duplicação do número de cromosômios, poderão constituir fonte de novas formas de Coffea, permitindo a expansão do cultivo do café era São Paulo.Item Melhoramento do cafeeiro: XXI- Comportamento regional de variedades linhagens e progênies de café ao sol e à sombra(Instituto Agronômico (IAC), 1961-11) Carvalho, A.; Krug, C. A.; Mendes, J. E. T.; Antunes Filho, H.; Junqueira, A. R.; Sobrinho, J. Aloisio; Rocha, T. R.; Moraes, M. V.Plantaram-se em fins de 1945, nas estações experimentais do Instituto Agronômico localizadas em Campinas, Ribeirão Prêto e Pindorama e, em princípios de 1947 em Mococa e Jaú, ensaios compreendendo progênies, linhagens e variedades de cafeeiros selecionados a fim de estudar a sua reação em ambiente ensolarado e à sombra de ingàzeiros. Numerosas anotações foram realizadas referentes às re-plantas, desenvolvimento dos cafeeiros, produtividade, rendimento e características dos frutos e das sementes. Durante os primeiros anos de desenvolvimento, as replantas feitas mostraram-se mais freqüentes em Ribeirão Prêto e Pindorama e, ao dar por encerrada a primeira fase dêste ensaio, em 1956, o maior número de falhas foi observado em Jaú e, o menor, em Campinas. Nas repetições sombreadas dêstes ensaios, as falhas mostraram-se mais freqüentes. As progênies ou linhagens de Sumatra, Laurina e Caturra e as derivadas do Bourbon Vermelho C 44 foram as que deram os mais elevados números de falhas. Apenas em Ribeirão Prêto os cafeeiros mostraram sensível diminuição na altura, tomada como índice do desenvolvimento vegetativo, no ambiente sombreado, sendo pequenas as diferenças nas demais localidades. No que se refere à produção total de café cereja de todos os intens nos anos considerados, os dados obtidos indicaram sempre maior produção no lote ao sol, em comparação corn a do sombreado. Em Campinas, a produção tias repetições ao sol foi de 82% maior; em Pindorama, 349% em Ribeirão Prêto, 1271%; em Mococa. 69% e, em Jaú, 305% mais elevadas, tornando desaconselhável a prática do sombreamento nas localidades estudadas. Diferenças no número de talhas, na luminosidade e na água disponível no solo, devem ser os principais responsáveis pelas produções mais elevadas ao sol. No que se refere ao comportamento dos cafeeiros nos dois ambientes, notou-se que os mais produtivos ao sol, também alcançam as primeiras colocações no lote sombreado, indicando (pie a seleção feita ao sol deve ser eficiente também para o plantio à sombra do ingàzeiro. Em comparação com a testemunha HourUon Vermelho LC 370, dez dos itens do ensaio de Campinas, dois de Pindorama, seis de Ribeirão Prêto, três de Mococa e dois de Jaú, deram produções significativamente maiores no lote ao sol. No lote à sombra os itens melhores do que o testemunha foram em número de dois em Campinas, cinco em Pindorama, sete em Ribeirão Prêto, dois em Mococa e um em Jaú. Revelaram-se de particular interesse, pela elevada produção, as progenies de Bourbon Amarelo incluídas em ensaios de Mococa e Jaú, confirmando resultados obtidos em outros ensaios sobre a produtividade do Bourbon Amarelo. Se não tivessem surgido as linhagens de Mundo Novo e outras de liourboii Amarelo, Oses ensaios teriam fornecido informações sobre as melhores linhagens a serem plantadas em cada região agrícola. Quanto à variação anual de produção cm Campinas e Mo;oca, não se observaram diferenças significativas nos lotes ao sol e sombreado, enquanto em Pindorama e Jaú, as variâncias de produção nas repetições ao sol mostraram-se pouco maiores, o que talvez esteja relacionado com a produção, bem maior ao sol, nessas localidades. Em Ribeirão Prêto a discrepância de produção foi muito elevada, não permitindo esta comparação. As observações feitas sobre as produções nos períodos de 2, 4, 6 e K anos, mostraram que os itens mais produtivos, tanto ao sol como nas repetições a sombra, revelaram-se logo depois das quatro primeiras produções. Notou-se que alguns cafeeiros são precoces quanto à produção, como o Caturra o a linhagem de líourbon Vermelho LC 43, e outros mais tardios, como os de líourbon Amarelo em Mococa e Jaú, as linhagens LC 408 em Campinas, e as de líourbon Vermelho C 376-1, C 662 e LC 493 cm várias localidades. Embora tenham sido verificadas setisívei-, diferenças no rendimento das progenies, linhagens e variedades, observou-se que estes são um pouco melhores à sombra. As porcentagens de frutil icação foram mais elevadas nas repetições à sombra em Campinas, Mococa e Jaú e, menores, em Ribeirão Prêto e Pindorama, embora a produção tenha se revelado menor. É de se salientar que o Laurina, com a mais elevada porcentagem de frutificação, apresentou também uma das mais reduzidas produções. O pêso médio de cereja foi pouco influenciado pelo plantio à sombra, cm relação ao sol, enquanto o peso médio das sementes se mostrou pouco maior no lote sombreado, indicando menor pêso do pericarpo, o que confirma os dados sôbre os valores do rendimento. Quanto às proporções dos tipos de sementes moca, concha e chato, pouca variação foi notada no lote ao sol e à sombra, o mesmo ocorrendo com a quantidade de sementes chochas e tamanho da semente, revelado pela peneira média, e sua densidade. Os dados obtidos sobre a incidência de broca, em Campinas, mostraram que, à sombra, a infestação é maior. Observações realizadas sobre a maturação dos frutos, levaram à conclusão de que a partir de flôres abertas na mesma época, não ocorrem diferenças na maturação nas progenies plantadas ao sol e à sombra. Tomando-se ao acaso, amostras de frutos resultantes de flôres abertas nas várias épocas, verifica-se um pequeno atraso de maturação nas repetições ê sombra, indicando possíveis diferenças na intensidade do florescimento nos dois ambientes. Quanto à qualidade da bebida, os dados são de molde a sugerir maior acidez nas amostras colhidas à sombra, não ocorrendo discrepâncias acentuadas quanto aos demais característicos examinados. Os dados gerais dêstes ensaios permitem concluir que, a não ser pela drástica redução na produtividade dos cafèzais, os demais fatores estudados não se mostraram particularmente afetados pelas diferenças do ambiente ao sol e à sombra. Também permitem afirmar, de um modo geral, que as progenies e linhagens reagiram, de maneira semelhante ao sol e à sombra, no sentido de que as mais promissoras ao sol também tendem a dar boa produção à sombra.Item Modern coffee growing trends in São Paulo(1954-11) Krug, C. A.Coffee was introduced into Sao Paulo some 150 years ago. Migrating southwards trough the Paraiba Valley, the main connecting link between Rio de Janeiro and the State’s Capital, it moved to Campinas and from there north and northwestwards to become the world’s most gigantic agricultural enterprise, based on a single, perennial, crop plant. Over 2 billion shrubs were planted, covering an area of about 6 million acres. Peak production was obtained in Sao Paulo in 1934, a total of 21 million bags of green coffee having then been harvested.Item Mutações em Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1949-01) Krug, C. A.Item Uma nova forma de coffea(Instituto Agronômico (IAC), 1950-01) Krug, C. A.; Mendes, J. E. T.; Carvalho, A.; Mendes, A. J. T.Nos extensos trabalhos de melhoramento do cafeeiro, há 18 anos em realização na Subdivisão de Genética do Instituto Agronômico, tem-se dedicado especial atenção à espécie C. arabica L., pelo fato de todos os nossos cafèzais pertencerem a esta espécie que, sem dúvida, fornece o produto de melhor qualidade. Nas regiões de terras extremamente cansadas, um dos principais fatôres levados em consideração no melhoramento é a rusticidade, caráter êsse, entretanto, encontrado de preferência em outras espécies, tais como o C. canephora e C. Dewevrei, cujos cafés são de má qualidade. A hibridação interespecífica, que poderia reunir em uma só planta caraterísticos de rusticidade e boa qualidade de bebida, tem o inconveniente de dar origem a plantas triplóides, que são estéreis. Daí se deduz que a obtenção artificial de formas que combinassem êsses caraterísticos constitui problema, cuja solução é extremamente demorada. No presente trabalho, apresentam-se os caracteres de uma nova forma de Coffea, encontrada em cafèzal da Fazenda Itaporã, em Terra Roxa, município de Viradouro, que, com algumas ressalvas, oferece a desejada combinação de caracteres. Trata-se, provàvelmente, de um híbrido espontâneo entre C. arabica e C. Dewevrei, com 2n = 44 cromosômios, extremamente rústico e produtivo, cujas sementes fornecem uma bebida que pode ser classificada como boa. Apenas apresenta, como principal defeito, uma auto-esterilidade quase completa. Os seus caraterísticos botânicos são descritos em detalhe. Devido ao seu porte elevado, ramos abundantes e folhas grandes e coriáceas, esse cafeeiro se assemelha ao C. Dewevrei. Os frutos são oval-elípticos, de um vermelho bem escuro quando maduros, e as sementes oblongas, constatan-do-se elevada percentagem do tipo "moca" e "chocha". Quanto à constituição citológica, as pesquisas conduziram à hipótese de este cafeeiro possuir 22 cromosômios de C. arabica e 22 (número diplóide) de C. Dewevrei, o que parece confirmado pelos resultados obtidos nas hibridações com C. arabica. Apresentam-se também algumas informações preliminares sôbre a sua constituição genética, derivadas de um extenso projeto de cruzamentos com espécies e também genótipos diferentes de C. arabica (nana; prpr; FsFs; lrlr; momo; MgMg; ErEr; C-; CtCt; cece; etc). Concluiu-se que a nova forma é extremamente heterozigota, com relação aos fatôres determinantes dos seus principais caracteres morfológicos, e que possui vários alelos dos fatôres conhecidos de C. arabica, apresentando os indivíduos F1, e os "backcrosses" com esta espécie, acentuada predominância dos caracteres da nova forma. A auto-esterilidade predomina nas gerações de "backcrosses" seguidos, já se tendo encontrado, entretanto, plantas razoavelmente auto-férteis. Além de constituir material básico de grande importância para as tentativas de síntese de novos tipos de cafeeiros, a forma em questão também está sendo ensaiada em plantações mistas, intercalando-se o seu clone (cafeeiros enxertados) com fileiras de cafeeiros arábica (bourbon, etc.), que servirão de agentes polinizadores. Conclui-se que a descoberta dêsse cafeeiro, em Terra Roxa, facilitará a solução do problema da formação de novos cafezais em terras extremamente esgotadas.Item Taxonomia de Coffea arabica L. II - Coffea Arabica L. Var. Caturra e sua forma Xanthocarpa(Instituto Agronômico (IAC), 1949-09) Krug, C. A.; Mendes, J. E. T.; Carvalho, A.Uma nova variedade de Coffea arabica L., provavelmente originária de Manhumirim, Estado de Minas Gerais, e cultivada em pequena escala no Estado do Espírito Santo, foi recebida, pelo Instituto Agronômico de Campinas, em 1937. Trata-se da variedade caturra. Carateriza-se por apresentar porte menor do que o da variedade bourbon, da qual provàvelmente se originou. Os internódios são bem curtos, tanto no caule como nos ramos, sendo intensa a ramificação secundária e de ordem inferior. As fôlhas são de um verde bem escuro, maiores e proporcionalmente mais largas do que as do Bourbon. As flores são pouco menores e os frutos e sementes um pouco maiores do que as dessa variedade. No presente trabalho apresentam-se os resultados das pesquisas taxonômicas relativas a essa nova variedade de C. arabica e alguns dados preliminares referentes à sua constituição cromosômica e genética. Verificou-se ser de 2n = 44 o número de cromosômios somáticos e, dos cruzamentos com as variedades typica e bourbon, conclui-se que os seus principais caracteres são devidos à ação de um só par de fatôres genéticos dominantes principais (Ct Ct). As observações preliminares relativas à produtividade indicam que se trata de uma variedade de elevada capacidade produtiva, merecendo, por conseguinte, a atenção que se vem dando aos trabalhos ora em realização nas principais zonas cafeeiras. A forma xanthocarpa parece diferir do Caturra Vermelho apenas na coloração amarela dos frutos, que é devida ao mesmo fator (xc xc) que carateriza a forma xanthocarpa da variedade typica (2).