Navegando por Autor "Mendonça, José Marcos Angélico de"
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Item Análise dos custos de colheita do café no sistema safra zero em comparação ao sistema tradicional de derriça no pano(2005) Barros, Ubiratan Vasconcelos; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Mendonça, José Marcos Angélico de; Almeida, Gustavo Rennó Reis; Silveira, José Sebastião Machado; Embrapa - CaféA colheita representa 25 a 35% do custo direto da produção do café e utiliza o maior contingente de mão-de-obra de todo o ciclo da cultura. Por isso, a adoção de estratégias para a colheita do café, como o uso de máquinas de pequeno e grande porte, racionalização de mão-de-obra, entre outras, vem sendo exaustivamente abrangidas em estudos e debates, como formas de reduzir os custos de produção do café. O manejo da lavoura no sistema Safra Zero, no qual a colheita e a poda de esqueletamento são feitas simultaneamente, pode ser uma alternativa para se reduzir esses custos com a operação. Objetivando avaliar o desempenho desse sistema de colheita de café em comparação ao sistema tradicional de derriça no pano, montou-se o presente trabalho. Em uma lavoura com produtividade estimada de 80 sc/ha a cada dois anos foram calculados os índices de rendimento em todas as etapas da colheita no sistema safra zero e também, no sistema tradicional. Constatou-se que o custo da colheita, por saca de café beneficiado, ficou em torno de R$25,00 no sistema Safra Zero e R$45,00, no sistema tradicional. Assim, nas condições estudadas, verificou-se que a colheita no sistema Safra Zero foi mais econômica que no sistema tradicional.Item Análise dos hábitos de consumo de café pelas famílias da cidade de Botelhos, no Sul de Minas Gerais(Embrapa Café, 2013) Souza, João Paulo de; Mendonça, José Marcos Angélico de; Mendonça, Luciana Maria Lopes Vieira; Onuma, Fernanda Mitsue SoaresA pesquisa foi realizada no município de Botelhos - MG, com as famílias consumidoras de café, com o objetivo de caracterizar os aspectos da escolha do produto, da aquisição e do preparo da bebida. Utilizou-se um questionário contendo 24 questões, que foram distribuídos aos alunos do ensino fundamental, das escolas públicas para que fossem respondidos pelos responsáveis pelo preparo do café em suas residências. Os dados obtidos foram tabelados e analisados quanto à distribuição por frequência pelo software SPSS. Os resultados permitiram conhecer diversas características de consumo do café no que diz respeito ao preparo, marca, quantidade, forma de consumo, local de aquisição do produto, uso em receitas, entre outros.Item Aplicação de sacarose por meio de pulverização no café em pergaminho com diferentes umidades(Embrapa Café, 2013) Reis Junior, Ademar de Souza; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonça, José Marcos Angélico de; Fante, José Carlos NetoCom o grande aumento da procura por cafés finos no mundo, a utilização de técnicas de processamento como descascamento por via úmida vem contribuindo para a conservação da qualidade dos grãos de café. A doçura é uma das características sensoriais mais apreciadas na bebida do café. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade sensorial de cafés cereja descascado com diferentes teores de umidade na pré-secagem e pulverizados com concentrações crescentes de sacarose. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Ponto Alegre, localizada no município de CABO VERDE/ MG. Os frutos no estádio cereja da cultivar Mundo Novo foram colhidos, descascados e levados para secagem em terreiro do tipo estufa e ao atingirem 15% de umidade, pulverizaram-se as cinco soluções de sacarose preparadas em diferentes concentrações. As amostras após a secagem foram beneficiadas e encaminhadas para o Laboratório de Classificação do Café do Campus Muzambinho, do IFSULDEMINAS. A avaliação sensorial foi realizada segundo a metodologia da SCAA (2009). Os resultados obtidos foram submetidos a análise estatística pelo programa SISVAR (FERREIRA, 2011). Não foram observadas diferenças significativas para os tratamentos avaliados quanto aos atributos sensorial, permitindo observar que a pulverização com a sacarose nos grãos de café durante a secagem, não proporciona aumento na doçura final do grão.Item Avaliação bromatológica de grãos de cultivares de Coffea arabica L. e sua relação com a qualidade(2005) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Almeida, Saulo Roque de; Garcia, Antônio Wander Rafael; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo realizar a avaliação bromatológica dos grãos crus de 16 cultivares de café Coffea arabica L., com o intuito de avaliar novos materiais desenvolvidos com resistência à ferrugem (Hemileia vastatrix Berg. et Br.) assim como cultivares sucetíveis. Desta forma, frutos provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG foram colhidos na safra 2002 e transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, onde foram lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 o C. Os grãos crus foram moídos em moinho de bola com nitrogênio líquido. As análises realizadas foram: açúcares totais, redutores e não redutores, extrato etéreo, polifenóis e cafeína. Diferenças foram consideradas significativas e as cultivares apresentaram variações para os teores de todos os compostos avaliados. Os teores de açúcares totais variaram entre as cultivares tendo sido encontrados os maiores valores nos grãos de ‘Bourboun Amarelo’, ‘Catuaí Amarelo’, ‘Catuaí ‘Vermelho’, ‘Rubi’ e Sabiá’. Os demais compostos avaliados exibiram diferenças entre as cultivares avaliadas.Item Avaliação da qualidade da bebida dos frutos de café colhidos em diferentes posições da planta(Embrapa Café, 2013) Onofre, Luís Carlos; Mendonça, José Marcos Angélico de; Mendonça, Luciana Maria Vieira LopesA qualidade sensorial do café é um requisito importante para a sua comercialização e consumo, sendo alcançada através das boas práticas agrícolas, como a nutrição, o manejo de pragas e doenças, as ações corretas nas fases que envolvem a colheita e o preparo do café. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade sensorial do café produzido em diferentes posições da planta. Foi utilizado blocos casualizados (DBC) com 4 tratamentos em esquema fatorial 2 x 2 2( posições dos ramos plagiotrópicos no ramo ortotrópico – superior e inferior – e 2 posições dos frutos nos ramos plagiotrópicos – ponta e base), em cinco repetições, totalizando-se 20 parcelas. Foram escolhidas 100 plantas em uma lavoura de Coffea arabica cv Catuaí vermelho IAC 144, localizada na Fazenda Espírito Santo no município de Conceição Aparecida (MG). Os frutos foram colhidos pelo sistema seletivo e em partes distintas conforme os tratamentos, sendo cada parcela constituída pelos frutos de cinco plantas. Os frutos foram conduzidos para terreiro de concreto para a secagem grão a grão até atingirem 11% ±1 (b.u.). Após a secagem, armazenou-se por 30 dias para posteriormente, serem beneficiados e submetidos à análise sensorial segundo protocolo da SCAA (2009). Observou-se que a há diferenças sensoriais entre os cafés produzidos em diferentes posições do cafeeiro, tendo os grãos oriundos da posição inferior apresentado maior pontuação final.Item Avaliação de cultivares de Coffea arabica L. através da classificação por peneira(2003) Lopes, Luciana Maria Vieira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Mendonça, José Marcos Angélico de; Garcia, Antônio Wander Rafael; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs pesquisas relacionadas ao melhoramento genético do cafeeiro, objetivando desenvolver cultivares com características vegetativas e produtivas adaptadas às condições climáticas e ao ataque evolutivo de pragas e doenças, vêm alcançando êxito em tais objetivos. É conhecido que materiais resistentes e com grande vigor são utilizados em cruzamentos para a obtenção destes cultivares. Contudo, a contribuição destas táticas para a melhoria da qualidade do café produzido tem sido pouco estudada. Classificações simples como a medida do tamanho dos grãos realizada através de peneiras, são capazes de indicar o potencial produtivo dos cultivares e é critério importante na comercialização do café, considerando a necessidade de homogeneização dos grãos para o sucesso na etapa de torração dos mesmos. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo proceder à classificação por peneira dos grãos de 16 cultivares de café Coffea arabica L., provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG. Os frutos colhidos dos cultivares de Acaiá, Acauã, Bourbon Amarelo, Canário, Catuaí amarelo e C. vermelho, Catucaí amarelo e C. vermelho, Icatu amarelo e I. vermelho, Mundo Novo, Palma, Rubi, Sabiá 398, Siriema e Topázio, da safra 2002, foram transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós Colheita do Café, da UFLA, onde foram lavados, descascados e secos em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 o C. A classificação considerou as peneiras de crivos redondos numeradas de 19 a 14 para os grãos chatos e as de crivos alongados de 13 a 10 para os grãos mocas. Os dados obtidos e convertidos para porcentual (%) foram avaliados pelo Software Estat, pelo Teste de Tukey a 5% de significância. O delineamento utilizado foi o DIC em esquema fatorial avaliando os dados em grupos. Constituiu o Grupo I o fatorial 5 x 16 (peneiras de grão chato n os 19 a 15 x cultivares); Grupo II fatorial 4 X 16 (peneiras de grão moca x cultivares); e Grupo III em fatorial 3 x 16 (somatório das peneiras 17 e maiores, 16 e menores e moca x cultivares). Os resultados demonstraram que todas as interações estudadas foram significativas, tendo sido observado uma tendência de todas as cultivares apresentarem maior percentual de grão retido na peneira 17, embora o cv. Rubi tenha classificado a peneira 18 como a maior e os Icatu e Catuaí amarelos a 16. Os grãos moca dos cultivares foram retidos em maior quantidade na peneira 11 com exceção do Mundo Novo que classificou a maioria dos seus grãos na peneira 10. O somatório das peneiras 17, 18 e 19, foi o conjunto em que mais se enquadraram os cultivares, com exceção dos Icatu e Catuaí amarelos, Sabiá e Mundo Novo, cuja maioria dos grãos foi classificada nas peneiras 16 e menores. O cultivar Siriema foi quem apresentou maior percentual de frutos moca e o Rubi e Catucaí amarelo os menores; os demais cvs tiveram valores intermediários.Item Avaliação de parâmetros físico-químicos e sensorial de cafés comercializados como tradicional e extraforte(Embrapa Café, 2013) Moraes, Carla Mara de; Mendonça, Luciana Maria Lopes Vieira; Mendonça, José Marcos Angélico deO café torrado e moído é um produto com dificuldade de estabelecimento de padrões. Usualmente os cafés ofertados para o consumo interno são denominados como extra forte e tradicional, contudo não existem informações sobre a diferença entre esses cafés. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes marcas comerciais de café torrado e moído, denominadas como Tradicional e extra forte, quanto aos parâmetros físico-químicos e sensoriais. Foram adquiridas 5 marcas de café, de cada denominação em estabelecimentos comerciais de Muzambinho e Lavras Avaliouse a cor, os teores de umidade e do extrato aquoso e na bebida avaliou-se o teor de sólidos solúveis, a acidez titulável total, e o pH. Realizou-se a análise do atributo sensorial qualidade global. Os dados foram avaliados em esquema fatorial 5 x 2 sendo 5 marcas de café e 2 tipos de denominação (extra forte e tradicional) e os dados foram analisados por meio do software Sisvar e submetidos ao teste de F e Scott Knott a 5% de probabilidade. As marcas comerciais de café apresentaram variações entre as variáveis físico-químicas estudadas demonstrando a falta de padrão para as denominações extra forte e tradicional, ressaltando também as diferenças entre marcas comerciais de café torrado e moído. A qualidade sensorial das amostras das marcas comerciais foi considerada ruim e/ou péssima, com exceção de uma das marcas que foi considerada regular. Esses resultados ressaltam a falta de qualidade deste produto comercializado entre os brasileiros.Item Avaliação química e sensorial de blends de Coffea canephora Pierre e Coffea arabica L.(Editora UFLA, 2014-04) Ribeiro, Bruno Batista; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Assis, Gleice Aparecida; Mendonça, José Marcos Angélico de; Malta, Marcelo Ribeiro; Montanari, Fernanda FariaA mistura dos cafés das espécies C. arábica e C. canephora, realizados pelas torrefadoras com a estratégia de unir as características sensoriais de destaque desses cafés são denominadas blends. Considerando a diversidade de cafés que podem ser obtidos, em função do tipo de processamento, na elaboração dos blends é importante considerar a correta proporção de ambos os cafés para assegurar a qualidade final do produto. Objetivou-se com o presente trabalho analisar blends em diferentes proporções das espécies C. canephora e C. arabica, por meio de avaliações químicas e sensoriais. Os dados foram submetidos à análise de variância e posteriormente à análise de regressão. Foram detectadas diferenças significativas para todas as variáveis das análises químicas e nos atributos sensoriais dos blends com maiores proporções de café canephora, observando-se a mudança nos atributos fragrância, aroma e acidez e alterações nos atributos amargor e corpo.Item Avaliação sensorial de cafés submetidos a diferentes tipos de processamento pós-colheita e secagem em terreiro suspenso(Embrapa Café, 2015) Fante Neto, Jose Carlos; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonça, José Marcos Angélico deA qualidade do café é proveniente da interação entre distintos fatores tais como a composição química, a influência genética, o ambiente e o manejo cultural, com grande importância para a fase de pós-colheita. A análise do perfil sensorial é a ferramenta essencial para comprovação da mesma, pois aprova e mensura ao mesmo tempo a qualidade do café. Este estudo teve como finalidade avaliar a qualidade sensorial de cafés obtidos por diferentes métodos de processamento e conduzidos de acordo as boas práticas de secagem em terreiro suspenso. O estudo foi conduzido no setor de cafeicultura do IFSULDEMINAS Câmpus Muzambinho usando frutos da cultivar Catuaí 144, que em função das operações de pós-colheita realizadas, foi possível obter 11 tratamentos. A avaliação sensorial foi realizada por juízes com certificação de Q-Grader de acordo com o protocolo da SCAA (2009). As notas obtidas foram avaliadas por meio do teste de Scott Knott, através do software Sisvar. Os resultados permitiram observar que os frutos maduros apresentam maior potencial para a produção de bebida com melhor qualidade, considerando que nos frutos verdes destaca-se o sabor adstringente, próprio do estádio de maturação do fruto. A formação de lotes em função da maturidade, o uso do processamento pós-colheita aliado às boas práticas de secagem, podem gerar alternativas consideráveis para reduzir a perda de qualidade do café.Item Classificação física de cafés submetidos a diferentes tipos de processamento pós-colheita(Embrapa Café, 2013) Nadaleti, Denis Henrique Silva; Fante Neto, Jose Carlos; Mendonça, José Marcos Angélico de; Mendonça, Luciana Maria Vieira LopesA qualidade do café sofre influencia da composição química dos grãos, do material genético, do ambiente e do manejo cultural, e também da presença de defeitos. O presente estudo teve com objetivo determinar a classificação física de amostras de café submetidas a diferentes tipos de processamento pós-colheita, em relação à separação dos frutos com diferentes densidades e estádios de maturação e altura da leira de secagem. O estudo foi realizado no IFSULDEMINAS Campus Muzambinho, utilizando frutos colhidos por meio de derriça mecanizada no pano e submetidos a 11 tratamentos. Após secagem os cafés foram classificados de acordo com a Classificação Oficial Brasileira (COB). Os dados foram avaliados pelo software Sisvar, por meio do teste Scott Knott à 5% de probabilidade. As amostras dos frutos cereja e secas em leiras menores apresentaram os menores índices de catação e número total de defeitos. Os resultados demonstram que a qualidade, quando se avalia o tipo do café, pode sofrer alteração em função dos fatores avaliados neste estudo.Item Classificação por peneira de grãos de Coffea arabica L. avaliada por meio de análise multivariada(2005) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Almeida, Saulo Roque de; Garcia, Antônio Wander Rafael; Mendonça, José Marcos Angélico de; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e seus Centros de PesquisaEste trabalho teve como objetivo realizar a classificação por peneiras dos grãos de 16 cultivares de Coffea arabica L., e aplicar métodos de análise multivariadas, com o intuito de separar as mesmas. Desta forma, frutos provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG foram colhidos na safra 2002 e transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, onde foram lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 o C. Para as avaliações foram usados 500g das amostras que foram submetidas à passagem em peneiras de grão chato e moca. Para avaliação dos dados usou-se a análise multivariada por componentes principais (PCA) e mediu-se a similaridade por meio da Distância de Mahalanobis, representada por um dendrograma. Os métodos estatísticos usados foram eficientes em separar as cultivares em função da classificação por peneiras.Item Comportamento inicial de cultivares de Coffea arabica L. com resistência à ferrugem cultivadas na região de muzambinho- MG.(2007) Martini, Mauro Scigliani; Carvalho, Carlos Henrique Siqueria de; Mendonça, José Marcos Angélico de; DeCarlos, Antonio; Palma, Henrique; Pereira, Wander de Faria; Vieira, Gabriel Jose Mesquita; Embrapa - Caféarabica L. resistentes à ferrugem, e tem como objetivo avaliar o crescimento, resistência à ferrugem e o potencial de produção de diferentes genótipos cultivados na região de Muzambinho, no sul do estado de Minas Gerais. Para tanto o experimento foi instalado e está sendo conduzido na área experimental da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho (EAFMuz) em Muzambinho – MG, em parceria com a Fundação MAPA/PROCAFÉ, sediada no município de Varginha – MG. O experimento consta de um delineamento em blocos ao acaso (DBC), com 4 blocos (4 repetições), com 5 plantas úteis por parcelas. Como tratamento, o experimento conta com 34 diferentes genótipos de Coffea arabica (L.). Os tratos culturais utilizados foram comuns a todos os tratamentos, sendo que não houve controle químico no combate à doença ferrugem. Os resultados preliminares mostram que nenhum genótipo testado apresentou sintomas típicos de ferrugem na folha. Os genótipos Catucaí vermelho 36/6 porte médio precoce cv 365 (3.12), Catucaiaçu Jaguarai e Catucaí amarelo 24/137 Jaguaraí mostraram serem superiores em relação aos demais genótipos, quando se avaliou o diâmetro da copa, diâmetro do caule (tomados a 10 cm do colo) e altura da planta.Item Efeito de biofertilizante associado à urina de vaca na incidência de ferrugem e cercosporiose do cafeeiro(Embrapa Café, 2013) Goulart, Roseli dos Reis; Lima, Itamar Bachião de; Mendonça, José Marcos Angélico de; Pereira, Washington Bruno SilvaA ferrugem e cercosporiose são as doenças de maior incidência no cafeeiro. Para evitar a resistência causada por produtos químicos e efeitos adversos ao ambiente e ao homem, torna–se indispensável o uso de produtos orgânicos como biofertilizante, que além de ser um produto de baixo custo de aquisição, pode diminuir a incidência de doenças. Com isso objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações de biofertilizante associado ou não a urina de vaca no desenvolvimento da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro. O experimento foi instalado em lavoura de café da cultivar Catuaí Amarelo (Coffea arabica L), no bairro Limas município de Nova Resende MG. O experimento foi montado em blocos ao acaso com três repetições, utilizando-se as três plantas centrais como parcela útil. Os tratamentos constituíram de quatro concentrações de biofertilizante (0; 2,5; 5 e 10%) e quatro concentrações de urina de vaca (0; 10; 20; 30%). A concentração zero representou a testemunha. Foram realizadas quatro pulverizações foliares com intervalo de 30 dias, foram feitas oito avaliações da incidência de ambas as doenças com intervalo de 15 dias. Não houve diferença significativa entre os tratamentos, ou seja, a incidência da doença foi semelhante em plantas pulverizadas com diferentes concentrações dos produtos e em plantas não pulverizadas. Conclui-se que o biofertilizante e a urina de vaca não tiveram efeito na redução da incidência de ferrugem e cercosporiose, nas condições em que o experimento foi conduzido.Item Eficiência de Monceren 25% PM (Pencycuron) no controle do tombamento causado por Rhizoctonia solani em plântulas de cafeeiro (Coffea arabica)(2000) Mendonça, José Marcos Angélico de; Miranda, Júlio César; Souza, Paulo Estevão de; Lima, Paulo César; Azevedo, Pedro Job da Cunha; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféFoi avaliado o efeito de Monceren 25% PM em duas doses comparado ao Plantacol, aplicado nas sementes e em diferentes fases de desenvolvimento de mudas de cafeeiro para controle do tombamento causado por Rhizoctonia solani. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 4 + 4, com 4 repetições. As parcelas foram compostas por 24 saquinhos com 2 sementes da cultivar Acaiá Cerrado MG-1474. Foi preparado inóculo semeado-se discos de BDA contendo a cultura pura do patógeno em substrato de areia:fubá:água. A inoculação ocorreu no plantio e nas diferentes fases de desenvolvimento das mudas, aplicando-se o inóculo na superfície dos saquinhos. As aplicações fungicidas ocorreram 24 horas após a inoculação do fungo, dentro de cada fase. Os produtos e doses testadas foram: Monceren 25% PM ( 3 g.p.c/kg semente e 4 g.p.c/kg semente ), no tratamento das sementes e Monceren 25% PM ( 50 g.p.c./100 L água e 100 g.p.c./100 L água ), na rega de canteiro e Plantacol, na dose de 750 g.p.c./100 L água, no tratamento das sementes e na rega de canteiro. Os resultados demonstram que Monceren 25% PM nas duas doses testadas e Plantacol, aplicados nas diferentes fases de desenvolvimento das mudas promoveram eficiente controle da doença. Quanto à forma de aplicação dos produtos, os fungicidas aplicados por rega após a germinação das sementes proporcionaram maior controle da doença, quando comparado com a aplicação nas sementes. Não foi observado qualquer sintoma de fitotoxicidade causado pelos produtos.Item Estudo do perfil de cafeicultores certificados e não certificados(Embrapa Café, 2013) Bócoli, Cecília Inês Casagrande; Mendonça, José Marcos Angélico de; Baquião Filho, Cláudio; Mendonça, Luciana Maria Lopes VieiraEm tempos de crise na cafeicultura, a certificação de uma propriedade cafeeira é uma possibilidade de diferenciação do produto final, além de ser uma garantia de competitividade maior no mercado. Este presente estudo objetiva analisar características que diferenciam produtores certificados e não certificados, quanto a aspectos referentes à assistência técnica, forma de comercialização e visão sobre certificação. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa com 20 produtores certificados e 20 produtores não certificados da região sul de Minas Gerais e da região Alta Mogiana Paulista. Concluiu-se que uma das diferenças entre esses produtores está relacionada com a assistência técnica que além de ser mais frequente é mais abrangente nas propriedades certificadas. Nessas propriedades, além de haver maior produtividade, a qualidade final do produto é superior. Com relação à forma de comercialização pode se observar que alguns produtores certificados fazem-na diretamente com exportadoras ou através de contratos, o que não foi observado entre os produtores não certificados.Item Identificação de cultivares de café por meio da avaliação multivariada da composição química dos grãos torrados. I - variáveis canônicas(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Ferreira, Daniel Furtado; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi utilizar a composição química de grãos torrados de 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, para identificar semelhanças entre esses materiais genéticos. Os frutos foram colhidos na Fazenda Experimental de Varginha, do PROCAFÉ/MAPA, localizado na região Sul de Minas Gerais, na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para as avaliações os cafés foram torrados em torra clara e moídos. Avaliaram-se 13 parâmetros físico-químicos nos grãos torrados e os dados foram submetidos ao software SAS para determinação das variáveis canônicas. Os dados foram então plotados em gráficos e observou-se a dispersão das cultivares. Os resultados da análise multivariada, permitiu a separação das cultivares em função dos teores de açúcares totais, açúcares não redutores, proteína, extrato aquoso e extrato etéreo e pela medida do pH, da luminosidade (L) e da coordenada cromática A. Estes descritores permitiram realizar um agrupamento das cultivares Bourbon Amarelo, Acaiá Cerrado, Rubi e Icatu Vermelho, sugerindo haver uma relação entre estas cultivares e os teores destes constituintes. Tanto as avaliações químicas realizadas quanto a análise multivariada mostraram-se eficientes na identificação de semelhanças entre as cultivares de café.Item Identificação de cultivares de café por meio da avaliação multivariada da composição química dos grãos torrados. II - Distância de Mahalanobis e distância quadrática(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Ferreira, Daniel Furtado; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi utilizar a composição química de grãos torrados de 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, para identificar semelhanças entre esses materiais genéticos. Os frutos foram colhidos na Fazenda Experimental de Varginha, do PROCAFÉ/MAPA, localizado na região Sul de Minas Gerais, na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para as avaliações os cafés foram torrados em torra clara e em seguida foram moídos. Avaliaram-se 13 parâmetros físico-químicos nos grãos torrados e os dados foram submetidos ao software SAS para calcular a Distância de Mahalanobis como medida da similaridade e a partir desta, um dendograma foi construído usando o método da distância do vizinho mais próximo. Não houve separação das cultivares pela distância de Mahalanobis, o que pode ser uma conseqüência do efeito da torração sobre as variáveis estudadas. Avaliou-se também a distância quadrática entre as amostras, que permite observar se a distância que as separa é significativa ou não. Pela avaliação da distância quadrática, observou-se que a cultivar Canário foi a que mais divergiu do grupo, sendo encontradas distâncias significativas entre ela e outras 10 cultivares. Ambas as medidas de similaridades utilizadas nesse trabalho, não foram efetivas para promover a separação das cultivares, podendo considerar que os grãos de café das 16 cultivares avaliadas, quando torrados apresentam uma grande semelhança na composição química.Item Identificação de cultivares de café por meio da classificação por tipo e de técnicas de análise multivariada(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Ferreira, Daniel Furtado; Borém, Flávio Meira; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo identificar e separar 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, por meio de técnicas de análise multivariada, usando a avaliação dos defeitos do grão de café. Os frutos avaliados eram provenientes da Fazenda Experimental de Varginha, região Sul de Minas Gerais, colhidos na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para a classificação por tipo, utilizou-se 300g de amostra de café beneficiado, na qual determinaram-se a presença, a quantidade e o somatório da equivalência dos defeitos intrísecos. Os dados foram submetidos ao software SAS para a determinação das variáveis canônicas, e da medida da similaridade por meio da Distância de Mahalanobis. Os resultados permitiram observar diferenças entre as cultivares, sendo possível separá-las em função dos defeitos analisados. Os defeitos observados que mais contribuíram para a separação das cultivares foram o chocho, o concha, o brocado e o ardido.Item Influência da carga pendente, do espaçamento e de fatores climáticos no desenvolvimento da ferrugem do cafeeiro, Estação de Avisos Fitossanitários do MAPA/Fundação PROCAFÉ, Varginha, MG, 1998 a 2004(2005) Japiassú, Leonardo Bíscaro; Garcia, Antônio Wander Rafael; Miguel, Antonio Eustáquio; Mendonça, José Marcos Angélico de; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Ferreira, Roque de A.; Matiello, José Braz; Embrapa - CaféA ferrugem é a principal doença da cultura do cafeeiro podendo causar significativas reduções na produtividade da lavoura. A ocorrência desta doença é influenciada por fatores climáticos, tais como chuvas contínuas e temperaturas médias e também a fatores ligados à lavoura, como carga pendente e espaçamento. Neste trabalho foi realizado o acompanhamento do índice de infecção de ferrugem em lavouras localizadas na Fazenda Experimental de Varginha, entre os anos agrícolas de 1998/99 e 2003/2004. Para tanto, foram coletadas folhas de talhões sem controle de ferrugem, em lavouras com espaçamento adensado e largo, sendo que para os dois espaçamentos foram utilizadas lavouras com carga pendente alta e baixa. Observou-se que, independentemente do espaçamento, a infecção de ferrugem foi maior nas lavouras com carga pendente alta, na média de todos os anos avaliados. O ciclo anual da ferrugem do cafeeiro foi influenciado pelos fatores climáticos analisados, em especial, temperatura e precipitação, nos meses de novembro-dezembro a abril-maio.Item Influência das condições climáticas na produtividade e qualidade do cafeeiro produzido na região do sul de Minas Gerais(Editora UFLA, 2015-10) Martins, Everton; Aparecido, Lucas Eduardo de Oliveira; Santos, Lucas Paulino S.; Mendonça, José Marcos Angélico de; Souza, Paulo Sergio deO café é um dos principais produtos de exportação brasileira e poucos trabalhos relacionam a influência climática com produtividade e qualidade do cafeeiro. Assim, objetivou-se, por meio deste trabalho, avaliar os parâmetros climáticos que mais influenciam a produtividade e a qualidade do café arábica produzido em lavouras com e sem irrigação em diversas idades na região do sul de Minas Gerais. Os tratamentos corresponderam à combinação das idades das lavouras (2, 3 e 8 anos) e a suplementação hídrica (com e sem irrigação), totalizando 6 tratamentos. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, no ano agrícola de 2014, em Muzambinho, Minas Gerais, Brasil. Foram avaliados os componentes de produção e qualidade do cafeeiro. As condições climáticas, que ocorreram no ano de 2014, foram atípicas para a região. A lavoura cafeeira, em condições de sequeiro, com 2 anos, demonstrou maior quantidade de defeitos e frutos bóias e menor densidade e rendimento dos grãos. O déficit hídrico e a temperatura do ar foram os elementos meteorológicos com maior influência na produtividade do cafeeiro. As condições climáticas atípicas não alteraram a qualidade da bebida e as características granulométricas dos grãos de café, nos diferentes tratamentos realizados.