Navegando por Autor "Salgado, Paula Rodrigues"
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Item Atividade diária da redutase do nitrato e glutamina sintetase em cafeeiro arábica(2005) Favarin, Jose Laercio; Netto, José A. Fernandes; Gallo, Luiz Antonio; Salgado, Paula Rodrigues; Bernardes, Marcos Silveira; Favarin, José Laércio; Camargo, Fabiana Taveira; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade das enzimas redutase do nitrato e glutamina sintetase em mudas de Coffea arabica L cv Obatã IAC 1669-20. O experimento foi conduzido no Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ, USP. Para a realização do experimento adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com dois tratamentos: T1 (100% de luz) e T2 (50% de luz) e cinco repetições. As determinações das atividades enzimáticas foram feitas às 07:00 h; 12:00 h; 17:00h e 22:00 h, bem como dos atributos ecofisiológicos: radiação fotossinteticamente ativa; condutância estomática; fotossíntese líquida; transpiração e proteína total solúvel. O nível de exposição à luminosidade altera a atividade da redutase do nitrato, cujo valor foi menor nas plantas a pleno sol às 12:00 h e 17:00 h. Ao longo do período luminoso, independentemente do nível de exposição à luminosidade, decresceu a atividade da glutamina sintetase. A disponibilidade de amônio proveniente da ação da RN no período noturno elevou a atividade da GS, enquanto a fotorrespiração, por hipótese, forneceu o substrato para a atividade dessa enzima (GS) nas plantas a pleno sol ao meio dia. No cafeeiro a fotorrespiração proporciona, por hipótese, a inibição da redutase do nitrato em resposta a produção de glutamina por meio da atividade da glutamina sintetase.Item Compostos fenólicos relacionados à resistência do cafeeiro ao bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e à ferrugem (Hemileia vastatrix)(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2009) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, José LaércioAs plantas apresentam diferentes e complexos mecanismos de defesa, que atuam em conjunto, em respostas a estresses bióticos e abióticos, cuja natureza e intensidade de resposta variam com a idade, o grau de adaptação e a fenologia (OLIVEIRA, 2003). O objetivo principal da pesquisa consiste em: (i) identificar os ácidos clorogênicos nas folhas de Coffea arabica L., cultivar Obatã IAC 1669-20, Catuaí Vermelho IAC 99, e das populações em seleção H14945-46 e H20049, e (ii) quantificar as várias classes de ácidos clorogênicos, nos mesmos genótipos, durante a fase reprodutiva do cafeeiro (florescimento, fruto“chumbinho”, expansão/granação e maturação). Os compostos fenólicos foram separados por meio da cromatografia líquida de alta eficiência (Shimadzu, modelo LC-20A) para as análises em CLAE-DAD. O perfil cromatográfico dos genótipos estudados não diferiram entre si. Durante as fases de frutificação houve variação nos teores de ácido clorogênico e dos fenóis totais, no qual apresentou menores valores na fase de granação. O genótipo H14954-46 resistente ao bicho-mineiro apresentou o ácido clorogênico referente ao pico 5, incomum aos outros genótipos estudados. As folhas infestadas por bicho- mineiro (Leucoptera coffeella) apresentaram menores concentrações de fenóis totais, bem como de alguns ácidos clorogênicos e flavanóides, já as folhas inoculadas por ferrugem (Hemileia vastatrix) apresentaram maiores concentração. Há evidências de que os ácidos clorogênicos participem do complexo mecanismo de defesa das plantas.Item Correlação entre os extratores DPTA e Mehlich e o teor de zinco em espécies de café(2005) Favarin, Jose Laercio; Vitti, Godofredo César; Salgado, Paula Rodrigues; Dourado, Durval; Bernardes, Marcos Silveira; Favarin, José Laércio; Righi, Ciro Abbud; Camargo, Fabiana Taveira; Embrapa - CaféMuitos trabalhos de pesquisas foram realizados para avaliar a resposta da cultura à aplicação de zinco nas cultivares de Coffea arabica L. No Estado de São Paulo a espécie Coffea canephora Pierre é recomendada para o plantio em áreas marginais e utilizada como porta enxerto onde há infestação por nematóides. Apesar da importância da espécie Coffea canephora Pierre, não há conhecimento suficiente sobre o seu comportamento em relação à absorção de zinco, justificando uma avaliação em casa de vegetação, sobre a resposta à sua aplicação no solo em relação a estas espécies e a interação de ambas por meio da enxertia. A pesquisa fundamenta na hipótese que a absorção de zinco varia com a espécie e o teor disponível no solo. A curva do tipo exponencial foi a que ajustou os dados entre Zn nas plantas da cv Mundo Novo e Zn disponível no solo, independentemente do extrator, sem ficar definido o ponto de inflexão (máxima absorção). Para a cv Apoatã não ficou caracterizada a inflexão relativa à absorção máxima de zinco a partir das doses avaliadas no experimento. A relação entre a quantidade acumulada do nutriente no cafeeiro e o teor no solo apresentou tendência linear no ajuste dos dados, independentemente dos extratores. Nas plantas obtidas pela enxertia entre as espécies verificou que o extrator Mehlich 1 e a variável zinco total explica com vantagem a resposta das plantas a disponibilidade de Zn, conforme indica o coeficiente de determinação (R = 0,84) comparado ao extrator DTPA para a mesma variável (Zn - total), em que o coeficiente de determinação foi da ordem de 0,78.Item Demanda de nutrientes pela folhas e frutos em café (Coffea arabica) durante a fase produtiva.(2007) Alves, Samuel N. R.; Reis, André Rodrigues dos; Favarin, Jose Laercio; Camargo, Fabiana Taveira; Salgado, Paula Rodrigues; Embrapa - CaféO objetivo foi avaliar a remobilização de NPK em folhas e frutos de cafeeiro em função de diferentes doses de adubação nitrogenada durante a fase reprodutiva. O experimento foi instalado em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x6, constituído pela combinação de três doses de N (0, 150 e 350 kg ha-1) e avaliado em seis diferentes épocas (janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho), com sete repetições, utilizando o cultivar Catuaí Vermelho IAC 44 com seis anos, implantado em um Nitossolo Vermelho eutroférrico, no município de Piracicaba-SP. Com relação ao teor de N foliar em função das doses de N fornecidas, realizou-se estudo de regressão linear, verificando-se em todos os meses avaliados incremento nos valores de N foliar. Houve decréscimo no teor de N e K nas folhas do cafeeiro durante a fase de desenvolvimento do grão, com exceção do fósforo, o qual apresentou ligeiro aumento no tecido foliar. Os teores foliares e no grão de P estão abaixo dos valores padrões, tal fato é devido ao baixo teor de P no solo durante a implantação do experimento, o mesmo verifica-se para K. Durante o desenvolvimento dos grãos, na fase cereja e passa há maior concentração de P em relação à fase verde cana, porém quando apresenta teores adequados de N foliar, a fase verde cana apresenta maior teor de N nos grãos.Item Fenóis totais nas fases de frutificação do cafeeiro(2005) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, Jose Laercio; Leandro, Roseli Aparecida; Embrapa - CaféA resistência das espécies vegetais aos insetos e patógenos, mediante o acúmulo de substâncias tóxicas se dá por meio dos compostos fenólicos, avaliados como uma alternativa à suscetibilidade dos vegetais (Kosuge, 1969). De maneira geral, as plantas não ficam passivas as agressões que sofrem de vírus, viróides, fungos e bactérias (Bol et al., 1990) e insetos ou por agentes não-biológicos como a radiação solar, temperaturas extremas, poluição e outros. A resistência induzida trata-se de uma manifestação temporária de proteção, em que a planta é menos suscetível aos insetos e aos patógenos, devido ao estádio fenológico ou pela interação com as condições ambientais que podem, eventualmente, alterar a sua fisiologia. Esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o teor de fenóis totais de cafeeiro cv. Obatã 1669-20 durante o ciclo da planta nas fases de frutificação, em função das condições climáticas (radiação global e temperatura). A síntese de fenóis na fase de granação (14,68 mg 100 g-1) foi 31 % inferior em relação às quantidades determinadas na fase de maior produção dessas substâncias - fruto em maturação (21,24 mg 100 g-1). A metabolização de fenóis totais depende, indiretamente, da temperatura ( o C) e da radiação global (MJ m-2 dia-1), apresentando tendência inversa em relação a estas variáveis climáticas. A orientação do manejo fitossanitário deve levar em consideração as épocas em que há comprometimento da defesa natural da planta, em relação à produção de substâncias protetivas, como por exemplo os fenóis.Item Fenóis totais nas folhas dreno e fonte de cafeeiro (Coffea arabica L.) com e sem produção(2005) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, Jose Laercio; Leandro, Roseli Aparecida; Embrapa - CaféOs vegetais apresentam defesa natural contra os fatores externos por meio da síntese de compostos fenólicos no metabolismo secundário. Entretanto, pouco se sabe sobre a variação dos teores dessa substância em relação à idade da planta, estádios fenológicos do cafeeiro e a distribuição dentro da planta. A presente pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de verificar as concentrações foliares (folhas dreno e fonte) de fenóis totais em cafeeiro cv. Obatã 1669-20, em plantas com carga pendente e plantas sem produção, por meio de desbastes manuais. As quantidades de fenóis totais determinadas nas plantas com produção (17,40 mg 100 g-1 e 13,89 mg 100 g-1 folhas dreno e fonte, respectivamente) e sem produção de café (18,65 mg 100 g-1 e 12,76 mg 100 g-1 folhas dreno e fonte, nessa ordem) não variaram. No entanto, a concentração de fenóis totais na folhas novas (dreno) das plantas com e sem produção de café foi maior que a quantidade determinada nas folhas maduras (fonte), da ordem de 25 % e 46 %, respectivamente.Item Fenóis totais no cafeeiro em razão das fases de frutificação e do clima(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2004-12) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, José LaércioOs vegetais apresentam defesa natural contra os fatores externos, bióticos e abióticos, por meio da síntese de compostos fenólicos no metabolismo secundário, as quais variam com as fases fenológicas e com o clima. O aumento dos compostos fenólicos nas plantas está, diretamente, relacionado com a resistência à infecção por patógenos e à infestação de pragas. Entretanto, pouco se sabe sobre a variação dos teores dessa substância durante os estádios fenológicos do cafeeiro, em particular, nas fases de frutificação, e em razão das condições climáticas. Tais conhecimentos são fundamentais para a previsão dos riscos de ataques aos vegetais, uma vez que a defesa natural da planta deve mudar ao longo do ciclo. O experimento foi realizado em uma cultura de Coffea arabica L., cultivar Obatã IAC 1669-20, instalada no campo experimental do Departamento de Produção Vegetal, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba/SP. Para a realização do experimento foi adotado o delineamento experimental inteiramente casualizado, utilizando quatro tratamentos (plantas com e sem frutos - folhas dreno e plantas com e sem frutos - folhas fonte) e cinco repetições constituídas por plantas individuais. Após a análise de variância dos resultados foi aplicado o teste t de Student ao nível de 5 % de significância para a comparação das médias entre os tratamentos. Os teores de fenóis totais (μg g -1 ) foram extraídos das folhas maduras (fonte) e novas (dreno) e analisados em relação à produção de café, fenologia e clima. As variáveis climáticas adotadas foram temperatura atmosférica (média, mínima e máxima; o C), radiação global (MJ m -2 dia -1 ) e insolação diária (h dia -1 ). Durante a condução do experimento foram realizadas avaliações de altura da planta (cm), diâmetro do caule (mm) e comprimento de ramos plagiotrópicos (cm) para determinar as respectivas taxas de crescimento vegetativo das plantas. As quantidades de fenóis totais determinadas nas plantas com produção (17.40 μg g -1 e 13.89 μg g -1 folhas dreno e fonte, respectivamente) e sem produção de café (18.65 μg g -1 e 12.76 μg g -1 folhas dreno e fonte, nessa ordem) não variaram. No entanto, a concentração de fenóis totais nas folhas novas (dreno) das plantas com e sem produção de café foi maior que a quantidade determinada nas folhas maduras (fonte), da ordem de 25 % e 46 %, respectivamente. A síntese de fenóis nas fases de expansão (16.35 μg g -1 ) e granação dos frutos (14.68 μg g -1 ) foi 31 % inferior em relação às quantidades determinadas na fase de maior produção dessas substâncias – fruto em maturação (21.24 μg g -1 ). A metabolização de fenóis totais depende, indiretamente, da temperatura ( o C) e da radiação global (MJ m -2 dia -1 ), apresentando tendência inversa em relação a estas variáveis climáticas. A orientação do manejo fitossanitário deve levar em consideração as épocas em que há comprometimento da defesa natural da planta, em relação à produção de substâncias protetivas – os fenóis.Item FENÓIS TOTAIS RELACIONADOS A RESISTÊNCIA DO CAFEEIRO (Coffea arabica) AO BICHO-MINEIRO E A FERRUGEM, DURANTE AS FASES DE FRUTIFICAÇÃO(2009) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, José Laércio; Vendramim, José Djair; Oliveiro FIlho, Guerreiro; Tezotto, Tiago; Neto, Ana Paula; Assis, Rafael Tadeu de; Embrapa - CaféAs plantas apresentam diferentes e complexos mecanismos de defesa, que atuam em conjunto, em respostas a estresses bióticos e abióticos, cuja natureza e intensidade de resposta variam com a idade, o grau de adaptação e a fenologia (OLIVEIRA, 2003). Este trabalho foi realizado com o objetivo de quantificar os fenóis totais presentes nas folhas de cafeeiro cultivares Catuaí e Obatã, durante as fases de frutificação e relacionar com o ataque de bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e ferrugem (Hemileia vastatrix). Os fenóis totais nas folhas foram quantificados por meio de cromatografia líquida de alta eficiência. A concentração de fenóis totais nas folhas de cafeeiro variou durante as fases de frutificação, em que os menores teores foram determinados na fase de granação. As folhas infestadas com bicho- mineiro (L. coffeella) apresentaram menores valores de fenóis totais em relação às não infestadas, enquanto que nas cultivares Catuaí e Obatã não houve diferença. As folhas inoculadas por esporos de H. vastatrix não diferiram estatisticamente com as não inoculadas, no entanto a cv. Catuaí sem produção (0%) apresentou o maior teor de fenóis totais. Há evidências de que os compostos fenólicos participam do mecanismo de resistência do cafeeiro ao bicho- mineiro e à ferrugem.Item Metodologia para avaliação do comportamento fenológico de cultivares de Coffea arabica(2007) Pezzopane, Cristiana de Gaspari; Favarin, Jose Laercio; Maluf, Mirian Perez; Pezzopane, José Eduardo Macedo; Mistro, Júlio César; Salgado, Paula Rodrigues; Embrapa - CaféO estudo foi realizado com o objetivo de observar, no momento da colheita, o comportamento fenológico de cultivares de Coffea arabica, para identificar diferenças de uniformidade na maturação e definir ciclos: precoces, médios e tardios em duas safras consecutivas, 2004/2005 e 2005/2006. Os dois anos agrícolas foram bastante distintos climaticamente, fazendo com que as cultivares tivessem comportamentos diferentes, inclusive quanto ao número de floradas significativas, o que proporcionou aumento de desuniformidade na colheita. Com os resultados obtidos, observou que o desenvolvimento fenológico é uma característica altamente influenciada pelo ambiente e, para avaliação de ciclos e uniformidade as cultivares, devem ser avaliadas por mais de duas safras consecutivas.Item Nitrogênio no sistema solox cafeeiro x ambiente(2007) Fenilli, Tatieli Anete Bergamo; Favarin, José Laércio; Reichardt, Klaus; Salgado, Paula Rodrigues; Embrapa - CaféNa cultura do cafeeiro o nitrogênio é o nutriente mais translocado para os grãos e exportado na colheita (Malavolta, 1993). A importância do nitrogênio se destaca principalmente em solos de região de clima tropical úmido (Meirelles et al., 1980), devido a mobilidade e intensa mineralização da matéria orgânica. Com a finalidade de investigar a dinâmica do nitrogênio no sistema solo x café x atmosfera visando maximizar o uso de N foi instalado um experimento com 15N na dose de 280 kg ha-1, na forma de sulfato de amônio. O tratamento constituiu-se de 5 repetições com 9 plantas (três linhas de três plantas), em que a aplicação do fertilizante foi parcelada em quatro épocas (setembro, novembro dezembro e janeiro). A massa de matéria seca da parte aérea foi determinada à cada 60 dias. As amostras de solos e raízes foram coletadas em cinco camadas no final da colheita, para determinar o 15N remanescente. Para a quantificação da volatilização da amônia proveniente do fertilizante, utilizou-se o método do coletor de N-NH3 semi-aberto estático (LARA CABEZAS et al., 1999). A lixiviação de N para fora do volume do solo foi estimada instalando-se extratores de solução a vácuo a 100 cm. A parte aérea do cafeeiro recuperou 26,34 % de N (73,73 kg ha-1) do fertilizante aplicado e nas raízes foram determinados 26,47 % de N (74,15 kg ha-1). A quantidade de 15N remanescente no solo foi igual a 9,71 % (27,18 kg ha-1), enquanto a lixiviação foi igual a 1,88 % (5,27 kg ha-1). O sistema solo x cafeeiro foi eficiente na conservação e uso do N fornecido pelo fertilizante, recuperando 81,15 % do N aplicado.Item Remobilização de proteínas solúveis, clorofilas e amido pelas folhas e frutos de cafeeiro(2007) Reis, Andre Rodrigues dos; Alves, Samuel N. R.; Favarin, José Laércio; Salgado, Paula Rodrigues; Pezzopane, Cristiana de Gaspari; Embrapa - CaféEste trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar a remobilização de proteínas totais solúveis (PTS), nitrogênio, clorofilas e amido em folhas de cafeeiro durante o desenvolvimento dos frutos em condições de campo. O experimento foi instalado em blocos ao acaso em esquema fatorial 3x6, constituído pela combinação de três doses de N (0, 150 e 350 kg ha-1) e seis épocas de avaliação (janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho), com sete repetições, numa lavoura de Catuaí Vermelho IAC 44 com seis anos de idade, implantada num Nitossolo Vermelho eutroférrico, no município de Piracicaba-SP. Houve aumento nos teores de proteínas totais solúveis, clorofila e nitrogênio em função das doses de N, exceto para o teor de amido. No mês de janeiro em que os frutos estavam verdes verificou-se maiores teores de clorofila, N, PTS e amido. Durante o desenvolvimento dos frutos do cafeeiro, os teores de clorofila, N e PTS foliar diminuíram com a senescência das folhas, o que promoveu a remobilização do N para o enchimento de grãos.Item Teor de zinco no café como variável da disponibilidade no solo e extrator(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007-09) Favarin, José Laércio; Vitti, Godofredo Cesar; Dourado Neto, Durval; Favarin Junior, José Laércio; Salgado, Paula RodriguesNo Brasil são cultivadas duas espécies de café: Coffea arabica L. e Coffea canephora Pierre. As pesquisas com adubação com Zn têm sido feitas, principalmente, com cultivares arábica. Esta pesquisa foi realizada com objetivo de obter a relação entre os teores de Zn disponível pelos extratores DTPA e Mehlich-1 em plantas de C. arabica cv. Mundo Novo IAC 379-19 (MN) e C. canephora cv. Apoatã IAC 2258 (AP), bem como em plantas enxertadas (MN/AP). Os tratamentos foram obtidos pelo fatorial 3 x 3, entre materiais genéticos (MN, AP e MN/AP) e doses de Zn (0, 10 e 20 mg dm -3 ). O teor de Zn na planta, em relação à disponibilidade do nutriente no solo, independentemente dos extratores, varia com a espécie e a combinação entre espécies e a enxertia. Os extratores DTPA e Mehlich-1 apresentaram eficiência semelhante para determinar o teor de Zn disponível no solo, independentemente da espécie (C. arabica e C. canephora). A absorção máxima de Zn ocorreu com teor disponível de 5,6 mg dm -3 (DTPA) e 6,6 mg dm -3 (Mehlich-1) para a cultivar Mundo Novo (C. arabica). Para a espécie C. canephora cv. Apoatã e nas plantas enxertadas (MN/AP), não foi estabelecida a máxima absorção de Zn, independentemente dos extratores, nas doses utilizadas no experimento.Item Total phenol concentrations in coffee tree leaves during fruit development(Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", 2008-07) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, José Laércio; Leandro, Roseli Aparecida; Lima Filho, Oscar Fontão deVegetables have a natural defense against external factors synthesizing phenolic compounds, which depends on the maturity stage and on the climate. Total phenol grades were extracted from mature and young coffee leaves and were analyzed in relation to yield, phenology and climate. The climatic conditions were described by air temperature, global radiation and daily insolation. Evaluations were made on height, diameter and length of reproductive branches to determine the respective vegetative growth rates of the plants. The amounts of total phenols in the plants at the production stage was 174.0 mg g -1 and 138.9 mg g -1 for young and mature leaves, respectively, and for plants without fruit formation 186.5 mg g -1 and 127.6 mg g -1 for young and mature leaves, respectively. The total phenol concentrations in young leaves with and without fruit formation were 25% and 46% greater compared to mature leaves. The secondary phenol synthesis in seed (146.8 mg g -1 ) was 31% lower than during grain maturation (212.4 mg g -1 ). The total phenol metabolization depends indirectly on the temperature and on the global radiation, presenting an inverse trend in relation to these climatic variables. Crop protection management should take into consideration periods of endanger of this natural defense of the plant.Item Volume e granulometria do substrato na qualidade de mudas formadas em tubetes(2005) Favarin, Jose Laercio; Tavares, Júlio Eduardo; Salgado, Paula Rodrigues; Bernardes, Marcos Silveira; Camargo, Fabiana Taveira; Lunz, Aureny Maria Pereira; Embrapa - CaféEste trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência do volume e da granulometria do substrato comercial, utilizado na produção de mudas em tubetes, sobre o crescimento vegetativo das plantas de café. O experimento foi conduzido no viveiro do Centro de Café do IAC, localizado na Fazenda Santa Elisa, Campinas, SP, utilizando a cultivar Catuaí Vermelho IAC 144 (Coffea arabica L.). Foram adotados nove tratamentos com quatro repetições, com delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial 3 x 3, formado pela combinação de três volumes de substrato (50, 120 e 200 cm 3 ) e três granulometrias proporcionadas pelas seguintes composições granulométricas: 100 % de substrato comercial na granulometria original, 100 % de substrato comercial finamente moído e pela mistura, em volume, de 50% de substrato na granulometria comercial com 50 % de substrato moído. A influência das variáveis (volume e granulometria) do substrato no crescimento das mudas de café foi avaliada por meio das determinações dos parâmetros biométricos vegetativo da parte aérea e raízes como: altura da planta, diâmetro do caule, matéria seca da parte aérea, área foliar total, área do 1 o par de folhas. O crescimento das plantas depende do volume e da granulometria do substrato, sendo maior com a utilização de 200 cm 3 de substrato e a diminuição da granulometria pela mistura, em partes iguais, do substrato finamente moído com o substrato comercial na granulometria original. A área foliar do primeiro par de folhas do ramo ortotrópico, na base do caule, influencia a qualidade da muda, proporcionando aumento na altura da planta, diâmetro do caule e matéria seca total da parte aérea.