Navegando por Autor "Santos, Antônio Carlos dos"
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Item Competitive pressures on the artisan coffee roaster segment in the state of Minas Gerais, Brazil: a multi-case study(Editora UFLA, 2018-04) Guimarães, Elisa Reis; Andrade, Helga Cristina Carvalho de; Cozadi, Álvaro dos Reis; Antonialli, Luiz Marcelo; Santos, Antônio Carlos dosThe specialty coffee market is still little known and underexplored in Brazil, motivating an analysis of the competitive pressures and structure of the artisan coffee roaster segment in the state of Minas Gerais, in order to better understand it and encourage the adoption of specific policies for its expansion, besides comparing it to the commodity coffee roasting segment. A multi-case study was performed with three companies in this segment through in-depth interviews with their owners. There were significant changes in the competitive forces that shape the coffee industry, when comparing the specialty and commodity coffee segments, both in intensity and in motivations. Among the suggested policies to support the specialty coffee segment are its promotion and dissemination through “consumer education” and awareness raising on the differentiated properties of these products, besides providing subsidized courses and specializations for those who wish to be involved in this marketplace.Item Competitividade do agronegócio do café na região sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2001-01) Silva, Sálvio de Macedo; Santos, Antônio Carlos dos; Lima, Juvêncio Braga deEste trabalho teve como objetivo a análise de fatores que determinam a competitividade do agribusiness do café na região sul do estado de Minas Gerais. Utilizou-se o modelo denominado "Diamond" descrito por Michael E. Porter (1993), que preconiza um conjunto de quatro determinantes que concorrem para o desenvolvimento da competitividade internacional de determinada indústria. Os resultados permitem afirmar que na região sul de Minas Gerais estes determinantes contribuem positivamente para o desenvolvimento da competitividade das organizações do agribusiness do café.Item Competitividade do agronegócio do café na região sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 1998-10-26) Silva, Sálvio de Macedo; Santos, Antônio Carlos dosEste trabalho teve como objetivo a análise dos fatores que determinam a competitividade do agribusíness do café na Região Sul do Estado de Minas Gerais. Para este estudo, utilizou-se o modelo denominado "Diamond*, descrito por Michael E. Porter (1993) como sendo um conjunto de quatro determinantes que concorrem para o desenvolvimento da competitividade internacional de determinada indústria: 1) condições de fatores; 2) condições de demanda; 3) competitividade das indústrias correlatas; 4) estratégia, estrutura e rivalidade das empresas. Além destes determinantes considerou-se a influência do acaso e do governo no desenvolvimento do agribusíness do café. Para a realização deste trabalho foram coletados dados em organizações produtivas dos setores de torrefação, exportação e cooperativas de produtores de café. Foram consultados bancos de dados de instituições governamentais e entidades de classe, bem como pesquisadores do agribusíness do café. Os resultados obtidos permitem afirmar que, na região sul de Minas Gerais, os determinantes preconizados por Porter contribuem positivamente para o desenvolvimento da competitividade das organizações do agribusíness do café. Tal fato se infere pela disponibilidade dos fatores de produção na região, além da crescente demanda pelo produto e do crescente nível de exigência por parte dos consumidores no que se refere a qualidade do produto. A busca pela competitividade é intensa e caracterizada pelo desenvolvimento de atividades, como o planejamento estratégico e o treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, visando uma melhor atuação mercadológica. Verificou-se a existência entre as empresas, de uma intensa rivalidade, que, muitas vezes, resulta na exclusão das empresas menos consolidadas no mercado. A principal meta das empresas é a conquista do mercado internacional, ator pelo qual se empenham em melhorar a qualidade, o preço e as estratégias de marketing do produto.Item Competitividade na cadeia agroindustrial do café: uma análise comparativa de acordo com a economia dos custos de transação(Universidade Federal de Lavras, 2000-09-15) Matos, Alan Kardec Veloso de Matos; Santos, Antônio Carlos dosO presentetrabalho traz um estudo da cadeia agroindustrial do café em duas regiões de Minas Gerais, Brasil, no qual são analisados os fatores e mecanismos que os seus atores podem utilizar para desenvolver suas estratégias competitivas. Foram analisadas, ao longo da cadeia agroindustrial do café, as características básicas das transações (especificidade dos ativos, freqüência das transações, incerteza), formas de governança (mercado, hierárquica e mista) e de contratos (clássico, neoclássico e relacionai) e coordenação da cadeia, com o intuito de responder à pergunta chave: determinados esses fatores, em qual das duas regiões a cadeia do café será mais competitiva? A pesquisa realizada foi do tipo qualitativa, classificada como conclusiva por apresentar objetivos bem definidos. O objeto da pesquisa foi a cadeia agroindustrial do café em duas regiões produtoras de Minas Gerais: a região Sulde Minas (RSM) e a região do Cerrado Mineiro (RCM). Os dados foram coletados pela aplicação de questionário junto aos agentes da cadeia nas duas regiões estudadas e por levantamento de dados em bibliografia referente ao assunto. Para a análise da competitividade da cadeia agroindustrial do café (CAC) nas duas regiões utilizou se o conceito de Análise Estrutural Discreta Comparada. As variáveis estudadas foram: especificidade dos ativos (física, local, humana e dedicada relacionada à marca e temporal), freqüência das transações, forma de governança (mercado, hierarquia e híbrida), os contratos e a forma como se dá a coordenação da cadeia nas duas regiões. O resultados quanto às características básicas das transações indicaram que: a especificidade local para produtores da RSM foi considerada mais baixa em relação aos produtores da RCM e a especificidade local para torrefàdoras localizadas na RCM é mais baixa em relação às da RSM. A especificidade dos ativos físicos foi considerada alta para os dois grupos de produtores. A especificidade de local para torrefàdoras localizadas na RCM foi considerada menor em relação às localizadas na RSM. A especificidade dos ativos físicos foi considerada alta para os dois grupos de produtores e Torrefàdoras pesquisadas. A RCM apresentou maior especificidade de ativos humanos na produção do café. Torrefàdoras das duas regiões utilizam treinamento da mão-de-obra e não apresentaram diferenças quanto à especificidade em relação a esse tipo de ativo. Os ativos dedicados e temporal foramclassificados como baixos nos dois grupos de produtores e torrefàdoras na RSM e RCM. A freqüência das transações é maior na RCM para produtores e igual para torrefàdoras. A RSM apresenta maior risco para produtores. Os contratos utilizados nas duas regiões foram classificados como clássicos, neoclássicos e relacionais. A coordenação da cadeia nas duas regiões é realizada de formas distintas. Na região do cerrado mineiro a coordenação é realizada através de cooperativas, enquanto que na região sul de minas as associações são responsáveis pelo processo de coordenação. Conclui-se que a cadeia agroindustrial da RCM, apoiada em um forte sistema de associações, apresenta evidências de ser melhor coordenada, podendo ser este um fator de maior competitividade para esta região frente ao novo ambiente de mercado desregulamentado.Item Custos de transação e competitividade na cadeia do café(2001) Matos, Alan Kardec Veloso de; Santos, Antônio Carlos dos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho traz um estudo da cadeia agroindustrial do café em duas regiões de Minas Gerais, Brasil, no qual são analisados os fatores e mecanismos que os seus atores podem utilizar para desenvolver suas estratégias competitivas. Foram analisadas, ao longo da cadeia agroindustrial do café, as características básicas das transações (especificidade dos ativos, freqüência das transações, incerteza), formas de governança (mercado, hierárquica e mista) e de contratos (clássico, neoclássico e relacional) e coordenação da cadeia, com o intuito de responder à pergunta-chave: determinados esses fatores, em qual das duas regiões a cadeia do café será mais competitiva? A pesquisa realizada foi do tipo qualitativa, classificada como conclusiva por apresentar objetivos bem definidos. O objeto da pesquisa foi a cadeia agroindustrial do café em duas regiões produtoras de Minas Gerais: a região Sul de Minas (RSM) e a região do Cerrado Mineiro (RCM). Os dados foram coletados pela aplicação de questionário aos agentes da cadeia nas duas regiões estudadas e por levantamento de dados em bibliografia referente ao assunto. Para a análise da competitividade da cadeia agroindustrial do café (CAC) nas duas regiões, utilizou-se o conceito de Análise Estrutural Discreta Comparada. As variáveis estudadas foram: especificidade dos ativos (física, local, humana e dedicada relacionada à marca e temporal), freqüência das transações, forma de governança (mercado, hierarquia e híbrida), os contratos e a forma como se dá a coordenação da cadeia nas duas regiões.Item Efeito do fair trade na cooperativa de agricultores familiares de café de Poço Fundo, MG(Universidade Federal de Lavras, 2008-04) Oliveira, Renato Ferreira de; Araújo, Uajará Pessoa; Santos, Antônio Carlos dosO Fair Trade é uma prática comercial que busca oferecer melhores condições financeiras a pequenos produtores do terceiro mundo, por meio de mecanismos que têm caráter de alterar a estrutura da cadeia de produção envolvida. Procurou-se, a partir de uma pesquisa exploratória, predominantemente quantitativa e transversal, investigar o efeito do Fair Trade sobre o elo produtor da cadeia, tentando inferir a coesão propiciada por essa intervenção na Cooperativa de Agricultores Familiares de Café (orgânico e convencional SAT - sem uso de agrotóxicos) de Poço Fundo, MG. A análise se sustentou na teoria do embeddeness de Granovetter, sob as perspectivas das redes sociais (nível de redes) e cadeias (nível dyadico) que levou o arcabouço teórico à psicologia social e ao institucionalismo. Os dados obtidos apontaram para alto nível de coesão, mas sinalizam para o surgimento de algumas cizânias entre produtores, divididos entre os antigos e os novos beneficiados do arranjo. Os pioneiros, que investiram na produção de café orgânico, apresentam maior grau de comprometimento com a iniciativa, o que corresponderia à sua maior mobilização de recursos, tanto econômicos como emotivos. Postula-se, ao final, que a integridade da cooperativa se sustentará à medida que ela consiga maior enredamento do grupo de produtores novos e dos optantes pelo café SAT.Item Efeito do fair trade sobre os produtores de café em poço fundo.(2007) Oliveira, Renato F; Araújo, Uajará P; Santos, Antônio Carlos dos; Antonielli, Luiz M; Embrapa - CaféO Fair Trade é uma prática comercial que busca oferecer melhores condições financeiras a pequenos produtores do terceiro mundo, através de mecanismos que tem caráter de modificar a estrutura da cadeia de produção envolvida. Procurou-se, a partir de uma pesquisa exploratória, predominantemente quantitativa e transversal, investigar tal efeito estruturante do Fair Trade sobre o elo produtor da cadeia, tentando inferir a coesão propiciada por essa intervenção no âmbito de uma comunidade de pequenos produtores de café orgânico e café convencional SAT (sem uso de agrotóxicos) na cidade de Poço Fundo, MG. Os dados obtidos, quando analisados sob as perspectivas de rede sociais e de cadeias, apontaram no sentido de alto nível de coesão, ao mesmo tempo em que sinalizam para o surgimento potencial de algumas cizânias entre os produtores, divididos entre os antigos e novos beneficiados do arranjo. As pessoas que estão a maior tempo na Associação local e que investiram na produção de café orgânico se apresentam com um maior grau de comprometimento com a iniciativa, o que corresponderia a sua maior mobilização de recursos, tanto econômico como emotivo. Postula-se, ao final, que a integridade da Associação se sustentará à medida que consiga maior enredamento do grupo de produtores novos e optantes pelo café SAT.Item Estrutura e dinâmica dos agentes da cadeia produtiva do café conilon no estado do Espírito Santo(Universidade Federal de Lavras, 2003-09-11) Lubiana, Cleidice; Santos, Antônio Carlos dosO objetivo deste trabalho consiste em caracterizar a estrutura e identificar a dinâmica de desenvolvimento dos agentes da cadeia produtiva do café conilon no estado do Espírito Santo. A metodologia utilizada baseou-se na pesquisa qualitativa, por meio de estudo exploratório e descritivo, com a utilização de roteiro de entrevistas, dividido em cinco grupos: processos, tecnologias de produção, informações, inter-relações e profissionalização/ mecanismos de coordenação. Verificou-se que, dentre as variáveis que influenciaram o desenvolvimento do agente dentro do seu segmento e em relação aos outros segmentos da cadeia foram principalmente as variáveis informação, conhecimento da cadeia e inter-relações. Quanto maior o grau de conhecimento e desenvolvimento nestas variáveis, melhor é o seu posicionamento. Nos segmentos isoladamente observou-se uma heterogeneidade dos agentes, marcada pelas diferenças existentes no porte e profissionalização na atividade. Cada agente, em seu segmento, atua de acordo com as necessidades de sua atividade, não existindo a preocupação de verificar o impacto de suas ações na cadeia como um todo. Agentes que apresentam maior grau de informação, que dispõem de mais profissionalização e mantêm os maiores números de inter-relações, em comparação com os demais componentes da cadeia, de forma indireta, são os que conduzem os rumos da cadeia produtiva do café, deixando para os demais o papel de seguidores.Item Expansão internacional da indústria de café sob a perspectiva da escola nórdica de negócios internacionais: um estudo multicasos.(2007) Freitas, Mara Luiza Gonçalves; Santos, Antônio Carlos dos; Embrapa - CaféA presente pesquisa teve como finalidade avaliar a ação internacional da indústria de café torrado em grão e/ou moído brasileira sob a perspectiva dos executivos de topo por meio do estudo de cinco casos de IT&M brasileiras em processo de internacionalização à luz do pensamento da Escola Nórdica de Negócios Internacionais. A análise dos dados revelou que é possível afirmar que não há condições de realizar a expansão internacional sem que haja uma estrutura sólida no mercado doméstico, principalmente em função do Brasil ser um dos principais mercados de café do mundo. A ação internacional para a IT&M brasileira avaliada por meio de cinco casos estudados, significa diversificação de negócios.Item Inserção internacional de empresas de cafés industrializados do Brasil: um estudo multicasos(Universidade Federal de Lavras, 2006-02-10) Freitas, Mara Luiza Gonçalves; Santos, Antônio Carlos dosA presente pesquisa teve como finalidade avaliar a ação internacional da indústria de café torrado em grão e ou moído brasileira sob a perspectiva dos Chief Executive Officers (CEOs), por meio do estudo de cinco casos de IT&M brasileiras em processo de internacionalização. Buscou-se, por meio deste, atingir os seguintes objetivos: (i) verificar quais competências essenciais a firma e estes executivos precisaram desenvolver para a inserção no contexto internacional; (ii) a visão desses executivos em relação ao mercado internacional no segmento de industrial de café torrado em grão e/ou moído e o respectivo processo de seleção de mercados-alvo; (iii) verificar qual o impacto do relacionamento interpessoal e corporativo no contexto da internacionalização dessas firmas; (iv) verificar quais as estratégias adotadas em relação às diferentes características psíquicas de cada mercado externo e a percepção desses executivos em relação à governança institucional e à promoção institucional do café industrializado brasileiro, via PSI APEX-Brasil/Sindicafé- SP; (v) avaliar como as instituições (públicas especialmente), difusoras das regras do jogo, favorecem ou não o acesso ao mercado internacional de cafés industrializados. Como uma das conclusões, o estudo demonstra que, para o CEO da ENCAFEX brasileira, o mercado internacional é um “oásis”, embora o processo de expansão seja decorrente de uma ação estratégica realizada após a consolidação dos negócios da firma no mercado doméstico.Item Inserção internacional de empresas de cafés industrializados do Brasil: um estudo multicasos(Universidade Federal de Lavras, 2006-02-10) Freitas, Mara Luiza Gonçalves; Santos, Antônio Carlos dosA presente pesquisa teve como finalidade avaliar a ação internacional da indústria de café torrado em grão e ou moído brasileira sob a perspectiva dos Chief Executive Officers (CEOs), por meio do estudo de cinco casos de IT&M brasileiras em processo de internacionalização. Buscou-se, por meio deste, atingir os seguintes objetivos: (i) verificar quais competências essenciais a firma e estes executivos precisaram desenvolver para a inserção no contexto internacional; (ii) a visão desses executivos em relação ao mercado internacional no segmento de industrial de café torrado em grão e/ou moído e o respectivo processo de seleção de mercados-alvo; (iii) verificar qual o impacto do relacionamento interpessoal e corporativo no contexto da internacionalização dessas firmas; (iv) verificar quais as estratégias adotadas em relação às diferentes características psíquicas de cada mercado externo e a percepção desses executivos em relação à governança institucional e à promoção institucional do café industrializado brasileiro, via PSI APEX-Brasil/Sindicafé- SP; (v) avaliar como as instituições (públicas especialmente), difusoras das regras do jogo, favorecem ou não o acesso ao mercado internacional de cafés industrializados. Como uma das conclusões, o estudo demonstra que, para o CEO da ENCAFEX brasileira, o mercado internacional é um “oásis”, embora o processo de expansão seja decorrente de uma ação estratégica realizada após a consolidação dos negócios da firma no mercado doméstico.Item Rotulagem como mecanismo de compartilhamento de informações com agentes da cadeia produtiva do café(Universidade Federal de Lavras, 2016-03-17) Nicoleli, Marcello; Santos, Antônio Carlos dosO Sistema Agroindustrial do café, após décadas de regulação estatal, tornou-se uma atividade econômica descentralizada. Essa situação compeliu grande parte dos atores da cadeia produtiva a recorrer aos sistemas auto regulatórios oferecidos por agências de certificação, as quais possuem critérios e procedimentos específicos. No entanto a diversidade de critérios das agências não oferecem recursos capazes de garantir uma gestão eficiente da estrutura de governança. Há necessidade de reduzir a assimetria de informações, o que é possível através do compartilhamento de dados compatível com o recurso de rastreabilidade da produção. O presente trabalho se apoia nesse problema contextualizado, baseando-se na Teoria dos Custos de Transação e no uso de metodologias de pesquisa qualitativas e quantitativas. A primeira parte do trabalho busca conhecer os procedimentos requeridos pelas principais agências de regulação no Brasil, com perspectiva de sublinhar as semelhanças e compatibilidades existentes entre elas, o que foi alcançado após análise das normas e comparação de similaridades. Em seguida é registrado o funcionamento e a estrutura da rastreabilidade do café, como forma de identificar, por meio da observação, análise documental e bibliográfica, os sistemas em vigor e as informações rastreáveis em sintonia com as recomendações das certificadoras de café. Por fim, buscou criar um modelo de rotulagem que permita gerar e compartilhar informações sobre o produto desde o campo até a venda para consumo. As informações obtidas nas etapas anteriores serviram de base para coleta de dados com os agentes da cadeia produtiva, por meio de um questionário estruturado aplicado a 618 agentes da cadeia produtiva, cujas respostas foram tratadas por métodos multivariados de análises estatísticas. Os resultados permitiram concluir que os agentes da cadeia são favoráveis a inclusão e compartilhamento de informações referentes à produção rural e dados econômicos e ambientais. Tal conhecimento possibilitou elaborar um modelo de rotulagem onde o compartilhamento de informações pelos agentes seja um mecanismo eficiente para amenizar os problemas de governança identificados.Item Rotulagem como mecanismo de compartilhamento de informações com agentes da cadeia produtiva do café(Universidade Federal de Lavras, 2016-03-17) Nicoleli, Marcello; Santos, Antônio Carlos dosO Sistema Agroindustrial do café, após décadas de regulação estatal, tornou-se uma atividade econômica descentralizada. Essa situação compeliu grande parte dos atores da cadeia produtiva a recorrer aos sistemas auto regulatórios oferecidos por agências de certificação, as quais possuem critérios e procedimentos específicos. No entanto a diversidade de critérios das agências não oferecem recursos capazes de garantir uma gestão eficiente da estrutura de governança. Há necessidade de reduzir a assimetria de informações, o que é possível através do compartilhamento de dados compatível com o recurso de rastreabilidade da produção. O presente trabalho se apoia nesse problema contextualizado, baseando-se na Teoria dos Custos de Transação e no uso de metodologias de pesquisa qualitativas e quantitativas. A primeira parte do trabalho busca conhecer os procedimentos requeridos pelas principais agências de regulação no Brasil, com perspectiva de sublinhar as semelhanças e compatibilidades existentes entre elas, o que foi alcançado após análise das normas e comparação de similaridades. Em seguida é registrado o funcionamento e a estrutura da rastreabilidade do café, como forma de identificar, por meio da observação, análise documental e bibliográfica, os sistemas em vigor e as informações rastreáveis em sintonia com as recomendações das certificadoras de café. Por fim, buscou criar um modelo de rotulagem que permita gerar e compartilhar informações sobre o produto desde o campo até a venda para consumo. As informações obtidas nas etapas anteriores serviram de base para coleta de dados com os agentes da cadeia produtiva, por meio de um questionário estruturado aplicado a 618 agentes da cadeia produtiva, cujas respostas foram tratadas por métodos multivariados de análises estatísticas. Os resultados permitiram concluir que os agentes da cadeia são favoráveis a inclusão e compartilhamento de informações referentes à produção rural e dados econômicos e ambientais. Tal conhecimento possibilitou elaborar um modelo de rotulagem onde o compartilhamento de informações pelos agentes seja um mecanismo eficiente para amenizar os problemas de governança identificados.