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Item Agricultura de precisão no estudo de atributos químicos do solo e da produtividade de lavoura cafeeira(Editora UFLA, 2012-01) Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Silva, Fábio Moreira da; Costa, Pedro Augusto Negrini da; Silva, Antonio Carlos; Carvalho, Francisval de MeloA agricultura de precisão surge como uma importante ferramenta para melhorar o gerenciamento de fazendas cafeeiras. O conhecimento de determinadas características relacionadas à fertilidade do solo, associada à resposta de produção do cafeeiro, podem facilitar a aplicação localizada e racional dos insumos, com resultados ambientais e econômicos positivos. Objetivou-se, com esse trabalho, utilizar ferramentas de agricultura de precisão e de geoestatística para avaliar a disponibilidade de fósforo, potássio e a produtividade do cafeeiro por meio de análises dos semivariogramas e de mapas de isolinhas, obtidos por krigagem, com o intuito de demonstrar que essas ferramentas são de grande valia para o manejo da fertilidade do solo na cultura do café. Este trabalho foi conduzido na fazenda Brejão, no município de Três Pontas, Minas Gerais, utilizando-se os atributos químicos do solo-fósforo e potássio amostrados com o auxílio de um quadriciclo equipado com calador e dados de produtividade obtidos por meio de colheita manual, ambos em pontos georreferenciados. A análise desses dados por meio das técnicas estatísticas e geoestatísticas possibilitaram caracterizar a variabilidade espacial do fósforo, potássio e da produtividade de uma lavoura cafeeira, permitindo-se a análise da relação entre essas variáveis. Foi possível observar que houve dependência espacial o que permitiu a confecção de mapas de distribuição espacial das variáveis.Item Ajuste do freio dos vibradores na colheita mecanizada do café em lavouras com diferentes manejos(Universidade Federal de Lavras, 2015-02-24) Sales, Ronan Souza; Silva, Fábio Moreira daA colheita do café deve ser considerada como uma das operações mais importantes no sistema de produção do café, devido ao seu alto custo, grande demanda de mão de obra e impacto direto na qualidade do produto. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo verificar o efeito da regulagem do freio dos cilindros vibradores, com base na quantificação da força que gera torque no cilindro, na eficiência de derriça. O experimento foi conduzido na Fazenda Ouro Verde, localizada no município de Campos Altos, região Oeste do estado de Minas Gerais, sendo realizado nas safras de 2011/2012 e 2012/2013, em duas épocas diferentes dentro de cada safra, bem como em duas condições de lavouras na segunda safra (lavoura esqueletada e não esqueletada) sendo a lavoura formada pela cultivar Catuaí 62 1-A. Nos ensaios, utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, em parcelas aleatórias contendo 14 plantas. Os resultados mostraram que a regulagem do freio dos cilindros vibradores tem influência direta na eficiência de derriça. Os maiores níveis de desfolha foram encontrados para a vibração de 15,83 Hz. Pode-se determinar a melhor configuração para a colhedora, em ambos os manejos da lavoura, sendo de 9 kgf de força, 1,6 km.h -1 de velocidade operacional e 15,83 Hz de vibração, e também sendo possível concluir que as recomendações de regulagens das colhedoras podem ser as mesmas tanto em lavouras esqueletadas quanto em lavouras não esqueletadas.Item Análise comparativa de custos para colheita de café mecanizada, semi-mecanizada e manual(2000) Pádua, Tassiana de Souza; Silva, Fábio Moreira da; Queiroz, Daniel Pimenta; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA necessidade de reduzir custos para enfrentar preços baixos e maior concorrência entre os produtores de café, vem aumentando a utilização de máquinas na lavoura cafeeira, principalmente na colheita que representa a operação mais onerosa da atividade cafeeira. Assim, este trabalho procurou comparar os custos de produção de café entre lavouras com manejo mecanizado, semi-mecanizado e manual, na região sul de Minas Gerais. Concluiu-se que a mecanização possibilitou uma redução de 23,8% para o custo da saca de café, em comparação ao sistema manual, para uma produtividade média de 38 sacas por hectare.Item ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS CUSTOS DA ADUBAÇÃO DIFERENCIA E DA ADUBAÇÃO CONVENCIONAL DE UMA LAVOURA DE CAFEEIROS Coffea arabica L. DA CULTIVAR MUNDO NOVO(2011) Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Silva, Fábio Moreira da; Carvalho, Francisval de Melo; Franco, Bruno Caetano; Costa, Pedro Augusto Negrini da; Embrapa - CaféA cultura do cafeeiro apresenta elevados custos de produção e dentre estes custos, a adubação se destaca por ser um item bastante impactante. A cafeicultura de precisão pode ser uma importante ferramenta para maximizar o gerenciamento da atividade cafeeira, culminando em aumento de produtividade e da renda. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo fazer um estudo comparativo da viabilidade econômica de dois sistemas de adubação na lavoura cafeeira: o sistema utilizando as técnicas da cafeicultura de precisão e o sistema de aplicação convencional. Os dados utilizados foram extraídos dos custos de produção da fazenda Brejão, no sul de Minas Gerais, em uma área de 10,52 ha, onde foram realizadas aplicações de adubos de forma diferenciada nas safras 2007/2008 e 2008/2009. A cafeicultura de precisão se caracterizou por coleta de amostras georreferenciadas de solo e aplicação de fósforo e potássio diferenciada. Os custos da adubação convencional foram obtidos por meio de simulações considerando a amostragem convencional do solo realizada na área. Houve diferença na quantidade de adubo e nos adubos que foram requeridos por cada um dos sistemas e essas diferenças se refletiram nos custos finais, onde a adubação diferenciada, na safra 2007/2008, apresentou redução de custos da ordem de R$ 36,61/ha (5,42%) quando comparada com a adubação convencional. Na safra 2008/2009, a redução de custos da adubação diferenciada comparativamente com a convencional foi da ordem de R$ 9,06/ha. Esta redução de custos da adubação diferenciada foi capaz de absorver o aumento dos gastos com coleta de amostras de solo e com análise laboratorial destas amostras.Item Análise de vibração das hastes de uma colhedora de café(Universidade Federal de Lavras, 2014-07-17) Ferreira Júnior, Luiz de Gonzaga; Silva, Fábio Moreira daA cafeicultura se destaca mundialmente pela sua importância socioeconômica, atuando direta ou indiretamente nos mais diversos setores. Para o cafeicultor atender à demanda e manter-se competitivo no mercado, é necessário reduzir custos de produção, o que levou a utilização da mecanização na cafeicultura, como é o caso da colheita do café (Coffea arabica L.), que é um processo oneroso e demanda elevado custo com mão de obra, a qual é cada vez mais escassa. A migração da colheita manual para a semimecanizada ou supermecanizada fez surgir novas tecnologias e diversos modelos de colhedoras. Essas colhedoras possuem regulagens que influenciam diretamente na eficiência de derriça. Porém, entender o comportamento dinâmico dos componentes e sistemas das colhedoras é de extrema importância para o desenvolvimento de novos produtos, recomendações de regulagem e operação. Nesse contexto, conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar a vibração das hastes derriçadoras de uma colhedora de café automotriz, a fim de conhecer o comportamento dinâmico em termos de amplitude e frequência de vibração e os efeitos sobre a colheita. Os ensaios foram conduzidos no Setor de Máquinas e Mecanização Agrícola do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras – UFLA, município de Lavras, MG. A metodologia utilizada empregou conceitos de processamento de sinais para atingir os resultados, os quais foram divididos em qualitativos e quantitativos. Nos ensaios, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com parcelas subdividas, totalizando 81 tratamentos. Os resultados mostraram que foi possível descobrir a trajetória realizada pelas hastes derriçadoras, e que a colhedora estudada apresentou maiores amplitudes de vibração das hastes no sentido vertical, quando regulada em 8 e 10 Kgf no freio que corresponde, respectivamente, aos torques de 42,89 e 53,61 N.m , na vibração de 950 ciclos.min-1 do cilindro e com hastes de 570 mm de comprimento. Demonstrou que a maior eficiência de derriça ocorre quando as hastes vibram no sentido vertical, favorecendo o maior contato entre as hastes e os ramos plagiotrópicos e frutos da planta de café. Os resultados auxiliam na recomendação de regulagem de colhedoras e servem de base para pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias que visem ao benefício do cafeicultor.Item Análises ultraestruturais de pedúnculos e frutos de café com diferentes forças de desprendimento do ramo revelam a não existência de uma delimitada zona de abscisão(Embrapa Café, 2015) Brandão, Isabel Rodrigues; Alves, Jose Donizeti; Silva, Dayane Meireles da; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Silva, Fábio Moreira daO objetivo deste trabalho foi investigar a existência de uma zona de abscisão na região de ligação entre o pedúnculo e o fruto de Coffea arabica cv. Icatu Amarelo. Pedúnculos de frutos de café foram coletados com auxílio de um dinamômetro portátil em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento (10 – 13N e 8 – 9,9N, 6 – 6,9N e 5 – 5,9N, 4 – 4,9 e 2 – 3,9N). O material vegetal foi imediatamente fixado em Karnovsky para as análises de microscopia eletrônica de varredura ou em FAA para as análises anatômicas. Analisando-se as imagens obtidas pela microscopia eletrônica não foi observada a existência de uma clara zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto. Quando observados os pedúnculos destacados dos frutos de forma manual, encontrou-se diferenças entre os estádios de maturação, onde os frutos verdes apresentaram células desorganizadas e com parede celular rompida, o que não foi observado nos frutos cerejas. Da mesma maneira, os cortes anatômicos não evidenciaram a presença de uma clara zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto. Através desses resultados, pode-se concluir que os frutos da espécie Coffea arabica cv. Icatu amarelo não apresentam uma zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto.Item Avaliação da colheita do café totalmente mecanizada(2001) Silva, Fábio Moreira da; Salvador, Nilson; Rodrigues, R. F.; Tourino, Ely de Souza; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA mecanização da colheita do café é uma grande saída para o Brasil continuar na liderança mundial dos produtores, através da competitividade nos custos e na qualidade do produto. Segundo os produtores, dentro do sistema produtivo atual de café no País, a colheita manual tem sido um fator limitante, devido a falta de mão-de-obra, tempo e custo operacional. A possibilidade de se fazer a colheita totalmente mecanizada é possível passando a colhedora mais de uma vez na lavoura e fazendo-se a varrição e o recolhimento do café caído no chão, também mecanicamente. O fato de se passar a colhedora várias vezes na lavoura requer um cuidado especial, em razão da a desfolha que pode causar na planta, além do fato de que a seqüência de operações mecanizada deve apresentar viabilidade econômica. Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho operacional e econômico da colheita mecanizada, com várias passadas da colhedora na mesma lavoura e o levantamento mecânico do café caído no chão, dando origem a um sistema totalmente mecanizado de derriça, varrição e levantamento. Com duas passadas da colhedora, foi possível colher até 95% da carga pendente, incluindo o café que caiu no chão, restando apenas 5% na planta. O preço final médio da medida colhida, com duas passadas da colhedora e levantada mecanicamente, foi de R$1,63, que, comparada com a medida colhida manualmente no valor de R$5,00, representou redução de 67% no custo da colheita.Item Avaliação da colheita mecanizada do café com uso de ethephon(Editora UFLA, 2006-04) Silva, Fábio Moreira da; Souza, Zigomar Menezes de; Arré, Tadeu Jorge; Juan, Rodolfo San; Oliveira, Ezequiel deA colheita mecanizada do café (Coffea arabica L.) tornou-se um processo crescente e irreversível, porém, uma das limitações da colheita seja mecanizada ou manual é a desuniformidade de maturação, que prejudica o desempenho operacional e a qualidade do produto. Portanto, com este trabalho, objetivou-se estudar o desempenho da colheita mecanizada do café em lavouras tratadas com Ethephon, bem como avaliar a influência do produto na desfolha e na qualidade do café colhido mecanicamente. Foram utilizadas três cultivares de cafeeiro com diferentes épocas de maturação de frutos. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições, contendo 40 plantas em cada parcela. As aplicações foram realizadas quando obteve-se índice de frutos no estádio de cereja próximo a 30%, considerando o terço superior, médio e inferior da planta. Com relação à maturação dos frutos na planta, o aumento na porcentagem de cereja nos tratamentos onde se aplicou o Ethephon foi em média de 18%. A colheita mecanizada feita entre 26 a 34 dias após a aplicação do Ethephon, apresentou aumento significativo na porcentagem e volume de cereja colhido, sendo o aumento médio do volume colhido de 46%. A desfolha das plantas na colheita mecanizada não foi influenciada pelos tratamentos sem ou com Ethephon, bem como a qualidade da bebida do café.Item Avaliação da queda natural com o uso do inibidor da biossíntese de etileno(Embrapa Café, 2014) Dias, Rodrigo Elias B. A.; Silva, Fábio Moreira da; Cunha, João Paulo B.; Fernandes, Fernando C.Objetivou-se com o trabalho, avaliar a queda natural dos frutos com o uso do inibidor da biossíntese do etileno.Item Avaliação da regulagem do freio dos vibradores de colhedoras na eficiência de derriça do café(Universidade Federal de Lavras, 2011-02-21) Sales, Ronan Souza; Silva, Fábio Moreira daNos dias atuais, a cafeicultura brasileira vivência um importante momento de transição em que o processo de colheita vem migrando do sistema manual para o sistema semi-mecanizado ou, em alguns casos, supermecanizado. Porém, com o crescente aumento da tecnologia direcionado para a colheita mecanizada do café, mudanças serão necessárias com relação à recomendação das regulagens possíveis nas colhedora tais como: velocidade operacional, vibração, quantidade e distribuição de varetas. Outra regulagem possível de ser realizada nas colhedoras de café é a regulagem do torque dos cilindros vibradores, que regula a força com a qual as varetas do cilindro interagem com o cafeeiro. A regulagem deste torque sempre foi e ainda vem sendo feita de maneira subjetiva, variando-se a força para que o cilindro não gire livremente quando se liga a vibração. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência desta regulagem na eficiência de derriça do café e nos danos causados à lavoura, em função do torque, da velocidade operacional e da vibração. O experimento foi conduzido na Fazenda São Pedro de Alcântara, localizada no município de Ibiá, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba. Os ensaios foram realizados durante a safra de 2010, em lavouras da cultivar Catuaí Vermelho IAC 144. Nos ensaios, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com três repetições, em parcelas aleatórias contendo nove plantas cada uma. Os resultados indicam que é possível estabelecer um método objetivo para regulagem do torque nos cilindros vibradores, bem como estabelecer parâmetros para a regulagem visando à colheita mecanizada mais eficiente e com pouca desfolha. A maior eficiência de derriça foi obtida com regulagens de 42,89 N.m de torque nos cilindros, velocidade operacional de 1,6 km.h -1 e vibração de 15,8 Hz, resultando em 90,38 e 98,99 % de derriça do café na primeira e na segunda época, respectivamente. Os maiores níveis de desfolha foram encontrados na velocidade de 1,0 km.h -1 , com regulagem de torque dos cilindros vibradores de 53,61 e 64,33 N.m nas duas épocas avaliadas.Item Café: mecanização da colheita(2002) Silva, Fábio Moreira da; Salvador, Nilson; Pádua, Tassiana de Souza; Embrapa - Café1. Introdução ...... 281 2. A mecanização e a colheita do café ...... 283 2.1. Operações da colheita do café ...... 285 2.2. Classificação dos sistemas de colheita ...... 286 3. Máquinas utilizadas na colheita do café ...... 287 3.1. Arruadores sopradores ...... 288 3.1.1. Operação de arruação mecanizada ...... 288 3.2. Derriçadoras portáteis ...... 291 3.2.1. Derriçadoras pneumáticas ...... 291 3.2.2. Derriçadoras motorizadas ...... 291 3.2.3. Operação de derriça com derriçadoras portáteis ...... 292 3.2.4. Desempenho operacional e econômico das derriçadoras portáteis ...... 296 3.3. Recolhedoras ...... 299 3.3.1. Recolhedora MAQ 6000 ...... 299 3.3.2. Recolhedora Selecta ...... 300 3.4. Abanadoras ...... 300 3.5. Derriçadoras e recolhedoras tratorizadas ...... 302 3.5.1. Derriçadora Koplex ...... 302 3.5.2. Derriçadora Kokinha ...... 303 3.5.3. Colhedora KTR ...... 303 3.5.4. Operação com derriçadoras tracionadas por trator ...... 304 3.6. Colhedoras automotrizes ...... 305 3.6.1. Colhedora K-3 ...... 305 3.6.2. Colhedora Korvan ...... 306 3.6.3. Colhedora Brastoft ...... 307 3.6.4. Características operacionais das colhedoras automotrizes ...... 307 3.6.5. Custo operacional das colhedoras automotrizes ...... 315 4. Gerenciamento da colheita mecanizada ...... 319 4.1. Parâmetros Comparativos das Operações Mecanizadas e Manuais...... 320 4.2. Colheita Mecanizada e a Qualidade da Bebida...... 321 5. Preparo e adequação da lavoura para a mecanização ...... 323 6. Vantagens e desvantagens da colheita mecanizada ...... 324 6.1. Vantagens ...... 324 6.2. Desvantagens ...... 325 6.3. Perfil da Colheita Mecanizada no sul de Minas Gerais ...... 325 7. Referências bibliográficas ...... 327 INTRODUÇÃO De acordo com a história do Brasil, a cultura do café teve grande influência na colonização e desenvolvimento do País, assumindo hoje um importante papel econômico e social. Atualmente, o Brasil ocupa a posição de maior produtor e exportador no mercado internacional, segundo dados do IAPAR (1999). Tem havido, entretanto, uma queda no nível das exportações. No ano de 1961, o País era responsável por 36,78% das exportações mundiais do produto, índice que caiu, em 1998, para 23%. Além disso, o Brasil é o segundo maior consumidor mundial de café. Segundo dados da FAEMG (1996), o Estado de Minas Gerais é líder na produção cafeeira do Brasil, com cerca de 50% da safra, e uma produção aproximada de 19 milhões de sacas beneficiadas na safra de 1998. Segundo Wizel (1981), para a sobrevivência da cafeicultura, o Brasil tem que seguir o caminho da qualidade. O café é dos poucos produtos agrícolas cujo preço é baseado em parâmetros qualitativos, variando significativamente o valor com a melhoria de sua qualidade. Assim sendo, o amplo conhecimento das técnicas de produção de um café de alta qualidade é indispensável para uma cafeicultura moderna. Com relação à lavoura cafeeira, as operações de cultivo são as que registram maior índice de mecanização, sendo o plantio e a colheita consideradas, ainda, operações pouco mecanizadas. Como as operações mecanizadas dependem de uma fonte de potência mecânica para a sua execução, é importante citar os tratores cafeeiros, considerados tratores estreitos e de baixa potência, que são oferecidos no mercado por diferentes fabricantes e em distintos modelos. Genericamente são tratores agrícolas com tração nas rodas traseiras, versão 4x2 ou tração auxiliar 4x4, com potência que varia de 18 a 60 c.v., tendo bitolas mínimas de 730 a 1200 mm e largura livre de 1000 a 1600 mm. Para a lavoura cafeeira, esses tratores são utilizados no transporte e em operações de cultivo com grade, roçadeira, enxada rotativa e pulverizadores. O plantio de café, por se tratar de cultura perene, não é uma operação tão problemática para os produtores. Uma vez plantada, a lavoura permanece por 10, 20, 30 anos ou mais. Já a colheita do café tem sido vista pelos produtores como um ponto de estrangulamento na exploração da cultura, mesmo considerando o atual uso de diferentes máquinas nas operações de colheita, como vem ocorrendo em algumas propriedades mais tecnificadas; a mecanização ainda é modesta, perante a área total cultivada e a disponibilidade de colhedoras no mercado desde 1980. A colheita do café é uma operação complexa, apresentando várias etapas, e que demanda 30% do custo de produção e 40% da mão-de-obra empregada, segundo afirmam Cruz Neto & Matiello (1981). Essa elevada demanda de mão-de-obra, que se concentra em um período de 100 dias, tem sido limitante para a exploração da cultura. Acredita-se, assim, que para um futuro próximo haverá uma grande expansão da mecanização das operações de colheita, tratando-se de um processo fundamental e irreversível, que visa, sobretudo, à valorização do homem e à maximização dos resultados das safras. Os métodos tradicionais de mecanização só são possíveis de serem aplicados em terrenos com declividade de até 20%. Isso. Associado a outras limitações de ordem operacional e econômica, mostra que a mecanização depende sempre da complementação do serviço braçal. Além disso, as máquinas necessitam de operadores, pessoal de manutenção, comercialização e assistência técnica, ou seja, mão-de-obra especializada. A colheita do café é comparativamente mais difícil de ser executada do que a de outros produtos, em razão da altura e arquitetura da planta, da desuniformidade de maturação e teor de umidade elevado. Com a introdução da mecanização na colheita do café, aumentou a capacidade produtiva da mão-de-obra, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da produção, obtenção de um produto de melhor qualidade e para minimizar os problemas de escassez de mão-de-obra no período da colheita. O sistema de colheita mecanizada não dispensa totalmente o uso de serviço manual, pois a máquina pode não conseguir colher todos os frutos da planta. Os frutos que permanecem após a derriça mecânica são, posteriormente, retirados por meio de uma operação manual denominada "repasse". Segundo Matiello & Pinto (1998), nas pequenas propriedades, em plantios adensados e, principalmente, em áreas montanhosas, onde a operação de colheita só pode ser feita manualmente, nos últimos anos vêm sendo introduzidos equipamentos derriçadores. Nas regiões sul e Zona da Mata de Minas Gerais, tem-se observado a falta de mão-de-obra para a colheita do café. Esse fato revela a necessidade da substituição do trabalho manual por mecanismos com fonte de potência superior à humana. O sistema mais adequado para essas regiões é o semimecanizado com derriçadora portátil, segundo Silva et al. (1997). Na colheita mecânica, os sistemas com maior sucesso são os que utilizam derriça por vibração e/ou impacto como princípio de funcionamento. Esses sistemas requerem o conhecimento da freqüência e o tempo de aplicação da vibração, para destacar os frutos dos ramos. Segundo Silva & Salvador (1998), muitas lavouras não foram plantadas e manejadas para o emprego da mecanização. Verificou-se que a freqüência e o tempo de aplicação dos vibradores são aumentados para a obtenção de uma derriça satisfatória. Por essa razão, apresentam problemas de desfolhamento e quebra excessiva de ramos.Item Cafeicultura de precisão : malhas amostrais para o mapeamento de atributos do solo, da planta e recomendações(Universidade Federal de Lavras, 2012-11-23) Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Silva, Fábio Moreira daO café é um dos principais produtos agrícolas do agronegócio brasileiro, e o Brasil se destaca no mercado internacional como líder de produção. A cada dia os produtores brasileiros investem ainda mais em tecnologias e práticas que possibilitem o aumento da produtividade, culminando, assim, no crescimento da renda dos agricultores. A agricultura de precisão pode ser uma alternativa para redução de custos no setor cafeeiro, já que o conhecimento de determinadas características do solo, associado à resposta de produção do cafeeiro, pode facilitar a aplicação localizada e racional dos insumos, com resultados ambientais e econômicos positivos. Este conjunto de técnicas e tecnologias exige que sejam realizadas amostragens de campo representativas visando aproximar ao máximo da realidade da lavoura. Desta maneira, a definição da malha amostral, torna-se de fundamental importância, sendo tema de discussões entre pesquisadores, prestadores de serviços e produtores. Várias pesquisas foram desenvolvidas no intuito de caracterizar a variabilidade espacial de atributos do solo e da planta, mas não visando testar a qualidade da malha amostral para a cafeicultura. Sendo assim, objetivou-se no presente trabalho aplicar as técnicas de agricultura de precisão, utilizando-se a geoestatística para testar diferentes malhas amostrais, de forma a contribuir com o processo produtivo da cafeicultura na confiabilidade das amostragens dos atributos do solo e da planta. Objetivou-se ainda realizar o mapeamento de atributos do solo, da planta e de recomendações de adubação.Item Cafeicultura de precisão: análise econômica e uso da geoestatística(Universidade Federal de Lavras, 2010-08-02) Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Silva, Fábio Moreira daO café é um dos principais produtos agrícolas do agronegócio brasileiro, e o Brasil se destaca no mercado internacional como líder de produção. A cada dia os produtores brasileiros investem ainda mais em tecnologias e práticas que possibilitem o aumento da produtividade, culminando assim no crescimento da renda dos agricultores. A agricultura de precisão pode ser uma alternativa para redução de custos no setor cafeeiro, já que o conhecimento de determinadas características do solo associado à resposta de produção do cafeeiro pode facilitar a aplicação localizada e racional dos insumos, com resultados ambientais e econômicos positivos. Algumas pesquisas foram desenvolvidas no intuito de caracterizar a variabilidade dos atributos (físicos e químicos) do solo e da planta (folhas e frutos) da cultura do cafeeiro, as quais utilizaram diferentes metodologias, em diferentes áreas e cultivares. Estudos de distribuição espacial de infestação de pragas e doenças, aplicações diferenciadas de fertilizantes e estudos da desfolha do cafeeiro em função da colheita manual dos frutos, também foram desenvolvidos. Estes diferentes trabalhos mostraram que a agricultura de precisão tem um grande potencial para ser aplicada na cafeicultura, e tornar-se uma ferramenta-chave para o desenvolvimento desta cultura. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é aplicar as técnicas de agricultura de precisão, utilizando-se a geoestatística no mapeamento de atributos químicos do solo e atributos da planta. Visa ainda estudar a viabilidade técnica e econômica da agricultura de precisão na cafeicultura, de modo a colaborar para a difusão desta tecnologia.Item Characterization of the coffee fruit detachment force in crop subjected to mechanized harvesting(Editora UFLA, 2018-01) Ferreira Júnior, Luiz de Gonzaga; Silva, Fábio Moreira da; Ferreira, Danton Diego; Simão, Sérgio Domingos; Souza, Gabrielly Carvalho de; Ferreira, Lucas KempsIn order to adjust the coffee harvester and to assist in deciding either whether or not to make a second pass of the harvester, fully or selectively, it is necessary to know some crop parameters. The aim of the present study was to evaluate the coffee fruit detachment force in the green and cherry ripeness, under different plant positions and in four evaluation periods, throughout the harvest period between the first and second pass of harvester. The cultivar used was the Catuaí Amarelo IAC 144 aged eight years in spacing 3.8 x 0.9 m. Detachment force was determined by sampling using a portable digital dynamometer. The green ripeness stage showed superior detachment force than the cherry for all evaluation periods. The fruit detachment force for the green and cherry ripeness showed a decreasing behavior during the evaluation period, since the difference between the detachment forces of these fruits increased, thus guiding the type of harvest to be performed. Beyond the fruit detachment force difference, other parameters such as fruit ripening rate and crop load were essential for harvest management. Significant variations were identified in the fruit detachment force positioned in different parts of the coffee tree branches. The results also reinforce the relevance of characterizing the coffee fruit detachment force for harvester adjustments and management of the selective mechanized harvesting.Item Colheita mecanizada do café em maiores velocidades operacionais(Universidade Federal de Lavras, 2006-02-24) Oliveira, Ezequiel de; Silva, Fábio Moreira daA colheita mecanizada do café com o emprego de maiores velocidades operacionais é uma tendência que vem sendo seguida pelos produtores, com o objetivo de aumentar o desempenho operacional, com conseqüente redução de custo, sobretudo quando se adota o processo de colheita seletiva. Com o objetivo de avaliar a colheita mecanizada do café em maiores velocidades operacionais, o presente trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira, buscou-se avaliar o desempenho operacional da colheita mecanizada do café com duas passadas da colhedora, analisando-se ainda, a influência da vibração e ou velocidade no processo de derriça dos grãos. Na segunda etapa, buscou-se avaliar os custos operacionais da colheita seletiva com duas passadas da colhedora. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Capetinga, município de Boa Esperança, MG. Os ensaios foram realizados com delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em parcelas aleatórias contendo, em média, 40 plantas em linha. Os ensaios foram realizados com duas passadas da colhedora, sempre no mesmo sentido de deslocamento, dentro do processo de colheita seletiva. As passadas foram feitas em função do índice de grãos verdes na planta. Na primeira passada, com média de 30% de verde, a velocidade foi fixada em torno de 1,64 km.h-¹, variando as vibrações de 10,83, 12,50, 14,17 a 15 Hz. Na segunda passada, o índice de verde observado foi, em média, de 10%, com vibração fixada em 16,67 Hz, variando as velocidades de 1,0, 1,6, 2,1 a 2,6 km.h-¹. Na primeira etapa de estudos, concluiu-se que é possível aumentar a velocidade operacional da colhedora até 1,64 km.h-¹, tanto na 1ª quanto na 2ª passada, dispensando, inclusive, a operação de repasse manual. Já com relação à influência da vibração e ou velocidade no processo de derriça, concluiu-se que o volume de café colhido, a eficiência de colheita e a eficiência de derriça sofreram ação direta da vibração das varetas da colhedora durante a operação de derriça; o volume de café colhido e a eficiência de colheita sofreram influência inversa da variação de velocidade e a velocidade influenciou diretamente no volume de café caído no chão. Na segunda etapa de estudos, concluiu-se que as porcentagens de café cereja, verde e seco colhido não foram afetadas pelas variações de vibrações e ou velocidades, não existindo tendência definida no padrão de bebida, em função dos cafés colhidos em diferentes vibrações (1ª passada) e ou velocidades (2ª passada), sendo todas as amostras classificadas como “dura” ou “apenas mole”, e que a redução do custo total da colheita mecanizada foi de 62,36% em relação à colheita manual, colhendo-se com velocidade operacional de 1,64 km.h-¹ nas duas passadas.Item Colheita mecanizada do café em maiores velocidades operacionais(Universidade Federal de Lavras, 2006-02-24) Oliveira, Ezequiel; Silva, Fábio Moreira daA colheita mecanizada do café com o emprego de maiores velocidades operacionais é uma tendência que vem sendo seguida pelos produtores, com o objetivo de aumentar o desempenho operacional, com conseqüente redução de custo, sobretudo quando se adota o processo de colheita seletiva. Com o objetivo de avaliar a colheita mecanizada do café em maiores velocidades operacionais, o presente trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira, buscou-se avaliar o desempenho operacional da colheita mecanizada do café com duas passadas da colhedora, analisando-se ainda, a influência da vibração e ou velocidade no processo de derriça dos grãos. Na segunda etapa, buscou-se avaliar os custos operacionais da colheita seletiva com duas passadas da colhedora. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Capetinga, município de Boa Esperança, MG. Os ensaios foram realizados com delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em parcelas aleatórias contendo, em média, 40 plantas em linha. Os ensaios foram realizados com duas passadas da colhedora, sempre no mesmo sentido de deslocamento, dentro do processo de colheita seletiva. As passadas foram feitas em função do índice de grãos verdes na planta. Na primeira passada, com média de 30% de verde, a velocidade foi fixada em torno de 1,64 km.h -1 , variando as vibrações de 10,83, 12,50, 14,17 a 15 Hz. Na segunda passada, o índice de verde observado foi, em média, de 10%, com vibração fixada em 16,67 Hz, variando as velocidades de 1,0, 1,6, 2,1 a 2,6 km.h -1 . Na primeira etapa de estudos, concluiu-se que é possível aumentar a velocidade operacional da colhedora até 1,64 km.h -1 , tanto na 1 a quanto na 2 a passada, dispensando, inclusive, a operação de repasse manual. Já com relação à influência da vibração e ou velocidade no processo de derriça, concluiu-se que o volume de café colhido, a eficiência de colheita e a eficiência de derriça sofreram ação direta da vibração das varetas da colhedora durante a operação de derriça; o volume de café colhido e a eficiência de colheita sofreram influência inversa da variação de velocidade e a velocidade influenciou diretamente no volume de café caído no chão. Na segunda etapa de estudos, concluiu-se que as porcentagens de café cereja, verde e seco colhido não foram afetadas pelas variações de vibrações e ou velocidades, não existindo tendência definida no padrão de bebida, em função dos cafés colhidos em diferentes vibrações (1 a passada) e ou velocidades (2 a passada), sendo todas as amostras classificadas como “dura” ou “apenas mole”, e que a redução do custo total da colheita mecanizada foi de 62,36% em relação à colheita manual, colhendo-se com velocidade operacional de 1,64 km.h -1 nas duas passadas.Item Comparação entre amostragem foliar convencional e de precisão para análise de micronutrientes na cafeicultura(Editora UFLA, 2017-04) Carvalho, Luis Carlos Cirilo; Silva, Fábio Moreira da; Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Figueiredo, Vanessa Castro; Cunha, João Paulo BarretoUma das tecnologias que vem se destacando para o gerenciamento das lavouras é a cafeicultura de precisão. Entretanto, ainda há muitos receios por parte dos cafeicultores na sua adoção em virtude da falta de informações que justifiquem seu uso, frente ao manejo convencional vigente. O presente trabalho buscou avaliar a variabilidade espacial de micronutrientes (Zn, Fe, Mn, Cu e B) obtidos por meio de análise foliar de uma lavoura cafeeira, permitindo a criação de mapas temáticos a fim de visualizar a sua distribuição no espaço em diferentes épocas. Objetivou-se também comparar os resultados da cafeicultura de precisão com o manejo convencional, buscando encontrar resultados que justifiquem a adoção da primeira no gerenciamento das lavouras. O experimento foi realizado na fazenda Brejão, localizada no município de Três Pontas - MG, em uma lavoura de café cultivar Topázio. Foram coletadas folhas para análise foliar segundo dois tipos de amostragem: cafeicultura de precisão, com 100 pontos de coleta, e manejo convencional, dividindo a área em dois talhões. A coleta foi realizada em três épocas: Junho/2012, Dezembro/2012 e Junho 2013. Por meio de geoestatística, foi identificada a variabilidade espacial e temporal de todas as variáveis, possibilitando a criação de mapas. Para uma mesma época, verificaram-se diferenças entre os dois tipos de manejos. De modo geral, a cafeicultura de precisão permitiu maior detalhamento da lavoura em comparação com o manejo convencional, permitindo evitar erros de gerenciamento.Item Comparativo entre os atributos químicos do solo amostrados de forma convencional e em malha(Editora UFLA, 2017-01) Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Silva, Fábio Moreira da; Oliveira, Marcelo Silva de; Silva, Flávio Castro da; Carvalho, Luis Carlos CiriloO objetivo do presente trabalho foi caracterizar a estrutura e a magnitude da distribuição espacial de atributos do solo de uma lavoura cafeeira, realizando o mapeamento destes atributos para visualizar a distribuição espacial. Objetivou-se ainda comparar os teores apresentados pelos atributos do solo na amostragem convencional e amostragem em grade. Este trabalho foi conduzido na fazenda Brejão no município de Três Pontas, Minas Gerais, utilizando-se os atributos do solo: pH, P, Prem, K, Ca, Mg, Al, H + Al, m, T, t, SB, V e MO amostrados de forma convencional e em grade amostral quadrada de 64 pontos georreferenciados acrescida de 36 pontos de grade zoom. A análise destes dados por meio das técnicas geoestatísticas possibilitou caracterizar a variabilidade espacial dos atributos do solo em estudo, permitindo o mapeamento destas variáveis. Foi possível identificar as diferenças apresentadas nos teores dos atributos do solo comparativamente para a amostragem convencional e em grade georreferenciada para aplicação na cafeicultura de precisão.Item Comportamento da força de desprendimento dos frutos de cafeeiros ao longo do período de colheita(Editora UFLA, 2010-03) Silva, Flávio Castro da; Silva, Fábio Moreira da; Alves, Marcelo de Carvalho; Barros, Murilo Machado de; Sales, Ronan de SouzaA fim de se realizar a colheita seletiva do café de forma mais eficiente, quando são retirados preferencialmente os frutos maduros, é necessário que haja parâmetros objetivos para nortear a correta regulagem da colhedora em termos de vibração e velocidade operacional. Um possível parâmetro objetivo pode ser a força de desprendimento dos frutos de café. Para esta determinação foi necessário o desenvolvimento e construção de um dinamômetro portátil para a coleta dos dados de campo. Sua construção e calibração foi realizada no Laboratório de Protótipos do Departamento de Engenharia da UFLA. Os ensaios de força de desprendimento dos frutos foram realizados na Fazenda Capetinga, município de Boa Esperança na safra 2006/2007. As cultivares utilizadas nas avaliações foram: ‘Mundo Novo IAC 376/4’, ‘Catuaí amarelo IAC 99’ e ‘Icatú IAC 3282’, transplantadas no espaçamento 4,0 x 1,0 m com população média de 2,5 mil plantas por hectare. Os ensaios foram realizados com três repetições, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC) dentro de uma mesma gleba, em parcelas aleatórias, contendo cinco plantas. Buscou-se levantar a força de desprendimento dos frutos de café na planta de acordo com a maturação dos frutos, sendo classificados para a determinação da força, os frutos verdes, cereja, passa e seco. Concluiu-se que há diferença significativa entre os estádios de maturação dentre as cultivares avaliadas. As cultivares ‘Mundo Novo’ e ‘Catuaí’ foram as que apresentaram menores valores médios de força de desprendimento. Foi possível correlacionar a força de desprendimento dos frutos, tratando-se de parâmetro objetivo, para determinar o grau de maturação da cultura.Item Correlação da força de desprendimento dos frutos em cafeeiros sob diferentes condições nutricionais(Editora UFLA, 2016-04) Silva, Flávio Castro da; Silva, Fábio Moreira da; Scalco, Myriane Stella; Sales, Ronan SouzaA colheita seletiva mecanizada já é uma realidade atualmente e utilizada por alguns produtores, porém, para que esta colheita seja eficiente é necessário que a colhedora seja regulada com base em parâmetros de condição da cultura, como a força de desprendimento dos frutos, que auxilia como indicador se a cultura está apta ou não para a colheita seletiva. Entretanto, os cafeeiros estão sujeitos às variações climáticas e de solo ao longo da colheita, podendo interferir na força de desprendimento e, como consequência, na colheita seletiva mecanizada. Este trabalho foi realizado na área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, em cafeeiros da cultivar Catiguá MG 3 transplantadas no espaçamento entre linhas de 2,5 m e 0,60 m entre plantas. Buscou-se avaliar a força de desprendimento dos frutos nas maturações verde e cereja, bem como a umidade dos mesmos, objetivando verificar se estes parâmetros apresentam correlação com a condição nutricional e umidade do solo nas profundidades de 10, 25, 40 e 60 cm, ao longo do período de maturação. Foi possível concluir que as oscilações da força de desprendimento dos frutos do cafeeiro estão relacionadas com a umidade do solo e a umidade dos frutos.