Navegando por Autor "Teixeira, César Augusto Domingues"
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Item Atividade inseticida do extrato etanólico de Momordica charantia L. sobre a broca-do -café Hypothenemus hampei (FERRARI) (Coleoptera: Scolytidae)(2007) Sallet, Lunalva A. P.; Teixeira, César Augusto Domingues; Lima, Daniella K. S.; Gama, Farah de Castro; Facundo, Valdir A.; Costa, José Nilton Medeiros; Embrapa - CaféA broca-do-café é uma das principais pragas causadora de prejuízos na cafeicultura mundial. Várias alternativas estão sendo buscadas para o controle deste inseto-praga, como o uso de produtos naturais que vem apresentando bons resultados. Neste trabalho avaliamos a atividade inseticida do extrato etanólico de M. charantia sobre a broca-do-café nas concentrações 5, 25, 100 mg/ml. Para esta avaliação foram usados papéis-filtro impregnados com um ml da solução do extrato (extrato+ADE+Tween) que foram colocados em placas de Petri e sobre este foram colocados 10 insetos adultos por placa. No tratamento controle utilizou-se água e Tween. Para cada tratamento foram realizadas cinco repetições. A mortalidade dos insetos foi avaliada de hora em hora nas primeiras oito horas e 24 horas após o inicio do experimento. Esta avaliação revelou resultados promissores, pois todas as concentrações testadas apresentaram atividade inseticida sobre H. hampei.Item Cochonilhas ocorrentes em cafezais de Rondônia(Embrapa Rondônia, 2009-10) Costa, José Nilton Medeiros; Teixeira, César Augusto Domingues; Sallet, Lunalva Aurélio Pedroso; Gama, Farah de CastroO trabalho descreve as principais espécies de cochonilhas ocorrentes em Rondônia e os possíveis controle.Item Efeito do extrato de sementes de Eugenia malaccensis (L.) sobre o crescimento micelial dos fungos associados a Coffea canephora, Fusarium sp e Penicillium sp.(2007) Sallet, Lunalva A. P.; Teixeira, César Augusto Domingues; Lima, Daniella K. S.; Gama, Farah de Castro; Facundo, Valdir A.; Costa, José Nilton Medeiros; Embrapa - CaféNa cultura do café, as doenças provocadas por fungos representam o maior problema a uma produção estável em altos níveis de produtividade e qualidade. Os fungos Fusarium sp e Penicillium sp preocupam, pois causam doenças e contaminação por toxinas carcinogênicas. O uso indiscriminado de defensivos agrícolas vem causando prejuízos aos ecossistemas e ao homem, que busca produtos alternativos no controle de doenças de plantas. Com o objetivo de avaliar o efeito do extrato de E. malaccensis sobre o crescimento micelial dos fungos associados a Coffea canephora foram realizados testes biológicos com extrato etanólico sobre os fungos Fusarium sp e Penicillium sp para testar sua atividade fungicida. Foi avaliado o crescimento micelial das colônias dos fungos após 24, 48 e 96 horas da inoculação. Os resultados mostraram que após 96 horas houve uma redução significativa no crescimento micelial de Fusarium sp. e Penicillium sp. sob a ação de E. malaccensis quando comparados com os respectivos tratamentos controle. Os testes biológicos indicam que E. malaccensis apresenta atividade fungicida sobre Fusarium sp. e Penicillium sp. Novos experimentos serão conduzidos para avaliar a ação deste extrato na conidiogênese e viabilidade dos esporos destes fungos.Item Efeitos da aplicação de piretróides e oxicloreto de cobre em Coffea canephora na dinâmica populacional de Oligonychus ilicis (Acari: Tetranichidae) em Rondônia(2003) Costa, José Nilton Medeiros; Gama, Farah de Castro; Garcia, Alvanir; Teixeira, César Augusto Domingues; Silva, Damião Alves da; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estado de Rondônia ocupa o quinto lugar como produtor nacional de café (Coffea sp.), e o segundo na produção de café Conilon (Coffea canephora Pierre). Apesar do grande potencial produtivo do café Conilon, as pragas têm sido um dos principais problemas a afetar a produtividade das lavouras. Nesse contexto, o ácaro vermelho, Oligonychus ilicis (Mc Gregor, 1919) (Acari: Tetranychidae) é uma das pragas mais importantes. Esse aracnídeo ataca a superfície superior das folhas e alimenta-se do seu conteúdo celular, causando intenso bronzeamento, perda da capacidade fotossintética, e prematura abscisão foliar. Com o objetivo de verificar a flutuação populacional do ácaro vermelho, em função da aplicação de Oxicloreto de Cobre e Piretróides, foram conduzidos durante os meses de junho a setembro de 2002, dois experimentos em cafezais com idade de 4 anos, nos municípios de Machadinho do Oeste e Ouro Preto do Oeste. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 7 tratamentos (1 - Deltamethrin - 0,5 g i.a./ha; 2 - Triazophos + Deltamethrin -87,5 g i.a./ha; 3 - Permethrin - 62,5 g i.a./ha; 4 - Lambdacyhalothrin - 5,0g i.a./ha; 5 - Oxicloreto de Cobre - 2 000 g i.a./ha; 6 - Ethion - 500 g i.a./ha; 7 - Testemunha) e 3 repetições. O Ethion foi incluído entre os tratamentos, por ser acaricida padrão para o controle do ácaro vermelho. Cada parcela constou de 21 plantas, sendo 5 úteis. Foram efetuadas duas aplicações dos produtos, com intervalo de 30 dias entre as mesmas. As avaliações foram feitas, retirando-se 2 folhas de cada lateral da planta, pertencentes ao 3º ou 4º par, no terço médio de cada cafeeiro (20 folhas por parcela), contando-se os ácaros em 1 cm 2 do centro de cada folha amostrada. Para o município de Machadinho, em junho (antes da aplicação) e julho de 2002, não houve diferença estatística entre os tratamentos. Já na avaliação efetuada em agosto, a infestação ocorrida na testemunha foi maior que nos demais tratamentos. Em setembro, as maiores infestações ocorreram no trata-mento com Oxicloreto de Cobre e na Testemunha. Os tratamentos com Triazophos + Deltamethrin, Ethion e Permethrin foram os que apresentaram menores infestações. Em Ouro Preto, os resultados apresentaram a mesma tendência, entretanto o efeito do Oxicloreto de Cobre foi menos expressivo. Em ambos experimentos, evidenciou-se a ação de controle da praga pelo Ethion e Triazophos + Deltamethrin. Com relação ao Ethion, o efeito foi o esperado, por se tratar de um acaricida padrão para o controle da praga. O defensivo Triazophos + Deltamethrin, por conter princípio ativo e ser do grupo dos piretróides, considerados causadores de aumen-to populacional da praga, contrariando o que se esperava, apresentou ação de controle. Este fato sugere a continuação de pesquisas com este produto, objetivando a ampliação de opções para o controle do ácaro vermelho.Item Eficiência de acaricidas no controle do ácaro-vermelho em café conilon(Embrapa Rondônia, 2003-12) Costa, José Nilton Medeiros; Teixeira, César Augusto Domingues; Garcia, Alvanir; Souza, Moisés Santos de; Gama, Farah de CastroO objetivo deste trabalho foi determinar a eficiência de acaricidas, como também estratégias de aplicações para o controle do ácaro-vermelho nas condições de Rondônia. As variações em relação a número e alternância de aplicação e associação de ingredientes ativos, objetivaram detectar possíveis vantagens relativas.Item Elaboração de escala diagramática de severidade para o bicho-mineiro do cafeeiro(Embrapa Rondônia, 2011-09) Vieira Júnior, José Roberto; Fernandes, Cléberson de Freitas; Ramalho, André Rostand; Rocha, Rodrigo Barros; Marcolan, Alaerto Luiz; Costa, José Nilton Medeiros; Teixeira, César Augusto Domingues; Vieira, Abadio Hermes; Silva, Domingos Sávio Gomes da; Santos, Adriano Ramos dos; Locatelli, MaríliaO objetivo deste trabalho foi desenvolver uma escala diagramática de severidade para quantificação de danos provocados por Leucoptera coffeella em folhas de cafeeiro (Coffea canephora).Item Épocas de aplicação de Endosulfan e controle de Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae) em Ouro Preto do Oeste - RO(2003) Costa, José Nilton Medeiros; Silva, Damião Alves da; Teixeira, César Augusto Domingues; Garcia, Alvanir; Gama, Farah de Castro; Trevisan, Olzeno; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café é um dos principais produtos agrícolas do Brasil, e o de maior importância econômica e social para o estado de Rondônia. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), é a principal praga da lavoura cafeeira no Estado. Tradicionalmente, o controle da broca é realizado com insetici-das químicos inorgânicos, e o mais eficiente destes é o Endosulfan, com produtos comerciais enquadrados nas classes toxicológicas I e II, apresentando período de carência de 70 dias para a cultura do café. Objetivando avaliar a melhor época de aplicação do inseticida Endosulfan no controle da praga, conduziu-se um experimen-to no município de Ouro Preto do Oeste, na safra 2001/2002, em lavoura de café Conilon, com 4 anos de idade e espaçamento 3,0 m x 1,5 m. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 5 tratamentos (T1-novembro/dezembro; T2-dezembro/janeiro; T3-janeiro/fevereiro; T4-fevereiro/março; T5-Testemunha) e 5 repetições. Cada parcela foi constituída por 21 plantas, sendo 5 úteis. Realizaram-se duas pulverizações, com intervalo de 30 dias entre as mesmas para cada tratamento e, determinadas a infestação durante todo o período da avaliação, sempre se fazendo amostragens antes da aplicação do inseticida e 30 dias após em todas as parcelas, independente de terem sido pulverizadas ou não, examinando-se 20 frutos, coletados no terço médio de cada planta útil. Não houve diferença entre as épocas de aplicação, nas pulverizações efetuadas de novembro a março, conforme os tratamentos, mas estas diferiram significativamente da testemunha. O Endosulfan, na dosagem de 700 g i.a /ha, em duas aplicações, com intervalo de 30 dias entre as mesmas, pode ser aplicado em qualquer uma das épocas estudadas, desde que haja compatibilidade entre a época de aplica-ção e o período de carência do produto.Item First record of Psocodea (Psocoptera) on coffee (Coffea canephora) in the Brazilian Amazon (Rondônia state)(Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2022-12-05) Costa, José Nilton Medeiros; Teixeira, César Augusto Domingues; Cutrim, Marcelo; Silva Neto, Alberto Moreira da; Rafael, José Albertino; Souza, Jéssica Gonçalves deThere is much information regarding the association of Psocoptera and coffee as stored grain pests and little is known about their presence in coffee plants. We conducted a survey in a coffee plantation of Coffea canephora in the municipality of Candeias do Jamari, Rondônia state, Brazil, where we obtained the first record of a coffee plant as a host of Psocoptera in the Brazilian Amazon region, and the first record of a representative of the family Archipsocidae (Archipsocus lenkoi) for the state of Rondônia. The psocid population was concentrated and not evenly distributed over the survey area, which indicates an irregular distribution pattern. We have not detected damage or injury to the coffee plants and therefore we cannot consider these psocids as a pest in the coffee plantation.Item Flutuação de infestação da broca-do-café (Hypothenemus hampei, Ferrari) em Rondônia(Embrapa Rondônia, 2002-12) Costa, José Nilton Medeiros; Teixeira, César Augusto Domingues; Ribeiro, Paulina de Araújo; Silva, Rachel Barbosa da; Silva, Damião Alves daO trabalho objetivou avaliar a flutuação da broca-do-café em Rondônia. Foram selecionados três plantios distintos, nos Municípios de Rolim de Moura, Ouro Preto do Oeste e Machadinho do Oeste, apresentando área superior a 3 ha, e onde não era efetuado o uso de agrotóxicos para controle de pragas e doenças. As amostragens tiveram início em setembro/99, sendo realizadas mensalmente, pelo método da “contagem integral” (CATIE, 1997). Na safra 1999/2000, as variações de infestação entre os diferentes Municípios foram pequenas ao longo do período de avaliação. A partir do mês de março, constataram-se infestações superiores a 3%. No período da colheita (maio/2000), as infestações variaram de 33,59 a 40,87%. Na safra 2000/2001, infestações superiores a 3% foram verificadas a partir de janeiro. Verificou-se que as infestações atingiram níveis, em abril/2001, variando de 7,97 a 29,63%. A infestação relativa à safra 2001/2002, meses de outubro a dezembro de 2001, foi mais acentuada em outubro, no Município de Rolim de Moura, enquanto que nos demais Municípios avaliados, estabilizou-se abaixo do nível de controle (> 3 a 5%). No mês de maio/2002, em todos os municípios, a infestação situou-se no nível de controle, sendo mais elevada em Rolim de Moura, onde atingiu 56,11%.Item Flutuação populacional da broca-do-café (Hypothenemus hampei, Ferrari) no estado de Rondônia(2001) Costa, José Nilton Medeiros; Silva, Rachel Barbosa da; Ribeiro, Paulina de Araújo; Teixeira, César Augusto Domingues; Santos, Júlio Cesar Freitas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO trabalho objetivou avaliar a flutuação da broca-do-café no Estado de Rondônia. Foram selecionados três plantios distintos, nos municípios de Rolim de Moura, Ouro Preto do Oeste e Machadinho do Oeste, apresentando área superior a 3 ha e onde não era efetuado o uso de agrotóxicos para controle de pragas e doenças. As amostragens iniciaram-se no mês de setembro/99, sendo realizadas mensalmente, pelo método da "Contagem integral" (CATIE, 1997). Na safra 1999/2000 as variações de infestação entre os diferentes municípios foram pequenas ao longo do período de avaliação. A partir do mês de março constataram-se infestações superiores a 3%. No período da colheita (maio/2000) as infestações variaram de 33,59 a 40,87%. Na safra 2000/2001, infestações superiores a 3% foram verificadas a partir de janeiro. Verificou-se que as infestações atingiram níveis, nas últimas avaliações (abril/2001), variando de 7,97 a 29,63. A infestação média da broca em frutos caídos no solo nos meses de junho a setembro de 2000, na época da entressafra, foi maior no município de Machadinho (67,3%). Foi mínima a diferença de infestação constatada entre os municípios de Rolim de Moura e Ouro Preto, 53,5 e 53%, respectivamente.Item Fungos filamentosos associados a Hypothenemus hampei nos ambientes solo e parte aérea de plantas de Coffea canephora(2005) Gama, Farah de Castro; Teixeira, César Augusto Domingues; Costa, José Nilton Medeiros; Garcia, Alvanir; Embrapa - CaféHypothenemus hampei é uma importante praga das plantações de café. A maioria dos trabalhos referentes a associação entre este inseto e fungos tiveram como alvo a parte aérea de plantas de Coffea arabica. Neste trabalho, estudos de campo foram conduzidos em plantações de café para conhecer a micobiota associada a Hypothenemus hampei em Coffea canephora, nos ambientes solo e parte aérea. As brocas foram coletadas de frutos dispersos sobre o solo e na parte aérea das plantas de café. Os resultados mostraram que há uma grande diversidade de fungos filamentosos associados a broca-do-café em Coffea canephora (110 isolados em brocas de frutos do solo e 91 isolados em brocas presentes nos frutos da parte aérea de plantas de café). O "ambiente solo" mostrou maior riqueza que a "parte aérea": respectivamente, 10 e 5 gêneros de fungos associados à broca. A maioria dos gêneros associados à broca em Coffea canephora foi, também, detectada em Coffea arabica. Neste trabalho é oferecida uma descrição da micobiota associada a Hypothenemus hampei em Coffea canephora.Item Infestação da broca-do-café (Hypothenemus hampei, Ferrari) no estado de Rondônia(2000) Costa, José Nilton Medeiros; Ribeiro, Paulina de Araújo; Silva, Rachel Barbosa da; Teixeira, César Augusto Domingues; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO trabalho objetivou avaliar a infestação da broca-do-café, no estado de Rondônia. Foram selecionados três plantios distintos, nos municípios de Rolim de Moura, Ouro Preto do Oeste e Machadinho do Oeste, apresentando área superior a 3 ha e onde não era efetuado o uso de produtos fitossanitários para controle de pragas e doenças. As amostragens tiveram início no mês de setembro/99, sendo realizadas mensalmente, pelo método da "Contagem integral" (Catie, 1997). As variações de infestação entre os diferentes municípios, foram pequenas ao longo do período de avaliação. No período de colheita (maio/2000), as infestações atingiram níveis comprometedores para a produtividade e qualidade do café.Item Micobiota associada a Hypothenemus hampei em Coffea canephora(2005) Gama, Farah de Castro; Teixeira, César Augusto Domingues; Costa, José Nilton Medeiros; Garcia, Alvanir; Embrapa - CaféA broca-do-café é uma importante praga da cultura do café e a maioria dos trabalhos referentes a associação entre este inseto e fungos é direcionada ao estudo dos entomopatógenos principalmente na espécie Coffea arabica. Estudos de campo foram conduzidos em plantas de café para conhecer a micobiota associada a Hypothenemus hampei em Coffea canephora. Frutos brocados, contendo broca-do-café, foram coletados na parte aérea de plantas de café. Os resultados mostram que há uma grande diversidade de fungos filamentosos associados com este inseto. 201 isolados, incluindo 10 gêneros foram obtidos. O registro desta micobiota foi variável nos diferentes substratos da broca. A maioria dos gêneros foi isolada do aparelho bucal e a menor diversidade foi encontrada nas fezes. Fusarium foi o único gênero encontrado em todos os substratos e o único presente nas fezes. A micobiota presente na broca-do-café em Coffea canephora é constituída de fungos, na sua maioria, também comuns a Coffea arabica. Geotrichum, Cephalosporium e Oidiodendron estão sendo referidos pela primeira vez em associação com a broca-do-café. Este trabalho fornece o primeiro registro da micobiota associada a Hypothenemus hampei em Coffea canephora.Item Ocorrência e nível populacional de cochonilhas (Hemiptera) no Coffea canephora Pierre ex Froehner em Rondônia(2005) Teixeira, César Augusto Domingues; Costa, José Nilton Medeiros; Embrapa - CaféNeste trabalho, pela primeira vez foram avaliadas a ocorrência e o nível populacional de cochonilhas em plantações de Coffea canephora de quatro municípios de Rondônia (Ouro Preto d’Oeste, Jarú, Ariquemes e Candeias do Jamari). Em cada município, pelo menos duas áreas distintas de café foram amostradas. Não foram encontradas cochonilhas nas raízes dos cafeeiros. Nos órgãos aéreos das plantas foram encontradas a cochonilha branca (Planococcus sp. Hemiptera, Pseudococcidae) e a cochonilha verde (Coccus sp. Hemiptera, Coccidae). A cochonilha branca estava presente em todos os municípios amostrados, com média de 3,1% das plantas colonizadas. Candeias do Jamari foi o município com a maior porcentagem de plantas colonizadas (3,5%) e Ariquemes, a menor (2,1%). A cochonilha verde foi detectada apenas em O.P. d’Oeste (média de 2,0 % das plantas colonizadas). Apesar da presença de cochonilhas, não foram encontrados sinais de danos econômicos em nenhuma das plantações de café amostradas.Item Performance de inseticidas químicos e biológicos no controle de Hypothenemus hampei (Coleoptera Scolytidae) em Rondônia(2003) Costa, José Nilton Medeiros; Silva, Damião Alves da; Trevisan, Olzeno; Garcia, Alvanir; Gama, Farah de Castro; Teixeira, César Augusto Domingues; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café é um dos importantes produtos agrícolas de Rondônia. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), é a principal praga da lavoura cafeeira no estado. Tradicionalmente, o contro-le da broca-do-café é realizado através de inseticidas químicos inorgânicos, no entanto o controle, além de químico, pode ser cultural e biológico. Para o controle desta praga, recomenda-se uma série de medidas com o propósito de reduzir suas populações em campo, até níveis que não causem danos econômicos. O objetivo deste trabalho foi determinar a eficiência de Fipronil e do produto formulado à base de Beauveria bassiana (Boveriol) no controle da broca-do-café nas condições de Rondônia. Utilizou-se o Endosulfan como referência, por se tratar de inseticida padrão para o controle da praga. O experimento foi conduzido no município de Machadinho d’Oeste -RO, na safra 2001/2002, em lavoura de café Conilon com 6 anos de idade e espaçamento 4,0m x 2,0m. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 6 tratamentos (1, 2 e 3 - Fipronil (Klap 200 SC) nas dosagens de 25, 50 e 100 g i.a./ha, respectivamente; 4 - B. bassiana (Boveriol), 1 kg p.c./ha; 5 - Endosulfan (Thiodan CE), 700 g i.a./ha; 6- testemunha) e 4 repetições. Cada parcela foi constituída por 21 plantas, sendo 5 úteis. Foram feitas duas pulverizações para cada tratamento nos meses de dezembro e janeiro, exceto Boveriol, que foi aplicado três vezes (dezembro, janeiro e fevereiro). O intervalo entre as pulverizações foi de 30 dias. A infestação foi avaliada previamente e aos 30, 60, 90 e 120 dias após a primeira aplicação, examinando-se 20 frutos coletados no terço médio de cada planta útil. O inseticida biológico apresentou 18% de brocas mortas pelo fungo e 49% de eficiência. Os melhores tratamentos foram o Fipronil, nas dosagens de 50 e 100 g i.a./ha, que apresentaram apenas 0,93 e 1,36% de frutos brocados, e eficiência de 86 e 95%, respectivamente, não diferindo do inseticida padrão Endosulfan.