UESB - Dissertações

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    Memória e ideologia no discurso jornalístico do Tribuna do Café acerca do conflito em matas de Pau Brasil (1972-81)
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2017-02-08) Carvalho Junior, Humberto da Silva; Almeida, José Rubens Mascarenhas de
    Este trabalho intenta elucidar a relação entre memória e ideologia com base na análise da cobertura do Tribuna do Café, jornal conquistense mais lido então, sobre o conflito pela terra na Fazenda Matas de Pau Brasil (1972-1981), situada entre os municípios de Vitória da Conquista e Barra do Choça. Este conflito, considerado o mais longo e com maior número de envolvidos na região, inscrito no contexto da modernização do campo e introdução da cultura cafeeira em grande escala no interior da Bahia, assume um caráter de luta política de grande relevância para a região de Vitória da Conquista e passa a ser acompanhado até mesmo pelos jornais de maior circulação do estado da Bahia. Esta pesquisa estuda a cobertura realizada pelo referido periódico jornalístico, considerando as estruturas do Estado burguês, sobretudo no período da ditadura civil-militar no Brasil, como garantidoras dos interesses das classes dominantes através do apoio ao latifundiário e grileiro Germano de Souza Neves em disputa com posseiros. Para compreensão do objeto adotamos o método do materialismo histórico-dialético, que tem como base as categorias da contradição, movimento e totalidade, entre outras.
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    Cascas residuais de café orgânico: composição química, potencial antioxidante, fatores antinutricionais e aplicação tecnológica
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2016-02-25) Neves, Jorge Vitório Gomes das; Silva, Marcondes Viana da
    O café é uma planta de grande importância econômica para o Brasil, que atualmente é o maior produtor de grãos de café beneficiado do mundo. O beneficiamento do fruto gera uma grande quantidade de resíduos, principalmente a casca de café. A bebida café é consumida em todo mundo, pelo seu sabor e aroma, mas, além disso, atualmente seu consumo moderado vem sendo recomendado em virtude de efeitos fisiológicos benéficos à saúde, como a ação antioxidante e psicoestimulante, que estão associadas aos fitoconstiuintes presentes nos grãos e que também estão disponíveis nas suas cascas residuais. Neste contexto, objetivou-se com presente estudo avaliar a composição química, potencial antioxidante, fatores antinutricionais e aplicação tecnológica para cascas residuais de café arábica orgânico. Os resultados do estudo evidenciaram que a extração aquosa é eficaz na obtenção de fitoconstituintes como os fenólicos totais, que variaram de 396,8 mg EAG.100 g-1 à 454,5 mg EAG.100 g-1, e a decocção foi o método de extração mais eficiente. Nas cascas foi observado ausência de hemaglutinas e baixo teor de oxalato (3,31 mg de ácido oxálico.100 g-1). A atividade antioxidante do extrato aquoso das cascas frente ao radical DPPH, apresentou o melhor EC 50 igual a 2,7 mg.mL-1, e na co-oxidação β-caroteno/ácido linoleico os extratos obtiveram percentuais de inibição acima de 50%. Quanto à análise sensorial da bebida antioxidante desenvolvida, os resultados indicaram que os provadores não treinados gostaram ligeiramente do novo produto, demonstrando assim que o uso das cascas é viável para recuperação de fitoconstituintes de interesse da indústria de alimentos, farmacêutica e cosmética.
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    Aproveitamento da casca de café tratada com enzimas fibrolíticas na alimentação de ruminantes
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2016-02-25) Moura, Yasmin Haluan Porto; Rech, Carmen Lucia de Souza
    O estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o crescimento e o desenvolvimento vegetativo inicial de cafeeiros cv. Catuaí, submetidos a diferentes concentrações de inibidores de síntese de giberelinas (cloreto de mepiquat, paclobutrazol e prohexadione cálcio), com aplicações via foliar e via solo. Foram realizados seis experimentos, com delineamento experimental em blocos casualizados com cinco tratamentos (concentrações do regulador de 0, 250, 500, 750 e 1000 ppm) e quatro repetições, perfazendo vinte parcelas experimentais. Após 120 dias do transplantio das mudas para os vasos, foram avaliadas características de crescimento e de fisiologia. Os dados foram submetidos a testes de homogeneidade de variância e teste de normalidade e, posteriormente, à análise de variância. A definição dos modelos para as relações entre as características avaliadas e as concentrações dos retardadores e diferentes modos de aplicação foram definidos conforme a análise de variância da regressão, utilizando o software Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas (Saeg), versão 9.1. Os inibidores de síntese de giberelinas alteraram o crescimento e o desenvolvimento vegetativo inicial de plantas de café. A inibição ou promoção do crescimento e do desenvolvimento vegetativo inicial foram moduladas pelo tipo de regulador, pelo modo de aplicação e pela concentração aplicada. A aplicação do cloreto de mepiquat induziu à redução de características morfológicas sob a aplicação de concentrações iniciais. A aplicação de prohexadione cálcio via foliar induziu ao efeito promotor sob concentrações que variaram de 740 ppm a 880 ppm, resultando em benefícios do status hídrico, reduzindo a transpiração foliar e elevando Ψ wam . O prohexadione cálcio aplicado via solo reduziu a área folar. O paclobutrazol via solo causou fitotoxicidade nas plantas de café, nas doses aplicadas neste estudo. O paclobutrazol aplicado via foliar provocou redução de todas as características morfológicas da planta, excetuando-se as massas de raízes, cujos valores máximos foram atingidos em concentrações intermediárias. O paclobutrazol proporcionou maximização de A e ΔC, além de otimizar A/Ci.
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    Morfofisiologia de plantas jovens de café arábica submetidas a níveis de sombreamento artificial e doses de paclobutrazol
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2018-02-20) Ribeiro, André Felipe Fialho; Matsumoto, Sylvana Naomi
    Os benefícios proporcionados pelo sombreamento, associados às modulações morfológicas resultantes da utilização de paclobutrazol, podem ser uma importante estratégia para o cultivo do cafeeiro, principalmente em regiões onde são mais acentuados a restrição hídrica, os altos índices de radiação solar e a elevação da temperatura atmosférica. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho morfofisiológico de cafeeiros jovens submetidos a doses de paclobutrazol, em ambientes com restrição artificial de luz. Os ensaios foram realizados em ambientes sombreados artificialmente com malhas de polietileno de cor preta, nos níveis de 20%, 40%, 60% e 80% de restrição luminosa, e um ambiente a pleno sol, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em Vitória da Conquista. Em cada um desses ambientes, foi conduzido um experimento, constituído de cinco tratamentos, definidos pela aplicação via substrato de diferentes doses de paclobutrazol (0; 10; 20; 30 e 40 mg de ingrediente ativo por planta). Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, e cada unidade experimental foi constituída por um vaso com uma planta de café. As trocas gasosas foliares foram analisadas em blocos, com quatro repetições, devido às variações ocorridas ao longo do período de avaliação. Aos 100 dias após a aplicação do paclobutrazol, foram avaliados altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas e de ramos plagiotrópicos, índice de ramificação, massa seca da parte aérea, das raízes e total, área foliar total, individual e específica, razão de área foliar, índice SPAD, potencial hídrico e teor relativo de água foliar, pigmentos fotossintéticos, teor de prolina nas folhas e extravasamento de eletrólitos. As trocas gasosas foliares foram avaliadas aos 99 dias após a aplicação do paclobutrazol. Procedeu-se a análise conjunta de experimentos e análise de variância da regressão para o estudo das doses de paclobutrazol e dos níveis de sombreamento. Os modelos de regressão foram definidos com base na significância, maior valor do coeficiente de determinação, e na resposta biológica para cada característica estudada. Para realização das análises estatísticas e plotagem dos gráficos, foi utilizado o programa Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas, versão 9.1, e o Excel 2013. O sombreamento foi favorável às plantas jovens de café arábica, promovendo maior crescimento e melhor desempenho fisiológico, em comparação aos cafeeiros conduzidos a pleno sol. A morfofisiologia de cafeeiros arábica ‘Catuaí Vermelho IAC 144’, submetidos ao sombreamento artificial durante o crescimento vegetativo inicial, é mais vigorosa quando comparada à de plantas conduzidas a pleno sol. A aplicação de paclobutrazol via solo, nas dosagens determinadas neste estudo, é pouco efetiva em promover alterações morfofisiológicas em plantas jovens de café. As alterações morfológicas induzidas pela restrição de luz e consideradas como desfavoráveis ao crescimento vegetativo inicial dos cafeeiros arábica não são restringidas ou atenuadas pela aplicação das dosagens de paclobutraol via solo determinadas neste estudo. A ampla variação dos níveis de restrição de luz, associada à restrita amplitude das doses de paclobutrazol em estudo, torna incipiente a interação entre os fatores para cafeeiros arábica jovens.
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    Crescimento inicial de cafeeiros submetidos a inibidores de síntese de giberelinas
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2015-11-16) D’Arêde, Lucialdo Oliveira; Matsumoto, Sylvana Naomi
    O estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o crescimento e o desenvolvimento vegetativo inicial de cafeeiros cv. Catuaí, submetidos a diferentes concentrações de inibidores de síntese de giberelinas (cloreto de mepiquat, paclobutrazol e prohexadione cálcio), com aplicações via foliar e via solo. Foram realizados seis experimentos, com delineamento experimental em blocos casualizados com cinco tratamentos (concentrações do regulador de 0, 250, 500, 750 e 1000 ppm) e quatro repetições, perfazendo vinte parcelas experimentais. Após 120 dias do transplantio das mudas para os vasos, foram avaliadas características de crescimento e de fisiologia. Os dados foram submetidos a testes de homogeneidade de variância e teste de normalidade e, posteriormente, à análise de variância. A definição dos modelos para as relações entre as características avaliadas e as concentrações dos retardadores e diferentes modos de aplicação foram definidos conforme a análise de variância da regressão, utilizando o software Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas (Saeg), versão 9.1. Os inibidores de síntese de giberelinas alteraram o crescimento e o desenvolvimento vegetativo inicial de plantas de café. A inibição ou promoção do crescimento e do desenvolvimento vegetativo inicial foram moduladas pelo tipo de regulador, pelo modo de aplicação e pela concentração aplicada. A aplicação do cloreto de mepiquat induziu à redução de características morfológicas sob a aplicação de concentrações iniciais. A aplicação de prohexadione cálcio via foliar induziu ao efeito promotor sob concentrações que variaram de 740 ppm a 880 ppm, resultando em benefícios do status hídrico, reduzindo a transpiração foliar e elevando Ψ wam . O prohexadione cálcio aplicado via solo reduziu a área folar. O paclobutrazol via solo causou fitotoxicidade nas plantas de café, nas doses aplicadas neste estudo. O paclobutrazol aplicado via foliar provocou redução de todas as características morfológicas da planta, excetuando-se as massas de raízes, cujos valores máximos foram atingidos em concentrações intermediárias. O paclobutrazol proporcionou maximização de A e ΔC, além de otimizar A/Ci.
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    Qualidade do café arborizado e a pleno sol, submetido a diferentes manejos pós-colheita, em Barra do Choça, BA
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2010-10-28) Souza, Antonio Jackson de Jesus; Matsumoto, Sylvana Naomi
    Para caracterizar aspectos relacionados aos frutos e à qualidade do café arábica, conduzido sob arborização e a pleno sol, no município de Barra do Choça, Bahia, foi desenvolvido o presente estudo. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualisados, em esquema fatorial 2 x 2 (frutos provenientes de duas formas de cultivo – a pleno sol e arborizado com grevílea e de duas formas de processamento – via seca e via úmida – despolpado), constituídos de cinco blocos e 20 parcelas. A parcela foi constituída por volume de 10 litros de frutos de café cereja ou cereja descascado, de acordo com o tratamento. Por ocasião da colheita, para cada forma de cultivo, foi avaliado o peso úmido, peso seco e teor de umidade em 100 frutos. Para a determinação da qualidade do café, foram realizadas análises físicas (classificação por peneira e tipo), químicas (acidez titulável total, sólidos solúveis, açúcares redutores, não redutores e totais, teor de cafeína, ácidos clorogênicos totais, compostos fenólicos totais e atividade da polifenol oxidase) e avaliação sensorial do café. No presente estudo, observa-se o efeito da interação do manejo pós-colheita e da condução dos cafezais no peso úmido, peso seco, rendimento da parcela e acidez titulável total. O processamento por via úmida incrementou o rendimento de fruto, o peso do café beneficiado. Cafés arborizados apresentaram menor número de defeitos, maior porcentagem de café retido na peneira 17 UP, maior concentração de açucares não redutores e açucares totais.
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    Avaliação da qualidade física, química, sensorial e da composição fúngica de grãos de cafés beneficiados.
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2010-06-28) Ferreira, Gabriel Fernandes Pinto; Novaes, Quelmo Silva de
    A qualidade do café é fator decisivo para a sua comercialização, sendo avaliada através de parâmetros físicos, químicos, sensoriais e da sanidade microbiológica. Diversos fatores podem interferir na qualidade do café, especialmente aqueles relacionados às etapas pós-colheita de processamento e secagem. Algumas espécies de fungos podem se associar a grãos de café durante a pós-colheita e ocasionar contaminações indesejáveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos processamentos via seca (natural), seco em terreiro de terra, e via úmida (despolpado), seco em terreiro de cimento, tradicionalmente empregados na região sudoeste da Bahia, sobre a qualidade do café produzido na safra 2008. Foram avaliados parâmetros físicos, químicos, sensoriais e a ocorrência de fungos em grãos de cafés beneficiados. O experimento consistiu de 4 tratamentos (café natural de Barra do Choça e de Encruzilhada; café despolpado de Barra do Choça e de Encruzilhada) e 5 repetições. Foram coletadas 20 amostras de grãos de café oriundas de diferentes propriedades cafeeiras nesses municípios. Todos os resultados obtidos foram avaliados pelo teste de médias t de Bonferroni a 5% de probabilidade. Houve diferença estatística significativa entre os tratamentos analisados para os parâmetros %PVA (grãos pretos, verdes e ardidos), lixiviação de potássio, açúcares redutores, açúcares não-redutores, pH da infusão de grãos torrados e moídos e contaminação fúngica. Os gêneros de fungos detectados foram: Aspergillus, Penicillium e Fusarium, sendo que o gênero Aspergillus foi o de maior ocorrência, no qual foram identificadas 8 espécies (Aspergillus ochraceus, A. niger, A. flavus, A. foetidus, A. tubingensis, A. auricomus, A. sojae e A. oryzae). Foi detectada maior ocorrência de fungos em grãos de cafés oriundos de processamento natural do que de processamento despolpado.
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    Toxidade do Oxyfluorfen aplicado via água de irrigação na cultura do café
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2012-08-30) Brito, Ivana Paula Ferraz Santos de; São José, Alcebíades Rebouças
    O café arábica é um arbusto pertencente à família Rubiaceae, amplamente cultivado no mundo, e o Brasil se destaca como o maior produtor. O desenvolvimento da cultura está bastante relacionado ao ambiente em que ela está instalada, e isso inclui a presença e/ou ausência de plantas daninhas. Elas surgem espontaneamente em áreas agrícolas e, quando não manejadas adequadamente, prejudicam o crescimento e o desenvolvimento normal das plantas cultivadas. Herbicidas seletivos permitem reduzir e até mesmo eliminá-las da linha de cultivo, evitando prejuízos, e ao mesmo tempo, não trazem problemas para o café. Dessa forma, objetivou-se avaliar a toxicidade do herbicida oxyfluorfen aplicado em mudas de café, realizando três experimentos. O primeiro foi realizado em casa de vegetação na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista-BA, em delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 5x2x6, sendo cinco doses do herbicida oxyfluorfen (0 g ha-1, 480 g ha-1, 840 g ha-1, 1200 g ha-1, 1560 g ha-1), duas formas de aplicação (solo e planta), e seis semanas de avaliação (7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação), com quatro repetições. Nas avaliações foram verificadas as variáveis: altura da muda (cm), diâmetro do caule (cm), estimativa de área foliar (cm2) e os sintomas de fitointoxicação. Para altura das mudas, diâmetro do caule e estimativa de área foliar, houve interação entre as doses e as formas de aplicação, e diferença entre os tempos de avaliação. Os sintomas de fitointoxicação não foram verificados em nenhuma das mudas. O segundo experimento foi realizado no campo experimental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista-BA, em delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 5x2x6, sendo cinco doses do herbicida oxyfluorfen (0 g ha-1, 480 g ha-1, 840 g ha-1, 1200 g ha-1, 1560 g ha-1), duas formas de aplicação (solo e planta) e seis semanas de avaliação (7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação), com quatro repetições. As avaliações foram realizadas da mesma forma que na primeira. Para altura das mudas, houve diferença entre as formas de aplicação, para diâmetro do caule entre as doses aplicadas, e para a estimativa de área foliar entre os tempos de avaliação e interação entre as doses e as formas de aplicação. O terceiro experimento foi realizado na Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” UNESP, campus de Botucatu-SP. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com esquema fatorial 7x2, sendo sete modos de aplicação (no solo com água de irrigação; na planta com água de irrigação; pulverização com surfactante e sem simulação de chuva; pulverização sem surfactante e sem simulação de chuva; pulverização com surfactante e com simulação de chuva; pulverização sem surfactante e com simulação de chuva; testemunha) e dois dias de análise (2 dias após a aplicação e 7 dias após a aplicação). Foi aplicada a dose de 1440 g ha-1 do herbicida. Para os teores de lipoperóxidos, clorofila, carotenoides, taxa de transporte de elétrons e análise visual de sintomas de fitointoxicação, as aplicações no solo e na planta não diferiram da testemunha. Nos tratamentos pulverizados, a adição de surfactante foi significativa, podendo ser relacionado à maior absorção do produto, consequentemente, às maiores alterações no metabolismo das mudas.
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    Influência da arborização na fisiologia de folhas de cafeeiro, na infestação por Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville e Perrotet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) e nas interaçoes tritróficas
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2010) Lima, Jessé Moreira; Castellani, Maria Aparecida
    O objetivo do presente trabalho foi estudar a influência do sistema agroflorestal, café x grevíleas, na fisiologia de folhas de cafeeiro, na infestação pelo bicho- mineiro e na predação e parasitismo da praga, bem como a interação dos fatores. Os estudos foram desenvolvidos em cafeeiros localizados na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista, e em plantio comercial no município de Barra do Choça, BA, durante o período de setembro de 2009 a janeiro de 2010, denominados de Área 1 e Área 2, respectivamente. A Área 1 é composta por um campo de observação de cafeeiro da variedade Catuaí Vermelho (IAC 144) com seis tratamentos, variando-se o espaçamento das plantas de grevílea associadas ao café, (grevíleas ha-1): Tratamento 1: 277; Tratamento 2: 139; Tratamento 3: 69; Tratamento 4: 123; Tratamento 5: 62; Tratamento 6: 31. A Área 2 compreende 16 ha de cafeeiros da mesma variedade, composto por três campos de observação com os seguintes espaçamentos das plantas (grevíleas ha-1): Campo 1: 329 e café 3,8m x 0,70m; Campo 2: 164 e café 3,8m x 0,70m; Campo 3: Café a pleno sol 3,8m x 1,0m. Foram avaliadas as variáveis fisiológicas: a) trocas gasosas das folhas: fotossíntese líquida potencial, condutância estomática, transpiração foliar, concentração interna de CO2 e temperatura foliar, com fonte de luz dicroica incidente acoplada à câmara, com densidade de fótons de 1.500 μmol m-2 s-1. As avaliações foram realizadas para os tratamentos 1 e 6, sendo utilizada uma folha com mina de bicho-mineiro e outra sem mina, no terço médio de cada lado no sentido leste e oeste da planta, totalizando quatro folhas por planta; b) teor relativo de clorofila, por meio do clorofilômetro; e c) teor do aminoácido prolina. Para amostragem do bicho- mineiro, foram observados dois ramos de cada planta de cafeeiro do estrato superior, sendo um do lado oeste e outro do lado leste. Os ramos foram marcados após contagem e registro do número de folhas, de folhas com minas, de minas por folha, de minas com lagartas vivas, minas predadas e parasitadas. Na Área 1, para variáveis fisiológicas, bem como a estimativa da infestação do bicho-mineiro em função dos níveis de arborização, foram feitas análises de regressão. Para a Área 2, as comparações foram feitas por meio da correção de “Bonferroni”. As relações entre as variáveis foram estimadas pela correlação de Pearson, por meio dos programas SAEG 9.1 e Sisvar 5.1. Os resultados demonstraram que as trocas gasosas entre a planta e o ambiente são sensíveis às alterações do movimento estomático, em particular, à fotossíntese líquida potencial, à transpiração e concentração interna de CO2. Para Área de Vitória da Conquista, a maior densidade de árvores elevou os índices fotossíntese líquida potencial dos cafeeiros em relação à condição de menor densidade. Para a Área de Barra do Choça, a arborização não propiciou maior fotossíntese líquida potencial aos cafeeiros arborizados em relação aos cafeeiros a pleno sol. O teor relativo de clorofila e o teor de prolina foram parâmetros de elevada sensibilidade dos cafeeiros às variações do ambiente. O sistema agroflorestal influenciou negativamente a infestação pelo bicho-mineiro, porém, densidades elevadas de grevíleas favorecem a infestação da praga. A taxa de predação foi influenciada pela arborização, seguindo a mesma tendência da infestação. O teor relativo de clorofila influenciou as variáveis biológicas, merecendo futuras investigações.
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    Vespas solitárias em agroecossistemas de café consorciado com milho
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2013-09-27) Nascimento, Larissa de Oliveira Lima Santos; Pérez-Maluf, Raquel
    Vespas solitárias são importantes predadores em agroecossistemas, contribuindo para o controle biológico de pragas. Estudos acerca da biologia desses insetos em agroecossistemas são escassos, sendo necessários para a gestão do ambiente de forma favorável, para que esses inimigos naturais se estabeleçam e contribuam para o manejo de pragas. Este trabalho inventariou espécies de vespas solitárias e estimou seu potencial no controle biológico de pragas. O estudo foi desenvolvido em plantio de café consorciado com milho, na Barra do Choça, Bahia. Foram dispostos 216 ninhos-armadilhas, confeccionados com seções de bambus, com diâmetros entre 5 a 10 mm, distribuídos em 18 pontos de coletas. As amostragens foram quinzenais, no período de maio de 2012 a abril de 2013. Os ninhos fundados foram levados ao laboratório, descritos quanto ao aprovisionamento e material de construção, e observados até a emergência dos adultos. Foram fundados 115 ninhos, pertencentes aos gêneros Liris, Isodontia, Pachodynerus e Trypoxylon. O gênero Liris foi o mais abundante, seguido por Isodontia. Os gêneros Liris e Isodontia aprovisionaram seus ninhos com ninfas de ortópteros, Pachodynerus com lagartas de lepidóptera e Trypoxylon com aranhas. Vespas solitárias podem estabelecer-se em agroecossistemas, predando potencialmente insetos fitófagos, tais como lagartas e ninfas de ortópteros. A manutenção do ambiente, de forma favorável para o desenvolvimento de populações de inimigos naturais, com o oferecimento de cavidades para nidificação, podem ser estratégias viáveis para o manejo de pragas no campo.