UFV - Dissertações

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    Crescimento inicial de cafeeiros enxertados, em condições de campo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003) Ferrari, Rafael Binda; Sakiyama, Ney Sussumu; Universidade Federal de Viçosa
    Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar o efeito do porta-enxerto no crescimento inicial de plantas enxertadas de café arábica, em condições de campo. O experimento foi realizado numa propriedade no município de Paula Cândido - MG. As medições das plantas foram realizadas em três épocas, em 04/03/2001; 15/06/2001; e 11/10/2001. Como porta-enxerto, foram utilizadas três variedades de C. canephora Pierre ex Froenher: Emcapa 8141 (Robustão Capixaba) que possuem tolerância à seca (FERRÃO et al., 1999), Conilon (obtida de uma lavoura comercial em Muriaé - MG) e Apoatã IAC 2258 que é tolerante a nematóide; e C. arabica Mundo Novo IAC 376-4-32, que é um material de porte alto e bom sistema radicular. Os genótipos de enxerto foram: Catuaí Vermelho IAC15, Oeiras MG 6851, e as progênies H419-10-3-1-5 e H514-5-5-3 que são materiais promissores da UFV, sendo todos Coffea arabica L.. O delineamento experimental foi o de blocos casualisados, com 3 repetições e 20 tratamentos; sendo 16 combinações de enxertia e 4 pés-francos (os mesmos utilizados como enxertos). Utilizou-se o teste F a 5% de probabilidade na análise de variância. O contraste entre médias foi realizado pelo teste t a 5% de significância. A análise Dialélica foi usada para avaliar a Capacidade Geral de Combinação (CGC) do enxerto e do porta-enxerto e a Capacidade específica de combinação (CEC) a 5% de significância pelo teste F. As características avaliadas foram: altura média de planta, diâmetro médio de caule, área média foliar; número médio de ramos plagiotrópicos primários, comprimento médio de ramos plagiotrópicos primários, número médio de nós e diâmetro médio de copa. A enxertia não diferiu significativamente dos respectivos pés-francos para a maioria dos tratamentos para as características avaliadas. A combinação Oeiras/Conilon foi a que proporcionou o pior desempenho em quase todas as características avaliadas. ‘Oeiras’ MG 6851 obteve melhores resultados como pé-franco. Pela análise dialélica, o melhor efeito da capacidade geral de combinação para enxerto foi apresentado pelo genótipo H419-10-3-1-5 e para o porta-enxerto, pela variedade Emcapa 8141. Para a capacidade específica de combinação, não houve diferença estatisticamente significativa entre os genótipos estudados para as características avaliadas.