UFV - Dissertações

URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/3

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 8 de 8
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Preparo de covas e formas de aplicação da matéria orgânica no plantio do cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998) Trevisan, Welington Lazaro; Sampaio, Nelson Ferreira; Universidade Federal de Viçosa
    Neste trabalho, objetivou-se estudar o desenvolvimento inicial do cafeeiro, quando plantado em covas de diferentes tipos, em ausência e presença de matéria orgânica, incorporada ao volume total do solo da cova, ou distribuída superficialmente. Foi conduzido um ensaio de plantio de café em um LVd. Os fatores em estudo foram tipos de cova (40 x 40 x 40 cm, sulco e 15 x 15 x 25 cm) e matéria orgânica (incorporada, em cobertura e ausente), eliminando-se o tratamento cova de 15 x 15 x 25 cm com matéria orgânica incorporada, por ser reduzido o volume da cova. Resultaram então oito tratamentos, instalados e analisados segundo o modelo fatorial completo (3 x 2), mais dois tratamentos adicionais, em blocos casualizados e com quatro repetições. Foram utilizados dez litros de esterco curtido de gado por cova, e o plantio foi feito com o cultivar Catimor. As avaliações efetuadas após um ano de plantio constaram de características químicas e físicas do solo, variáveis da parte aérea e raiz, bem como o estado nutricional do cafeeiro. Observou-se que o tipo de cova pouco afetou as características químicas do solo, enquanto que a presença de matéria orgânica afetou-as positivamente. A cova 15 x 15 x 25 cm, seguida pelo sulco, apresentou maior resistência do solo à penetração. Na presença de matéria orgânica em cobertura, comparativamente à sua não-aplicação, ocorreu maior desenvolvimento da planta e maior restrição à absorção de manganês. Os valores dos teores de nutrientes da planta não foram afetados pelo tipo de cova. Concluiu-se que o uso da matéria orgânica em cobertura beneficiou a formação da lavoura, favorecendo o crescimento inicial do cafeeiro, e que não houve diferença entre os tipos de cova testados em solo LVd da região de Viçosa.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Crescimento e composição mineral na parte aérea e nas raízes de duas variedades de café em resposta à calagem na subsuperfície do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997) Rodrigues, Luciana Aparecida; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Universidade Federal de Viçosa
    Foram avaliados, em casa de vegetação, o crescimento e a aquisição de nutrientes por duas variedades de cafeeiros, uma sensível e outra tolerante ao alumínio (Al), (Catuaí e Icatu), em solo com calagem e fertilização na superfície e com sete doses de calcário na subsuperfície (0,0; 0,49; 1,7; 2,9; 4,1; 6,6; e 9,3 t/ha). Cultivaram-se as plantas até 6,5 meses de idade, em solo contido em colunas de PVC, subdivididas em três anéis. Nos dois anéis inferiores (12 a 34 cm de profundidade) as saturações de Al variaram de 93 a 0%. O peso da matéria seca da parte aérea, o comprimento de caule e a área foliar das duas variedades não foram alterados com a aplicação do calcário, evidenciando que a correção da camada superficial possibilitou o crescimento normal da parte aérea. Altas saturações de Al nos anéis inferiores não afetaram a produção de matéria seca total de raízes, mas alteraram a distribuição das raízes em profundidade. Altas saturações de Al propiciaram menores percentuais de peso de matéria seca, comprimento e superfície de raízes nos anéis inferiores, que foram compensados por maiores percentuais no anel superior. As relações comprimento/peso da matéria seca das raízes e superfície das raízes/peso da matéria seca das raízes da variedade Catuaí aumentaram com a aplicação de calcário ao solo dos anéis inferiores, evidenciando sua maior sensibilidade ao Al. O mesmo não ocorreu com a variedade Icatu, tolerante ao Al. A aplicação de calcário na subsuperfície aumentou os teores de Ca e Mg na parte aérea e nas raízes; aumentou o teor de P e diminuiu o de K nas folhas superiores em ambas as variedades; diminuiu a eficiência de utilização de Ca em ambas as variedades e de P na variedade Icatu; e promoveu o decréscimo no teor de Al na parte aérea da variedade Icatu e nas raízes da variedade Catuaí. Os teores de Ca, Mg, P, K, Mn, Zn, Cu e Fe das plantas mantiveram-se em níveis normais para ambas as variedades, indicando que a adubação e a correção da acidez da camada superficial do solo foram eficientes para manter a planta nutrida e o crescimento normal da parte aérea, independente do teor de alumínio na subsuperfície do solo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência da nutrição nitrogenada e potássica na intensidade da mancha de olho pardo (Cercospora coffeicola) em mudas de cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999) Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Universidade Federal de Viçosa
    Objetivando avaliar a intensidade da mancha de olho pardo (Cercospora coffeicola) do cafeeiro, variedade Catuaí Vermelho LCH 2077-2-5-44, com oito meses de idade, em função do estado nutricional das plantas quanto a nitrogênio e potássio, realizou-se um experimento em viveiro do Departamento de Fitopatologia usando solução nutritiva circulante. Empregaram-se 16 tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições e duas plantas por parcela, em esquema fatorial 4 x 4 - quatro doses de potássio (3, 5, 7 e 9 mmol/L) combinadas com quatro doses de nitrogênio (3, 7, 11 e 15 mmol/L). Foram realizadas sete inoculações quinzenais com suspensão de conídios de C. coffeicola, no período de 06/03/97 a 17/07/97. Realizaram-se, também, sete avaliações quinzenais no período de 21/04/97 a 11/08/97. Avaliaram-se o número total de folhas, o número de folhas com lesões, o número de lesões totais e o número de lesões por folha, que foram transformados em área abaixo da curva de progresso da doença. Colheram-se as plantas e determinaram-se a desfolha (%), a área foliar total e a área foliar lesionada. Em seguida, as folhas, as raízes e os caules foram acondicionados separadamente em sacos de papel e secos em estufa por 3 a 4 dias a 70oC, até atingirem peso constante. Foram analisados os teores foliares de nitrogênio, potássio, fósforo, enxofre, cálcio, magnésio, manganês, zinco, cobre e ferro. A produção de matéria seca total, a área foliar total e a área abaixo da curva de progresso do número total de folhas não foram influenciadas pelas doses de potássio, mas aumentaram com o incremento das doses de nitrogênio. Observou-se elevação nas áreas abaixo da curva de progresso do total de lesões e do número de lesões por folha, com o aumento das doses de potássio e a redução das doses de nitrogênio. Com o aumento das doses de nitrogênio, houve redução da desfolha (%) e com o aumento das doses de potássio, o incremento da desfolha. Houve tendência de redução da área foliar lesionada (%) com o aumento das doses de nitrogênio e a redução das doses de potássio. A área abaixo da curva de progresso do número de folhas lesionadas e os teores foliares de enxofre não foram influenciados pelas doses de nitrogênio e potássio estudadas. A elevação nas doses de potássio promoveu redução nos teores foliares de cálcio e cobre, indicando uma possível relação entre seus teores e o aumento da doença. Os teores foliares de fósforo, magnésio, manganês e ferro não foram influenciados pelas doses de potássio e tiveram pequena redução com o incremento de nitrogênio na solução nutritiva, elevando-se a seguir.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Crescimento e produção de Coffea arabica L. em resposta à nutrição foliar de zinco na presença de cloreto de potássio
    (Universidade Federal de Viçosa, 1992) Favaro, Jose Romeu Aith; Rena, Alemar Braga; Universidade Federal de Viçosa
    Objetivou-se estudar os efeitos da adição de uréia de cloreto de potássio na absorção de zinco pelas folhas do cafeeiro. A mobilidade e a distribuição subcelular do zinco absorvido, bem como as relações entre o teor foliar de zinco e os crescimentos vegetativo e reprodutivo do cafeeiro, também foram objetos de estudo. O cloreto de potássio. ao contrário da uréia, aumentou a absorçãoo foliar do zinco pelo cafeeiro. O teor foliar de potássio não se alterou. A absorção foliar de zinco foi bastante rápida, com 60 a 70% do teor máximo sendo alcançado com apenas três horas a partir do inicio da absorção. A aplicação simultanea de cloreto de potássio acelerou o processo. No campo, os teores de zinco em folhas correspondentes ao terceiro par. A época da pulverização. observados aos 3 dias após a aplicação, não diferiram daqueles verificados aos 30 e 60 dias nas mesmas condições. Observou-se a imobilidade acrópeta do zinco quando aplicado às folhas. A quantidade de zinco presente na parede celular, aumentou rapidamente após a pulverização. verificando-se um máximo entre 20 e 30 horas, decaindo em seguida. Essa retenção inicial na parede foi aumentada pela inclusão do cloreto de potássio na solução de pulverização. Verificou-se o inicio do acúmulo de zinco na fração "solúvel '' logo após a pulverização. indicando que a parede celular não foi eficiente no sentido de evitar excessos de zinco na f ração "solúvel ". A expansão foliar foi maior quando os teores de zinco nas folhas situaram-se entre 20 e 30 ppm. Estando estes acima de 40 ppm, a produção de frutos foi drasticamente reduzida. A produçãoo máxima associou-se a um teor foliar de zinco de 20 ppm. Os efeitos na área foliar foram mais evidentes a partir do 116o. dia após a primeira aplicação dos tratamentos ou do 38O dia após a segunda. Não foram verificados efeitos dos tratamentos nos teores foliares de Fe e P. nem correlação significativa entre o teor foliar de zinco e a atividade fotossintética.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Respostas do crescimento, do amido e de macronutrientes ao potássio em genótipos de Coffea arabica L. com diferentes sensibilidades à seca de ponteiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 1993) Ribeiro, Marcelo de Freitas; Rena, Alemar Braga; Universidade Federal de Viçosa
    Pretendeu-se estudar o efeito de níveis crescentes de potássio sobre o crescimento, os teores de amido e de macronutrientes em plantas de genótipos de café, com diferentes sensibilidades à seca de ponteiros. Para tanto, plantas do cultivar Catuaí (controle) e das progênies de Catimor 1359 (muito susceptível) e 2000 (pouco susceptível) foram cultivadas em solução nutritiva e, após 90 dias do início dos tratamentos, procedeu-se a coleta de amostras. Para todas as características avaliadas, à exceção dos teores de amido, não se observou uniformidade das respostas dentro do grupo Catimor em relação ao cultivar Catuaí. As diferenças, quando significativas, decorreram da superioridade relativa de uma das progênies, geralmente a 2000, que elevou a média do grupo Catimor. De maneira geral, os teores de amido nos ramos e nas raizes, ao contrário daqueles foliares, foram maiores no cultivar Catuaí. Dentre os genótipos, a progênie 1359 apresentou a menor razão entre o peso da materia seca foliar e o da raíz. Para todos os cafés, as produções de matéria seca e os teores de potássio, em todos os órgãos, e de amido, nas folhas e nos ramos, aumentaram, ao contrário dos teores de nitrogênio, fósforo, cálcio e magnésio, com o acréscimo da concentração do potássio na solução nutritiva. Contudo, a magnitude dos aumentos relacionou-se de forma inversa com a concentração do potássio no meio de crescimento.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Teores foliares de boro, cobre e zinco no cafeeiro em resposta a diferentes concentrações e alterações da composição da calda Viçosa
    (Universidade Federal de Viçosa, 1994) Scaramussa, José Fernando; Ribeiro, Antônio Carlos; Universidade Federal de Viçosa
    Foi conduzido, em condições de campo, um experimento, variando a concentração e a composição química da calda Viçosa, com o objetivo de testar os efeitos nos teores foliares dos micronutrientes boro, cobre e zinco, e sobre a produtividade de café-cereja. Foi verificada a existência de antagonismo do sulfato de magnésio, em solução de pulverização, sobre os teores foliares de cobre e de zinco, e a existência de inibição competitiva, entre cobre e zinco em soluções de pulverização.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estudo comparativo de condições químicas e físicas de um latossolo vermelho-amarelo álico, de encosta, sob duas coberturas : café e mata natural
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995) Cunha, Gláucio de Mello; Figueiredo, Matosinho de Souza; Universidade Federal de Viçosa
    Para avaliar o carreamento de nutrientes em uma encosta, cultivada com café por 13 anos e sob vegetação natural, bem como as mudanças físicas e químicas ocorridas em um Latossolo Vermelho Amarelo álico, numa topossequência, sob condições similares de topografia e clima, foram coletadas amostras de solo, a diferentes profundidades, em quatro locais sob a mata e outros quatro sob a cultura do café, ao longo de uma linha de mesmo nível. A cultura do café e a mata secundária ocupam do topo ao sopé da encosta, estando localizados lado a lado. As linhas de mesmo nível, seis no total, foram locadas a partir do topo da encosta e equidistantes entre si por 18 metros de diferença de nível. As amostras de folhas do cafeeiro foram coletadas em plantas ao redor dos locais de amostragem. As variáveis densidade do solo, porosidade total, argila dispersa em água, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, carbono orgânico, alumínio, hidrogênio + alumínio e pH foram analisadas considerando o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas sub-subdivididas. Observou-se que as partes mais íngremes da encosta apresentaram menor teor de argila e umidade. A densidade do solo foi maior no local cultivado, resultando em redução da porosidade total e de retenção de umidade. O solo cultivado apresentou maior quantidade de argila dispersa em água no sopé da encosta, onde também apresentou maior concentração de nutrientes o que ocasionou, associado aos fatores acima enumerados, melhor estado nutricional do cafeeiro nesta posição da paisagem.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Comportamento de nove populações de café quanto a tolerância ao alumínio em solução nutritiva
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995) Braccini, Maria do Carmo Lana; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Universidade Federal de Viçosa
    Estudou-se a influência do alumínio no crescimento da parte aérea, de raizes e na composição mineral de nove populações de café, procurando determinar possíveis diferenças na tolerância a este metal. Para tanto, plantas com dois pares de folhas definitivas foram submetidas a O e 8 ug/mL de alumínio em solução nutritiva, com pH 4.0, durante 115 dias. Após este período, as plantas foram divididas em folhas superiores, folhas inferiores, primeiro par de folhas totalmente expandido, caule e raizes, para a determinação do peso de matéria seca e teores de fósforo, cálcio e alumínio. Avaliaram-se, também, altura das plantas, comprimento da raiz principal, número de raizes secundárias e área foliar do primeiro par de folhas totalmente expandido. A presença do alumínio inibiu o crescimento da parte aérea e das raizes, as quais apresentaram anormalidades típicas de toxidez de alumínio. Dentre as características de crescimento estudadas, a redução no peso de matéria seca de raizes, foi a que possibilitou maiores diferenciais de resposta ao alumínio. Observou-se também, redução no comprimento da raiz principal, altura das plantas, área foliar e aumento no número de raizes secundárias. O agrupamento envolvendo todas as características de crescimento avaliadas, permitiu discriminar as populações em quatro grupos: tolerante (UFV 1359, UFV 2149). moderadamente tolerante (UFV 2145, UFV 2877 e UFV 2163), moderadamente sensível (UFV 3880) e sensível (UFV 2147, UFV 2198 e UFV 2237). A tolerância ao alumínio foi associada à menor precipitação do fósforo absorvido nas raizes, menor redução na translocação para a parte aérea e à maior eficiência no uso do fósforo. Quanto à nutrição de cálcio, a tolerância foi relacionada à menor redução na absorção e ao aumento na eficiência de utilização deste nutriente, quando as plantas foram submetidas ao estresse de alumínio. Nas raizes detectaram-se elevadas concentrações deste metal, principalmente na população tolerante (UFV 2149), que apesar de apresentar maior conteúdo de alumínio, possui alta conversão em biomassa, sugerindo a atuação de algum mecanismo de tolerância interna.