UFV - Dissertações

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    Proposta de manejo fitossanitário de Coffea canephora na agricultura familiar do Mato Grosso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-03-13) Santos, Eva Macedo dos; Pereira, Eliseu José Guedes
    O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo e ele possui importância econômica, social e ambiental. As principais espécies cultivadas são o café arábica (Coffea arabica) e o café canéfora (Coffea canephora). O Brasil é o maior produtor e exportador de café. Os principais estados produtores são Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Rondônia. A produção do café canéfora tem sido incentivada aos produtores da agricultura familiar no estado do Mato Grosso. Contudo, falta a eles informações confiáveis e acessíveis, sobretudo sobre o manejo fitossanitário. Assim, esse trabalho teve o objetivo de propor programa de manejo fitossanitário para cultivos de C. canephora em agricultura familiar. Para tanto, foi realizada pesquisa em fontes bibliográficas confiáveis para elaborar proposta de programa de manejo fitossanitário adaptado aos produtores familiares de café canéfora de Mato Grosso. Nesses cultivos a broca do café Hypothenemus hampei (Coleoptera: Curculionidae) é a principal praga. Já a ferrugem do cafeeiro causada pelo fungo Hemileia vastratrix (Uredinales: Pucciniaceae) é a principal doença. A ferrugem incide severamente nos cultivares menos resistentes e cultivados em condições climáticas favoráveis. A broca é especializada em viver no fruto e alimentar da semente do café. Esse besouro possui grande capacidade de reproduzir e colonizar eficazmente os frutos do café e reduzir drasticamente o valor do produto e qualidade da bebida. Na implantação dos cafezais, deve se procurar escolher cultivares adequados e resistentes à ferrugem, obter mudas saudáveis, utilizar espaçamento adequado e realizar adubação adequada das plantas. Na fase produtiva dos cafezais, deve-se realizar controle cultural da broca do café, efetuar colheita cuidadosa com repasse e catação dos frutos remanescentes nas plantas e no solo. Em conclusão, para o controle eficiente e sustentável das pragas e doenças pelos produtores familiares de café canéfora é adequado adotar o programa de manejo fitossanitário aqui proposto. Para tanto, se deve adotar um programa educacional de assistência técnica pelo governo estadual em colaboração com cooperativas e cafeicultores. Palavras-chave: Cafeicultura. Broca do café. Ferrugem do cafeeiro. Café canéfora. Métodos de controle.
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    Resistência de acessos do banco de germoplasma de café da EPAMIG a Hypothenemus hampei
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-04-30) Manrique Burbano, Marylyn Bellyne; Pereira, Eliseu José Guedes; Pereira, Antonio Alves
    O primeiro passo para desenvolvimento de cultivares resistentes a um inseto fitófago consiste em avaliar criteriosamente genótipos da planta hospedeira de interesse agronômico na tentativa de identificar fontes de resistência ao inseto. Assim o objetivo deste trabalho foi determinar a resistência de acessos de Coffea arabica à broca do café Hypothenemus hampei (Coleoptera: Curculionidae). Para isso, este trabalho foi dividido em duas partes, a primeira foi realizada em campo e nela se avaliou a intensidade de ataque da praga a 100 acessos do Banco de Germoplasma de café da EPAMIG, usando como comparador a variedade Catuaí Vermelho IAC 99. Contabilizou-se a porcentagem de frutos atacados e o número de indivíduos imaturos e adultos por fruto, e se determinou a escala de penetração da broca do café. Já a segunda parte do trabalho foi realizada em laboratório e nela foi estimado o número de estádios biológicos e a taxa instantânea de crescimento populacional (ri) da broca nos 10 acessos mais resistentes à praga, selecionados no primeiro experimento, e na variedade controle (Catuaí Vermelho). Foi observado que 27 acessos de C. arabica foram os menos atacados por H. hampei e neles a porcentagem de frutos broqueados variou de 21 a 43%, enquanto que na variedade Catuaí Vermelho IAC 99 o 79 ± 4% dos frutos estavam broqueados. A média de estádios biológicos de H. hampei variou entre os acessos menos infestados e correlacionou-se positivamente com a porcentagem de frutos broqueados na escala D (i.e., broca no interior da semente com sua descendência). No experimento em laboratório o número de ovos e larvas por fêmea e a taxa instantânea de crescimento populacional (ri) de H. hampei foram menores nos acessos MG0004 (Bourbon Vermelho), MG0175 (Caturra x H.T. IAC 2012), MG0205 (Guatenano) e MG0230 (Catuaí Erecta) para a primeira geração da broca, mas não para as gerações subsequentes, nas quais o valor de ri não diferiu entre os genótipos avaliados. Os acessos destacados neste estudo figuram-se como promissores na busca pela obtenção de variedades de café com maior resistência a H. hampei do que as atualmente cultivadas.
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    Efeito do nível tecnológico e do preço do café Conilon nos custos do controle químico, biológico e comportamental da broca do café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-20) Zonta, Filipe Varela; Picanço, Marcelo Coutinho; Renan Batista, Queiroz
    A broca do café Hypothenemus hampei é a praga mais importante nos cultivos de café no mundo. O seu ataque geralmente é maior em cultivos de café conilon. O seu controle pode ser realizado usando métodos químico, biológico e comportamental. A produtividade e preço do produto afetam a renda obtida e ela determina os recursos disponíveis para adquirir os produtos a serem usados nas lavouras. Assim, este trabalho teve por objetivo determinar os custos dos controles químico, biológico e comportamental da broca do café em cultivos de café conilon em função do nível tecnológico do cafeicultor e preço da saca do café. Para isso se monitorou a intensidade de ataque de H. hampei, em lavouras de café conilon no estado do Espírito Santo durante dois anos. Pesquisou-se durante três anos os custos de controle de H. hampei em função do nível tecnológico do cafeicultor e preço da saca de café para os 68 municípios produtores de café conilon no estado do Espírito Santo. Verificou-se que é grande a probabilidade de se tomar decisões erradas de controle de H. hampei quando não se usa sistema de tomada de decisão. Atualmente existem no Brasil 15 produtos técnicos contidos em 48 produtos comerciais registrados para o controle da broca do café. Esses produtos são inseticidas organossintéticos, inseticidas botânicos, fungos entomopatogênicos e semioquímicos. O custo de controle da praga variou em função do método e produto. O comprometimento da receita obtida com o café conilon variou em função da produtividade, preço da saca de café, método de controle e produto usado. Verificou-se que o maior custo acontece quando se adota o controle biológico e o menor é para o controle comportamental. O custo do controle químico varia em função do usado inseticida usado e do número de aplicações. Em conclusão preço da saca de café e lavouras com menor produtividade têm um impacto maior no custo de controle. Palavras-chave: Hypothenemus hampei. Manejo de pragas. Coffea canéfora.
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    Proteção de frutos de café contra Hypothenemus hampei por inseticidas: quanto mais velho, melhor?
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-04-29) Araya Rojas, Leonel Adelson; Pereira, Eliseu José Guedes
    A broca do café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Curculionidae) é praga-chave em cultivos de café (Coffea spp.: Rubiaceae). As fêmeas constroem galerias no mesocarpo e endocarpo e põem ovos na semente, aonde as larvas se alimentam reduzindo o peso dos grãos e sua qualidade. Esse comportamento alimentar endofítico dificulta a exposição dos indivíduos a inseticidas eventualmente pulverizados para proteger contra o broqueamento do grão pela broca do café. Além disso, é necessário a busca por eficazes substitutos ao banido endosulfan, que nos últimos 30- 40 anos havia sido o único inseticida utilizado no controle da broca do café. Assim, neste estudo foi avaliado a eficácia e o período residual contra H. hampei pelos inseticidas clorpirifós, bifentrina + carbosulfano e ciantraniliprole. Monitorou-se a mortalidade dos insetos após a aplicação da concentração recomendada do inseticida em frutos e folhas de café no laboratório e frutos no campo e além da mortalidade foi avaliada a proteção dos frutos. Nessa última condição, os tratamentos foram aplicados por pulverização nos frutos de café aos 77 dias após início da floração, simulando uma aplicação de inseticida para controle da broca do café. Nos resultados em laboratório, bifentrina + carbosulfano e clorpirifós apresentaram mortalidade ≥ 80% em frutos e folhas, com um tempo letal de 2-4 h, enquanto ciantraniliprole só atingiu tal eficácia quando aplicado nas folhas de café e com 48 h de exposição dos insetos. Em campo, clorpirifós teve a mais longa residualidade, causando mortalidade das brocas ≥ 80% (43 dias) e protegendo a semente, mesmo que os insetos broqueassem até o mesocarpo. Bifentrina + carbosulfano causou mortalidade ≥ 80% até os 22 dias, mas protegeu as sementes até os 43 dias. Ciantraniliprole causou 28% de mortalidade, protegendo as sementes até os 15 dias. Esses resultados indicam que bifentrina + carbosulfano e clorpirifós são inseticidas promissores para proteção de frutos de café contra H. hampei. Esta pesquisa permitiu identificar inseticidas com capacidade para proteger grãos de café com bom efeito residual sobre H. hampei. Palavras-chave: Broca do café. Eficácia de controle. Fosforado. Piretroide. Diamida. Proteção do fruto. Período residual.
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    Interações ecológicas do tripes predador Trybomia sp. (Thysanoptera: Phaeothripidae) com Hypothenemus hampei (Ferrari, 1987)(Coleoptera: Scolytidae) em sistemas agroflorestais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-27) Coffler, Thais; Venzon, Madelaine; Lima, Élison Fabrício Bezerra
    A broca-do-café, Hypothenemus hampei, é a praga mais importante do café no mundo, causando perdas significativas e afetando muitos produtores de café. Além disso, o hábito críptico da broca torna essa praga extremamente difícil de ser controlada. Tripes do gênero Trybomia foram observados se alimentando de estádios imaturos da broca-do-café, em laboratório e em frutos de café broqueados no campo na Zona da Mata, Minas Gerais, Brasil. No entanto, pouco se conhece sobre as interações ecológicas desse tripes com a broca-do-café e sua associação com diferentes plantas presentes em sistemas agroflorestais (SAFs) de café. Visando compreender as interações do tripes Trybomia sp. em sistemas agroflorestais de café com a broca-do-café, o objetivo deste trabalho é verificar a eficiência do tripes na redução dos ataques causados nos frutos de café por H. hampei, bem como a presença e a sobrevivência de Trybomia sp. em diferentes hospedeiros. No capítulo 1, foi avaliada a capacidade do tripes em predar e reduzir os ataques causados pela broca-do-café em frutos do cafeeiro. No capítulo 2, foram amostradas diferentes plantas presentes em SAFs de café, para observar a presença de Trybomia sp. Também foi avaliada a interação do tripes com algumas das plantas presentes em SAFs e sua relação com os nectários extraflorais do ingá, Inga edulis. A infestação pela broca foi maior na ausência do tripes, portanto, possivelmente, a presença do tripes interfere na infestação da broca nos frutos. No entanto, os tripes não foram eficientes em predar adultos da broca-do-café. Das 22 plantas amostradas nos SAFs, em apenas cinco foram encontrados indivíduos de Trybomia sp. Foi encontrada diferença significativa na sobrevivência do tripes em folhas de café (Coffea arábica), capoeira-branca (Solanum granulosoleprosum), canela-pororoca (Tapirira guianensis), ingá (Inga edulis) e quaresmeira (Tibouchina granulosa). No entanto, nenhum tripes atingiu a fase adulta se alimentando somente dos diferentes hospedeiros. Para o experimento de sobrevivência em nectários de ingá, houve diferença significativa entre os tratamentos folíolo e NEFs. Os tripes Trybomia sp. sobreviveram mais tempo quando expostos ao nectários extraflorais quando comparados ao folíolo de ingá. Com isso, possivelmente os tripes podem se beneficiar das folhas na escassez de outras fontes de alimentos, como as presas. Plantas com nectários extraflorais como o ingá também podem contribuir para a manutenção da população de Trybomia sp., contribuindo para o controle biológico de H. hampei. Palavras-chave: Broca-do-café. Inimigo natural. Café arábica. Inga edulis.
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    A cafeicultura e a caracterização do manejo da broca do café na região de Viçosa, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Bellini, Luiz Luciano; Vilela, Evaldo Ferreira
    A realidade da cafeicultura na região de Viçosa é muito peculiar entre os produtores, tanto no aspecto socioeconômico quanto no de produção. Sabe-se que o controle populacional da broca do café é de suma importância para essa atividade devido aos danos diretos causados aos grãos, embora muitos cafeicultores não a considerem um problema real, menosprezando, assim, sua possível influência nas safras. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi constatar se a broca do café realmente é problema na região de Viçosa e se a altitude afeta a porcentagem de infestação dessa praga. Para isso, levantaram- se dados de altitude e produção em 25 propriedades grandes, 30 médias e 34 pequenas, números esses considerados representativos de cada estrato de cafeicultor da região. Por meio de anamnese ativa, conheceu-se a realidade socioeconômica e da produção de café das referidas propriedades. Além disso, na colheita foi determinada a real infestação da broca, por amostragem, nas lavouras. Esses dados foram comparados com os obtidos nas entrevistas. Pôde-se constatar que a broca é comprovadamente um problema na região de Viçosa e que a altitude não influenciou a porcentagem de infestação da praga.