UFES - Dissertações
URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/3334
Navegar
6 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Influência dos diferentes processos de pós-colheita na agregação de valor do café conilon(Universidade Federal do Espírito Santo, 2011-07-29) Teixeira, Marcos Moulin; Amaral, José Augusto Teixeira doO Estado do Espírito Santo destaca-se como o maior produtor brasileiro de café conilon, contribuindo com 72% da produção nacional. Tecnologias inovadoras de produção foram desenvolvidas e aprimoradas no estado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural e instituições parceiras. Contudo, na área de pós-colheita verificam-se poucos estudos científicos. Assim, este trabalho avalia a relação de diferentes formas de processamento de pós-colheita de café conilon com a qualidade do produto, custos de operações e rentabilidade final. Os dados foram coletados na Unidade Regional de Cafés Especiais Conilon- Sul (URCE-SUL), localizada no município de Mimoso do Sul – ES. O experimento foi montado num delineamento de blocos casualizados com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de: i)Tradicional Terreiro (TT); (ii) Tradicional Secador (TS); (iii) Lavado Terreiro (LT); (iv) Lavado Secador (LS); (v) Cereja Descascado Terreiro (CDT); e (vi) Cereja Descascado Secador (CDS). As repetições foram realizadas em diferentes épocas de colheita (10/06; 16/06; 22/06 e 01/07) do ano de 2010. Foi determinada a percentagem de frutos boias e a relação percentual entre maduros e verdes, o tempo de secagem e sua respectiva quantidade processada, os custos e a rentabilidade do café processado em diferentes tratamentos de pós-colheita. As secagens foram feitas em terreiro pavimentado de cimento e em secador rotativo de fogo indireto. O beneficiamento do café de todos os tratamentos foi feito em uma única máquina, quando o café estava com 13% de umidade. Nas condições em que foi realizado este estudo, pode-se concluir que: a) no início da colheita há menor percentual de frutos boias e maduros e maior percentual de frutos verdes; b) o café cereja descascado apresenta o menor tempo de secagem e o maior volume de café obtido por unidade de secagem, tanto em terreiro pavimentado de cimento quanto em secador; c) o custo da secagem em secador é superior ao custo da secagem em terreiro, dentro da mesma modalidade do processo de pós-colheita; d) a mão de obra é o componente do custo operacional que apresenta maior peso; e) o menor custo em infraestrutura é do processo de pós- colheita tradicional terreiro e o maior é do cereja descascado secador; f) O processo de pós-colheita com maior rentabilidade é o cereja descascado com secagem em terreiro e a menor rentabilidade é do processo lavado com secagem em secador; g) o maior número de defeitos aparece no tratamento tradicional terreiro que não recebeu processamento, chamado natural e com secagem a céu aberto; e, h) na escala sensorial para café conilon, todos os cafés são classificados como recomendáveis para o consumo, sendo que os cerejas descascados em secador e em terreiro são gourmet e os demais tratamentos são superior.Item Sombreamento de clones de Coffea canephora em condições de campo: crescimento vegetativo, produção e qualidade(Universidade Federal do Espírito Santo, 2015-02-24) Venancio, Luan Peroni; Amaral, José Francisco Teixeira doO crescimento, a produção e a qualidade do cafeeiro Conilon (Coffea canephora) estão, dentre outros fatores, relacionados com a quantidade de radiação disponível sobre o seu dossel. Objetivou-se neste trabalho - avaliar o efeito do sombreamento de três clones de Coffea canephora em condições de campo sobre o crescimento, a produção e a qualidade do café. O trabalho foi realizado em uma lavoura de cafeeiro Conilon, no período de agosto de 2013 a julho de 2014, na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES), em Alegre – ES. Foram avaliados três clones da variedade clonal Vitória Incaper 8142 (Conilon Vitória), sendo que, cada um dos clones constituiu um experimento, não sendo estes comparados entre si. O sombreamento no cultivo foi implementado de maneira a compor quatro níveis de sombreamento, denominados: pleno sol (PS), sombreamento baixo (SB), sombreamento moderado (SM) e sombreamento intenso (SI), para tanto, foram empregadas telas de poliolefinas (sombrite) com as seguintes capacidades de retenção de luz: 30, 50 e 70%, caracterizando os sombreamentos baixo, moderado e intenso, respectivamente. Para as avaliações destrutivas, foi montado um delineamento inteiramente casualizado, com quatro níveis de sombreamento (supracitado) e cinco repetições, sendo cada planta uma repetição. Para as avaliações não destrutivas, adotou-se um esquema em parcelas subdivididas 4 x 3, sendo nas parcelas o sombreamento em quatro níveis (supracitado) e, as subparcelas constituídas pelas fases fenológicas em três níveis (início da frutificação, granação e maturação) em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo cada planta uma repetição. O efeito do sombreamento foi avaliado através das taxas de crescimento, morfologia, teor de clorofilas, produção do cafeeiro e qualidade do café. Nos clones 6V e 12V a menor área foliar unitária foi obtida no cultivo a pleno sol, enquanto que no clone 3V o cultivo a pleno sol foi igual aos cultivos com sombreamentos baixo e moderado. Os sombreamentos baixo, moderado e intenso afetaram negativamente a produção dos clones 3V e 12V. Os sombreamentos baixo e intenso, para o clone 6V, mostraram-se tão eficientes para a produção de frutos quanto o cultivo a pleno sol.Frutos de café produzidos a pleno sol apresentaram um menor rendimento seco:beneficiado, independente do clone estudado. Entre os materiais estudados, o clone 6V foi o mais responsivo ao sombreamento, evidenciando variabilidade genética entre os clones.Item Produção de mudas de cafeeiros sob efeitos de lâminas de irrigação, hidrorretentor e recipientes(Universidade Federal do Espírito Santo, 2012-07-31) Azevedo, José Maria Gonçalves de; Reis, Edvaldo Fialho dosA qualidade da muda de café é de fundamental importância no sucesso de uma lavoura. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo analisar a qualidade de mudas de Coffea canephora Pierre ex Froehner, variedade Robusta Tropical (EMCAPER 8151 – Robusta Tropical) e Coffea arabica L., cultivar Catuaí Vermelho (IAC 81) produzidas sob diferentes lâminas de irrigação, com e sem hidrorretentor em sacolas e tubetes. Os experimentos foram conduzidos no viveiro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Espírito Santo, Campus de Alegre, e montados em esquema de parcelas subsubdivididas 4 x 2 x 2, sendo nas parcelas lâminas de irrigação em quatro níveis (25; 40; 55 e 70% da ET 0 ), nas subparcelas recipientes em dois níveis (tubete e sacola) e nas subsubparcelas hidrorretentor, em dois níveis (com e sem hidrorretentor), num delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Aos 140 dias de idade, foram avaliados: altura da planta, diâmetro do caule, área foliar, massa da parte aérea e raiz seca, relação da altura/diâmetro do caule, relação da parte aérea/raiz e índice de qualidade de Dickson. As mudas de C. canephora e de C. arabica, produzidas em sacolas, apresentaram desenvolvimento superior às mudas produzidas em tubetes. A lâmina de 40% da ET 0 é a indicada para as mudas de C. canephora e de C. arabica produzidas em sacolas e para as mudas produzidas em tubetes, a lâmina de 70% da ET 0 foi a que proporcionou o melhor desenvolvimento das mudas. O hidrorretentor promoveu o melhor desenvolvimento das mudas de C. canephora produzidas em sacolas, ao contrário das mudas de C. canephora produzidas em tubetes, que se desenvolveram melhor sem hidrorretentor. O hidrorretentor não exerceu influência na qualidade mudas C. arabica.Item Influência do alumínio na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de duas espécies de café(Universidade Federal do Espírito Santo, 2008-02-20) Macedo, Célia Maria Peixoto de; Lopes, José CarlosObjetivou-se neste trabalho avaliar a influência do alumínio na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de duas espécies de café do Programa de Melhoramento Genético das espécies Coffea arabica L. e Coffea canephora Pierre ex. Froehner do Estado do Espírito Santo, coordenado pelo Incaper. Foram conduzidos quatro experimentos em delineamento inteiramente casualizado. No primeiro foram utilizadas sementes de Catuaí Amarelo IAC 86 e Apoatã submetidas a diferentes concentrações de alumínio: 0; 15; 30; 45 e 60 mg L -1 , em esquema fatorial (2 x 5), com quatro repetições. No segundo foram utilizadas sementes de Catuaí Amarelo IAC 62, Iapar 59, Obatã e Oeiras, na ausência e presença de alumínio na concentração de 45 mg L -1 , em esquema fatorial (4 x 2), com quatro repetições. A semeadura foi feita em rolos de papel-toalha, mantidos em câmaras BOD a 30oC, na ausência de luz. Foram avaliados a germinação e o vigor (primeira contagem de germinação e comprimento de raiz). O terceiro experimento foi conduzido 42 dias após a semeadura do anterior, transferindo-se 10 plântulas de cada cultivar germinadas em ausência de Al 3+ para solução nutritiva na ausência de Al 3+ , e 10 para solução em presença de Al 3+ ; 10 plântulas de cada cultivar germinadas em presença de Al 3+ para solução em ausência de Al 3+ , e 10 para solução em presença de Al 3+ , em esquema fatorial (4 x 4) com cinco repetições (cultivares x combinações de alumínio). Quarenta e quatro dias após a aplicação dos tratamentos foram avaliados: altura de plântula, comprimento de raiz, massa fresca e seca da parte aérea e raiz. No quarto experimento foram avaliadas a incidência e o controle de fungos nas sementes das cultivares de café arábica e robusta armazenadas por 12 meses sob temperatura de 4±3oC, utilizando-se o método do papel de filtro em placas de Petri. As sementes foram tratadas com captan, ridomil e a mistura thiabendazole + thiram e avaliadas semanalmente até 28 dias de incubação. O alumínio não influencia na germinação, mas estimula o crescimento da raiz primária; a cultivar Apoatã é sensível ao alumínio; as cultivares Catuaí Amarelo IAC 62 e a Iapar 59 são tolerantes, a cultivar Oeiras apresenta tolerância intermediária, enquanto a cultivar Obatã se mostra sensível; os principais fungos incidentes são Fusarium sp. e Aspergillus spp., sendo que o tratamento com a mistura thiabendazole + thiram foi o mais eficiente na redução da incidência pelos fungos nas sementes de C. canephora, enquanto para C. arabica o mais eficiente foi o captan.Item Análises físico-químicas e avaliação da qualidade de Coffea canephora Pierre & Froehner cultivados no Espírito Santo(Universidade Federal do Espírito Santo, 2018-02-23) Pinheiro, Carlos Alexandre; Pinheiro, Patrícia FontesO Estado do Estado do Espírito Santo é líder na produção de Coffea canephora (conilon e robusta) no Brasil. O C. canephora é, geralmente, cultivado em altitudes inferiores a 500 m, em regiões de clima quente. Os cafés cultivados em regiões de maiores altitudes apresentam maturação mais lenta, podendo ocorrer maior acúmulo de açúcares nos grãos, sendo possível a obtenção de cafés de qualidade superior. Existem poucos trabalhos relacionados ao cultivo de café C. canephora em altitudes acima de 500 m. Dessa forma, um dos objetivos deste trabalho foi avaliar as propriedades físico-químicas de diferentes genótipos de café C. canephora cultivados a 720m de altitude, da Fazenda Experimental de Venda Nova do Imigrante-ES, em um projeto coordenado pelo INCAPER (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural). As amostras de café C. canephora utilizadas neste estudo foram obtidas de cultivares clonais Incaper: Vitória (V1-V13) e Robustão Capixaba (R1-R3, R6-R10), a partir de 21 tratamentos, 4 repetições e 8 plantas/parcela. Para essas amostras de café C. canephora (crus) foram realizadas as seguintes análises: acidez titulável total, medidas de pH a 25 e 96 o C, teores de açúcares redutores, não redutores e totais, condutividade elétrica e lixiviação de potássio. Os compostos bioativos presentes no café: ácidos clorogênico (5-CQA), trigonelina e cafeína foram quantificados nas amostras de café C. canephora por CLAE (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência) pelo método do padrão externo. Os resultados foram analisados pelo teste de agrupamentos de médias Scott-Knott (P<5%). Os valores médios de acidez titulável total, de pH a 96 o C e os teores de trigonelina não apresentaram diferenças estatísticas. Os valores de pH a 25 o C, apesar de terem sido próximos, apresentaram diferença estatística Estes resultados podem ser justificados pelo fato das amostras de café C. canephora terem sido obtidas a partir das mesmas condições ambientais, adicionalmente a colheita e secagem foram padronizadas. Os valores de acidez graxa diferiram significativamente para as amostras de café C. canephora analisadas, assim como os teores de açúcares redutores, não redutores e totais. Os teores de ácidos clorogênicos foram encontrados na faixa de 2,60 a 3,65%, inferiores aos valores encontrados, normalmente, na literatura para café C. canephora (6,10-11,30%). O cultivo do café C. canephora a 720m pode ter influenciado neste resultado, o que pode indicar o potencial de obtenção de um café C. canephora de boa qualidade. Os teores de cafeína encontrados variaram de (2,06 a 2,89%), sendo o valor médio relatado entre 1,50-2,50%. Com base nos resultados das análises realizadas, o cultivo de café C. canephora em altitude de 720m, superior ao tradicional usado no Espírito Santo, pode ser promissor na obtenção de café de qualidade superior. Outro objetivo do presente trabalho foi pesquisar a composição de constituintes voláteis de café conilon (torrado) cultivado em diferentes altitudes (240 m, 350 m, 580 me 720 m), utilizando a técnica HS-SPME- GC/MS (microextração em fase sólida, usando o modo headspace, combinada à cromatografia gasosa acoplada àespectrometria de massas). Os índices de Kovats foram calculados e, em todas as amostras, foram identificados os seguintes compostos: 2-hidroximetilfurano, 4-etenil-2- metoxifenol, 2,6-dimetilpirazina, furfural, 2-etil-3-metilpirazina, 5-metilfurfural, 2-metilpirazina e outros. Para essas mesmas amostras de café conilon (C1- C4), grãos crus e moídos, foram determinados os valores de acidez graxa (método convencional, extração com tolueno). Os valores obtidos foram: 2,5; 2,6; 3,4 e 4,3 mL de KOH/100 g de massa seca, respectivamente. Usando como solventes extratores o hexano e o clorofórmio, os valores de acidez graxa foram similares aos apresentados pelo método convencional, indicando que pode ser viável a substituição do solvente tolueno, altamente tóxico, por outros solventes apolares. Alíquotas dos extratos do café conilon (C1-C4) usados na determinação da acidez graxa, obtidos a partir da extração com tolueno, hexano e clorofórmio foram derivatizadas e analisadas por CG-EM (cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas). Foi observado o mesmo perfil cromatográfico para todos os extratos, sendo que os ácidos palmítico e linoleico foram os que apresentaram maiores áreas em todos os cromatogramas. Assim, existe um indicativo que a acidez graxa pode ser uma análise útil na determinação da qualidade do café, assim como, a constituição dos ácidos graxos, uma vez que na etapa de torra podem ser degradados termicamente, levando à formação decompostos que atribuem características organolépticas à bebida.Item Dinâmica microbiana e aspectos físicos e químicos de café conilon (Coffea canephora Pierre ex Froehner) cultivado em diferentes ambientes e processado por via natural(Universidade Federal do Espírito Santo, 2018-07-31) Perei, Priscila Vargas; Bernardes, Patricia CamposMicrorganismos estão presentes nas diferentes etapas do processamento do café e contribuem para a qualidade final da bebida. A microbiota do café pode variar de acordo com mudanças geográficas, variedade cultivada e altitude do local de cultivo. O conhecimento sobre essa microbiota é importante especialmente quando se deseja aplicar culturas starters durante o processo de secagem a fim de melhorar a qualidade da bebida. Com esse trabalho se objetivou avaliar a diversidade microbiana presente nos cafés conilon cultivados em diferentes altitudes e faces de exposição ao sol e processados por via natural, a fim de estudar a relação desses fatores sobre a microbiota presente e o impacto destas nas características físico- químicas dos grãos. Foram utilizados cafés conilon de duas altitudes (300 e 600 m) e duas faces de exposição ao sol (Soalheira e Noruega). Os cafés foram secos em terreiro suspenso até 18% b.u de umidade e amostras foram coletadas durante a fermentação/secagem. Após esse período foram transferidos para um secador artificial à 45 °C até umidade de 11% b.u. Acidez, pH, sólidos solúveis, cinzas, fenólicos, proteína, lipídeos, carboidratos, fibra e umidade foram determinados nos fruto de café. Durante a fermentação microrganismos foram isolados e identificados por Ionização por Dessorção a Laser Assistida por Matriz – Tempo de vôo (MALDI- TOF) e sequenciamento. Açúcares e ácidos orgânicos foram identificados e quantificados por Cromatografia Líquida de Alta Performace (HPLC). No café torrado foram identificados compostos voláteis por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (GC-MS). A interação entre altitude e face de exposição ao sol influenciou nas variáveis pH, sólidos solúveis, cinzas e fenólicos dos frutos de café. O mesmo comportamento não foi observado para o conteúdo de lipídeos, proteína, carboidratos, fibra e umidade. Os principais gêneros de microrganismos encontrados foram Pichia, Candida, Meyerozyma, Bacillus e Staphylococcus. Ácido acético e succínico foram identificados durante o processo de fermentação. Aconcentração de sacarose, frutose e glicose variou, entre amostras, ao longo da fermentação. Quarenta compostos voláteis foram identificados nos cafés torrados, havendo diferença entre os compostos em relação à altitude e face de exposição ao sol. A avalição da microbiota presente em cafés conilon provenientes de diferentes altitudes e faces de exposição ao sol é importante para o conhecimento das espécies microbianas presentes durante o processamento natural no Brasil, uma vez que esses estudos são escassos na literatura científica.