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    Estudo de métodos de infestação para avaliação precoce da resistência do cafeeiro a Meloidogyne exigua
    (Instituto Agronômico (IAC), 1977) Fazuoli, L. C.; Lordello, Rubens R. A.
    Procurou-se desenvolver um método para avaliar a resistência de mudas novas de cafeeiros ao nematóide Meloidogyne exígua. Dois experimentos foram realizados, a fim de testar a eficiência de quatro métodos de infestação, em mudas do cultivar mundo novo de Coffea arábica, utilizando-se areia como substrato, em caixas de plástico. A avaliação do ataque pelo nematóide foi realizada subjetivamente, dando-se um ponto na ausência de galhas e cinco pontos na presença de elevado número de galhas nas raízes do cafeeiro. Com base nos parâmetros estudados, verificou-se que 60 dias após a germinação das sementes, o sistema de infestação mais eficiente consistiu na colocação de pequenos pedaços de raízes de cafeeiro com galhas, misturados com o substrato das caixas de ger- minação, juntamente com uma suspensão em água, de ovos e larvas do nematóide. Em leitura efetuada 150 dias após a germinação, não se verificou diferença sig- nificativa entre a infestação provocada através do uso de pequenos pedaços de raízes e com a suspensão contendo ovos e larvas ou a associação de ambos os métodos de infes- tação. Em todos estes tratamentos notou-se que as raízes dos cafeeiros possuíam elevado número de galhas. Os dados obtidos indicam a possibilidade de realizar testes precoces de resistência ao nematóide M. exígua, o que é de particular interesse no plano geral de melhoramento visando resistência a esse parasita.
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    Qualidade da bebida do café- efeito fo acondicionamento e do tempo de conservação
    (Instituto Agronômico (IAC), 1977) Teixeira, A. A.; Fazuoli, L. C.; Carvalho, A.
    O efeito do tempo de armazenamento sobre a qualidade da bebida de café do cultivar mundo novo de Coffea arábica foi estudado em Campinas, no período de junho de 1974 a março de 1976. Planejou-se o delineamento em blocos ao acaso para as amostras, sendo analisada a bebida do café despolpado e beneficiado conservado em latas hermeti- camente fechadas, em sacos de plástico, de aniagem, de tecido de algodão e de papel. Para os testes de bebida adotou-se o delineamento de blocos ao acaso. Três séries de amostras foram retiradas 5, 16 e 21 meses, após o início do experimento e analisadas quanto à qualidade da bebida, usando-se a escala de 0-5 pontos, normalmente empregada para essas avaliações. Não se notaram efeitos de embalagem nas amostras analisadas na primeira época, tendo as médias de pontos variado de 3,2 a 3,3. Para a segunda e terceira épocas, nota- ram-se diferenças significativas, sendo obtidas médias de pontos maiores nas amostras conservadas em latas e em sacos de plástico, que constituem as melhores embalagens. O tempo de armazenamento influiu desfavoravelmente para os tratamentos. Quanto à cor dos grãos, as amostras conservadas em latas e em sacos de plástico revelaram-se inal- teradas, enquanto as demais pioraram, tornando-se esbranquiçadas. O teor de umidade revelou-se menor nas latas e nos sacos plásticos, bem como os valores da peneira média Nessas embalagens observou-se maior peso de sementes de algumas peneiras.
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    Melhoramento do cafeeiro: XL. Estudos de progênies e híbridos de café Catuaí
    (Instituto Agronômico (IAC), 1979) Carvalho, A.; Monaco, L. C.; Fazuoli, L. C.
    Progenies dos cultivares catuaí-vermelho e catuaí-amarelo de Coffea arábica e populações em segregação derivadas de hibridações e n t r e cafeeiros selecionados destes e de outros cultivares foram avaliadas quanto às características da planta e produção de frutos maduros. De 64 progenies de catuaí, apenas duas revelaram-se heterozigotas para os alelos caturra (Ctct); entre estas, 19 são homozigotas para cor vermelha do exocarpo (XcXc), 42 para cor amarela (xcxc) e três heterozigotas para esta característica e com o pericarpo de cor alaranjada. Com relação à ocorrência de plantas com o defeito de possuir elevada quantidade de frutos com lojas sem sementes, 17 progenies revela-ram-se heterozigotas e 47 homozigotas normais, sem o defeito. As plantas de catuai a p resentaram altura e diâmetro médios d a copa de 190 e 189cm, enquanto para as plantas de mundo-novo esses valores médios foram de 238 e 211cm respectivamente. As progenies H 2077-2-5-45 e H 2077-2-28, de catuaí-vermelho, e H 2077-2-5-32, H 2077-2-5-5, H 2077-2-12-64, H 2077-2-5-66 e H 2077-2-Õ-39, de catuaí-amarelo, deram produções de frutos maduros mais elevadas, além de serem homozigotas para os alelos caturra e não segregarem para plantas com elevada quantidade de frutos com lojas sem sementes normais. Em quatro das populações de retrocruzamentos entre caturra e mundo-novo analisadas em outro experimento e em duas populações F2 de híbridos entre esses cultiva-res, alguns cafeeiros promissores foram selecionados, de interesse para o prosseguimento do programa de melhoramento. Plantas do tipo são-bernardo, de interesse para esse mesmo fim, foram, também, detectadas em F2 de híbridos entre mundo-novo e São Bernardo, as quais, além de produtivas, apresentam altura pequena, semelhante à do catuai.
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    Avaliação da bebida e outras características de cultivares de Coffea canephora e Coffea congensis
    (Instituto Agronômico (IAC), 1979) Teixeira, A. A.; Carvalho, A.; Fazuoli, L. C.
    Analisaram-se várias características morfológicas de amostras de sementes e a qualidade do produto de alguns cultivares de Coffea canephora e de C. congensis, coletadas em quatro localidades do Estado de São Paula Utilizou-se uma escala de cinco pontos, desenvolvida em Angola, para avaliação da qualidade da bebida de C. canephora. Os dados obtidos foram comparados com os dos padrões kouülou de C. canephora do Estado do Espirito Santo e mundo-novo de C. arábica. Verificou-se que 46% das amostras de sementes beneficiadas foram classificadas como pertencentes a C. arábica e, 36%, a C. canephora. As porcentagens de sementes do tipo moca variaram de 10 a 50% para as amostras de C. canephora e de 20 a 40% para C. congensis. Para o mundo-novo essa porcentagem foi de 15%. Os dados referentes à qualidade da bebida indicaram que oito amostras deram bebida significativamente melhor do que a do padrão kouülou e nenhuma se revelou melhor do que a do mundo-novo. Comparações entre as médias de pontos conferidos à bebida de 17 amostras de C. ca- nephora despolpadas com as correspondentes não despolpadas, revelaram diferenças significativas, indicando que a operação do despolpamento contribuiu para a melhoria da qualidade da bebida. As amostras de café despolpadas de C. canephora colhidas em Ribeirão Preto revelaram-se de melhor qualidade de bebida, em relação às das outras três localidades: Tietê, Jaú e Pindorama. Os dados obtidos evidenciaram, ainda, que os cultivares de C. congensis e de C. canephora podem dar bebida de qualidade semelhante.
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    Melhoramento do cafeeiro: XXXIII- Produtividade e outras características de vários cultivares em Monte Alegre do Sul
    (Instituto Agronômico (IAC), 1973-08) Carvalho, A.; Monaco, L. C.; Alves, S.; Fazuoli, L. C.
    A produtividade e outras características de vários cultivares de Coffea arabica foram estudadas em um experimento plantado em 1949 na Estação Experimental de Monte Alegre do Sul, do Instituto Agronômico de Campinas. Analisaram-se, além dos dados de 20 anos de produções sucessivas, as características das sementes e o aspecto vegetativo O café ' Mundo Novo' e o 'Bourbon Amarelo' confirmaram as informações já anteriormente obtidas sobre a sua capacidade produtiva. A análise das produções anuais indicou que o café mais produtivo, isto é, o Mundo Novo, apresentou uma oscilação maior de produção. Todos os cultivares apresentaram tendência de decréscimo de produção após o décimo quarto ano de colheitas sucessivas. Verificou-se uma correlação positiva significativa entre as produções acumuladas de quatro e 20 anos, o que confirma resultados anteriores sobre a eficiência da seleção precoce no cafeeiro.
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    Melhoramento do cafeeiro: XXXIV- Comportamento de cafeeiros de porte pequeno, em Monte Alegre do Sul
    (Instituto Agronômico (IAC), 1975-07) Carvalho, A.; Monaco, L. C.; Alves, S.; Fazuoli, L. C.
    Analisaram-se o desenvolvimento e a produtividade de progênies de cafeeiros de porte reduzido pertencentes aos cultivares san ramon, caturra e são bernardo, na região montanhosa de Monte Alegre do Sul. Tomou-se como padrão a progênie n.° 662 do cultivar burbom vermelho, de porte médio. Usou-se o delinea- mento em blocos ao acaso, parcelas subdivididas, com quatro e uma planta por cova em cada parcela a fim de avaliar a reação de 18 progênies nessas duas modalidades de plantio. De modo geral as progênies tiveram altura pouco maior quando plantadas a quadro mudas. Os dados de produção de café maduro no período de 15 anos indicaram que apenas algumas progênies não mostraram diferenças de produção quando plantadas a uma ou a quatro plantas por cova, enquanto outras revelaram diferenças significativas a favor do plantio a quatro mudas. Também mostraram que as progênies dos cultivares de porte pequeno produziram menos do que a de burbom vermelho 662. Os valores do coeficiente de correlação e o da interação entre a modalidade de plantio e produção das progênies indicaram que as melhores progênies plantadas a uma muda no geral também o são quando plantadas a quatro mudas por cova. Observou-se, ainda, que no plantio a quatro mudas as porcentagens de grãos chatos mostraram-se pouco menores e, as de grãos moca, pouco maiores, em relação ao plantio a uma única planta por cova.
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    Melhoramento do cafeeiro. XXXVI — Produtividade do cafe de porte pequeno com poda dos ramos inferiores
    (Instituto Agronômico (IAC), 1976-11) Carvalho, A.; Monaco, L. C.; Fazuoli, L. C.
    Cafeeiros portadores dos fatores caturra (Ct), san ramon (Sr), laurina (Ir), dos cultivares pacas e villa sarchi e híbridos diversos foram estudados em Campi- nas, visando à seleção de cafeeiros de porte pequeno e de alta produtividade. Estu- dou-se também o efeito da poda de ramos inferiores sobre a produtividade e desen- volvimento das plantas. Utilizaram-se delineamento látice retangular triplo 5x6, 30 tratamentos, nove repetições, sendo as parcelas constituídas por duas covas, com uma planta por cova. As progênies derivadas do catuaí amarelo H 2077-2-12 e H 2077-2-5, que vêm sendo extensivamente cultivadas, apresentaram, em quatro anos, produções médias de 41,2, e 41,6 kg de café cereja, respectivamente. Os dados também mostraram que o caturra amarelo tem produção semelhante à dos cultivares pacas e villa sarchi. Entre as demais progênies analisadas, as de prefixo LCH 2077-2-5, H 2077-2-12-158, H 2077-2-5-47 e H 2077-2-12-283 salientaram-se quanto à produção no período de quatro anos. De modo geral, as progênies mais produtivas aos quatro anos foram aquelas que se destacaram por suas produções acumuladas aos seis anos. O mesmo ocorreu com as progênies menos produtivas. Após o quarto ano de colheita retiraram-se, ao acaso, em uma das plantas de cada parcela, todos os ramos inferiores até a altura de 60 cm, enquanto a outra planta permaneceu intacta. A média de produção de café cereja das plantas poda- das foi de 7,1 kg e a das não podadas de 7,2 kg, no período de dois anos. A prática de retirada dos ramos laterais inferiores até 60 cm não contribuiu para alterar a produtividade e o desenvolvimento das plantas. Também não se verificou interação entre as produções das plantas podadas e não podadas, em relação aos tratamentos.
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    Melhoramento do cafeeiro: XXXV- Altura e profundidade das plantas e características das sementes de progênies e híbridos de café plantados a uma e quatro plantas por cova
    (Instituto Agronômico (IAC), 1975-10) Carvalho, A.; Monaco, L. C.; Fazuoli, L. C.
    A fim de avaliar a reação de 48 progênies de diversos cultivares e popu- lações híbridas de Coffea arábica a uma ou quatro plantas por cova. estabe- leceu-se um ensaio, em Campinas, com parcelas subdivididas, cinco repetições, as subparcelas correspondendo às 48 progênies ou híbridos e as parcelas corres- pondendo à modalidade de plantio de uma ou quatro plantas por cova. As pro- duções foram avaliadas no período 1958 a 1963. Verificou-se que as plantas atingiram altura maior no plantio a quatro plantas por cova, as progênies tendo reagido praticamente de modo uniforme neste particular. Os resultados de produção total indicaram que em geral o plantio a quatro plantas resultou em produções mais elevadas e mais uniformes e que algumas progênies de mundo novo são as mais produtivas. O grupo de menor produtividade foi o do material introduzido da Etiópia. Não se notou heterose na produção dos híbridos entre plantas de mundo novo e entre plantas de burbom amarelo, em relação à das progênies, sendo que os híbridos entre mundo novo e burbom vermelho deram produções interme- diárias às dos pais. Do ponto de vista da seleção, constatou-se, de modo geral, que as progênies mais produtivas a uma planta por cova também se mostraram melhores quando plantadas a quatro plantas.
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    Características do cultivar iarana de Coffea arabica
    (Instituto Agronômico (IAC), 1975-09) Carvalho, A.; Fazuoli, L. C.; Monaco, L. C.
    Misturas mecânicas de sementes de cafeeiros selecionados portadores de alelos individuais SH., SH, SH, SH responsáveis pela resistência de Coffea arabica a grupos de raças fisiológicas de Hemileia vastatrix foram distribuídas aos lavradores com as denominações de cultivar iarana-C73 e iarana-C74. As sementes foram mistura das nas proporções, e m peso, de 2:12:3:1 e 2:8:2:1, para os genotipos SH. SH, SH SH, SH, SH, e SH SH, para os anos de 1973 e 1974, respectivamente. Todos os cafeeiros devem ser portadores dos alelos SH 5 SH 5. A mistura foi distribuida em 1973, a 987 lavradores e, em 1974, a 463 lavradores de todas a s regiões cafeeiras do Brasil. O iarana deverá ser planta do isoladamente do resto do cafezal em cada propriedade, para observação e seleção das plantas mais adaptadas para produção de sementes. As hibridações naturais que ocorrem entre plantas de diferentes genotipos darão origem a novas combinações genéticas portadoras de vários dos fatores genéticos, com espectro mais amplo de resistência à s raças fisiológicas de H. vastatrix.
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    Resistência do cafeeiro a nematóides: I- testes em progênies e híbridos, para Meloidogyne exigua
    (Instituto Agronômico (IAC), 1977) Fazuoli, L. C.; Monaco, L. C.; Reis, A. J.
    Procurou-se identificar fontes de resistência ao nematóide Meloidogyne exígua em cafeeiros derivados de híbridos interespecíficos e em progênies de café arábica oriundas da Etiópia, em experimentos estabelecidos em duas localidades. A infestação foi feita por dois processos usados com freqüência nesse tipo de trabalho. As avaliações do grau de ataque foram feitas quatro e 12 meses após a infestação, em Campinas e Ribeirão Preto, respectivamente, adotando-se escala variando de zero, para ausência de galhas, a cinco pontos para grande intensidade de ataque. Verificou-se que a leitura feita aos quatro meses é tão eficiente quanto aos 12 meses, indicando a possibilidade de abreviar consideravelmente a duração dessas avaliações. Notou-se, no experimento de Ribeirão Preto, uma redução de aproximadamente 8% no crescimento das mudas infestadas e verificou-se, também, uma redução de 11,5% e 12% nos pesos verde e seco das plantas, devido ao ataque do nematóide. De 1.692 plantas examinadas nos dois experimentos, selecionaram-se 106 (6,3%), caracterizadas pela ausência de galhas. As populações derivadas dos híbridos entre Coffea arabica e C. canephora revelaram-se mais promissoras, contribuindo com maior número de plantas resistentes. As plantas do experimento instalado em Campinas foram inoculadas também com a raça II de Hemileia vastatrix para o estudo da resistência conjunta aos dois patógenos. Essas seleções, em número de 38, representam valioso material para o programa de melhoramento do cafeeiro.