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    Melhoramento do cafeeiro: XXX- Produtividade de progênies de café em Pindorama
    (Instituto Agronômico (IAC), 1965-05) Monaco, L. C.; Carvalho, A.; Scaranari, H. J.
    Numerosas progênies de café foram já analisadas quanto ao desenvolvimento, produção e tipos de sementes, concomitantemente, em Campinas, Pindorama, Ribeirão Prêto, Mococa, Jaú e Monte Alegre do Sul. Aquelas que se revelaram de maior capacidade adaptativa foram estudadas com maiores detalhes, em ensaios comparativos, nessas mesmas localidades. Um dêsses ensios foi plantado na Estação Experimental de Pindorama, em 1953, e teve produções controladas por 10 anos, de 1955 a 1964. Compreende nove linhagens, sendo três do 'Mundo Nôvo', quatro de 'Bourbon Amarelo' e duas derivadas de híbridos entre o 'Bourbon Vermelho' e 'Típica' e 'Bourbon Vermelho' e 'Amarelo de Botucatu'. Os dados obtidos são relatados e indicam, quanto à produção, que as progênies do 'Mundo Nôvo' P516 e P515 são as mais promissoras. Apenas uma progênie do 'Bourbon Amarelo' mostrou-se dentro do mesmo grupo das seleções do 'Mundo Nôvo ', embora, aproximadamente, 27% menos produtiva do que a progenie P516. As progênies do 'Mundo Nôvo' revelaram ter sementes maiores e maior porcentagem de sementes do tipo chato. As porcentagens de sementes moca e concha foram menos variáveis, sendo que também as seleções do 'Mundo Nôvo' apresentaram menor frequência de moca e igual quantidade de concha.
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    Melhoramento do cafeeiro: XXIV- Variação na produtividade de cafeeiros importados, com referência especial ao material da Etiópia e do Sudão
    (Instituto Agronômico (IAC), 1962-02) Carvalho, A.; Monaco, L. C.; Scaranari, H. J.
    Um grupo de 67 conjuntos de cafeeiros procedentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos foi recebido, em 1953, em Campinas. Destes conjuntos, 8 são oriundos da Etiópia, aí coletados por P. Sylvain, 10 de Tanganica e Quênia, porém de origem etiope, 11 correspondem a seleções da Índia, 24 de Tanganica, 10 de Quênia, 1 da Congo e 3 do Sudão2. Em vista do número variável de plantas por conjunto, foram êles plantados em Campinas em dois ensaios comparativos, tendo como testemunhas linhagens selecionadas dos cultivares 'Bourbon Vermelho' 'Bourbon Amarelo' e 'Mundo Novo'. Analisaram-se o desenvolvimento dos cafeeiros, o seu vigor vegetativo, produção total de café cereja em cinco anos, tipos de sementes produzidas, tamanho das sementes do tipo chato e ocorrência de frutos com lojas sem sementes, fazendo-se referência especial aos conjuntos da Etiópia e do Sudão. Notou-se acentuada variabilidade no que concerne a êstas características nos conjuntos de procedência etiope. Assim, quanto à altura média dos cofeeifos, 8 conjuntos mostraram-se bem crescidos e 10 deram altura mais reduzida e, quanto ao vigor, apenas 5 conjuntos revelaram-se promissores. Dentre êstes, os de melhor aspecto vegetativo são o café 'Harar', 'Amfillo', 'Dalle Mixed' e 'Dilla' e, o pior deles, o 'Ennarea'. Os três conjuntos do Sudão não apresentam bom aspecto vegetativo. Quanto à produção, os conjuntos 'Harar', 'Tafari Kela', 'Gimma Tana , 'Amfillo', 'Dilla & Alghe' mostraram-se produtivos, enquanto o 'Ennarea', 'Mattu', 'Gimma Galla Sidamo', 'Gimma Mbuni' deram as piores produções dos ensaios, indicando a sua falta de adaptação ao nosso meio. Também os cafés do Sudão mostraram-se pouco produtivos. O conjunto 'Harar', além de ter produção comparável ao melhor testemunha do ensaio, encerro algumas plantas com maturação dos frutos tardia, de certo interêsse no plano de melhoramento. Notou-se também acentuada variação no comportamento das seleções do Quênia e Tanganica, mostrando-se algumas promissoras e outras reduzidas. Quase todas as seleções da Índia, ao contrário, comportaram-se mal. As porcentagens de semente do tipo chato revelaram-se abaixo de 80 por cento em 9 dos 18 conjuntos da Etiópia e apenas os cultivares 'Harar', 'Dalle Mixed' e 'Erithean Moca' deram quantidades maiores destas sementes. Os três conjuntos do Sudão deram porcentagem abaixo de 80. As do tipo moca atingiram porcentagens elevadas, acima de 15 por cento, em 14 dos 18 conjuntos, enquanto as do tipo concha são em quantidades normais em 15 conjuntos, sendo mais elevadas no café 'Ennaera' e 'Dilla'. Os três conjuntos do Sudão têm elevada quantidade de sementes do tipo moca e baixa quantidade de sementes do tipo concha. O tamanho dos grãos do tipo chato mostrou-se favorável em cinco conjuntos, sendo que o 'Harar' tem peneira das mais altas. Os dados mostraram que o aproveitamento dêste material da Etiópia poderá ser feito sòmente mediante seleção para tipos de sementes normais. O conjunto da Índia revelaram-se os menos promissores no que se refere às porcentagens de sementes do tipo chato. A constatação da ocorrência de plantas com elevada quantidade de frutos chochos, sem sementes, mostrou que o defeito ocorre em alguns conjuntos da Etiópia, Tanganica, Quênia e particulamente na Índia. A análise morfológica efetuada indicou que os conjuntos 'Harar', 'Gimma Tana', 'Ennaera', 'Tafari Kela', 'Agaro' e 'Gimma Mbuni' devem constituir variedades botânicas novas e que os cafés 'Harar', 'Tafari Kela', 'Amfillo', 'Dilla' e 'Dilla & Alghe' são promissores, podendo de ser utilizados no plano de melhoramentos em execução em Campinas.
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    Melhoramento do cafeeiro: XVII- Seleção do café maragogipe A.D.
    (Instituto Agronômico (IAC), 1960-05) Monaco, L. C.
    Progênies de café Maragogipe A. D. derivadas de 115 plantas matrizes selecionadas na região de São José do Rio Pardo e Mococa, foram plantadas em Campinas, em 1936 e 1937. Estas progênies foram divididas em três grupos, a saber: grupo A, constando de um conjunto de 62 progênies provenientes de sementes obtidas de flores de polinização aberta, plantadas em 1936 em linhas de 20 cafeeiros cada uma; grupo B, com 53 progênies com 10 plantas cada uma, também oriundas de sementes de flores não autofecundadas artificialmente, e finalmente um grupo C, encerrando as mesmas progênies do grupo B, tendo, porém, as plantas provindo de sementes obtidas pela autofecundação artificial das flôres e sendo plantadas em 1937, em seguida aos 10 cafeeiros das progênies correspondentes ao grupo B. Tôdas as 115 progênies, num total de 2300 plantas, tiveram suas produções individuais controladas por seis anos, quando então se fêz uma seleção, continuando-se a colhêr apenas 20 progênies até 1952. Das outras progênies, 310 cafeeiros se mostraram mais produtivos aos seis anos, e continuaram também a ser colhidos individualmente até que se efetuou a seleção definitiva em 1952. Com os dados de produção obtidos procurou-se verificar se a eliminação das piores progênies, baseando-se nos dados dos dois primeiros anos de produção, ocasionaria a perda de progenies bem produtivas após seis anos de produções sucessivas. A análise dos dados mostrou que poucas progênies teriam sido eliminadas, se tal seleção tivesse realmente sido feita. A comparação de uma seleção das melhores progênies baseada nos dois primeiros anos de produção com a classificação das progênies aos seis anos de produção, mostrou igualdade de eficiência. A julgar por êstes dados a seleção dos progênies do Maragogipe A. D. poderia ter sido eficientemente feita após as duas primeiras produções; contudo, o contrôle das produções por um período mínimo de seis anos é aconselhável para evitar a perda de progênies de valor e um pouco tardias. Dos 310 cafeeiros individuais selecionados, 230 pertenciam aos grupos A e B e 80 ao grupo C, os quais, tendo um ano a menos de produção que os demais, foram considerados à parte. Para os grupos A e B escolheram-se as 50 plantas mais produtivas após o primeiro, segundo e terceiro biênios e também depois de quinze anos de colheitas acumuladas. Verificou-se que muitos dos melhores cafeeiros aos dois anos não se conservaram entre os mais produtivos alguns anos depois. Pelo comportamento individual dos cafeeiros concluiu-se da necessiadde de se colherem dados de suas produções pelo menos por 12 a 15 anos sucessivos, para então se poder realizaruma escolha mais eficiente. Para as plantas do grupo C os resultados observados foram concordes com os dos grupos A e B. O estudo dos coeficientes de variação da produção dos três grupos de plantas indicou votores médios ao redor de 30,00%, sendo mais elevados para o grupo C, de plantas provenientes de sementes autofecundadas. Determinou-se para os 115 progênies a sua constituição genética com relação dos fatôres maragogipe e côr dos brotos. Comparando as suas produções com a condição do alelo Mg, notou-se que, de um modo geral, os progênies heterozigotas Mg mg apresentam maiores produções em kg de café moduro do que as progenies homozigotas Mg Mg. As progênies que segregam para o fator maragogipe apresentaram, em geral, maiores valores para o C V. que as homozigotas. Algumas progênies do grupo C que tiveram valores do C. V. bastante elevados, também são as de maior variação no grupo B, indicando provàvelmente que segregam para fatôres que controlam a produção. Além da análise genética das plantas matrizes, 123 cafeeiros móis produtivos foram também estudados quanto à segregação do fator Mg e, dêsses, apenas 17 quanto aos alelos T e Na. Verificou-se que os cafeeiros portadores dos alelos TT apresentam menor produção médio do que as plantas tt, e que as plantas Mg mg são mais produtivas que as do constituição Mg Mg e mg mg. Os dados referentes às porcentagens de sementes dos tipos moca, concho e chato, tamanho da semente (peneira média) e rendimento, foram analisados apenas para um grupo de progênies. Verificou-se que o quantidade de sementes moca e concha mostrou-se baixa, e que as progênies apresentam uma porcentagem média bem próxima à observada nas respectivas plantas matrizes. A peneira média mostrou-se muito pouco variável e da ordem de 20,0, não ocorrendo grandes diferenças entre as plantas matrizes e as suas progênies. O rendimento de algumas progênies foi ruim, enquanto em outras mostrou-se excelente. Os dados de produção obtidos em 15 anos de observações no café Maragogipe A. D. indicam que as progenies de prefixos 315, 300, 306 e 307 seriam as mais indicados paro a multiplicação, caso se observasse um maior interêsse por este tipo de café.
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    Melhoramento do cafeeiro: XXIX- Produtividade de cafeeiros de porte reduzido
    (Instituto Agronômico (IAC), 1964-10) Antunes, C. S. N.; Monaco, L. C.; Carvalho, A.
    Os cultivares de porte pequeno mais promissores da coleção de cafeeiros da Seção de Genética foram plantados em um ensaio comparativo, instalado em 1954, em Campinas. Os dados de sete anos de colheitas dêsse ensaio revelaram que a progênie de prefixo C 1039-48 do cultivar 'São Bernardo' foi a de melhor produção, e a de prefixo C 1034-4 'San Ramon', a de produção mais reduzida. Outras observações foram efetuadas atinentes à altura das plantas, resistência à geada, tipos de sementes produzidas e tamanho das sementes do tipo chato, analisadas pela peneira média, a fim de melhor caracterizar êsses cultivares. Os resultados colhidos dão informações úteis para o trabalho de melhoramento, indicando plantas e progênies a serem utilizadas principalmente nas hibridações com outros cultivares selecionados.
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    Melhoramento do cafeeiro: XXXVII-observações sobre a resistência do cafeeiro ao bicho-mineiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 1977) Medina Filho, H. P.; Carvalho, A.; Monaco, L. C.
    Diversos cultivares, híbridos e retrocruzamentos no gênero Coffea foram avaliados, em condições de campo, quanto à resistência ao ataque pelo bicho-mineiro. Entre as espécies diplóides observou-se acentuada variabilidade quanto ao grau de infestação. As espécies C. eugenioides, C. dewevrei, C. racemosa, C. liberica, C. kapakata apresentaram reduzida porcentagem de folhas atacadas, enquanto C. stenophylla mos- trou-se praticamente imune. As espécies C. canephora e C. congensis revelaram-se susce- tíveis. Altos índices de infestação foram também verificados para os cultivares e varie- dades de C. arábica, com exceção da variedade mokka. Não se verificaram diferenças de infestação em plantas com graus variáveis de ploidia, as quais apresentam a espessura variável da lâmina foliar ou com folhas de tamanhos diferentes. O exame das populações híbridas sugere que a resistência ao ataque pelo bicho-mineiro seja de natureza domi- nante, não se podendo tirar conclusões sobre o número de genes envolvidos. Considerações sobre o tipo de ação gênica controlando essas características e suges- tões para o aproveitamento dessa resistência ao melhoramento de C. arábica e C. canephora são discutidas.
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    Conservação de sementes de café racemosa
    (Instituto Agronômico (IAC), 1977) Carelli, Maria Luiza C.; Monaco, L. C.
    Racemosa coffee seeds were kept for five months soon after harvesting at different temperature and humidity conditions in order to study the effect of these factors on their germinating capacity. It was observed that the racemosa seed retained a germination capacity of 82% at 10°C temperature and 5093⁄4 of relative humidity. Seeds maintained during that time at laboratory conditions showed a germination capacity of only ten per cent.
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    Efeito de dias longos no crescimento e florescimento de cultivares de café
    (Instituto Agronômico (IAC), 1978) Monaco, L. C.; Medina Filho, H. P.; Sönfahl, M. R.; Lima, M. M. A. de
    Informações iniciais indicavam que o cafeeiro arábica comportava-se como planta de dias curtos. Crescimento vegetaüvo mais intenso e inibição de florescimento são a con- seqüência de exposição a dias longos, superiores a 14 horas. Dados recentes demonstram que essa reação não é tão clara. No presente estudo são apresentados dados relativos a ensaios realizados visando estabelecer a reação de plantas dos cultivares mundo novo, catuaí-amarelo, burbom-ver- melho, geisha e semperflorens a fotoperíodos de 12 e 18 horas. Os resultados indicaram que 18 horas de luz induzem crescimento mais intenso na altura e número de internódios. O florescimento não foi afetado pelo comprimento do dia, embora os cultivares tenham reagido com diferentes intensidades. É sugerido que o cafeeiro, uma vez induzido, independe de novos períodos de in- dução. O efeito parece permanecer por longo tempo. A idade dos tecidos parece ser ele- mento deterininante na capacidade de indução e diferenciação das gemas florais.
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    Melhoramento do cafeeiro: XL. Estudos de progênies e híbridos de café Catuaí
    (Instituto Agronômico (IAC), 1979) Carvalho, A.; Monaco, L. C.; Fazuoli, L. C.
    Progenies dos cultivares catuaí-vermelho e catuaí-amarelo de Coffea arábica e populações em segregação derivadas de hibridações e n t r e cafeeiros selecionados destes e de outros cultivares foram avaliadas quanto às características da planta e produção de frutos maduros. De 64 progenies de catuaí, apenas duas revelaram-se heterozigotas para os alelos caturra (Ctct); entre estas, 19 são homozigotas para cor vermelha do exocarpo (XcXc), 42 para cor amarela (xcxc) e três heterozigotas para esta característica e com o pericarpo de cor alaranjada. Com relação à ocorrência de plantas com o defeito de possuir elevada quantidade de frutos com lojas sem sementes, 17 progenies revela-ram-se heterozigotas e 47 homozigotas normais, sem o defeito. As plantas de catuai a p resentaram altura e diâmetro médios d a copa de 190 e 189cm, enquanto para as plantas de mundo-novo esses valores médios foram de 238 e 211cm respectivamente. As progenies H 2077-2-5-45 e H 2077-2-28, de catuaí-vermelho, e H 2077-2-5-32, H 2077-2-5-5, H 2077-2-12-64, H 2077-2-5-66 e H 2077-2-Õ-39, de catuaí-amarelo, deram produções de frutos maduros mais elevadas, além de serem homozigotas para os alelos caturra e não segregarem para plantas com elevada quantidade de frutos com lojas sem sementes normais. Em quatro das populações de retrocruzamentos entre caturra e mundo-novo analisadas em outro experimento e em duas populações F2 de híbridos entre esses cultiva-res, alguns cafeeiros promissores foram selecionados, de interesse para o prosseguimento do programa de melhoramento. Plantas do tipo são-bernardo, de interesse para esse mesmo fim, foram, também, detectadas em F2 de híbridos entre mundo-novo e São Bernardo, as quais, além de produtivas, apresentam altura pequena, semelhante à do catuai.
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    Melhoramento do cafeeiro: XXVII- Ensaio de seleções regionais de Jaú
    (Instituto Agronômico (IAC), 1964-06) Carvalho, A.; Monaco, L. C.; Campana, M. P.
    Os resultados do ensaio de seleções regionais de progênies de café, plantado em Jaú, em 1951, são apresentados e confrontados com os dados de um ensaio semelhante, plantado em Campinas, nessa mesma época. Os 64 itens do ensaio de Jaú compreendem progênies dos cultivares 'Mundo Nôvo', 'Bourbon Amarelo', 'Bourbon Vermelho', 'Caturra Amarelo' e 'Caturra Vermelho', além de testemunhas desses cultivares, sem seleção, e do 'Típica', testemunha geral do ensaio. Os resultados obtidos mostram que as progênies de café 'Mundo Nôvo' são as mais vigorosas e produtivas; apresentam sementes de maior diâmetro e mais pesadas e maior ocorrência de grãos chatos, do tipo normal. Produzem, em média, 35 por-cento a mais do que as progênies selecionadas do 'Bourbon Amarelo', 84, 178 e 232 por-cento a mais do que as do 'Bourbon Vermelho', 'Caturra' e 'Típica', respectivamente. Além disto, produziram 77 por-cento a mais do que o 'Mundo Nôvo' sem seleção. Dentre as progênies do 'Mundo Nôvo', destacou-se a de prefixo MP 376-4, em tôdas as características analisadas. As progênies selecionadas do 'Bourbon Amarelo' deram 38 por-cento a mais do que as de 'Bourbon Vermelho' e de 146 por-cento a mais do que o 'Típica'. O exame do comportamento das melhores progênies dos cultivares 'Mundo Nôvo', 'Bourbon Amarelo' e 'Bourbon Vermelho', em confronto com os dados obtidos em Campinas, indicam que as do 'Mundo Nôvo' e 'Bourbon Vermelho' têm maior capacidade de adaptação, no sentido de que se comportam igualmente bem nessas duas localidades. Os dados obtidos cnníirmam os diferentes níveis de produção do 'Mundo Nôvo', 'Bourbon Amarelo' e 'Bourbon Vermelho', já observados em outros ensaios de café e indicam que as progênies do 'Mundo Nôvo' MP 376-4, CP 379-19, JP 381-3 e CP 387-17 se adaptam bem às condições locais, devendo, por êsse motivo, ser preferidas para plantio em larga escala.
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    Melhoramento do cafeeiro: XXIII- Novos dados sobre a variabilidade em linhas isogênicas de café
    (Instituto Agronômico (IAC), 1964-01) Monaco, L. C.; Carvalho, A.
    Os resultados apresentados e discutidos neste trabalho referem-se a informações adicionais sôbre a variabilidade no vigor vegetativo e na produção de plantas de um ensaio de progênies de cafeeiros da Seção de Genética. Várias características foram estudadas, porém, neste trabalho, consideraram-se apenas os dados de produção e a altura dos cafeeiros. A análise dos dados no período 1953-1958 revelou que as progênies J 24 ('Bourbon Amarelo') e C 959 (variação do 'Bourbon Vermelho'), foram as mais produtivas e alcançaram as maiores alturas médias em 1958. Três linhas isogênicas de café 'Bourbon Vermelho' incluídas neste ensaio, duas linhas puras e o híbrido entre elas, foram estudadas com mais detalhes a fim de verificar se a capacidade homeostática estaria associada à heterozigosidade neste cultivar de Coffea arabica. No que concerne à altura das plantas nas linhas isogênicas, o híbrido revelou-se estatisticamente semelhante aos pais, mostrando que não existe manifestação heterótica para essa característica. Quanto à produção total, o híbrido F1 se mostrou pouco mais produtivo do que os pais. O coeficiente de variação e os valores das variâncias do híbrido revelaram-se mais próximos ao pai, com menor variabilidade, no que se refere à altura das plantas e à produção. A análise da variação da produtividade, para cada um dos seis anos separadamente, mostrou que em apenas um ano a variância do híbrido se apresentou maior que a de um dos pais. Nos demais, revelou-se menor ou intermediária, porém as diferenças não foram estatisticamente significativas.