Bragantia

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    Evidência isoenzímica sobre a origem interespecífica do café Piatã
    (Instituto Agronômico (IAC), 1995-07) Medina Filho, Herculano Penna; Carvalho, Alcides; Ballve, Rosa Maria Lizana; Bordignon, Rita; Silvarolla, Maria Bernadete; Lima, Marinez Muraro Alves de; Fazuoli, Luiz Carlos
    Encontrou-se, anos atrás, em uma lavoura de Coffea arabica (2n = 44), uma forma de café bastante distinta das demais. Inicialmente, julgou-se tratar de um cafeeiro autotetraplóide de C. liberica (2n = 22) ou de C. dewevrei (2n = 22). Estudos morfológicos e citológicos de tal cafeeiro, denominado Piatã (prefixo C387 da Seção de Genética do IAC), assim como de seus descendentes, indicaram tratar-se, provavelmente, de um híbrido natural derivado da união de um gameta normal de C. arabica e de um não reduzido de C. dewevrei. No presente trabalho, os estudos dos padrões eletroforéticos das enzimas PGI, PGM e ADH do endosperma de sementes confirmaram a origem interespecífica do café Piatã. A combinação de alelos dessas enzimas é distinta e específica para C. dewevrei e C. arabica e tais alelos segregam nas sementes do cafeeiro Piatã. O estudo das isoenzimas das sementes mostram também que, ao contrário do que se pensava, o café Piatã não é auto-incompatível, sendo freqüente a autofecundação. Análises semelhantes, além de úteis na identificação de outros híbridos naturais entre espécies de Coffea, serão de grande valia nos trabalhos básicos de genética, evolução e melhoramento do cafeeiro, nos quais importa conhecer a origem, constituição genética e biologia da reprodução das plantas.
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    Avaliação das cultivares Mundo Novo, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho de Coffea arabica L. em Campinas, SP
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-10) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Medina Filho, Herculano Penna; Carvalho, Alcides
    Com o objetivo de ampliar a diversidade genética da cultivar Mundo Novo, progênies S1 de 92 novas plantas matrizes, selecionadas em 1952, no município de Urupês (SP), foram estudadas em experimento instalado no Centro Experimental do Instituto Agronômico, em Campinas, utilizando-se como testemunhas 12 progênies S2 de Mundo Novo, seis de Bourbon Amarelo e sete de Bourbon Vermelho. O experimento foi delineado em blocos ao acaso com 21 repetições, parcelas de uma única cova e uma planta por cova, tendo sido realizadas colheitas consecutivas durante 33 anos. Foram mensuradas também as seguintes variáveis: índice de avaliação visual, precocidade de maturação dos frutos, porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e tamanho das sementes mediante determinação da peneira média. Diferenças significativas foram verificadas na produção dentro e entre grupos de Mundo Novo S1, Mundo Novo S2, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho, sendo a média de produção das progênies S1, 6% superior à do grupo Mundo Novo S2. Foram observadas nas progênies de Mundo Novo S1 e S2, respectivamente, produtividade 39% e 30% superior à do Bourbon Amarelo e 112% e 99%, respectivamente, à do Bourbon Vermelho. Entre as 30 progênies mais produtivas, 4 pertencem à geração S2 e as restantes à geração S1 de Mundo Novo, indicando a eficiência da primeira seleção realizada em 1943. De modo geral, verificaram-se nas melhores progênies da cultivar Mundo Novo maturação média, sendo CP447, a mais precoce e CP502, a mais tardia. Apenas a progênie CP474 conseguiu peneira média superior às demais. Com o presente trabalho, concluiu-se que as progênies da cultivar Mundo Novo têm ótima capacidade produtiva, boa longevidade e excelente rusticidade. As novas seleções evidenciaram ainda mais o valor dessa cultivar, sendo uma das mais produtivas que se conhece em C. arabica.
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    Divergência genética entre progênies de café robusta
    (Instituto Agronômico (IAC), 2008-10) Ivoglo, Milana Gonçalves; Fazuoli, Luiz Carlos; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Gallo, Paulo Boller; Mistro, Júlio César; Silvarolla, Maria Bernadete; Toma-Braghini, Masako
    Estudou-se a divergência genética de 21 progênies de meios-irmãos - 19 do grupo Congolês e duas do grupo Guineano - de introduções do germoplasma de café robusta (Coffea canephora) do IAC. O estudo baseou-se em análises multivariadas de 14 características morfo-agronômicas, com o propósito de selecionar as progênies mais divergentes, visando à definição de população-base para posterior seleção e produção de híbridos. Avaliou-se também a importância das características discriminantes para análises de divergência, visando ao descarte das variáveis, segundo suas contribuições relativas. O experimento foi plantado e desenvolvido em campo experimental localizado no Pólo Regional do Nordeste Paulista, Mococa (SP), em blocos casualizados, com 21 tratamentos e 24 repetições. O agrupamento dos genótipos foi realizado com base nos métodos de Tocher e UPGMA. A matriz de dissimilaridade genética foi obtida por meio da distância generalizada de Mahalanobis, que serviu de base para a formação dos grupos. Os métodos empregados foram eficientes em detectar ampla variabilidade genética entre as progênies avaliadas. Vários grupos dissimilares foram identificados. As progênies IAC 2262, IAC 2290, IAC 2286, IAC 2292 e IAC 2291 são indicadas para compor programas de intercruzamentos, por terem sido consideradas as mais promissoras na obtenção de populações segregantes ou híbridos heteróticos. As características que menos contribuíram para a divergência genética foram, hierarquicamente: diâmetro da copa antes da poda, altura da planta antes da poda e área foliar.