Bragantia

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    Severidade do sintoma da bactéria Xylella fastidiosa em cultivares de cafeeiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 2004-09) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo
    A bactéria Xylella fastidiosa tem sido estudada no cafeeiro desde que foi detectada pela primeira vez nessa cultura; entretanto, não se sabe ainda avaliar seu efeito, uma vez que o cafeeiro, provavelmente, convive com a bactéria há muitos anos e parece suportar esse patógeno em determinadas situações. O objetivo deste trabalho foi avaliar a severidade dos sintomas de infecção provocados pela X. fastidiosa sobre cultivares de Coffea arabica, enxertados ou não, a fim de estimar os níveis dos sintomas externos em diferentes tratamentos desenvolvidos em uma mesma condição edafoclimática, ao longo de diferentes períodos do ano com variação na disponibilidade de água e locais. A severidade do sintoma da bactéria foi avaliada utilizando-se uma escala de notas de 1 a 4, de acordo com a porcentagem de danos à planta, sendo a nota 4 a mais severa. Não houve diferenças no nível de severidade entre as cultivares avaliadas em Mococa e Garça no período de estresse hídrico, porém, no período de chuvas o sintoma foi mais severo em 2000 nas cultivares Catuaí e Mundo Novo não enxertadas em relação às enxertadas. A 'Catuaí' não enxertada apresentou severidade maior em Mococa do que em Garça. A seca ocorrida em Garça em 2002 foi muito mais prolongada e severa do que a de 2000 e de 1998 em Mococa. Porém, a severidade em 2002 em Garça foi menor em relação às demais, demonstrando que o déficit hídrico não é o único fator determinante dos sintomas externos da bactéria, mas outros fatores de estresse fisiológicos ou ambientais provavelmente interagem na resposta da planta.
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    Efeito da Xylella fastidiosa em cafeeiros em diferentes regiões edafoclimáticas
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-01) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Fazuoli, Luiz Carlos
    A bactéria Xylella fastidiosa vem causando problemas para a cafeicultura, uma vez que sua presença, associada a diversos fatores de estresse, provoca um decréscimo na produção devido à diminuição no número e tamanho dos frutos e à morte de alguns ramos. Este trabalho objetiva avaliar o efeito da X. fastidiosa sobre cultivares de Coffea arabica (enxertados ou não) através da quantificação da proporção de vasos do xilema obstruídos pela bactéria, nas diferentes partes da planta e entre ramos com e sem sintoma da doença, em experimentos desenvolvidos em diferentes regiões edafoclimáticas. Avaliou-se também a distribuição das classes de infecção nas diferentes partes da planta nos materiais genéticos estudados. Os experimentos foram instalados em 1986 em Mococa e Garça (SP) e as amostras para o estudo anatômico, retiradas em abril de 1998 e 2000 (período de estresse hídrico), respectivamente, das plantas de cafeeiros dessas áreas. Na região de Mococa, observou-se que a nervura principal e o pecíolo foram os tecidos com proporção maior de vasos do xilema obstruídos pela X. fastidiosa; na região de Garça, foram o pecíolo e o caule. Não houve diferenças significativas na obstrução de elementos de vaso do xilema do cafeeiro ocasionado pela bactéria entre as duas regiões estudadas. Não houve tolerância à bactéria nos materiais genéticos, havendo no entanto variação dentro de cada um deles. Na região de Garça, nas plantas de café, observou-se alta proporção de vasos obstruídos nas raízes (3%), entretanto, não houve dano maior na parte aérea.
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    Eficiência da poda em cafeeiros no controle da Xylella fastidiosa
    (Instituto Agronômico (IAC), 2006-07) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo; Fazuoli, Luiz Carlos
    A bactéria Xylella fastidiosa coloniza os vasos do xilema dos seus hospedeiros, bloqueando o movimento da água e nutrientes, afetando a produção. Até o momento, o manejo adequado do cafezal, desde o plantio, com o uso de mudas isentas da bactéria e o controle das cigarrinhas vetoras, são medidas que atenuam a incidência da doença. A poda é uma prática importante para a otimização da produção do cafezal, e o tipo de poda depende da cultivar e do ambiente, usando-se podas tradicionais ou drásticas. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a eficiência do emprego de diferentes tipos de poda no controle de X. fastidiosa nas cultivares comerciais de café arábica `Acaiá IAC 474-19' e `Catuaí Vermelho IAC 81'. Oito plantas de cada cultivar foram submetidas aos tipos de podas: decote, esqueletamento e recepa, em outubro de 2003, e oito delas foram mantidas sem poda, como testemunha. Para o estudo anatômico, anteriormente à poda, foram retirados cinco ramos das plantas utilizadas como testemunha e, em outubro de 2004 (período chuvoso) e junho de 2005 (período seco), retiraram-se outros cinco ramos de cada planta dos quatro tratamentos. Na cultivar Acaiá IAC 474-19, notou-se baixa proporção de obstrução dos elementos de vaso de xilema, não sendo observadas diferenças entre os tratamentos. Na `Catuaí Vermelho IAC 81', embora as diferenças entre os tratamentos também não tenham sido significativas, constatou-se uma tendência em diminuir a proporção de obstrução de elementos de vasos do xilema pela bactéria nas podas mais drásticas do tipo esqueletamento e recepa, nos dois períodos (chuvoso e seco). Sugere-se que a prática da poda dos tipos esqueletamento e recepa sejam mais vantajosas para o controle da Xylella em situações de alta severidade.