SPCB (03. : 2003 : Porto Seguro, BA) - Resumos Expandidos

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    Qualidade do café (tipo e bebida) avaliados em diferentes cultivares e classes de solo
    (2003) Gomes, Carlos Nick; Corrêa, João Batista Donizeti; Guimarães, Rubens José; Malta, Marcelo Ribeiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A qualidade de produtos alimentares é de difícil definição e seus padrões qualitativos variam de acordo com o tipo de mercado, contudo, de modo mais amplo define-se qualidade como satisfação total do consumidor. No Brasil poucos produtos agrícolas possuem seus preços atrelados à parâmetros pré-estabelecidos de qualidade; sendo o café um produto de exportação, torna-se de relevante importância a obtenção de cafés finos, que garantirão mercado consumidor e perspectivas de melhores preços. Associa-se ao declínio do café brasileiro no mercado internacional à falta desses padrões e ao aumento da produção de cafés com padrões qualitativos por parte de outros países produtores. É sabido que a agroindústria nacional tem condições de fornecer cafés de qualidade tanto para o mercado externo quanto para o interno, para tal, torna-se necessário trabalhos e técnicas de manejo que aliem alta produtividade à qualidade dos produtos obtidos. Existem na literatura trabalhos que versam sobre fatores que afetam a qualidade do café, porém são bastante restritos a diferenças entre espécies, fatores ambientais, maturação, preparo do café, tipo de colheita e outros. Entretanto, trabalhos que avaliam a qualidade entre cultivares dentro de uma mesma espécie é praticamente inexistente. O presente trabalho objetivou avaliar o tipo e a bebida das sete cultivares mais plantadas no município de Lavras - MG, em duas classes de solos (Latossolo Vermelho Distroférrico Típico (LVdf) e Argissolo Vermelho Amarelo Distrófico (PVAd). O trabalho foi conduzido no Campus da Universidade Federal de Lavras no ano agrícola de 2000/2001 onde foram colhidas amostras das cultivares de Coffea arabica (Catuaí amarelo e vermelho, Mundo Novo, Rubi, Acaiá, Icatu vermelho e amarelo), nos dois tipos de solos acima citados. Foram coletados 10kg de café cereja , que foram secos ao sol até 11 a 13% de umidade em terreiro de alvenaria, sendo revolvido varias vezes ao dia para simular uma secagem convencional a nível de propriedade. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 7X2 (sete cultivares de café e dois tipos de solos), com quatro repetições perfazendo 14 tratamentos e 56 parcelas. Após a secagem e o beneficiamento foram feitas análises laboratoriais para avaliação das seguintes características: peso de 100 grãos, umidade, acidez titulável total, sólidos solúveis totais, compostos fenólicos totais, cafeína, lixiviação de potássio, polifenoloxidase, tipo, condutividade elétrica e peneira. Os resultados obtidos nos permitiram concluir que houve interação significativa a nível de 5% de para todas as variáveis analisadas entre cultivares e classe de solo. Para bebida, apenas as cultivares: Catuaí amarelo e Mundo Novo no LVdf e o Mundo Novo junto ao Icatú vermelho no PVAd apresentaram bebida dura, sendo que as demais cultivares apresentaram bebida mole/apenas mole. Quanto ao tipo destacou-se o Icatú vermelho no LVdf e o Acaiá no PVAd, mostrando-se efeito dos dois fatores na qualidade do café.
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    Efeito de doses do polímero hidroretentor no armazenamento de água por substratos alternativos em tubetes de 120 ml
    (2003) Vallone, Haroldo Silva; Guimarães, Rubens José; Ferreira, Rodrigo de Sousa; Dias, Fábio Pereira; Oliveira, Sirlei de; Carvalho, Jacinto de Assunção; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A utilização de substratos alternativos tem sido objeto de várias pesquisas visando diminuir os custos de produção de mudas ou mesmo, viabilizar a utilização de subprodutos disponíveis na propriedade. No entanto, um bom substrato deve apresentar algumas características como baixa densidade, boa capacidade de retenção de água, alta porosidade, alta capacidade de troca de cátions, ser isento de pragas e doenças, de fácil manuseio e principalmente de custo reduzido. A casca de arroz carbonizada, um subproduto da exploração agrícola abundante em algumas regiões, vem sendo muito utilizada, tanto pura quanto em mistura na composição de substratos para produção de mudas de diversas culturas. Uma técnica ainda muito pouco estudada é a adição de polímeros hidroretentores como condicionadores hídricos de solo, com o objetivo de aumentar a capacidade de armazenamento de água em substratos para mudas, propiciando a produção de mudas de melhor qualidade. Este trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o efeito da adição de doses de polímero hidroretentor na capacidade de armazenamento de água em substratos alternativos em tubetes de 120 mL. O experimento foi montado e conduzido em casa de vegetação, no setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da UFLA no período de 09 a 14/11/2002. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial (6x5) com 4 repetições. Cada parcela foi composta por 5 tubetes. Os substratos utilizados foram: a) casca de arroz carbonizada (CAC); b) 70% de CAC + 30% de esterco bovino curtido e peneirado (CAC + E); c) 70% de CAC + 30% de vermiculita (CAC + V); d) 50% de CAC + 50% de substrato comercial Plantmax Hortaliças ht (CAC + S. C.); e) Substrato comercial Plantmax Hortaliças ht (substrato comercial) e f) 70% de terra peneirada + 30% de esterco peneirado (substrato padrão). Em cada um destes substratos foram adicionadas 5 doses de polímero hidroretentor: 0; 4; 8; 12 e 16 kg/m³ de substrato. Inicialmente foram preparados todos os substratos, homogeneizando os mesmos em sacolas plásticas contendo quantidade suficiente para encher todos os tubetes de cada tratamento. Retirou-se uma amostra de cada substrato para a determinação da umidade original. Em seguida foram adicionadas as respectivas doses de polímero para cada tratamento. Encheu-se todos os tubetes e procedeu-se a pesagem de cada tubete contendo o substrato com sua umidade original (P1). Em seguida os tubetes foram colocados em bandejas de isopor, para facilitar a movimentação, foram dispostos em blocos ao acaso e colocados em uma casa de vegetação onde recebeu uma irrigação abundante durante 12 horas, totalizando 100mm de aplicação de água. Após a irrigação, as bandejas com os tubetes foram envoltos por uma lona preta, permanecendo cobertos por 48 horas para que toda a água em excesso drenasse. Transcorrido este período os tubetes foram novamente pesados, estando o substrato no máximo de retenção de água (P2) e sem haver ocorrido evaporação. O armazenamento de água pelos substratos foram quantificados em gramas de água por tubete (P2 - P1). O polímero hidroretentor utilizado como condicionador hídrico de solo foi o de marca comercial Hydrosolo ® , constituído de cadeias poliméricas, micronutrientes (Cu, Zn, Mo e Fe) e bicarbonatos. Trata-se de um pó insolúvel em água, de cor acinzentada e pH entre 5,0 e 5,5. Os resultados obtidos permitiram concluir que os substratos estudados se comportam de maneira diferente quando na presença das doses de polímero hidroretentor utilizadas, quanto ao armazenamento de água. A adição de doses de polímero hidroretentor variando entre 0 e 16 kg/m³ de substrato proporciona um aumento linear no armazenamento de água por tubete em todos os substratos estudados, a exceção do substrato padrão composto de 70% de terra argilosa e 30% de esterco bovino. Os substratos constituídos por pelo menos 70% de casca de arroz carbonizada apresentam maiores médias de armazenamento de água, com destaque para o substrato CAC + V.
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    Desenvolvimento do cafeeiro submetido a diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de fertirrigação após recepa
    (2003) Clemente, Flávia Maria Vieira Teixeira; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Muniz, Joel Augusto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A poda no cafeeiro arábica é um assunto de grande interessse, visto que a maior parte das lavouras mantem-se em condições de livre crescimento, é então um vasto tema para pesquisas e um grande campo para a adoção de tecnologias, cita-se entre estas a irrigação como um recurso que possa imprimir um novo ritmo no desenvolvimento e produtividade das lavouras cafeeiras em todo o país. Buscando algumas destas respostas, foi instalado um experimento no campus da Universidade Federal de Lavras, no município de Lavras, Minas Gerais, que visou avaliar após uma recepa sem pulmão o crescimento de brotações, o diâmetro de caule e a relação existente entre o teor de massa seca e a produtividade anterior do cafeeiro cv. Topázio MG-1190, que foi submetido a diferentes lâminas de irrigação. Foram testadas três diferentes lâminas de irrigação e a testemunha (sem irrigação), caracterizadas como: L1 (40% ECA), L2 (80% ECA), L3 (120% ECA) e L0 (sem irrigação). A adubação para N e K foi parcelada em 4, 8 e 12 vezes por ciclo, via fertirrigação. O sistema de irrigação adotado foi o gotejamento, com o manejo baseado no percentual de evaporação do tanque "classe A" e reposto conforme os valores da ECA apresentados, com irrigações realizadas as terças e sextas-feiras. Concluiu-se então que em relação ao número de brotações ocorreu um crescimento contínuo em todos os tratamentos; observou-se um maior aumento no diâmetro de caule à medida que se aumentou a lâmina de irrigação, demonstrando em todos os casos uma excelente capacidade de regeneração. Quanto a relação entre a massa seca e a produtividade anterior observou-se um comportamento positivo pois, os tratamentos com as maiores produtividades também apresentaram um elevado teor de massa seca.
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    Tubetes biodegradáveis e ecológicos a partir de cera de abelha
    (2003) Pereira, Cassiano Spaziani; Carvalho, Sebastião Júlio de; Silva, Adriano Alves da; Guimarães, Rubens José; Nogueira, Denismar Alves; Pozza, Edson Ampélio; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho está sendo conduzido no Setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, sendo um de seus propósitos encontrar alternativas para a solução do problema causado pela poluição ambiental do plástico utilizado na agricultura. Também objetiva-se otimizar o trabalho de plantio de mudas em campo, com o desenvolvimento de tubetes de material facilmente degradável no solo, eliminando assim a etapa de recolhimento de saquinhos ou tubetes de polietileno. O uso de tubetes de polietileno na agricultura, assim como o uso de plásticos em outros setores é considerado um agente altamente poluidor, sendo que na produção de mudas de cafeeiro, os tubetes velhos e sem uso, assim como os sacos plásticos, têm criado graves problemas ambientais. Também é objetivo do presente trabalho possibilitar a diminuição do risco de mudas com "pião torto" no momento do plantio, pois tal fato ocorre devido a uma alteração no sistema radicular, que é entortado no momento do plantio quando se retira o tubete ou saquinho das mudas. O experimento foi iniciado no dia 31 de julho de 2002, quando foram preparados os tubetes a partir de um molde confeccionado de madeira. O referido molde tem as dimensões de um tubete convencional para café (120 ml) e era mergulhado em uma vasilha com cera de abelha em estado líquido, sendo que a espessura da parede dos tubetes de cera era determinada pelo número de vezes que se mergulhava o molde na cera líquida quente. Após a sua confecção, os tubetes de cera eram pesados obtendo-se os seguintes tratamentos: testemunha, em tubete de polietileno; uma vez que se mergulhou o tubete ou 11 gramas aproximadamente; 2 vezes ou 17 grs; 3 vezes ou 22 grs; 4 vezes ou 30 grs; 5vezes ou 38 gramas. A pesagem de tubetes foi escolhida para padronização do tratamento espessura por ser mais facilmente mensurado, além de possibilitar o cálculo do custo com os tubetes com base no valor de mercado do quilo da cera. No dia 1 o de Agosto as sementes de café da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474, foram plantadas diretamente nos tubetes. O experimento permaneceu no viveiro até que as mudas atingirem 3 a 4 pares de folha, momento em que se encontravam aptas para o plantio. Selecionou-se 3 mudas de cada tratamento (a fim de aumentar a uniformidade das mudas), sendo o plantio dessas realizado no dia 8 de janeiro de 2003 em 20 vasos de polietileno de 5 litros, preenchidos com a seguinte mistura: 100 litros de terra de subsolo adubados com 500 gramas de super simples, 150 gramas de KCl e 3 litros de esterco de curral. Cada vaso possuía três plantas sem a retirada dos tubetes das mudas, formando assim uma parcela experimental, pois pretende-se também estudar a degradação dos mesmos no solo. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com 4 repetições e cinco tratamentos (espessuras/pesos de tubetes) pois os tubetes de 11 gramas não suportaram o peso do substrato na tela de suporte, ficando assim excluidos das avaliações. Conclui-se que os tubetes de cera de abelha, apesar de possuirem custo mais alto e terem influenciado negativamente a área foliar, devem continuar a serem pesquisados, buscando técnicas mais desenvolvidas para sua confecção.
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    Substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada para produção de mudas de cafeeiro em tubetes na presença de polímero hidroretentor
    (2003) Vallone, Haroldo Silva; Guimarães, Rubens José; Ferreira, Rodrigo de Sousa; Dias, Fábio Pereira; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica da substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada, na presença e ausência de polímero hidroretentor para produção de mudas de cafeeiro em tubetes. O experimento foi instalado e conduzido no viveiro de produção de mudas do Setor de Cafeicultura, do Departamento de Agricultura da UFLA no período de abril a novembro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial (5 x 2) com 4 repetições, totalizando 10 tratamentos e 40 parcelas. A parcela foi composta por 13 tubetes sendo 5 úteis. Os tratamentos constaram de 5 proporções de casca de arroz carbonizada em relação ao substrato comercial (0%, 25%, 50%, 75% e 100%), com e sem a presença do polímero hidroretentor, na dose fixa de 10 kg do polímero/m³ de substrato. O polímero hidroretentor utilizado como condicionador hídrico foi o de marca comercial Hydrosolo ® , constituído de cadeias poliméricas, micronutrientes (Cu, Zn, Mo e Fe) e bicarbonatos, apresentando alta capacidade de retenção de água. O transplantio foi feito 99 dias após o semeio no germinador estando as plântulas no estádio de "palito de fósforo". A cultivar utilizada foi a Acaiá Cerrado MG - 1474 e foram avaliadas características de desenvolvimento, como tempo para atingir o ponto comercial (três pares de folhas verdadeiras), altura de planta, diâmetro do caule, área foliar, massa seca da parte aérea (MSPA) e do sistema radicular (MSSR) e relação MSPA/MSSR. Os resultados obtidos permitiram concluir que a substituição do substrato comercial por casca de arroz carbonizada entre 60 e 70% proporciona maior desenvolvimento das mudas e em menor tempo. A incorporação de polímero hidroretentor na dose de 10kg/m³ no substrato, aumenta o tempo necessário para a formação de mudas de cafeeiro e prejudica o desenvolvimento das mesmas.
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    Avaliação do potencial hídrico foliar em cafeeiros sobre diferentes níveis de irrigação
    (2003) Oliveira, Paulo Marinho de; Botelho, Rebeca belens Ferreira; Matsumoto, Sylvana Naomi; Guimarães, Rubens José; Faria, Manoel Alves de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    No município de Anagé - Bahia, caracterizado por incidência de chuvas exclusivamente no período de fim da primavera e início de verão (novembro a janeiro), foi realizado um estudo que teve por objetivo avaliar o estado hídrico em folhas de cafeeiros, cultivar Catuaí Vermelho, e no solo de cultivo, sobre diferentes níveis de irrigação. O período de estudo iniciou-se em julho de 2001, com término em dezembro de 2001, sendo caracterizadas seis épocas distintas de coleta de dados. (E1, E2, E3, E4, E5 e E6). Os tratamentos utilizados foram ausência de irrigação de dois em dois dias (T1), ausência de irrigação de quatro em quatro dias (T2), ausência de irrigação de seis em seis dias (T3), ausência de irrigação de oito em oito dias (T4) e ausência de irrigação de dez em dez dias (T5). Após os intervalos sob ausência de irrigação, os tratamentos foram submetidos a suprimento hídrico até a capacidade de campo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, contendo 5 tratamentos, com 4 repetições. Folhas foram coletadas em ramos localizados no terço superior da copa de cafeeiros para determinação do potencial hídrico foliar (È f ), no período ante-manhã, utilizando-se a bomba de Scholander. A partir da massa seca destas mesmas folhas foi determinado o teor de prolina, de acordo com a metodologia descrita por Bates (1973) sem a adição de tolueno. O potencial hídrico do solo (È s ) foi determinado por meio de um tensiômetro, a profundidade de 20 cm da superfície do solo. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Variação significativa foi observada para Ès apenas na época 02, onde valores superiores a T5 foram verificados apenas em T1. Os valores de Èf atingiram valores entre -0,46 MPa (T1) a -0,66 MPa (T5). Apenas em E3 o Èf comportou-se de maneira semelhante ao Ès . Valores de potencial hídrico foliar superiores ao T5 foram observados em T1. O acúmulo do aminoácido prolina foi alterado em função dos tratamentos em duas épocas. Em E4, T3 apresentou um acúmulo significativo deste aminoácido em relação aos outros tratamentos; em E6 um acúmulo significativo de prolina nas folhas foi observado em T1 em relação aos demais tratamento. Devido às características edafoclimáticas da região, não foi verificada correspondência de comportamento entre potencial hídrico foliar antemanhã, prolina foliar e potencial hídrico do solo, nas cinco épocas avaliadas.
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    Sistemas de podas do tipo recepa e sua condução em lavouras cafeeiras adensadas
    (2003) Guimarães, Rubens José; Alvarenga, Gui; Vallone, Haroldo Silva; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Um grande número de propriedades cafeeiras tem adotado, nos últimos anos, espaçamentos reduzidos que possibilitam o cultivo de 5.000, 10.000 e até acima de 20.000 plantas por hectare. Esta tendência proporci-onou uma grande demanda de informações relativas à condução destas lavouras, maximizando suas vantagens e minimizando as desvantagens. O objetivo deste trabalho foi obter informações seguras que possam subsidiar a condução das lavouras adensadas por meio de podas do tipo recepa, eliminando-se os problemas causados pelo "fechamento", principalmente com referência às produções, ao longo da vida útil da cultura. O trabalho foi realizado no município de Perdões, limítrofe ao município de Lavras-MG, em uma lavoura da cultivar Mundo Novo IAC 379/19, com 10 anos, espaçamento de 2,0 x 1,0m, com 1 planta por cova e apresentando declínio acentuado na produção das 3 últimas safras. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 6 tratamentos e 4 repetições. Cada parcela, foi constituída de 6 linhas com 6 plantas em cada linha, perfazendo um total de 36 plantas sendo 16 úteis. A recepa foi feita com altura de 40 cm. Foram conduzidas 2 hastes por tronco em todas as parcelas. Os tratamentos utilizados no ensaio, foram: Testemunha, livre crescimento; Recepa total; Recepa em linhas alternadas (50%); Recepa de 1/3 das linhas (33%); Recepa no esquema Fukunaga (25%); e Arranquio seguido de novo plantio. No tratamento "recepa alternada", 1 fileira era recepada e a adjacente permanecia intacta, sendo recepada apenas quando a anterior entrasse em produção; no tratamento "recepa de 1/3 das linhas", numerou-se sequencialmente as linhas da parcela de 1 a 3 sendo que a fileira 1 foi recepada, posteriormente a fileira 3 no terceiro ano e a fileira 2 no quinto ano após o início do experimento; no tratamento "esquema Fukunaga", as linhas foram numeradas sequencialmente de 1 a 4, e estão sendo recepadas (uma fileira por ano), obedecendo a seguinte ordem: 1, 3, 2 e 4 a cada conjunto de 4 fileiras. A avaliação das produções, foi realizada nos anos de 2000, 2001 e 2002, com a quantificação em litros e quilogramas de "café da roça", de cada parcela. A partir destes dados, a análise de variância foi realizada de acordo com o modelo usual para blocos casualizados, para a variável estudada. Foram efetuados os testes de média (Scott Knott 5%). Concluiu-se que no prazo de três anos, é possível recuperar de 25% a 33% da lavoura sem prejuízos de produtividade devido a poda parcial das plantas, com expectativa de melhoria de produtividade no médio prazo.
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    Produtividade, rendimento e qualidade do café cv. Topázio MG 1190 em função da irrigação e do parcelamento da fertirrigação
    (2003) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O uso da irrigação em conjunto com a fertirrigação na cultura do cafeeiro está aumentando a cada dia e necessita-se de um estudo mais aprofundado, principalmente na área de fertirrigação. Sendo assim, avaliou-se a produtividade, rendimento e qualidade do café irrigado com diferentes lâminas e parcelamentos de fertirrigação. O trabalho foi desenvolvido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, em uma lavoura cafeeira de 28 meses de idade da cultivar Topázio MG-1190 com espaçamento 1,80 x 0,70 m. O sistema de irrigação utilizada foi por gotejamento. Formou-se uma faixa molhada próximo ao tronco do cafeeiro e os emissores estavam distanciados a 40,0 cm entre si com vazão de 4 L/H. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema de parcela subdividida com 4 repetições. Utilizou-se 4 níveis de lâmina d’água nas parcelas (0, 40, 80 e 120 % da evaporação do tanque "Classe A") e três níveis de parcelamento de nutrientes N e K (4, 8 e 12 vezes) nas sub-parcelas. Cada parcela foi composta de 24 plantas sendo 18 úteis. Verificou-se o rendimento da safra 98/99 e 99/00 pela análise de variância e, quando significativo, utilizou-se regressão para variável quantitativa e teste de média Scott-Knott para variável qualitativa, bem como a qualidade sensorial e química para verificar o padrão de aceite do produto para exportação. Os resultados mostraram que a produtividade e o rendimento melhorou com o aumento da lâmina, verificando-se uma tendência linear nas duas safras. O parcelamento não influenciou significativamente em nenhuma das variáveis. A qualidade ficou dentro dos padrões para exportação, com tendência de melhora no segundo ano avaliado.
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    Podas verticais e laterais em lavouras cafeeiras adensadas
    (2003) Guimarães, Rubens José; Alvarenga, Gui; Vallone, Haroldo Silva; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Um grande número de propriedades cafeeiras tem adotado, nos últimos anos, espaçamentos reduzidos que possibilitam o cultivo de 5.000, 10.000 e até acima de 20.000 plantas por hectare. Esta tendência proporci-onou uma grande demanda de informações relativas à condução destas lavouras, maximizando suas vanta-gens e minimizando as desvantagens. O objetivo do presente trabalho foi buscar o aumento de produtividade de lavouras adensadas com a redução da altura e do diâmetro da copa como forma de arejamento e rejuvenecimento das mesmas. O experimento foi instalado em agosto de 1999, no município de Santo Antônio do Amparo, este limítrofe de Perdões-MG, em uma lavoura de café Acaiá IAC 474-19, com 9 anos de idade plantados no espaçamento de 1,5 x 1,0 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial (3 x 3), com 9 tratamentos e 4 repetições, mais uma testemunha em livre crescimento (tratamento adicional) em cada bloco, totalizando 40 parcelas. Cada parcela, foi constituída de 3 linhas de plantas com 8 plantas na fileira, perfazendo um total de 24 plantas, sendo avaliadas apenas as 6 plantas da fileira central (parcela útil). Foram conduzidas 2 hastes por tronco em todas as parcelas que receberam os tratamentos com recepa. Os tratamentos constam de: três alturas de poda para o primeiro fator, ou seja, poda do tronco vertical a 0,7 m, 1,35 m e a 2,0 m. O segundo fator em estudo, a poda lateral, consta do corte dos ramos laterais a 30 cm do tronco, outro a 50 cm e o último, sem poda nos ramos laterais. A avaliação das produções, foi realizada nos anos de 2000, 2001 e 2002, com a quantificação em litros e quilogramas de "café da roça", de cada parcela. A partir destes dados, a análise de variância foi realizada de acordo com o modelo usual para blocos casualizados, para a variável estudada. Foram efetuados os testes de média (Scott Knott 5%). Concluiu-se que: Podas do ramo ortotrópico a uma altura intermediária (1,35 m) proporcionam melhores produtividades que a 70 cm e a 2,00 m. Podas laterais não alteram a produtividade em lavouras adensadas/ super adensadas de porte alto, mostrando não serem eficientes no arejamento para aumento da produtividade.
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    Translocação de nutrientes em mudas enxertadas de sete cultivares do cafeeiro
    (2003) Figueiredo, Felipe Campos; Oliveira, Alexandrino Lopes de; Figueiredo, Walter Pereira de; Guimarães, Rubens José; Carvalho, Janice Guedes de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O trabalho teve como objetivo avaliar a translocação de nutrientes em mudas de sete cultivares de C. arabica L. (Acaiá IAC 474/19, Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 99, Rubi MG 1192, Topázio MG 1190, Icatú Amarelo IAC 3282, Mundo Novo LCMP 379/19), cada uma em pé-franco, enxertada sobre o Apoatã IAC-2258 e auto-enxertada, mais o pé-franco Apoatã IAC 2258, totalizando 22 tratamentos. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Lavras, em casa vegetação e solução nutritiva (Hogland e Arnon, 1950), sendo cada parcela constituída de uma planta por vaso de 900 ml, no período de agosto de 1997 a março de 1998. O Delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC) com 4 repetições e uma planta por parcela. Após o término do experimento analisou-se a massa seca da parte aérea e raiz e os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, manganês e zinco de cada parcela. Com os teores porcentuais de cada nutriente multiplicados pelas massas secas de cada parcela obteve-se a quantidade em gramas deste nutriente na parte aérea e raiz, que somados expressam a quantidade total do nutriente na planta. Considerando-se esse total, a translocação representa a porcentagem do nutriente contido apenas na parte aérea. Conclui-se que o porta-enxerto Apoatã IAC 2258 e a auto-enxertia não exerce influencia na translocação de magnésio para as cultivares Acaiá IAC 474/19, Catuaí Amarelo IAC 62, Rubi MG 1192 e Topázio MG 1190. Conclui-se também que: a) em todas as cultivares analisadas a translocação de fósforo e cálcio não foi influenciada pelo porta-enxerto Apoatã IAC 2258, porém, este restringiu a translocação do manganês; b)a translocação de cálcio é semelhante em mudas enxertadas (auto-enxertia e enxertadas sobre Apoatã) e pé-franco.