SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos

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    Atividade antioxidante e conteúdo de fenólicos totais em cascas de café (Coffea arabica, L.)
    (2007) Baggio, Janaina; Araújo, Fabiana Amaral; Mancini, Jorge; Fett, Roseane; Embrapa - Café
    A valorização dos subprodutos da agroindústria do café é uma forma recomendável e moderna de proteção do meio ambiente. Possibilitar a utilização dos resíduos da indústria cafeeira como uma nova fonte de antioxidantes naturais e possíveis substitutos dos antioxidantes sintéticos foi o objetivo deste trabalho. Os extratos etéreo, alcoólico e aquoso da casca de café foram obtidos por extração seqüencial, e o efeito dos solventes utilizados para a extração (éter, etanol e água) no conteúdo de fenólicos totais e na atividade antioxidante total (AA) dos extratos foi estudado. A concentração de compostos fenólicos foi expressa em equivalentes de ácido gálico (GAE), de acordo com o método de Folin-Ciocalteau. A atividade antioxidante foi investigada pelo método ABTS, no qual o seqüestro deste radical pré-formado é quantificado espectrofotometricamente.Uma alta correlação entre o conteúdo de compostos fenólicos e atividade antioxidante foi encontrada. Os dados obtidos para a atividade antioxidante através dos dois métodos são correlacionados entre si. As cascas de café mostraram atividade antioxidante pelo método ABTS apenas no extrato aquoso. Atualmente, não existe aplicação para os resíduos da indústria cafeeira, resultando em grande problema ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de utilização dos resíduos de café amplamente gerados pelas indústrias, através de sua alta concentração em compostos bioativos.
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    Fluidos digestivos como marcadores de biodisponibilidade e excreção de ácidos clorogênicos em humanos
    (2007) Farah, Adriana; Guigon, Fernando; Trugo, Luiz Carlos; Embrapa - Café
    O café é uma das maiores fontes de ácidos clorogênicos na natureza. Os ácidos clorogênicos são compostos fenólicos que têm recebido especial atenção nos últimos anos devido a propriedades biofarmacológicas observadas in vitro e in vivo, tais como hipoglicemiante e antioxidante. No entanto, pouco se sabe a respeito de sua biodisponibilidade em humanos. Este estudo objetivou investigar os fluidos digestivos de humanos como marcadores de biodisponibilidade e excreção dos ácidos clorogênicos. Os três isômeros principais dos ácidos cafeoilquínicos, responsáveis por cerca de 80% da composição do café torrado, foram identificados, na sua forma livre, em fluidos digestivos de mais de cem indivíduos após jejum noturno de 12 horas. Nossos resultados mostram que os ácidos cafeoilquínicos são absorvidos em humanos e circulam na corrente sanguínea, sendo parcialmente excretados via saliva e fluidos gastrintestinas.
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    Efeito antioxidante do extrato aquoso de café (Coffea arabica, L.) no tecido hepático de ratos
    (2007) Araújo, Fabiana Amaral; Mancini, Jorge; Embrapa - Café
    Pesquisas recentes apontam efeitos fisiológicos benéficos do consumo de café atribuídos a diversos compostos nele presentes entre os quais se encontram os compostos fenólicos. O café (Coffea arabica, L.) foi submetido a uma intensidade de torra média (180ºC/10 min) visando preservar o conteúdo de ácidos fenólicos. A atividade antioxidante foi analisada in vivo após suplementar por gavagem os ratos por 30 dias com doses de (4 mg/kg P.C., 2 mg/kg P.C., 1 mg/kg P.C., e 0,5 mg/kg P.C.). A lipoperoxidação hepática foi analisada pelo método de TBARS e foi observada redução significativa dos níveis de malonaldeído dos grupos experimentais em relação ao grupo controle. Também foi observado efeito dose-resposta entre os grupos tratados com o extrato aquoso de café torrado a 180ºC/10 min.
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    Ação antioxidante de Coffea arabica cultivar Mundo Novo IAC 388-17 em diferentes graus de torra
    (2007) Bandeira, Tiago Albuquerque F. P.; Rosa, Davi Loures; Timbó, Renata Velôzo; Pezzopane, Cristiana de Gaspari; Maluf, Mirian Perez; Silva, Alba Chiesse da; Polez, Vera Lucia Perussi; Campos, Élida G.; Embrapa - Café
    O café é uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo, e sua produção agrícola está intimamente ligada com a economia global. Neste caso, é fundamental o conhecimento profundo da sua relação com a saúde, bem-estar e a fisiologia dos seres humanos. Dentre as várias propriedades que o café pode apresentar, este trabalho visa estudar as propriedades antioxidantes em relação ao grau de torra. Utilizamos técnicas bioquímicas para investigar a proteção de amostras de café contra o dano oxidativo causado por espécies reativas de oxigênio às moléculas de DNA e lipídios in vitro. Foi investigada a ação protetora do café do cultivar Mundo Novo IAC 388-17. Os resultados de dano ao DNA e a proteção à peroxidação lipídica demonstraram que as amostras de café testadas apresentam propriedades antioxidantes semelhantes levando-se em consideração diferentes escalas de torra. Amostras de café classificadas de acordo com suas propriedades antioxidantes devem ser muito úteis para investigações sobre os possíveis benefícios à saúde dos antioxidantes presentes na bebida.
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    Caracterização de rações obtidas com a inclusão de resíduos de café para alimentação de peixes
    (2007) Ferreira, Larissa de O.; Pimenta, Maria Emilia de Souza Gomes; Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Ribeiro, Otávio A. S.; Chalfoun, Yasmin; Embrapa - Café
    Devido a grande variedade de resíduos agro-industriais disponíveis, o aproveitamento destes tem sido cada vez mais explorado. Neste estudo, objetivou-se proporcionar uma fonte de renda para os produtores e evitar problemas ambientais relacionados ao descarte da casca de café cereja, através da caracterização química deste resíduo, tanto in natura, quanto submetido a diferentes tratamentos. Foi avaliada também, a inclusão de 30% destes em uma ração referência, utilizada na alimentação de Oreochromis niloticus, na fase pré-abate. As análises foram realizadas no Laboratório de Produtos Vegetais - DCA/ UFLA. Foram determinados os teores de umidade (U), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), cinzas (C), extrato etéreo (EE), taninos (T) e nitrato (N). O resíduo de café mantido em condições aeróbicas e acrescido de soro de leite e melaço foi o que apresentou maior teor protéico (P< 0,05). Ao ser incluído na ração, tanto o resíduo "in natura", quanto os diferentes tratamentos elevaram o teor protéico em relação à ração referência. Esses resultados indicam a possibilidade de utilização do resíduo do café cereja na alimentação de Oreochromis niloticus.
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    Efeito da cafeína e do ácido cafeico sobre o desenvolvimento de fungos e síntese de micotoxinas em café (Coffea arabica L.)
    (2007) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Pimenta, Carlos José; Angélico, Caroline Lima; Embrapa - Café
    Os efeitos de diferentes concentrações (0,0%; 0,5%; 0,8%, 1,0% e 2,0%) de cafeína e de diferentes concentrações de ácido cafeico (0,0%; 0,25%; 0,5%, 0,75% e 1,0%) foram determinados sobre o crescimento micelial, produção de ocratoxina A e aflatoxinas dos fungos Aspergillus ochraceus e A. parasiticus isolados de grãos de café. Os resultados confirmaram a ação inibitória parcial (dose dependente) da cafeína sobre o crescimento micelial do fungo A. ochraceus e inibição total da síntese de OTA nas concentrações de 1,5% e 2,0% e elevada redução da síntese nas concentrações 0,5% e 0,8%. A cafeína inibiu totalmente o crescimento micelial do fungo A. parasiticus, o que explica a ausência do problema de aflatoxinas no café. O ácido cafeico teve pequeno efeito sobre o crescimento micelial e esporulação do fungo A. ochraceus, mas não inibiu a síntese de OTA, o crescimento micelial e a esporulação do fungo A. parasiticus, mas inibiu totalmente a síntese de aflatoxina B1 nas concentrações de 0,5%; 0,75% e 1,0%. Ao contrário da afirmação de alguns autores, a descafeinação, como um processo industrial, não aumenta o risco potencial de contaminação por fungos toxigênicos e micotoxinas dos frutos e grãos desde que os pontos críticos para que tais eventos ocorram encontram-se durante os períodos de cultivo e pós colheita do café. Por outro lado, o cultivo de híbridos, naturalmente contendo baixos níveis de cafeína, pode aumentar a susceptibilidade do café a contaminação por fungos toxigênicos e micotoxinas, considerando o relevante papel inibidor exercido por este alcalóide como demonstrado no presente trabalho.
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    Perfil farmacocinético de ácidos clorogênicos majoritários e metabólitos em plasma e urina de humanos após ingestão de café
    (2007) Monteiro, Mariana Costa; Farah, Adriana; Perrone, Daniel; Trugo, Luiz Carlos; Donangelo, Carmen M.; Embrapa - Café
    Apesar das propriedades farmacológicas dos ácidos clorogênicos relatadas na literatura, pouco se sabe sobre sua biodisponibilidade em humanos. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de distribuição dos principais isômeros de ácidos clorogênicos e seus metabólitos em plasma e urina de humanos, após a ingestão de café. Três isômeros dos ácidos cafeoilquínicos e três isômeros dos ácidos dicafeoilquínicos foram identificados no plasma de todos os indivíduos do estudo após a ingestão de café, enquanto os ácidos feruloilquínicos foram identificados em apenas um indivíduo. Os principais metabólitos dos ácidos clorogênicos identificados na urina foram os ácidos: isoferúlico, gálico, dihidrocafeico, p-hidroxibenzóico, vanílico, p-cumárico, sinápico, caféico e ferúlico. Uma grande variação inter-individual do perfil farmacocinético foi observada no plasma e na urina dos indivíduos. Nossos resultados demonstram que os principais isômeros dos ácidos clorogênicos do café são biodisponíveis em humanos.
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    Biodisponibilidade de ferro e zinco na bebida de café solúvel enriquecida
    (2007) Figueiredo, Renata; Farah, Adriana; Lima, Darcy Roberto Andrade; Donangelo, Carmen M.; Embrapa - Café
    O objetivo desse estudo foi avaliar a biodisponibilidade de ferro e zinco adicionados à bebida de café solúvel em mulheres saudáveis, utilizando a resposta da concentração plasmática desses micronutrientes em função do tempo (6 horas). Três tratamentos foram administrados: café solúvel; café solúvel enriquecido e solução de micronutrientes. A biodisponibilidade relativa foi determinada pela razão percentual da área abaixo da curva (AUC) do café solúvel enriquecido, corrigida pela AUC do café solúvel, e a AUC da solução de micronutrientes. O ferro e o zinco adicionados à bebida de café apresentaram biodisponibilidades relativas de 45% e 83%, respectivamente. Essa biodisponibilidade foi de magnitude comparável à observada para outros alimentos enriquecidos relatados na literatura.
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    Associação dos níveis de consumo de café com padrões alimentares e caracterização sócio-comportamental de trabalhadores de Belém-PA
    (2007) Machado, Liliane Maria Messias; Silva, Eduardo Freitas da; Araújo, Marília de Souza; Costa, Teresa Helena Macedo da; Embrapa - Café
    O café foi recentemente descrito como um alimento funcional. Não conhecemos se o seu consumo está associado a outras características de consumo em trabalhadores. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo identificar os níveis de consumo de café e sua associação com padrões alimentares e hábitos comportamentais em trabalhadores de empresas da Região Metropolitana de Belém - PA. Este é um estudo transversal de base populacional, com uma amostra de 1054 trabalhadores, sendo 69% do sexo masculino. O consumo de café e dos grupos de alimentos foram obtidos através de um questionário de freqüência alimentar semiquantitativa. Para a verificação da tendência da proporção de ingestão de café de acordo com a freqüência de consumo dos alimentos pesquisados, utilizou-se o teste de tendência de Cochran-Armitage. A caracterização dos aspectos sócio-comportamentais, de acordo com a ingestão de café, foi feita com teste de proporções. Verificou-se que 93,4% dos participantes relataram ser consumidores de café. Foi encontrada associação apenas entre o consumo de café e idade e tabagismo. Quanto aos grupos de alimentos, verificou-se que a proporção de consumidores de café apresentou uma tendência crescente significativa à medida que houve aumento no consumo dos grupos de carnes e ovos (p 0,04), óleos e gorduras (p 0,003), e petiscos e lanches (p 0,02). Nos trabalhadores belenenses a ingestão de café apresentou tendência positiva com o consumo de grupos alimentares considerados menos saudáveis. E de interessante acompanhar o perfil de consumo da população após a divulgação dos resultados dos estudos recentes sobre café e saúde, que vem mostrando os benefícios do consumo regular dessa bebida.
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    Verificação do consumo de café em adolescentes praticantes de atividade física do distrito federal: resposta à intervenção e efeitos no bem-estar
    (2007) Brandão-Gonçalves, Camila; Nogueira, Júlia A. D.; Costa, Teresa Helena Macedo da; Embrapa - Café
    A promoção de hábitos e comportamentos saudáveis é um objetivo amplamente reconhecido pelos órgãos de saúde pública para a manutenção da saúde e o combate às doenças. Tem sido documentado que adolescentes fazem escolhas alimentares bastante repetitivas e com baixa densidade de nutrientes, podendo resultar em deficiências nutricionais principalmente quando associadas à prática regular de atividade física. Também ocorre que adolescentes praticantes de atividades físicas procuraram benefícios de saúde e performance através do consumo de suplementos dietéticos. Assim sendo, é importante que nutricionistas e educadores de saúde estejam cientes desta realidade e busquem alternativas para incentivá-los ao consumo adequado de alimentos. Diante de informações científicas sobre os benefícios do café enquanto alimento funcional, este estudo visa avaliar o consumo inicial de café e após palestra sobre as características funcionais do café em adolescentes (12 a 15 anos) fisicamente ativos. Os resultados mostram que o café esta presente no consumo dos adolescentes (> 58% indicaram presença de consumo de café). Após a intervenção houve aumento de 8,4% no consumo de café entre os indivíduos que receberam a intervenção, enquanto no grupo controle houve uma diminuição de 21,1%. Após um mês de intervenção não se observou diferença nos níveis de humor relatado entre os grupos. Conclui-se que existe potencial importante para o conhecimento e incentivo ao consumo de café nos adolescentes. Um período maior é necessário para se verificar se mudanças no humor estão associadas ao consumo de café nos adolescentes.