UFU - Dissertações

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    Resultado econômico da estocagem no âmbito da cafeicultura brasileira
    (Faculdade de Gestão e Negócios - Universidade Federal de Uberlândia, 2012-12-17) Silva, Breno Augusto de Oliveira; Reis, Ernando Antônio dos
    Dentro do agronegócio brasileiro, o café é um importante item da pauta da produção nacional. Além de ser o maior produtor e exportador mundial, o Brasil é um dos maiores mercados consumidores do produto. Mas a atividade é repleta de riscos e incertezas. A constante oscilação dos preços de mercado do café arábica faz com que os produtores busquem se proteger por meio de alternativas de comercialização que maximizem sua rentabilidade. Uma das estratégias para isso é a manutenção de estoques. O intuito deste trabalho foi apresentar os contrastes e particularidades da abordagem da Gestão Econômica no que se refere à decisão de se manter estoques, em particular, na cafeicultura brasileira. Para isso, propôs-se a evidenciar, em diferentes alternativas de venda do café, o comportamento do resultado econômico da estocagem no âmbito da cafeicultura brasileira nos últimos 8 anos, de 2004 a 2011, com periodicidade mensal, de forma a abranger quatro períodos de safra alta (2004, 2006, 2008 e 2010) e quatro períodos de safra baixa (2005, 2007, 2009 e 2011). A fim de compreender as alternativas de venda mais frequentes e acessíveis para o produtor do café arábica, limitou-se a analisar o intervalo de tempo de 12 meses antes do mês da colheita e 12 meses após. O resultado econômico da estocagem foi analisado à luz da Margem de Contribuição Operacional de Estocagem, segundo os preceitos da abordagem da Gestão Econômica. Os valores obtidos foram analisados separadamente para os anos de safra alta e safra baixa, de modo a verificar o impacto da bienalidade da cultura cafeeira nos resultados econômicos da estocagem. Dentro do intervalo de tempo delimitado, foram identificadas 108 alternativas de venda possíveis para cada ano de safra. Deste total, 13 compreendem modalidades de contrato à vista e 95 de contratos futuros. Apesar de constatada a possibilidade de a estocagem gerar valor econômico ao produtor, não foi possível determinar uma única e melhor alternativa de comercialização do café. O maior resultado econômico da estocagem dependerá do cenário econômico de cada ano. Todavia, foi possível observar momentos de venda mais favoráveis. Para os contratos à vista, os melhores períodos para entrega física do café ocorreram na entressafra, entre o 5o e o 12o mês de estocagem, nas safras altas. Nas safras baixas, a estocagem não apresentou resultados favoráveis para os contratos à vista, o que faz da venda no mês da colheita a melhor alternativa. Para os contratos futuros, o período da entressafra, especificamente 9 e 11 meses de estocagem, foi o melhor período para entrega física nas safras altas. Já para as safras baixas, não houve diferenças significativas entre o período da safra e entressafra. Comparativamente, os resultados econômicos da estocagem nos anos de safra alta foram maiores do que nas safras baixas, tanto para os contratos à vista quanto futuros. Os resultados obtidos demonstram que a decisão de se manter estoques e por quanto tempo mantê-los deve sempre levar em consideração o efeito da bienalidade da cultura cafeeira, já que o comportamento dos valores nas safras altas tende a ser bem diferente do que nas safras baixas.
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    Modelagem e simulação da secagem de frutos de café em um secador de bandejas vibradas
    (Faculdade de Engenharia Quimíca - Universidade Federal de Uberlândia, 2011-10-31) Rezende, Diogo Rodrigues de; Lopes, Luís Cláudio Oliveira
    A Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia vem desenvolvendo estudos de expressão na área de secagem dos frutos do café utilizando secador de bandejas vibradas com reciclo. Dentre os trabalhos desenvolvidos destaca-se o de Sfredo (2006), que fez o estudo da dispersão do fruto de café no secador descrito inicialmente. Os dados da secagem de frutos de café obtidos por Sfredo (2006), que efetuou uma descrição detalhada de seus planejamentos experimentais, foram utilizados como base para aplicação de modelos matemáticos que possam simular adequadamente a secagem de frutos de café em secadores de bandejas vibradas com reciclo. A utilização de modelos matemáticos na secagem de frutos de café possibilita a simulação do processo de secagem considerando-se a influência das variáveis relevantes no processo. Para a modelagem e simulação dos modelos matemáticos foi feita uma revisão na literatura das propriedades termo-físicas dos frutos de café, que são requeridas para a representação precisa da cinética de secagem, e importantes na simulação e projeto de secadores. Posteriormente realizou-se um estudo de análise dimensional no qual foram identificados números adimensionais relevantes na secagem e utilizados na simulação do processo. Foram selecionados três modelos matemáticos (Arrieche, 2007; Hussain e Dincer, 2003; Chemkhi et al. 2005) no intuito de se comparar os resultados das simulações entre si e com os obtidos por Sfredo (2006). Os modelos avaliados são capazes de calcular a umidade e a temperatura em várias coordenadas internas dos frutos de café. Nestas simulações foram feitas mudanças de variáveis e aplicação do método de colocação ortogonal para a solução das equações diferenciais parciais utilizadas nos modelos. Os resultados obtidos mostram que os três modelos representaram adequadamente o processo de secagem dos frutos de café em bandejas vibradas.
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    Extração e purificação de cafeína da casca de café
    (Faculdade de Engenharia Química - Universidade Federal de Uberlândia, 2007-03-21) Fernandes, Gislaine; Finzer, José Roberto Delalibera
    O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Somente no ano de 2006 foram produzidas aproximadamente 41.573.000 sacas de café (60 kg) beneficiadas. Durante o beneficiamento do fruto de café seco gera-se uma massa apreciável de casca de café que varia de acordo com a variedade do café. Visando agregar valor comercial à casca de café, este trabalho trata da extração e purificação da cafeína presente na casca de café. Para a extração da cafeína utilizou-se um extrator de café do tipo Polti. Foram realizadas extrações em amostras com vários diâmetros médio de partícula, a fim de analisar a influência do diâmetro da casca de café na extração da cafeína. Nos experimentos de purificação, 5 gramas de casca de café torrada foi percolada com água obtendo-se 150 mL de extrato. Foi efetuada uma extração líquido-líquido, em quatro etapas seqüenciais, utilizando porções de 30 mL de clorofórmio para a remoção da cafeína. A solução clorofórmica foi submetida à purificação utilizando carvão ativado e solução de hidróxido de potássio (0,1 mol/L). Para quantificar a percentagem efetiva de pigmentos removidos da solução, as amostras foram analisadas em um espectrofotômetro operando com comprimento de onda de 319 nm. Os resultados da purificação com o carvão ativado foram ajustados ao modelo de Langmuir e Freundlich. O modelo de Freundlich apresentou um melhor ajuste aos dados experimentais e os resultados da purificação, utilizando hidróxido de potássio, foram ajustados a uma equação similar à do modelo de Freundlich. Efetuou-se um estudo para a determinação das condições ótimas de purificação e os resultados da otimização operacional mostraram que o melhor resultado em termos da purificação com carvão ativado consistiu no tratamento com concentração de 0,15 gramas de carvão ativado em um volume de 10 mL do extrato agitados por 7 minutos. Com relação ao hidróxido de potássio, obtiveram-se as condições otimizadas, processando a solução previamente adsorvida e otimizada com carvão ativado, variando-se as quantidades de hidróxido de potássio. O melhor resultado consistiu de tempo de agitação de 6,3 minutos e volume de hidróxido de potássio de 17,84 mL. Também foi proposto um estudo cinético para explicar a possível “reação” que ocorre entre as impurezas que originam a cor na solução clorofórmica e o hidróxido de potássio, mas o modelo de “reação química” proposto não se aplicou neste processo de purificação, devido aos altos valores encontrados para a ordem da reação e também pela variação da constante da taxa de velocidade de reação com a concentração do reagente.
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    Estudo da composição química, atividade antioxidante e potencial odorífico de um café conillon, em diferentes graus de torrefação e análise comparativa com café arábica
    (Instituto de Química - Universidade Federal de Uberlândia, 2006) Nascimento, Priscilla Mendes do; Morais, Sérgio Antônio Lemos de
    O café é um dos principais produtos agrícolas que movimentam o agronegócio do País. A safra de 2004/2005 revelou que o Brasil foi responsável por 38,630 milhões de sacas beneficiadas, sendo 30,461 milhões de sacas do café arábica e 7,803 milhões de sacas do café conillon. A produção e comercialização de café empregam cerca de 20 milhões de pessoas em todo mundo e envolve grandes cifras e disputas pelos mercados atuais e futuros. Pela sua importância e presença no cotidiano da maioria das pessoas, espera-se que a bebida de café tenha qualidade, aroma e sabor agradável. Assim, este trabalho apresenta o estudo da composição química, atividade antioxidante e potencial odorífico de um café (Coffea Canephora), variedade conillon safra 2003/2004, produzido na região do sul do Espírito Santo e análise comparativa com café arábica do cerrado mineiro. A amostra de café foi torrada em três graus de torrefação: moderadamente clara, média e moderadamente escura, e moídas em moinho doméstico. A determinação da atividade antioxidante e dos teores de fenóis totais demonstraram que o café conillon na torra mod. clara apresentaram valores superiores aos das outras torras, e apresentaram também valores superiores ao café arábica. As análises dos odorantes potentes presentes nos grãos de café torrados, identificados por CG/EM (cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas) demonstraram que o café conillon na torra mod. clara se destacou por ter a maior atividade odorífica, justificada basicamente pela concentração da β- damascenona. Em relação ao café arábica, o café conillon apresentou atividade odorífica superior. As análises por CLAE (cromatografia líquida de alta eficiência), indicaram que o café conillon na torra mod. clara apresentou teores de trigonelina e ácidos clorogênicos superiores às outras torras e os valores de cafeína não apresentaram diferenças significativas em relação a torra. O café arábica demonstrou maiores teores de trigonelina e o café conillon teores maiores de cafeína e ácidos clorogênicos. Esses resultados indicam que a melhor bebida de café seria um blend de café arábica com o conillon, na torra mod. clara. O café conillon, pela superioridade na atividade antioxidante e o arábica, pelo melhor aroma e sabor mais agradável, e a torração mod. clara pela melhor atividade antioxidante e aromaticidade.