UFU - Dissertações

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    Seleção de traçadores e deriva nas aplicações foliares de produtos fitossanitários na cultura do café (Coffea arábica L.)
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2014-02-17) Alves, Guilherme Sousa; Cunha, João Paulo Arantes Rodrigues da
    A deriva de produtos fitossanitários é um dos maiores problemas da agricultura moderna, principalmente em cultivos perenes. Ao quantificar esta e outras perdas dos produtos, na maioria dos casos são utilizados traçadores. Devido à importância da cafeicultura no Brasil, e que não há consenso sobre qual é o melhor traçador nestes estudos, este trabalho objetivou avaliar alguns traçadores utilizados em estudos de eficiência da aplicação, além de determinar a deriva gerada pelas pontas de pulverização jato cônico vazio com e sem indução de ar nas aplicações na cultura do café e comparar as curvas com modelos europeus de simulação de deriva. Os traçadores utilizados foram: Azul Brilhante, Blankophor, Fluoresceína Sódica, Rodamina B e Sulfoflavina Brilhante. As características avaliadas nas soluções contendo os traçadores foram: tensão superficial, pH, viscosidade, extração em alvos de papel filtrante e estabilidade à luz solar e à agitação. Na avaliação da deriva ocasionada pelas aplicações em cafeeiro, seguiu-se a norma ISO 22866. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com 10 repetições, em esquema de parcelas subdivididas no espaço 2 x 20, sendo dois tipos de pontas e vinte distâncias paralelas à linha de cultivo fora da área-alvo, espaçadas entre si por 2,5 m. A calda foi composta por água+corante fluorescente rodamina B na concentração de 100 mg L-1. Utilizou-se o volume de calda de 400 L ha- 1 , aplicado por pulverizador hidropneumático. Dentre as características físico-químicas, somente a viscosidade não foi influenciada pelos traçadores. A maior eficiência de extração em alvo de papel foi obtida pela Sulfoflavina Brilhante, que juntamente com o Azul Brilhante demonstraram ser os traçadores mais estáveis à luz solar. O Blankophor foi o traçador que teve menor estabilidade à agitação da calda. A Sulfoflavina Brilhante mostrou ser o traçador mais adequado aos estudos de deposição de calda e deriva nas aplicações de produtos fitossanitários. Entre os traçadores de baixo custo e maior disponibilidade no Brasil, o corante fluorescente Rodamina B apresentou ser a melhor opção ao se utilizar como alvo papel filtrante. A ponta de jato cônico vazio com indução de ar reduziu a deriva até 20 m de distância da área tratada. A partir dessa distância, ambas as pontas geraram a mesma deriva. As curvas de deriva elaboradas a partir das aplicações pelas pontas de pulverização demonstraram ter comportamentos diferentes, sobretudo na região mais próxima do cafeeiro.
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    Deposição de calda aplicada em folhas de cafeeiro com diferentes volumes e pontas pulverização
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2013-02-28) Silva, João Eduardo Ribeiro da; Cunha, João Paulo Arantes Rodrigues da
    A cafeicultura é no Brasil uma importante atividade agrícola e econômica. O País é o maior produtor e exportador mundial, tendo o estado de Minas Gerais como o principal produtor nacional. Um dos grandes problemas enfrentados pelos cafeicultores é a suscetibilidade das plantas a várias pragas e doenças. Dentre estas, destaca-se o bicho-mineiro, considerado praga-chave da cultura, ocorrendo em praticamente todas as regiões produtoras. Para o manejo desta praga, tem sido empregado o controle químico, no entanto a cultura apresenta diversos desafios para a tecnologia de aplicação dos produtos fitossanitários; as plantas apresentam densa folhagem e variações nos aspectos da copa. O objetivo deste trabalho foi estudar a deposição de calda pulverizada em folhas de cafeeiro (Coffea arábica L.) e a perda para o solo proporcionada pela aplicação com dois volumes de calda e dois tipos de pontas de pulverização. O trabalho foi conduzido na Fazenda do Glória, de propriedade da Universidade Federal de Uberlândia, em Uberlândia-MG, em lavoura de café arábica cultivar Catuaí IAC 99 com 11 anos de idade, em setembro de 2012. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repetições, em esquema fatorial 2x2, com duas pontas de pulverização, jato cônico vazio (ATR) e jato cônico vazio com indução de ar (TVI), e dois volumes de calda, 200 e 500 L ha-1. Adicionou-se à calda o traçador Azul Brilhante, em dose fixa de 300 g ha-1. Foram coletadas folhas das metades superior e inferior da copa das plantas, bem como lâminas de vidro posicionadas no solo sob a copa das mesmas, das quais foi retirado e quantificado o traçador contido nas amostras por espectrofotometria de absorção de luz. Foi conduzido também um estudo de Controle Estatístico de Processo (CEP), que permitiu avaliar o comportamento das variáveis em suas repetições dentro dos tratamentos. O uso de pontas de jato cônico vazio com indução de ar mostrou-se viável quanto à deposição de calda no cafeeiro, principalmente junto com o uso do maior volume de calda (500 L ha-1). Na parte inferior da cultura, a deposição de calda foi semelhante empregando-se 200 L ha-1 ou 500 L ha-1, o que demonstra a viabilidade do uso do volume de calda reduzido. O uso da ponta de jato cônico vazio com indução de ar proporcionou maiores perdas para o solo. A análise das cartas de controle referentes aos tratamentos avaliados mostrou que não ocorreu grande variabilidade entre os pontos amostrais, indicando bom padrão de qualidade sob o ponto de vista estatístico.