UNESP - Dissertações

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    Reprodução de Pratylenchus coffeae e P. Jaehni (nematoda: Pratylenchidae) em citros e cafeeiro
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2004-09) Demant, Carlos Alberto Rauer; Wilcken, Silvia Renata Siciliano
    A presente pesquisa visou obter a taxa de reprodução de Pratylenchus coffeae (Zimmermann, 1898) e Pratylenchus jaehni Inserra,Duncan, Santos, Kaplan, Vovlas 2001 em cafeeiro e em citros a fim de encontrar nesses hospedeiros semelhanças ou diferenças entre as duas espécies de nematóides estudadas. Para isso, foram montados quatro diferentes experimentos. No primeiro experimento plantas de cafeeiro ‘Catuaí Vermelho’ e de citros ‘Limão Cravo’ foram inoculadas 100 nematóides (P. coffeae ou P. jaehni) por planta, que foram mantidas em casa de vegetação. Após 148 dias as plantas foram avaliadas utilizando como parâmetros: altura e peso seco da parte aérea, peso fresco do sistema radicular e população final do nematóide inoculado no solo e na raiz, seguindo a metodologia proposta por Jenkins (1964) e Coolen e D’Herde (1972), respectivamente. No segundo experimento plantas de cafeeiro ‘Catuaí Vermelho’ e de citros ‘Limão Cravo’ foram inoculadas 220 nematóides (P. jaehni) por planta, as quais foram mantidas em casa de vegetação. Após 136 dias as plantas foram avaliadas utilizando os mesmos parâmetros acima relacionados. No terceiro experimento sete genótipos de cafeeiro (Icatu Vermelho, Apoatã, Catuaí Vermelho, Mundo Novo, Laurentii, EP 355 e IAC 457) foram inoculadas com 500 nematóides (P. coffeae ou P. jaehni) por planta. Após 120 dias as plantas foram analisadas utilizando como parâmetros massa fresca do sistema radicular e população final do nematóide inoculado no solo e na raiz, seguindo a metodologia proposta por Jenkins (1964) e Coolen e D’Herde (1972), respectivamente. No quarto experimento, também conduzido em casa de vegetação, três genótipos de cafeeiro (Catuaí Vermelho, Icatu Vermelho e Mundo Novo) foram inoculadas com 1.000 nematóides (P. coffeae ou P. jaehni) por planta. Após 117 dias as plantas foram analisadas pelos mesmos parâmetros acima relacionados. De acordo com os resultados obtidos foi possível observar diferença na taxa de multiplicação das duas espécies de nematóides estudadas, sendo que P. coffeae apresentou alta taxa de multiplicação em cafeeiro ‘Catuaí Vermelho’ e baixa taxa de multiplicação em plantas de ‘Limão Cravo’. O inverso foi obtido para P. jaehni.
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    Efeito de bactérias endofíticas do cafeeiro no controle da ferrugem
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2004-02) Shiomi, Humberto Franco; Bettiol, Wagner
    Experimentos sob condições controladas e testes de campo com bactérias endofíticas isoladas de folhas e caules de Coffea arabica e Coffea robusta, provenientes das cidades de Pedreira-SP, Mococa-SP e Pindorama-SP, foram realizados com o objetivo de avaliar a inibição da germinação de urediniosporos de Hemileia vastatrix, raça II e o controle do desenvolvimento da ferrugem alaranjada do cafeeiro, em testes em discos de folhas, folhas destacadas e em plantas da cv. Mundo Novo, pela aplicação de suspensões de bactérias endofíticas 72 e 24 horas antes e após à inoculação de H. vastatrix e concomitantemente à inoculação com o patógeno. Isolados de bactérias endofíticas testados demonstraram eficácia na inibição da germinação de urediniosporos e/ou no desenvolvimento da ferrugem, com valores acima de 50%, embora os resultados obtidos nos testes de germinação de urediniosporos tenham sido inferiores ao tratamento com o propiconazole. Nos testes em discos de folhas, folhas destacadas e em plantas de cafeeiro, os isolados endofíticos T G4-Ia, T F2-IIc, T F7-Ib e T F9-Ia, demonstraram melhor controle da ferrugem do cafeeiro. Os isolados endofíticos T G4-Ia e T F9-Ia foram identificados como Bacillus lentimorbus e Bacillus cereus, respectivamente. Os resultados indicam a ocorrência de isolados endofíticos eficientes em controlar a ferrugem alaranjada do cafeeiro. Alguns isolados de bactérias endofíticas podem aumentar a severidade da doença.
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    Controle do acáro da mancha-anular em funcão da cobertura proporcionada pela calda acaricida aplicada com dois ramais e quatro volumes de pulverização
    (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2008-05) Fernandes, Ana Paula; Ferreira, Marcelo da Costa
    A cultura do café (Coffea arabica L.) é de grande importância para a economia do Brasil que é o maior produtor mundial de café, exportando 1,44 milhão de tonelada por ano. Dentre as pragas de importância na cultura está o ácaro Brevipalpus phoencicis, relatado em cafeeiros desde a década de 1950, sendo relacionado posteriormente com a doença mancha-anular, como vetor do vírus. Esta praga, devido à sua biologia e comportamento na planta, não é atingida facilmente pelas pulverizações, exigindo estudos e critérios na tecnologia de aplicação empregada. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a mortalidade de B. phoenicis em função da cobertura proporcionada pela calda aplicada em plantas de café, com dois tipos de ramais utilizados em pulverizadores de jato transportado e quatro volumes de aplicação. O experimento foi realizado em área de plantio comercial do café, no município de AItinópoIis-SP, onde foram avaliados os efeitos do acaricida no controle do ácaro. Foi realizada uma aplicação com pulverizadores montados no terceiro ponto do trator, equipados com dois diferentes ramais de bicos, utiIizando pontas de cerâmica da série JA. Os tratamentos utilizados foram a aplicação do acaricida abamectina, nos volumes de 250, 400, 550 e 700 L/ha, com dois ramais de bicos, totalizando 36 parcelas experimentais. Foram avaliadas a mortalidade do ácaro, a deposição e a cobertura da calda nas plantas de café. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com oito tratamentos mais uma testemunha e quatro repetições. A análise estatística foi feita no esquema fatorial 2x4+1 (2 ramais de bicos, 4 volumes de aplicação e uma testemunha). Verificou-se que não houve diferença significativa na análise estatística para o número de ácaros encontrados. Para os resultados de deposição, observa-se um aumento da deposição em função do volume de aplicação e a parte alta das plantas foi a que mais houve deposição da calda. A média de eficiência para o ramal duplicado foi maior (70%) que a do ramal convencional (50%). Conclui-se que a eficiência de controle é maior com a duplicação do ramal de bicos do pulverizador e o controle independe do volume de aplicação entre os limites avaliados neste trabalho.
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    Parasitóides (HYM., Eulophidae) de bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lep., Lyonetiidae)
    (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2009) Miranda, Natalia Furlan; Martinelli, Nilza Maria
    Os Entedoninae (Eulophidae) são endoparasitóides primários ou secundários, solitários ou gregários de larvas que se desenvolvem em ambientes abrigados; menos comumente atacam ovos ou pupas. Pouco se conhece sobre a fauna neotropical destes insetos. As amostragens dos entedoníneos em lavoura de café em Cravinhos, SP, ocorreram entre maio de 2005 e abril de 2007 através de coletas semanais com armadilhas de Möricke e luminosa modelo Jermy e entre setembro de 2007 e agosto de 2008, através de coleta quinzenal de folhas minadas. Nos dois anos de amostragens as maiores freqüências de entedoníneos ocorreram em outubro, após o pico populacional do bicho-mineiro e a floração do cafeeiro; os picos populacionais de larvas vivas do bicho-mineiro ocorreram em setembro e outubro de 2005 e em junho e julho de 2006. Foram reconhecidos doze gêneros de entedoníneos: Closterocerus (486 espécimes), Proacrias (451), Horismenus (103), Ionympha (76) – pela primeira vez relatada para o Brasil -, Chrysocharis (29), Emersonella (20), Ceranisus (17), Neochrysocharis (15), Neopomphale (14), Omphale (6), Chrysonotomyia (5) e Pediobius (1). Foram identificadas três espécies de Chrysocharis, uma de Chrysonotomyia, duas de Emersonella, uma de Neopomphale e uma de Omphale. São relatadas as associações entre Proacrias, Closterocerus, Ionympha e Horismenus cupreus com o bicho-mineiro. É descrita uma nova espécie de Galeopsomyia (Eulophidae, Tetrastichinae), parasitóide do bicho-mineiro.