UNESP - Dissertações
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Item Recolhimento mecanizado do café em função do manejo do solo e da declividade do terreno(Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2016) Tavares, Tiago de Oliveira; Silva, Rouverson Pereira daA colheita do café de varrição é uma prática essencial na cafeicultura nos dias de hoje, pois o café caído de forma natural somado ao caído pela operação da colhedora fazem com que até 25% da produção esteja no solo, valor este dependendente de vários fatores relacionados à planta e às colhedoras utilizadas. Nos últimos anos, a mecanização deste processo se tornou comum, principalmente devido à oneração e à indisponibilidade de mão de obra. Porém, os poucos estudos existentes com estas máquinas dificultam as tomadas de decisões quanto às suas regulagens. Observações de campo sugerem que as recolhedoras apresentem alta sensibilidade às condições do solo e do material a ser recolhido. O uso de subsolagem nas lavouras é o fato considerado pelos produtores como o maior problema do recolhimento necessitando de alguma alternativa para reduzir os efeitos negativos. A declividade também é vista como entrave, pois o serviço deve ser realizado com menor velocidade, o que reduz a capacidade operacional e interfere no planejamento da colheita. Neste trabalho foram realizados dois estudos: no primeiro analisou-se quali-quantitativamente as operações de varrição e recolhimento em quatro manejos do solo subsolado e, no segundo, verificou-se a capacidade e a eficiência operacionais em quatro faixas de declividade. Os manejos do solo estudados foram: grade após subsolagem; trituração após subsolagem; gradagem e trituração após subsolagem; além de um padrão de comparação sem subsolagem. Para o trabalho de declividade adotou-se entrelinhas com faixas de 0,0 a 5,0%; 5,1 a 10,0%; 10,1 a 15,0% e 15,1 a 20,0% de declividade. Os experimentos foram realizados em duas propriedades no município de Presidente Olegário – MG, sob delineamento disposto em faixas, sendo utilizado o controle estatístico de processos para avaliar a qualidade das operações no primeiro estudo e teste de médias para analisar as capacidades e eficiências operacionais no segundo estudo. No primeiro estudo, a maior qualidade foi obtida para o manejo com grade e triturador após subsolagem, favorecendo menor quantidade de perdas e menor nível de impureza do café recolhido. O manejo apenas com grade após subsolagem apresentou os piores indicadores de qualidade. No segundo estudo, a declividade do terreno a partir de 15,1%, interferem no desempenho da recolhedora, reduzindo significativamente a capacidade de campo efetiva e operacional. Declividades de até 20% não prejudicam a eficiência de limpeza, por outro lado, para eficiência de recolhimento, declividades superiores a 15% reduzem de forma significativa o desempenho das máquinas.Item Qualidade da colheita mecanizada de café em plantio circular sob pivô central(Faculdade de Ciências e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2012-07-23) Cassia, Marcelo Tufaile; Silva, Rouverson Pereira daO emprego de novas ferramentas de gestão tem auxiliado os sistemas de produção na otimização do emprego de recursos e serviços. Dessa forma, o presente trabalho realizado em Patos de Minas, MG, teve por objetivo avaliar sob a ótica do controle estatístico de qualidade (CEQ), a operação de colheita mecanizada da cultura do cafeeiro, conduzida sob pivô central, em quatro alinhamentos de plantio e duas frequências de vibração das hastes, nas safras 2009/10 e 2010/11. Para as condições da região e da cultura, os alinhamentos de plantio alteraram os índices de colheita na safra de baixa produção e a maturação dos frutos produzidos na safra de alta produção. O controle estatístico permitiu caracterizar a colheita mecanizada como próxima a alcançar a qualidade operacional, e que a frequência de vibração das hastes tem resultado variável de acordo com as condições de exposição solar, o que demanda a regulagem dinâmica da colhedora ao longo da operação. Para a melhor condição de exposição solar das plantas (E-W), a produção e maturação dos frutos se mostraram mais estáveis, porém a qualidade da colheita mecanizada foi deficiente, demandando estudos com novas regulagens. Nas demais condições, os melhores resultados foram obtidos com a frequência de 12,5 Hz nas zonas localizadas próximas aos eixos SE-NW e N-S, e de 15,8 Hz na zona do eixo NE-SW, para a safra de menor produção Na safra de alta produção o aumento na frequência vibração melhorou a qualidade da colheita em todas as condições de exposição solar, sendo que estes fatores não influenciaram nos danos causados à cultura.