USP - Teses

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    Dinâmica populacional de fungos micorrízicos arbusculares no agrossistema cafeeiro e adubação verde com leguminosas
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1999) Colozzi, Arnaldo; Cardoso, Elke Jurandy Bran Nogueira; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Avaliou-se o efeito do cultivo intercalar de leguminosas de verão para adubação verde do cafeeiro (Coffeea arabica L,), sobre a ocorrência e esporulação de fungos micorrizicos arbusculares (MA) no solo e a micorrização. Amostras de solo rizosférico e raizes foram coletadas no período entre junho de 1996 e julho de 1997, em três épocas, em um experimento de longa duração. conduzido a campo pelo Instituto Agronômico do Paraná- IAPAR. no município de Mirasselva PR. O experimento está instalado em uma área de Iatossolo vermelho escuro distrófico (LEd) onde. nas linhas principais. se cultiva o cafeeiro ‘Catuaí Amarelo’ e nas entrelinhas as leguminosas Leucena (Leucaena leucocephala). Crotalaria spectabilis. C. breviflor, Mucuna cinzenta (Stizolobium pruriens), Mucuna anã (Stizolobium deeringianum), Amendoim cavalo (Arachis hipogeae) e Caupi (Vigna unguiculata) para fins de adubação verde. O delineamento experimental é de blocos ao acaso. com três repetições. Determinou-se a diversidade de espécies através da identificação morfológica dos esporos. a freqüência de ocorrência através da contagem direta de esporos no solo e a colonização radicular pelo método da placa quadriculada usando raizes coradas. Também foram conduzidos bioensaios em casa de vegetação, para estudar a composição das populações de fungos MA que efetivamente colonizavam as raizes do cafeeiro a campo. Com o mesmo objetivo utilizaram-se técnicas moleculares baseadas na amplificação de fragmentos de DNA através da PCR (Polimerase chain reaction). extraídos de esporos coletados na rizosfera e de raizes colonizadas coletadas a campo. O cultivo de leguminosas na entrelinha de plantio do cafeeiro aumentou a diversidade de espécies e o número de esporos de fungos MA na rizosfera do cafeeiro. Cafeeiro cultivado com Crotalaria breviflora mostrou-se altamente micorrizado. Com maior diversidade de espécies e número de esporos de fungos MA no solo, em todas as épocas avaliadas. Entretanto. parte da diversidade de fungos presentes na rizosfera do cafeeiro não foi recuperada na rizosfera de milho (Zea mays L.) e sorgo (Sorghum bicolor L.) quando se utilizaram raízes colonizadas de cafeeiro como inóculo. Sugerindo que alguns dos fungos MA observados na rizosfera do cafeeiro podem ser provenientes das raízes das leguminosas que crescem próximas. mas não estão efetivamente em simbiose com o cafeeiro. Através da PCR e usando primers de ITS (Internal transcribed spacer) foi possível comparar bandas obtidas a partir de DNA extraído de esporos coletados na rizosfera com bandas obtidas a partir de DNA extraído de raizes colonizadas. Randas características de Scutellospora gilmorei não foram encontradas nas raízes de cafeeiro colonizadas, confirmando os resultados obtidos através de bioensaios em casa de vegetação. Estes resultados sugerem a ocorrência de relações preferenciais entre fungos e hospedeiros, que podem determinar o estabelecimento e a eficiência da simbiose micorrízica ou mesmo a exclusão de algumas espécies do sistema radicular da planta. Neste trabalho foi possível. também. desenvolver um método para isolamento de DNA genômico de diferentes gêneros de fungos MA. Com este método, a partir de um único esporo de fungos MA foi possível obter. de maneira simples e rápida. DNA de qualidade e em quantidade suficiente para a PCR.
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    Otimização hidráulica e manejo de injetores tipo Venturi duplo para fins de quimigação
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1998) Feitosa, José Crispiniano; Botrel, Tarlei Arriel; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Um experimento foi instalado no Laboratório de Hidráulica da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, com objetivo de avaliar alternativas de manejo de injetores tipo Venturi que permitissem seu uso além dos sistemas de irrigação que utilizam baixa pressão, também, naqueles que operam em condições de média e de altas pressões. Avaliou-se o desempenho de injetores tipo Venturi de diferentes dimensões, considerando diferentes formas de instalação em relação a tubulação principal: instalação do injetor diretamente na tubulação, instalação do injetor numa derivação tipo "by-pass'' e instalação que utiliza dois injetores tipo Venturi trabalhando constituindo um sistema único. Definiu-se um modelo matemático e um programa de computador que possibilitaram estabelecer os parâmetros hidráulicos e otimizar combinações de injetores nesta última forma de instalação. Trabalhou-se com os injetores de diâmetros nominais de entrada e de saída de 60 mm, 50 mm, 40 mm e 32 mm que funcionaram como instrumentos principais, juntamente com outros de diâmetros nominais de 40 mm, 32 mm, 25 mm e 20 mm que funcionaram como secundários nas diferentes combinações testadas entre esses injetores. Os parâmetros avaliados foram: vazão succionada, vazão motriz, vazão total do sistema, rendimento, perdas de carga e limite operaciona1 de cada injetor e forma de instalação nas pressões de serviço variando de 147,OQ kPa até 686,42 kPa. Os resultados comprovaram que o modelo matemático planejado e desenvolvido representou adequadamente o funcionamento do sistema que utiliza injetores tipo Venturi duplo, principalmente nas condições de média e de alta pressões e diferenciais de pressão. A instalação que utiliza injetor duplo permitiu ampliar o limite operacional desses injetores, principalmente nas pressões de serviço e nos diferenciais de pressão mais elevados. As dimensões dos injetores influenciaram nas vazões succionadas e quanto menor foi a dimensão do injetor secundário em relação à do injetor principal, melhor foi o desempenho do sistema. O limite operacional do sistema de instalação, constituído por dois injetores tipo Venturi, apresentou-se diretamente relacionado a dois diferenciais de pressão. Sendo que o diferencial de pressão que considera um ponto antes do sistema e outro na câmara de mistura influenciou mais as vazões succionadas, e o rendimento que o diferencial de pressão que considera um ponto na câmara de mistura e outro na saída do sistema. As equações representativas dos parâmetros hidráulicos de cada injetor permitiram estabelecer um manejo adequado das diferentes formas de instalações e foram de fundamental importância no modelo matemático e no funcionamento do programa de computador desenvolvidos.
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    Efeito da aplicação foliar de fosfato monoamônico e sulfato de zinco sobre a nutrição mineral do cafeeiro (Coffea arabica L.) em condições de dois níveis de saturação por bases
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1998) Hernandez, Roger Jesus Munhoz; Silveira, Ronaldo Ivan; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    O experimento foi realizado em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", USP, visando avaliar o efeito da aplicação foliar de sulfato de zinco e fosfato monoamônico, sobre a nutrição mineral do cafeeiro (Coffea arabica L.) para dois níveis de saturação por bases. O solo classificado como Latossolo vermelho amarelo, textura arenosa, foi coletado na camada de O - 20 cm e o ensaio conduzido em vasos de 10 dm3, sob delineamento experimental fatorial 3 x 3 inteiramente casualizado, com 3 repetições, sendo 3 doses de sulfato de zinco (O, 0,5 e l,O%) e 3 doses de fosfotado monoamônico (O, 0,5 e 1,0%) para dois níveis de saturação por bases (50 e 70%). O solo estudado foi incubado com o material corretivo referente aos tratamentos, por 28 dias. As pulverizações das plantas foram realizadas de 30 em 30 dias. A colheita foi efetuada aos 8 meses após o transplante. Foram coletados separadamente, caule, ramos e folhas e o material verde foi seco em estufa a 65°C. Foram avaliados o material seco da parte aérea, a concentração e a absorção de nutrientes pelas plantas. Os resultados obtidos demonstraram que a saturação por bases de 50%, a adubação fosfatada influenciou positivamente a produção de material seca. Para a saturação por bases de 70%, a aplicação foliar de sulfato de zinco e fosfato monoamônico aumentou significativamente o crescimento. Houve redução na produção de material seco da parte aérea com aumentos da dose de sulfato de zinco, sendo as maiores produções obtidas pela aplicação da dose 0,5% de sulfato de zinco com a dose 0,5% de fosfato monoamônico para a saturação por bases de 50% e com as doses 0.41% de sulfato de zinco com a dose 0,5% de fosfato monoamônico e 0,47% de sulfato de zinco com a dose 1 ,O% de fosfato monoamônico para a saturação por bases de 70%. Para a saturação por bases de 50%, as doses de sulfato de zinco aplicadas aumentaram a concentração e o acúmulo de zinco e cálcio, enquanto os teores e as quantidades absorvidas de fósforo diminuiram com a aplicação de sulfato de zinco. A aplicação foliar de fosfato monoamônico aumentou a concentração de fósforo e diminuiu a de cálcio, enquanto as quantidades de nutrientes absorvidos para fósforo aumentaram com o fosfato monoamônico aplicado e diminuiram para zinco e cálcio. As folhas apresentaram as maiores concentrações e acúmulos de fósforo, zinco e cálcio, enquanto o caule mostrou as menores concentrações e conteúdos dos nutrientes. Para a saturação por bases de 70%, a aplicação foliar de sulfato de zinco aumentou a concentração de zinco, fósforo e cálcio. O sulfato de zinco aplicado aumentou o acúmulo de zinco e diminuiu o de fósforo e cálcio. Houve incremento na concentração e quantidade absorvida para fósforo e redução no acúmulo de cálcio com a aplicação foliar de fosfato monoamônico. As folhas mostraram maiores teores e quantidades acumuladas de fósforo, zinco e cálcio. O caule apresentou menor teor e conteúdo dos nutrientes. A interação fosfato monoamônico * sulfato de zinco afetou o crescimento e a nutrição mineral do cafeeiro. O teor e acúmulo de zinco, fósforo e cálcio foram influenciados pela absorção e translocação dos nutrientes.
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    Condutividade elétrica do exsudato de grãos de café (Coffea arabica L.) e sua relação com a qualidade da bebida
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1992) Prete, Cássio Egidio Cavenaghi; Abrahão, Jairo Teixeira Mendes; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Com o objetivo de ampliar os procedimentos usuais para determinação da qualidade do café, foi estudada a relação entre a condutividade elétrica do exsudato de grãos crus de café e o tipo e qualidade da bebida, através de nove trabalhos experimentais. A metodologia para avaliação da condutividade elétrica foi desenvolvida no Laboratório de Sementes do Departamento de Agricultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" em Piracicaba - SP, de 1990 à 1992. podendo se recomendar a utilização de quatro amostras de 50 grãos de café , pesadas, imersas em 75 ml de água destilada (no interior de copos de plásticos de 180 ml de capacidade) e colocadas em ambiente a 25oC por 3,5 horas, seguidas de agitação e leitura em condutivimetro elétrico, expressando os resultados em uS/g/amostra. Os resultados obtidos nos demais experimentos indicam que: o íon lixiviado em maior quantidade pelos grãos de cafe é o potássio, que correlacionou diretamente (r2 = 99%) com a condutividade elétrica: a evolução da condutividade elétrica segue a marcha de lixiviação de íons potassio e a de absorção de água pelos grãos; a condutividade elétrica sofre influência marcante dos defeitos do café (grãos preto-verdes, preto, ardidos, verdes e brocados), pois esta sequência de defeitos corresponde ordem de importância na degradação do sistema de membranas; a influência do grau de umidade, do genótipo e do tamanho dos grãos foi também verificada; o acréscimo de frutos colhidos no estádio de maturação verde deprecia a qualidade do café, ainda mais quando estes são submetidos à secagem sob temperaturas superiores a 45oC. Nestas condições experimentais o teste de condutividade elétrica e a lixiviação de potássio foram mais sensíveis em detectar diferenças entre os tratamentos do que os procedimentos usuais. O despolpamento dos frutos propiciou a obtenção de cafés de melhor qualidade (melhor bebida, menor número de defeitos e menor condutividade elétrica) em dez locais de colheita (Maringá, Londrina, Piracicaba, Campinas, Garça, Pindorama, Mococa, Patrocínio, Alfenas e Machado). Concluiu-se existir uma relação inversa entre padrão de bebida e condutividade elétrica ou seja quanto melhor a bebida, menores os valores de condutividade elétrica dos exsudatos do grão cru de café.
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    Evidência de feromônio de agregação e ciclo de vida do caruncho-do-café, Araecerus fasciculatus (Degeer, 1775) (Coleoptera: Anthribidae)
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1994) Novo, José Poleze Soares; Baptista, Gilberto Casadei de; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Com o objetivo de verificar a ocorrência de feromônios em Araecerus fasciculatus (Degeer, 1775), estudou-se o seu comportamento, em olfatômetro de dupla escolha sem corrente de ar. Os insetos foram criados em grãos beneficiados de café do cultivar Mundo Novo, com 12% de umidade, em sala mantida a 27+ou- 2oC, umidade relativa de 90 + ou - 5%, e fotofase de 12 horas. Utilizou-se como fonte de atração, adultos de A. fasciculatus recém-emergidos, mantidos em tubos de vidro com uma camada de algodão e um grão de café, por períodos de 1 a 10 dias. Como testemunha foram usados tubos idênticos, sem os adultos. Nos bioensaios foram usados insetos adultos virgens, sexados no dia da emergência, e mantidos separados por periodos de 1 a 10 dias. Os bioensaios foram realizados entre 9 e 11 horas, no escuro, ficando os insetos por um período de 15 minutos no olfatrômetro, para condicionamento. O periodo de atração teve duraçao de 40 minutos. Foram ainda determinadas a idade da cópula, observando-se insetos de 1 a 10 dias de idade e a duração do ciclo. O ciclo de vida do inseto, de ovo a adulto variou entre 57 e 97 dias com média de 72,4 + ou - 1,0 dias. A primeira cópula, entre adultos de até cinco dias de idade, ocorreu entre fêmeas de 2 dias com macho de 3 dias. O maior número de cópulas ocorreu com fêmeas de 4 a 9 dias e machos de 5 a 10 dias. Fêmeas de A. fasciculatus não atraíram machos ou fêmeas da espécie de forma significativa. Machos atrairam tanto fêmeas quanto machos, havendo atração significativa de machos de 3 dias, atraindo fêmeas de 3 dias ou mais, e machos de 5 dias ou mais. A porcentagem de fêmeas que apresentaram respostas, atraídas por machos variou entre 67 e 97%, enquanto a de machos variou de 62 a 74%. Os resultados obtidos evidenciam a existência de feromônio de agregação, produzido pelos machos desta espécie.
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    Avaliação de progênies de cafeeiros (Coffea canephora Pierre ex. Froehner) em Rondônia
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1993) Veneziano, Wilson; Costa, José Dias; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Dezoito progênies de cafeeiros da espécie Coffea canephora, selecionadas no Instituto Agronômico de Campinas, SP, foram avaliadas na Estação Experimental da Empresa Brasileira Agropecuária em Ouro Preto D'Oeste, Rondônia, no período de 1981 a 1990. As características estudadas foram produção de café beneficiado; altura da planta; diâmetro da copa; frutos com lojas vazias; tipos; tamanho e peso das sementes; rendimento; qualidade da bebida; sólidos solúveis e cafeína. Utilizou-se delineamento experimental em blocos ao acaso, com 18 tratamentos, seis repetições, dez covas por parcela e duas plantas por cova. O espaçamento utilizado foi 4,5m entre as linhas e 3,0m entre as covas. Com base nas características avaliadas destacaram-se as progênies 2259, 1647 e 2258-1 do cultivar Robusta; 69-5 de Kouillou e 1675 de Guarini podendo ser indicadas para o plantio comercial.